about love and stuff. escrita por unalternagi


Capítulo 11
Junto é melhor que sozinho


Notas iniciais do capítulo

Voltei.

Capítulo de hoje bem amor, é mais uma divergência da história que postei originalmente, espero que gostem.



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Capítulo 11 – Junto é melhor que sozinho

|BELLA|

Oito dias.

Era o que tínhamos.

Subi para o meu quarto depois do anúncio acabar com a minha vontade de lidar com aquilo em “público”. Meus pais não saberem sobre o meu status de relacionamento com Edward piorava certas coisas como: eu não poder me jogar nele e chorar como era minha vontade quando descobri que nosso tempo foi tirado de nós.

Sozinha em meu quarto, comecei a refletir sobre os assuntos mais diversos.

Meus pais. Como meu pai estava ao lado da minha mãe hoje, depois de sabermos por tudo o que eles passaram, eu sentia amor pela relação deles. Sentia o amor vibrando entre os dois e eu gostava de ver aquilo.

As lembranças do nosso tempo no Arizona era em tudo o que eu pensava. Sobre morar separada de pessoas que eu amava tanto, então meu celular vibrou perto da minha cabeça e uma foto antiga de Edward apareceu no visor.

—Oi – sussurrei.

Eu acho que precisamos muito conversar— ele falou.

Não tínhamos conseguido trocar uma palavra desde que ele ouviu da boca da minha mãe que eu estava indo embora, eu tentava evitar a conversa sabendo bem o que ele queria. Não fazia nem dois meses que estávamos juntos, como pedir por um relacionamento à distância?

—Estou descendo...

Não precisa, só abre a sua janela e tranca a porta— pediu meio ofegante.

Sorri sem pensar e levantei rápido da cama. Corri para a janela vendo ele lá embaixo. Ele sorriu e eu suspirei, vergonhosamente, porque o celular amplificou o barulho.

Desliguei o aparelho o arremessando na cama. Abri a janela e sorri de volta, saí de lá para ele conseguir pular e fui para a porta trancando-a. Olhei rapidamente para minha cama de casal que, antes eu não via motivo para existir, mas agora eu amava com todo meu ser.

Não demorou mais que cinco minutos para um galho arranhar minha janela quando Edward se projetou para ela. Ele se jogou para dentro do meu quarto tentando fazer o menor barulho possível. O resultado não foi ruim.

Fechei a janela e ele abraçou minha cintura, enterrando o rosto em meu cabelo e eu acariciei sua nuca.

Não demorou muito para deitarmos na minha cama.

Não era nenhuma novidade o meu quarto ser invadido por aquela presença, aqueles olhos e cheiro. Antes mesmo de namorarmos, Edward era um frequentador assíduo do meu quarto em noites que ameaçavam tempestade entre outros momentos em que ele sabia que um de nós dois estávamos com medo.

Naquele momento, eu sentia o medo dele vibrar em mim e o meu voltar a ele.

—Eu não quero te perder – sussurrei quando senti o nó sair da minha garganta.

—Não vou a lugar nenhum – ele sussurrou de volta, acariciando meu rosto.

—Mas eu vou, sem uma ideia de quando voltarei. Não posso te pedir para esperar, não tenho como esperar que depois de dois meses nós sobrevivamos a isso de uma maneira ou outra... Nem sequer tenho data de volta e- – não consegui terminar.

Metade era culpa do choro, a outra do lábio que colou no meu.

Ficamos nos beijando por um tempo. Ele me beijava com vontade, eu retribuía da mesma forma, o medo tinha gosto das lágrimas dele com as minhas.

Não falamos mais nada naquele dia. Ficamos nos beijando até que dormimos abraçados na minha cama. Edward tinha colocado o celular para despertar às seis e vinte da manhã, pulou a janela para ir para casa e eu fui tomar um banho para tentar acordar.

