about love and stuff. escrita por unalternagi


Capítulo 22
Uma percepção é o melhor que se pode oferecer


Notas iniciais do capítulo

Capítulo no ponto de vista de Rosie

Espero que gostem!



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Capítulo 22 – Uma percepção é o melhor que se pode oferecer

|ROSALIE|

Saí da minha aula de trigonometria com Eric em meu enlaço. Por que eu? Sério, tinham meninas mais bonitas e muito mais interessantes, por que eu?

—Ouviu dizer sobre o baile da primavera?

Estávamos na metade de janeiro, a primavera era em março... Sobre o que diabos aquele menino falava?

—Ainda não está muito cedo para se preocuparem com isso? – perguntei confusa.

—Rose, - não, eu não dei a liberdade dele me chamar assim – não é de um dia para o outro que um baile é feito.

—Eu imagino – falei.

Será que seria rude da minha parte correr para o refeitório? Era culpa de Alice. Eric pensar que era meu amigo e sentar ao meu lado e tudo? Culpa de Alice. Ela quem começou com toda a ideia de “devíamos nos esforçar para conhecer mais pessoas, ampliar as relações”.

—Então, Jess teve essa ideia de que as garotas convidariam os garotos para irem ao baile... É uma boa ideia, certo? – ele disse... esperançoso? Por favor, não.

—É sim, claro – sorri ao chegarmos ao refeitório.

—Você deveria convidar o seu par antes que a notícia se espalhe – ele disse e eu sorri assentindo.

Entramos na fila, peguei minha comida e fui para a mesa sem me importar em esperar por Eric, mas ele era rápido. Chegamos juntos e ele sentou ao meu lado, a mesa logo se encheu com todos os nossos amigos.

Dei uma batida com meu braço no de Edward quando ele chegou e ele sorriu para mim. Ele estava ficando mais animado aos poucos, estava bem melhor do que quando chegou na semana passada e eu já não tinha dúvidas de que tinha sido uma ideia brilhante a que ele teve sobre ir visitar a Bella no natal.

—Então, é verdade? – perguntou Alice animadíssima – Vamos ter um baile de primavera?

Jess se ajeitou na cadeira, aparentemente orgulhosa com a ideia que teve.

—Sim, e o tema será floral, vamos fazer arranjos bonitos e tudo o que tivermos direto, a senhora Feasel adorou a ideia e já a aprovou e, o melhor, as garotas tomarão a frente e convidarão. Nenhum menino pode convidar – ela avisou olhando para os meninos da mesa, séria.

—Hm – sorri fingindo animação.

—Rosalie, nem comece a me irritar, você vai de qualquer jeito então já escolha seu par – Ali avisou com uma cara psicopata que fez eu bufar.

Virei para Edward com um sorriso que tomava meu rosto inteiro.

—Aceita ser meu par nesse baile que ainda nem foi divulgado? – perguntei.

—Seria uma honra – ele riu.

Pronto. Perfeito.

Alice convidou Jazz e Angela convidou Ben. A mesa ficou num clima meio hostil, ao meu ver. Tyler, Mike e Eric esperavam que Jessica, Lauren e Tanya fizessem suas escolhas e Alistar completamente ignorou tudo enquanto conversava com Jasper sobre história.

Percebi Edward atendendo o celular.

—Que surpresa linda – ele disse e eu não precisei perguntar para saber quem era – O que? Nossa, eu não mereço esse tipo de negatividade na minha vida. Tudo bem, que seja, mas saiba que ela é a sua nova rival – ele disse debochado – Bom, ela acabou de me convidar para o baile da primavera aqui, na frente de todos, foi lindo, ela até disse que compraria um corsage para mim.

Comecei a rir e revirei os olhos.

—Tá bom, irritada, eu te amo – falou e sorriu logo depois. Estendeu-me o telefone e eu franzi o cenho – É, eu também fiquei confuso, mas é com você que ela quer falar – ele disse dando de ombros.

