about love and stuff. escrita por unalternagi


Capítulo 26
Fragmentos de uma vida passsada


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente.

O capítulo de hoje é meio introdutório para o que vai acontecer, espero que gostem.



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Capítulo 26 – Fragmentos de uma vida passada

PDV EMMETT

—Chelsea, fica quieta, eu imploro – falei amedrontado de mais para crer no que ela falava.

—Ah, Emmett, não me diga que não sabia disso. É conhecimento universal – ela disse seguindo-me para os fundos da casa de nossa avó onde o resto do pessoal estava.

—Fonte: vozes da sua mente – debochei – Não comece a tentar me deixar paranoico.

Ela começou a rir de mim.

—O que foi? – Maggie perguntou curiosa.

—Sua irmã está tentando enfiar caraminholas na minha cabeça – ridicularizei.

—O que disse a ele? – Maggie perguntou quando continuei a caminhar para a mesa que ficava no jardim do fundo da minha avó.

Era uma mesa gigante feita em madeira maciça. Aquela mesa existia antes de eu ser concebido, em ideia que fosse. Coloquei a carne assada em cima do aparador de comidas quentes.

Já estavam quase todos sentados. Era uma sexta-feira ensolarada em Pizzighettone e eu estava feliz que minha família toda pudesse estar lá comigo.

Dia quinze de março, por dois anos consecutivos, foi uma data fantasma na qual eu tentava o meu melhor para sumir porque estava em um processo bem introvertido. Não queria que as pessoas soubessem porque não queria ser parabenizado, mas aquele ano era diferente e, uma das razões para aquilo, saiu da casa de vovó Claire com a panela pesada de arroz.

—Sai, Demetri, eu vou derrubar essa panela na sua cara – Bella disse enfezada quando Demetri demorou para sair da frente dela.

—Calma, esquentadinha – ele riu dando espaço para ela.

Bella colocou a panela ali e, parecia perfeito, todo o meu banquete tinha sido servido. Minha irmã sorriu contente para mim e se sentou na cadeira ao meu lado.

—Muito bem, eu quero agradecer a presença de todo mundo, significa muito para mim que tenham aberto mão de seus compromissos e estejam aqui para comemorar comigo o meu aniversário. Não é todos os dias que se completa vinte e um anos e, eu sinto que estou num bom lugar na minha idade, parece certo estar aqui e, claro, tudo porque posso dividir isso com vocês todos então, muito obrigado e bom apetite – falei feliz e sentei perto de Bella que sorriu para mim.

Todos começaram a se servir. Tínhamos o menu especial de Bella, vovó, vovô e até Alec que tinha entrado na moda deles, mas eram só os quatro, os outros aproveitaram a dieta carnívora comigo.

Mantínhamos uma conversa boa entre geral e eu ria de algo que Benjamin disse, quando Maggie cutucou-me.

—Chelsea falou a verdade – ela disse simplesmente – Passa a travessa de alface, por favor.

—QUE? – falei doido com aquela ideia – Parem de atrelar coisas cósmicas a eventos tão mundanos e carnais – pedi.

Ela riu e deu de ombros esticando a mão para a travessa com alface. Sorte dela que minha irmã era um anjo e passou a salada para ela, se não fosse isso, ela teria ficado sem braço, mas eu não teria passado a travessa para ela.

—Do que estão falando? – Bella perguntou curiosa.

Neguei com a cabeça para ela não começar com aquela ideia também, mas Maggie escutou a pergunta dela e se virou, animada para contar.

—Chelsea contou a Emmett que, todas as pessoas com quem transamos, estão conectadas a nós por mais três encarnações – ela disse, naturalmente.

Caius começou a rir e eu olhei para ele percebendo que prestava atenção em nossa conversa.

—De novo com essa palhaçada – ele bufou.

—Não é palhaçada, faz sentido – ela disse ofendida.

—Emmett, elas tentam me convencer disso a anos – ele disse entediado e eu ri.

Claro, eu gostaria de ter umas pessoas comigo em encarnações futuras, se existir tal coisa. A que mais brilhava em minha mente era Rosalie. Ter uma chance de papel limpo com ela, fazer tudo certo, mas eu tinha mais umas dez mulheres que me eram, completamente, dispensáveis.