Coloquei café da manhã na mesa, meus pais desceram e, dois minutos depois, Edward bateu na porta e eu o cumprimentei com um sorriso amplo. Fomos para a cozinha e tomamos café com meus pais, com a desculpa de que Edward seria minhas muletas para o dia, Emmett desceu pouco tempo depois.

Logo nós todos deixávamos nossa casa para os afazeres do dia.

—Ontem foi estressante de mais para uma quinta-feira – Edward comentou e eu ri concordando.

Fomos para a escola no carro dos Hale e, por todo o dia, Edward foi mesmo minhas muletas. No sentido figurado e literal.

Decidimos aproveitar nosso tempo, sem nomear e nem nada. Apenas nós dois, seguindo as vontades da nossa atração.

—Vai trabalhar hoje? – perguntei curiosa quando sentamos na aula de Biologia.

—Ahm, sim... – ele me olhou desconfiado – Tinha uma ideia melhor? – perguntou debochado, mas eu tinha.

Dei de ombros a hora que o senhor Banner entrou em classe. Edward tentou me fazer falar, mas ignorei-o quando percebi qual era a ideia para a aula de hoje.

—Sr. Banner – pedi meio enjoada quando ele chegou perto de mim com as agulhas.

Edward o impediu de coloca-las em nossa mesa. Os alunos começaram a se furar e eu senti a náusea me tomar.

—O tipo dela é B positivo, o meu é O negativo, podemos sair da sala? Bella passa mal com essas coisas – Edward disse rapidamente.

O senhor Banner concordou, Edward colocou sua mochila nas costas e me pegou no colo, desnecessariamente, alcancei minha mochila antes dele me tirar da sala.

—Minha mochila está muito pesada para eu carregar assim – avisei quando tive certeza que não vomitaria na cara dele.

Ele me colocou no chão de forma delicada e apoiou meu peso todo com o seu braço na minha cintura.

—Como se sentiria se pulássemos o francês hoje? – perguntou sorrindo e eu concordei animada.

Passamos reto na enfermaria e fomos para o estacionamento da escola. Saímos sem muitos problemas e ficamos esperando o táxi que Edward pediu dentro de uma cafeteria – não era bom ser filha do sargento Swan ou filho do médico-chefe da cidade, se você morasse em uma cidade pequena como Forks e quisesse passar desapercebido.

O táxi nos levou para casa e, lá, pegamos cobertas, lanches e o colchão e bomba de ar para irmos para a nossa clareira. Sem ninguém em casa para nos perguntar as coisas, fomos bem rápidos e, antes de ser possível pensar que ele teria que trabalhar logo, seguimos com o volvo para a estrada que nos levaria a clareira.

Enfiamos o máximo de coisas na mochila que carreguei no ombro. Edward levava a caixa do colchão e um cobertor na mochila presa no seu tronco, em suas costas estava eu e meu pé machucado.

Demoramos muito mais que a primeira vez, Edward fez umas paradas para respirar e se hidratar antes de continuar. Chegamos à clareira já quase duas da tarde, ele entrava no trabalho às quatro.

—Voltamos? – perguntei quando ele anunciou o horário.

—Eu perco o dia de hoje – ele disse dando de ombros.

Enviou uma mensagem para alguém enquanto eu o tentava convencer a ir, mesmo que chegando atrasado, completamente em vão porque Edward apenas colocou o celular no bolso e começou a encher o colchão.

—Eu sou inútil lá, pego café e arquivo documentos, ninguém vai sentir minha falta até sentir vontade de tomar um cafezinho – ele brincou e eu ri.

Depois de encher o colchão, Edward se deitou completamente sem ar, me senti mal por dois minutos antes de me jogar em cima dele.

—Estou todo suado – ele reclamou e eu ri beijando-o enquanto tirava o suor de seu rosto com minhas mãos, depois as limpando na minha calça.

—Não me importo, estou muito feliz que tenha me trazido aqui hoje – falei contente e ele sorriu torto.