—Fala, favorita – disse ao colocar o telefone na orelha.

Rose, fala para esse asno que eu estou certa e que ele é burro? — ela pediu e eu comecei a rir.

—O asno é Edward? – perguntei.

Ele me olhou surpreso e muito confuso.

Não — ela gargalhou – Ele é só lindo, eu vou te passar para o asno.

Oi Rose — escutei uma voz masculina.

—Quem fala?

Meu nome é Robert, mas como somos amigos, você pode me chamar de Bobby, enfim. Isabella está inventando uma lorota aqui para mim e, bom, Edward é o maior chupa cu dela — eu gargalhei sem me aguentar, mas isso não o fez parar – Então eu quis ter uma fonte segura, ouvi dizer que você quer cursar direito, então você tem um comprometimento com a verdade, estou errado?

—Não está, está corretíssimo. Em que posso ajuda-lo? Prometo falar a completa verdade, eu nem gosto tanto assim de Isabella – brinquei e escutei a risada dele.

Eu a adorei— ele falou longe do telefone – Então, eu gostaria de saber a idade legal para vocês beberem, dirigirem e se casarem aí nesse seu país doido.

—Ahm, vamos ver... Para dirigir, claro, dezesseis anos. Para beber é vinte e um anos e para se casar dezoito, mas tenho certeza que com alguns protocolos, as pessoas conseguem se casar com uns dezesseis ou dezessete, mas não creio que tenha como fazer algo antes disso. Mas também, cada Estado é um Estado aqui, as leis podem mudar, por quê a curiosidade?

Eu não consigo acreditar, por que... Qual é a maioridade aí então?

—A penal, é com dezoito – falei.

Então se você atropela uma pessoa pode ser que não responda criminalmente por isso? Porque se tiver dezessete anos é considerado um menor de idade ainda... Isso é muito louco, Rose, você entende como é incoerente?— ele disse e eu ri do garoto – Aqui é dezoito, o número de ouro. Pode dirigir, beber, casar, matar uma pessoa que seja.

—Tenho certeza que não deixam você matar uma pessoa – o sinal soou alto – mesmo que tenha dezoito. Ei, Bobby, meu intervalo acabou, mas foi um prazer.

Claro, um prazer também, mas não acabamos essa discussão— avisou enquanto eu levantava juntando as coisas em minha bandeja – Vamos desligar senão Edward se atrasa para a aula dele. AI AI, BELLA.

Deixe-me falar com Edward— ela pediu.

—Bobby, concordo. Um beijão, tchau – falei rápido e desliguei.

Estendi o celular para Edward que me olhava decepcionado.

—Bella não quis falar comigo? – perguntou chateado – E o que Bobby fazia falando com você?

—Ele estava com umas dúvidas sobre as leis do nosso país. E, sim, respondendo sua outra pergunta: Bella queria falar com você, mas eu e Bobby não queremos que você se atrase para a sua próxima aula – falei indo para o lado de Alistair.

—Eu odeio vocês – ele disse e saiu apressado.

Fiquei rindo dele sem me importar e segui com Alistar para nossa aula de literatura.

Ao final das aulas do dia, encontrei com Edward. Eu saía da aula de espanhol e ele da de francês, eram no mesmo corredor.

—Meu pai acabou de falar que saiu do plantão e não vai voltar para o hospital hoje – ele bufou.

—Ah, Alice e Jazz já foram? – perguntei.

—Sim, o último período deles foi livre, parece que a professora passou mal ou algo assim...

—Eu me viro – falei sincera.

—Calma que eu vou pensar em algo – Edward disse enquanto seguíamos para o estacionamento.

Todo o drama era porque eu e Edward éramos os companheiros de carro – porque, normalmente, saíamos mais cedo de casa e também por conta de toda a logística entre dividirmos os dois carros entre nós quatro. Supostamente a logística aconteceria entre Jazz e eu, Lice e Ed, mas da forma que fazíamos era mais fácil.