—Okay, vamos ser justos nessa então – Benjamin falou se intrometendo – Compro a ideia de que nós nos ligamos de tal forma às pessoas com quem fazemos amor, mas as que fodemos, é isso. Só uma foda – ele disse e as meninas fizeram careta.

—Você é ridículo, Benji – Chelsea disse e ele gargalhou.

—Estou sendo honesto. É uma coisa que combinei com essas pessoas, ainda nessa vida. É só uma noite. Não as quero na minha vida agora, imagina só por mais outras encarnações – ele disse tremendo como se repudiasse a ideia.

—Eu poderia dispensar um ou dois também – Chelsea murmurou pensativa.

—Ei, não – Maggie falou séria – É para valer, por isso que vocês não deveriam sair por aí transando com qualquer coisa que se movimenta – ela disse séria.

Bella estava pensativa, mas não deu tempo de eu falar qualquer coisa porque Demetri bateu a mão na mesa.

—Essa é a maior verdade da humanidade – ele falou e percebi que Caius tinha contado a ele sobre o que falamos.

—Qual é a discussão? – vovó perguntou e todos ficamos quietos quase que por extinto.

Os adultos nos olhavam esperando e nós ficamos nos olhando sem querer falar.

—Pois vamos, digam o que é – vovô pediu curioso.

Eu nunca amei tanto Jane como quando ela adentrou o jardim de mãos dadas com Tom e Lisa os seguindo de perto.

Sorri de canto, mas não gostei que Jane tivesse trazido Lisa para o almoço. Era uma coisa entre família apenas. Eu não estava gostando de ter nossos amigos e, às vezes, até Lisa a forçando em minha vida, mas não reclamaria por besteira.

Cumprimentei os três com abraços. Lisa foi me dar um selinho, mas dei minha bochecha e ela corou. Sentaram um ao lado do outro, Lisa na minha frente.

—Que delícia, quem fez? – perguntei Jane comendo a carne.

—O aniversariante fez questão de fazer tudo – mamãe bufou, ainda desgostosa que não a tinha deixado me mimar, mas eu sorri para ela mandando um beijo.

—Bom, quase – Bella disse misteriosamente e eu fiquei encarando ela, desconfiado.

Voltamos a conversar besteiras, com medo de mais de sermos escutados, não voltamos ao assunto do sexo e encarnações, mas Maggie ainda me lançava olhares desaprovadores que me faziam rir, eventualmente.

Olhei para Lisa. Não tínhamos chegado aos finalmente, ainda, mas eu pensei que, no fundo, não me importaria de vê-la por mais algumas encarnações.

—Okay, agora que todos acabaram – Bella começou dizer enquanto se levantava e correu para dentro da casa com Alec e Caius em seus calcanhares.

Ficamos esperando os três por um tempo, até que Bella saiu com um tablet em mãos. Ela usava um chapeuzinho azul, Alec e Caius também usavam iguais, reparei que Bella segurava mais alguns, mas o que mais gostei foi ver quem estava no vídeo.

Alice, Jasper, Edward e Rosalie, os quatro com o mesmo chapéu que Bella usava.

Eles cantaram parabéns para mim junto com todos os outros. Reparei que Alec e Caius seguravam um bolo em formato de palhaço para mim e eu aplaudi, adorando.

Faça um pedido!— Alice gritou no vídeo quando o parabéns acabou.

Foi só naquela hora que eu reparei que era uma ligação.

Fechei os olhos com força.

Que eu os tenha em qualquer fragmento de vidas futuras. Que ela esteja lá.

Abri os olhos e assoprei as velas com os números da minha idade e todos aplaudiram. Os meninos colocaram o bolo na mesa e Bella me entregou o tablet.

—Ei, uma ligação. Que horas são aí? – perguntei curioso.

Quatro da manhã e temos aula em três horas então corta logo esse bolo para que possamos voltar a dormir— Jazz disse brincando, pelo menos eu esperava que ele estivesse.

—Desculpa – falei e eles riram, percebi que era mesmo uma brincadeira então sorri de volta.

—CORTA O BOLO – Alec pediu e eu comecei a rir.

Bella pegou o tablet de volta.