Ficamos quietos por um tempo, até eu colocar minha boca na dele com calma. Senti o sol tocar minha pele enquanto os lábios do meu namorado tocavam os meus e suas mãos enlaçavam a minha cintura, numa prisão tão boa e querida que eu não conseguiria sair de lá nem se quisesse muito.

Aos poucos, com calma, do jeito certo, as coisas foram acontecendo de forma natural e orgânica. Primeiro tiramos nossas camisetas, então nossas calças, com carinho e calma fomos nos conhecendo aos poucos, ele me falando onde eu deveria tocar e eu mostrando a ele onde eu preferia.

—Li algumas coisas sobre, mas se eu te machucar... – falou quando perdemos as roupas.

Ele era lindo. E já não era do corpo e rosto que eu falava, mas da alma que se conectou com a minha naquela tarde de sexta-feira. Assenti, nervosa de mais para falar, e Edward nos transformou em um só quando deslizou para dentro de mim com calma.

O senti, centímetro por centímetro, me invadindo com todo o amor e carinho que ele conseguiu demonstrar. Ele não tirou os olhos dos meus por um segundo que fosse e, quando entrou por completo o mandei ficar parado e ele obedeceu, começou a beijar minhas bochechas, queixo, boca, olhos... Ele beijou meu rosto todo por um tempo enquanto eu me acostumava com ele. Foi quando sua boca alcançou meu pescoço que eu percebi que já não sentia dor nenhuma e sorri com aquilo.

—Amor – chamei baixinho, com medo de estragar os sons da natureza ao nosso redor que deixava tudo ainda mais bonito.

—Quer que eu saia? – ele perguntou já saindo, mas eu apertei seu bumbum o fazendo voltar e gememos com o prazer que nos deu.

—Estou bem – sussurrei e ele sorriu.

Começamos os movimentos coordenados. Edward não deixou de me tocar e beijar, tendo certeza que eu estava aproveitando tanto quanto ele e foi quando o sol começou a se esconder no horizonte que ele se deitou ao meu lado, puxando-me para deitar em seu peito.

Suspirei alto e depositei um beijo calmo em seu peito, já não tínhamos o que dizer. Edward se separou de mim de repente, e franzi o cenho até perceber que ele puxava a mochila, tirando um cobertor de lá, nos cobrindo. Sorri me aconchegando mais no peito dele.

Não soube quanto tempo tinha passado, mas achamos melhor voltar para casa quando o céu estava mais escuro que claro.

O proibi de me carregar, fomos andando devagar, lado a lado, a mão dele na minha cintura, o sentimento de pertencimento batendo forte no meu peito. Sorri para ele que sorriu de volta beijando meu rosto.

—Melhor falta que já dei naquele hospital – ele prometeu e eu gargalhei.

—Que bom que fiz valer a pena você ter perdido o dia de trabalho – falei meio cheia de mim.

Tinha sido bem melhor do que achei que seria, havia doído menos e era ele comigo ali. Não tinha o que mais pedir além daquilo.

—Se prometer que faremos isso toda vez que eu faltar no hospital... Eu demito-me. Juro.

Eu neguei com a cabeça e ri batendo nele, o chamando de pervertido.

Foi importante para mim que ele não tivesse perguntado se tinha sido bom depois, porque ele fez questão de saber durante se eu estava gostando, se eu estava aproveitando tanto quanto ele. O tempo todo.

—Você é maravilhoso – falei e ele sorriu cheio de si.

—Tenho que me equiparar com a minha namorada – falou dando de ombros e eu ri abraçando-o com mais vontade.

Ficamos conversando bobagens e mais bobagens e soltando provocações um para o outro por um tempo indeterminado, até finalmente chegarmos no carro. Edward abriu um pacote de bolachas quando entrou e eu peguei o salgadinho, trocando com ele e o alimentando enquanto ele nos levava para casa.

—Transar dá fome – ele disse e eu sorri corando.