—Eu posso ficar aqui na biblioteca da escola, depois você passa e me busca – sugeri achando uma boa solução.

Eu não faria nada em casa que eu não poderia fazer na biblioteca.

—Mesmo? – ele perguntou para ter certeza e eu sorri.

—Mesmo. A escola fecha as seis então te encontro às sete horas na lanchonete do Waylon, parece bom? – perguntei.

—Se você não é o amor da minha vida, eu não sei quem é – Edward brincou me abraçando.

Combinamos de ir nos comunicando pelo celular e então ele foi embora. Entrei na biblioteca e passei o resto da tarde escondida por entre os livros.

Às seis da tarde a bibliotecária, senhora Tanner, avisou que estava fechando, então a ajudei a guardar os livros e saímos juntas para o estacionamento.

A lanchonete de Waylon era uns bons quinze minutos da escola e, eu andaria feliz, mas a senhora Tanner ofereceu carona e eu aceitei, mais satisfeita. Fomos conversando sobre meus planos para o ano que vem e, mais que rápido, ela estacionou na frente da lanchonete.

Pedi uma torta de mirtílio e distraí-me em uma conversa por mensagens com Bella.

—É a melhor torta de todas – escutei e levantei o rosto vendo o senhor King ali. 

—Olá – sorri simpática – é a minha favorita, então sou suspeita para opinar.

—É a minha favorita também, se importa se eu sentar?

—Não, claro que não – sorri e ele se sentou com o prato de hambúrguer – É a sua janta ou um café da tarde?

—A janta, não sou bom na cozinha – ele falou fazendo careta.

—Bom, eu adoro os lanches daqui então, ao menos é gostoso o que vai comer – falei tentando soar positiva.

—São gostosos mesmo – ele sorriu – Posso te oferecer um pedaço?

—Não, obrigada, estou aqui apenas esperando minha carona – falei e ele assentiu.

Ficamos conversando sobre alimentação por um tempo, discutindo sobre o ponto da carne ou a troca daquela torta de mirtílio por um brownie de chocolate.

—Eu não troco – falei sincera.

—Deve ser a única mulher que não ama chocolate – ele sorriu.

Não achava bom quando as pessoas generalizavam o gênero assim, mas resolvi não dar muita importância àquilo. Meu celular tocou.

—Oi, Eddie – atendi depois de pedir licença.

Pede uma torta para mim para a viagem? Aposto que está cansada. Chego em dez minutos, tudo bem?— falou e escutei o carro sendo ligado.

—Sim para tudo – sorri – Apenas, não fale comigo enquanto dirige, sabe o que o sargento Swan diria...

Celular no volante, perigo constante— Edward imitou e eu ri.

Falei que o esperaria ao lado de fora e então desligamos.

—Então, você e Edward Cullen namoram? – perguntou curioso.

—Ele é só um amigo antigo – falei sem dar muita trela – Cece, a senhora embrulha um pedaço da torta para a viagem? – pedi.

—É para você? – ela perguntou.

—Edward – falei e ela sorriu.

—Acabei de tirar a de abóbora do forno, não acha que ele gostará mais? – perguntou.

Considerando que era a favorita de Bella?

—Sim, ele vai preferir – falei e ela sorriu indo pegar o pedaço da torta – Bem, sr. King, foi um prazer encontra-lo, mas tenho que ir.

—Estamos fora da escola, pode me chamar de Royce por aqui – ele disse e eu sorri assentindo – O prazer foi meu... Rose? – ele disse e eu assenti.

—Pode me chamar assim também.

O sorriso dele brilhou. Ele era um homem charmoso, com isso eu não poderia discutir.

—Nos vemos amanhã – falei me levantando.

—Estou ansioso por isso – ele disse castamente.

Não respondi, apenas acenei, fui até o balcão para pagar. Cece trouxe o embrulho e cobrou apenas aquilo.

—Cece, tem a minha torta de mirtílio também – avisei.

—O senhor pagou para você, querida – ela disse e eu olhei para Royce que ainda me encarava.