BELLA, EU NÃO QUERO VER SUA TETA— Alice gritou e eu gargalhei.

—Calma, doida – ela riu, clicou em algo.

Eu não me importo— Edward disse, mas só escutei porque estava próximo.

Olhei para o tablet com cara de tédio e escutei a risada dos quatro. Fui cortar o bolo.

—EMMETT, DE BAIXO PARA CIMA – escutei um coro dos meus pais, irmã e amigos americanos.

O resto do pessoal riu disso e eu revirei os olhos antes de fazer o que pediram. Eu tinha que fazer outro pedido enquanto eu cortava o bolo? Não lembrava, mas se tivesse eu teria desperdiçado um desejo.

Cortei o pedaço e todos aplaudiram.

—Calma. Você não tem medo de palhaços? – Tom perguntou curioso.

Suspirei.

—Por isso é perfeito, eu posso desfigurar e comer a cara de um no meu aniversário – falei rindo.

O choque no rosto de alguns dos meus familiares, e dos irmãos Hawking foi impagável.

—Sociopata – Demetri disse em meio a um espirro.

—Enfim, o meu primeiro pedaço de bolo vai para a pessoa que eu mais amo no mundo. Que eu quero que esteja comigo sempre e que eu não aceito perder, mas nem sob tortura cruel – falei e sorri para Bella – Isabella Swan, vem que o filho é teu – brinquei.

Ela veio e continuou filmando, fizemos pose para a foto que Benjamin tirou. A foto me arrancou risadas quando, mais tarde, vi que Alice, Rosalie, Jasper e Edward também sorriram já que Bella os segurava virados para todo mundo.

Sentei num canto mais afastado do jardim deixando minha mãe cortando o bolo e distribuindo para todo mundo. Bella e eu ficamos conversando com nossos amigos dos Estados Unidos por um tempo. Era bom, certo. Não me importei com muito depois daquilo.

Gostou da surpresa?— Allie perguntou e eu franzi o cenho.

—Que surpresa?

Met, viemos te ver no dia do seu aniversário— Rose disse debochada.

—Ah, eu amei. Claro que sim – falei entendendo e me sentindo idiota de ter feito parecer que não era muito.

Não, vamos ser sinceros. Deixamos Bella encarregada do presente— Jasper disse.

—Eu não achei, insuportável – ela falou parecendo cansada de discutir aquilo.

Vai chegar na sua casa em alguns dias, a gente mandou pela internet e dividimos o preço total entre nós cinco então... É um presente conjunto— Edward falou.

—E o que é? – perguntei curioso.

—Quando chegar você vai ver – Bella disse encerrando o assunto.

—Quero mais um presente: saber as novidades – falei sorrindo.

Era verdade, seria um presente e tanto saber sobre eles depois desses meses distantes.

AH, EMM. A BELLA NÃO TE CONTOU? — Rosalie começou a gritar tão de repente que eu dei um leve pulo de susto – EU FUI ACEITA, EU ESTAREI NA COLUMBIA NO ANO QUE VEM — ela gritava muito animada.

Ela está se achando— Edward zoou e rimos, fiquei muito orgulhoso dela, ela tinha lutado muito por aquilo.

—Ei, parabéns. Eu te disse que, apesar de ser uma negação em exatas, você era boa de mais em todo o resto – falei debochando dela.

Melhorei muito, estudo na biblioteca com o Eric — ela contou, mas a tremedeira que teve me fez gargalhar.

—E quem mais? O que vão fazer.

Alice gritou ainda mais que Rosalie ao dizer que entrara na Parsons The New School of Fashion, algo sobre os estilistas favoritos dela terem estudado lá foi gritado também, mas encarei Bella amedrontado e minha irmã riu de mim. Ela sabia de tudo aquilo, eu via pelo divertimento em seu rosto.

NYU, jornalismo— Edward disse bem menos animado que as meninas.

E foi ali, com a animação de Jasper no mesmo nível, mas menos escandalosa, que descobri que o gêmeo Hale havia se alistado no exército.

Eu achei louco tudo o que eu tinha perdido nesse tempo submergido em mim mesmo.