Ele acenou e eu sorri agradecendo. Paguei a torta de Edward e fui para o lado de fora.

Edward estacionou pouco tempo depois, ele saiu do banco do motorista e eu entrei porque já estava congelando.

—Desculpa a demora, por que não me esperou lá dentro? – perguntou ao sentar no banco do passageiro.

—Porque eu sou burra – falei e ele riu.

—E aí, o que temos aqui? – perguntou sobre a torta.

—Cece tinha acabado de assar uma de abóbora – contei dando partida no carro.

—Hm...

Liguei o aquecedor e o rádio do carro e Edward começou a elogiar a torta.

—O que aconteceu? – ele perguntou.

—Que? Por quê?

—Você normalmente fica falante quando passa o dia na biblioteca e hoje está bem quieta. Como foi o seu dia? – perguntou.

Falei que estudei bastante e então contei, casualmente, que encontrei meu professor de literatura na lanchonete.

—O tal do King lá? – perguntou e eu assenti.

—Ele é muito gentil comigo, sempre – comentei.

Edward suspirou.

—Gosta dele, Rose?

—Ele explica muito bem e-

—Não se faça de rogada, sabe muito bem qual foi o sentido que perguntei.

—Ele é meu professor, Eddie, não é adequado que eu tenha esse tipo de pensamentos com ele, entende? – falei séria.

—Ah, para com isso. Concordo que, por enquanto, é uma relação inviável, mas não falta muito para nos formarmos e, você na está saindo da sua aula de literatura?

Eu estava, tinha aberto uma vaga na aula de dissertação e a senhora Cooper conseguiu me encaixar.

—Mas isso não muda...

—Rose, a partir do momento em que você deixar de fazer parte da aula dele, a questão ética já deixa de existir, sabe disso – ele falou ainda comendo a torta, com a mão mesmo.

—Deveria ter te trazido um garfo né!? Nem pensei, desculpa.

—Pode mudar de assunto, mas eu realmente acho que está sendo boba.

Fiquei quieta e, quando voltei a falar, nós mudamos de assunto. Chegamos em casa e entrei na casa dos Cullen com ele, depois de estacionar o volvo.

—Uma visita ilustre – tia Esme brincou e eu sorri.

—Só vim entregar o neném, já estou de partida.

—Obrigada por isso, querida – ela disse dando-me um beijo no rosto e então seguiu para a sala.

—Nos vemos amanhã? – perguntei.

Edward abriu a boca e depois bufou. Negou com a cabeça e me puxou para a varanda.

—Eu não ia te contar, Bella também concordou que era desnecessário, mas não consigo te ver assim. Ainda mais depois de você me contar tudo o que levou ao término – ele disse e franzi o cenho.

—Não entendo o que diz...

—Rose, não estou falando sobre seu professor, sim? – deixou claro antes de continuar -, mas não se prende, você não precisa. Se dê a chance de conhecer as pessoas, de fazer parte das coisas. Eu adorei quando me convidou ao baile porque tudo o que faz é estudar e, não está certo. Você é inteligente o bastante, vai entrar na Columbia e isso é um fato, mas não pode deixar de viver por isso.

—Por que está dizendo isso?

—Não sei – ele confessou -, mas te ver lisonjeada hoje com a atenção daquele professor me deixou pensando. Você grita aos quatro ventos que é feliz solteira, mas realmente o é? Ou está tentando provar a si mesma que não precisa de alguém? Eu não discordo, realmente acho que não precisa, mas... – ele suspirou.

Fiquei encarando ele bagunçar o cabelo que já estava um terror.

—Eu nem sei o que estou falando mais – ele disse e eu comecei a rir.

—Sei que se preocupa comigo, Eddie, e eu agradeço por isso, de verdade. Mas não estou a procura de ninguém, mesmo.

—Sim, eu sei. Mas não significa que tem que se fechar para a possibilidade, sabe? É esse o meu ponto, queria que você se abrisse para se divertir e fazer coisas além de apenas se preocupar com o futuro. É ilusão, Rose. Não existe nada de “serei feliz quando passar nessa faculdade”, você tem que ser feliz hoje, sempre hoje – ele disse.

Entendi o que ele queria dizer, mas não entendi o porquê. Deixei a ideia para lá quando vi Alice e Jasper chegando de carro. Eles se juntaram a nós e começamos a conversar sobre amenidades. Edward ainda tinha histórias da Itália para contar e eu amava escutar cada uma delas.

—E é verdade que Emm beijou a irmã do “sócio” dele? – Jazz perguntou de repente.

Fiquei surpresa com a informação. Dez por cento apenas em choque porque eu não fiquei chateada como achei que poderia ficar, mas os outros noventa por cento, só surpresa. Genuinamente surpresa.

—É, no ano novo, nada de mais. Mas ele está indo tão bem com essa coisa toda sobre o pub, sabe? Ele cozinha, pensa nas bebidas, nas festas e temas...

—Nunca imaginei Emm fazendo isso – Alice disse.

—Festas? Nunca imaginou o garoto mais popular do high school, que falava com todos entre alunos e funcionários, que foi o rei de todo o baile em que participamos, trabalhar em divulgação de eventos? – Jazz brincou e ela riu.

—É, pensando por esse lado...

Depois de um tempo, o frio foi demais e Jazz e eu seguimos para casa. Ele foi tomar banho no quarto dele e eu jantei a comida fresca que minha mãe tinha acabado de fazer.

—Como foi seu dia, querida? – perguntou.

—Tudo bem, passei o dia na biblioteca – contei e ela sorriu.

Começou a me contar sobre seu dia, pequenas histórias, conversas. Jasper nos encontrou assim e começou a falar também. Passei uma boa parte da noite ali com eles, antes de decidir dormir.

Alice me ligou naquela noite.

Edward me disse que falou com você e também disse que não gostou sobre Jasper ter jogado a informação sobre Emmett daquela forma repentina. Também não entendi qual era a dele com aquilo, mas acho que é porque ele só ficou sabendo disso hoje...

—Pode ser isso mesmo, Ali. Ele estava testando minha reação e, tenho que confessar, eu me surpreendi comigo mesma – falei sincera.

Explica.

—Não quero me fazer de forte, mas não me abalou da forma que pensei que o faria, entende? Foi natural saber que ele está seguindo a vida dele sem se lembrar de mim.

Não diga isso, é praticamente impossível que ele não se lembre de você, sabe disso. Ele pode olhar suas fotos, pensando em tudo o que se perdeu entre vocês dois. Toda vez que ele olha aquela barba ridícula que você enaltecia, imita aquelas danças e coisas imbecis que vocês faziam, da mesma forma que você deve fazer escondida— sorri lembrando das “dancinhas” da vitória – Ele não falar não quer dizer que ele não pense.

—Sou inesquecível mesmo – eu brinquei.

Ficamos conversando sobre aquilo um tempo antes de desligarmos combinando de nos ver o dia seguinte.

Entendi o porquê de Edward parecer nervoso, ele pensava que eu esperava Emmett de alguma forma. Creio que parte de mim o esperou mesmo por um tempo, esperou os pedidos de desculpas, as atitudes que provassem que ele ainda era o garoto por quem eu me apaixonei, mas eu já não conhecia aquele homem.

O cheiro dele mudou, a barba, o pensamento. Eu já não fazia parte do futuro dele da forma que um dia sonhei. Éramos amigos e aquilo era tudo. O fechamento que tive quando nos despedimos no aeroporto foi importante como Edward pensou que seria.

Deitei minha cabeça no travesseiro e ela parecia flutuar. Dormi sem muitas preocupações.


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Notas finais do capítulo

Será que Rose e Emm serão capazes de se deixar "pra lá"?

Espero ansiosamente os reviews...

O próximo vem pela visão da nossa fadinha.
Um beijão



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