Nós conversamos até eles serem obrigados a se arrumarem para ir para a escola, pensei em me desculpar por prender eles comigo, mas não estava arrependido nem sentia muito por ter o feito. Era o aniversário que eu tinha desejado pelos últimos anos, mas não tive coragem de fazer acontecer.

—Gostou de tudo? – Bella perguntou e eu assenti, animado.

Beijei a cabeça da minha irmã e entramos para a sala onde minha família conversava agora. Meus pais tinham tirado a mesa e cuidado da louça para mim. Passei uma tarde gostosa com as pessoas que importavam para mim e com quem eu me importava e foi tudo o que eu poderia pedir.

.

Tom era um cara de fácil comunicação. Sempre foi. Nos dávamos bem desde as primeiras vezes em que eu me lembro, quando ainda éramos crianças. Ele era um dos poucos garotos que não zombavam de meu sotaque e que falava em inglês comigo sem se importar.

Por isso pareceu uma boa ideia ajuda-lo a abrir o pub. E realmente foi, não serei ingrato, mas as divergências começaram a aparecer. Elas ficaram mais fortes no fim do mês de março quando sugeri que abríssemos um seguimento alimentício e mais homemade no pub.

—Não é o que eu planejo para isso, Emm. Quanto menos trabalho, melhor – ele falou tentando controlar a voz – Já disse isso para você. É sobre o ambiente criado aqui, não sobre o cardápio. As porções que você sugeriu estão dando certo e é isso que precisamos, apenas algo para as pessoas não morrerem de coma alcoólico no meio da pista.

Assenti devagar.

Era estranho porque, bom não era estranho, mas quase irônico que no começo tudo parecia boa ideia e nos demos muito bem com tudo e, agora, minhas ideias eram deixadas para trás com cada vez menos paciência.

Mas o pub era dele, a ideia era dele, ele era o dono, eu era o gerente e não tinha nada o que fazer que não assentir e ir cuidar do pessoal e os problemas que poderiam se apresentar durante as noites em que funcionávamos.

Fui buscar Lisa na casa dela depois da reunião com Tom, reunião que foi baseada em demandas que ele tinha para mim.

—Oi amor – ela sorriu entrando no carro que eu tinha alugado para me movimentar melhor.

—Oi, Lisa – sorri e beijei o rosto dela.

Lisa. Nada de amor, ela não era minha namorada ainda, mas continuava agindo como se fosse. Eu não ia discutir sobre aquilo, estava sem paciência.

Fomos para o boliche com umas amigas dela, nenhuma delas era a minha irmã. Bella agora estava ainda mais enfurnada na casa de nossos avós. Era escola, casa dos nossos avós e, sexta-feira e sábado, o pub. Não fazia nada mais que aquilo.

Bom, eram muitas coisas a se fazer, mas ela poderia socializar mais.

Dizer que foi um porre com as amigas de Lisa e os namorados seria mentira, porque realmente não foi. Mas era um bando de pessoas de colegial que tinham acabado de começar a poder a beber e eram meio barulhentos demais.

Na verdade, era possível que o problema ali fosse eu. Entre minha baixa tolerância a barulhos – mesmo sendo de família italiana – e a falta de animação que eu sentia ao me ver perdido em meu dilema com Tom, eu não queria estar ali.

—Ei, está tudo bem? – Lisa perguntou preocupada e eu sorri.

—Claro, tudo bem. É sua vez – avisei apontando para o painel de jogadores.

Eu não lembrava de gostar de boliche. Acho que não tínhamos um perto de casa.

Fiquei o final da tarde todinho ali com eles.

Se eu não gostaria de ser o namorado de Lisa, a razão que me fazia agir como tal, sempre era o que me pegava de guarda baixa. Eu que perdi tudo atrás da liberdade, estava preso em amarras que me machucavam.

Deixei Lisa em casa e fui para a casa da minha avó. Bella estava deitada no sofá com um caderno na barriga, mas o celular na mão, digitando insanamente rápido.

—Olá – cumprimentei e meu avô sorriu ao me ver.

—A que devemos a honra de tal visita? – vovô perguntou simpático.

—Estou pensando em mudar para cá, acho que ficarei mais feliz do que morando com um casal que parecem adolescentes às vezes – murmurei lembrando que quase os peguei em situação comprometedora na semana passada.

—Não sei do que está falando e, peço que não me faça criar o conhecimento – Bella disse ainda distraída com o que digitava e eu ri.

Deitei no sofá amassando ela ali e ela começou a rir de nervosa enquanto empurrava-me tentando fazer eu cair.

—Para, eu vou me machucar – falei sério.

—E eu? – ela gargalhou – Eu não estou respirando – disse exagerada.

—O que o cabeçudo pode estar te mandando de tão interessante que nem um olhar eu mereço? – perguntei fazendo cócegas nela e ela começou a se debater ainda mais irritada.

—Vovô, por favor, faça-o parar.

—Querida, não meto-me em brigas de irmãos desde que os irmãos eram meus filhos – ele disse sabiamente – enquanto não houver sangue, não há crime – ele falou singelamente e eu comecei a rir.

—Mas, que barulho todo é... Emmett – vovó disse entendendo ao entrar na sala – Claro que é – ela disse bem humorada – deixe sua irmã respirar – ela disse mandona.

Levantei do sofá e Bella acertou um chute na minha coxa.

—Vó – reclamei chocado.

—Isabella!

—Foi reflexo tardio – ela disse sem vergonha nenhuma de estar mentindo.

—Vai jantar conosco, Emm? – vovó perguntou animada.

—Darei o prazer a vocês sim.

Sentei perto do meu avô e comecei a conversar com ele sobre nossos dias. Ele perguntou sobre Lisa mais do que puramente por educação e Bella pareceu perceber meu desconforto, mas não comentou nada até mais tarde quando subimos e ficamos conversando em seu quarto.

—Estou pensando em fazer faculdade de Nurse Practitioner— falou e eu franzi o cenho.

—Que? – perguntei confuso e ela riu.

—É algo entre ser uma médica e ser uma enfermeira. Estou realmente pensando nisso e Caius disse que têm um bom programa para iniciação nos estudos lá na faculdade dele.

—Foi ele que te sugeriu? – perguntei e ela assentiu.

—Estávamos falando sobre isso na semana passada. O programa é de três meses... Agosto, Setembro e Outubro – ela contou e eu sorri triste.

—E os Estados Unidos? – perguntei.

—Estamos aqui pelo nosso avô e ele não está melhorando, Emm, não vou sair daqui antes disso então achei correto começar a pensar no futuro...

—E Edward? – perguntei curioso.

—Ele disse que achava legal o curso, mas não disse nada sobre eu ficar. Mas já fizemos isso por um tempo, o que pode dar errado? – perguntou retoricamente e dei de ombros.

Fiquei ali por mais um tempo, então me despedi da minha irmã, ajudei meu avô a subir as escadas para o quarto dele e me despedi de vovó na porta de entrada.

—Apareça mais, Emm – ela pediu – Sentimos sua falta por aqui – falou sugestivamente.

Minha avó era discreta como uma bazuca, eu soube no mesmo momento que ela falava de Isabella. Prometi que o faria. Normalmente eu só passava lá de fim de semana para pegar Bella e leva-la ao pub e sempre dividíamos o carro com Lisa, Bobby e algum primo que estivesse na casa da vovó. Não tínhamos tempos só para nós.

Cheguei em casa e minha mãe e pai terminavam de lavar a louça.

—Vai jantar? – mamãe perguntou.

—Jantei com Bella hoje – avisei e ela assentiu. Comecei a ir para o quarto, mas pensei em uma ideia que tinha tido mais cedo – Estava pensando em voltar para a casa de vovó, ajudar Bella e eles...

Meu pai olhou para minha mãe que suspirou e assentiu.

—Acho que vocês todos vão – ele disse sério.

—Como?

—Estou voltando para os Estados Unidos no mês que vem.


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Notas finais do capítulo

Para quem leu a outra versão da fanfic, há aqui uma outra divergência.

Bem, eu sei que vai ser chato e vocês podem ficar cansadxs dessa coisa, mas como Lorenzo ainda não tem perspectivas, tentem entender Bella e, prometo, as coisas vão se resolver.

Entretanto, o próximo capítulo é meio que cheio de aflições. Volto na quarta com ele pela perspectiva de Edward.

Um beijo e, ah, por favor, não se esqueçam de deixar suas opiniões.



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