Ele sorriu beijando minha mão.

—Falei mais para te deixar assim – ele confessou rindo – Como que pode sentir vergonha de mim depois da tarde de hoje, amor? – perguntou debochado.

—Edw-

Fui interrompida pelo meu celular tocando estridente no porta-luvas do carro. O peguei atendendo.

—Oi?

Finalmente, onde você está? Sabe do Edward? — perguntou Emmett.

Ah, graças a Deus— escutei Esme ao fundo e franzi o cenho.

—Estou indo para casa e Edward está aqui comigo, o que aconteceu? – perguntei confusa.

Os bonitos sumiram a tarde toda, não avisaram ninguém que iam embora da escola, o Edward só avisou que não ia trabalhar ao doutor Gerard sem dar nenhuma explicação... A mãe e tia Esme estavam quase desfalecendo— falou debochado.

—Para de graça, e por que não ligaram para Edward? – perguntei achando-os burros.

Edward me cutucou mostrando as doze ligações perdidas no celular dele.

LIGAMOS, mas nem quero saber o que vocês estavam fazendo...

—Emmett! — Alice repreendeu ao fundo.

ENFIM — ele riu – Estamos todos nos Cullen, o jantar é aqui hoje.

—Estamos chegando em quinze minutos – falei e Edward assentiu.

Despedi-me de meu irmão escutando mais provocações até que escolhi desligar a ligação sem esperar resposta dele.

—Estavam preocupadas? – perguntou Edward rindo.

—Sim, esquecemo-nos de avisar Lice, Rose e Jazz que íamos embora – falei fazendo careta e ele deu de ombros.

—Eu não poderia me importar menos por ter sido displicente hoje. Merecíamos esse tempo depois de toda merda que nos enfiaram ontem – ele falou e eu concordei que merecíamos o tempo, mas me sentia mal por ter causado a preocupação.

Ele foi tentando me convencer que tudo bem ser descuidada, às vezes, quando é tão sem querer como tinha sido conosco. Foi assim que estacionamos o carro na garagem da casa dele.

Chequei minha aparência no espelho do carro de Edward. Estava tudo bem, só prendi o cabelo que estava muito desgrenhado, em um coque frouxo e nós entramos deixando todas as provas do “crime” dentro do carro.

Pudemos entrar abraçados por conta do meu pé e eu nunca fiquei tão feliz por uma tala.

—FINALMENTE – mamãe gritou quando aparecemos.

—Não precisa de show – Emm falou e eu ri.

—Está tudo bem, desculpa – falei para ela que assentiu.

—Onde estavam? – o sargento Swan perguntou.

Sim, o sargento não meu pai. Edward parecia distinguir bem os dois também, porque ficou branco feito papel e engoliu em seco antes de explicar que achamos uma clareira e acabamos cochilando lá devido a grande carga emocional de ontem.

A história colou e eu agradecia ao dom de Edward na mentira, porque eu era uma negação.

Sentamos todos comendo a janta feita pelas matriarcas das três famílias.

—Onde é essa clareira que vocês foram, hein? – perguntou papai depois de um tempo.

Já estava relaxada, terminando minha janta conversando com todos na minha mesa, então respondi para ele sem problemas.

 -Um pouco depois da estrada de Forks, né amor? – falei sem pensar e quase vomitei quando percebi o que tinha feito.

Senti todo o sangue do rosto de Edward fugir para o meu quando meu pai nos encarou inquisitivo.

—“Amor”? – perguntou sério.

Alice me encarou com careta e Rosalie bebeu água para abafar a risada.

—Nos deixe em paz, Bebella – Jazz bufou – Rose, Ed e ela estão nos zoando assim a meses, ficam chamando um ao outro de amor para zoar com a forma carinhosa que eu e Alice nos tratamos – ele disse sério.

Verdade seja dita, os cinco mentiam com a cara mais lavada do mundo. O elo fraco era eu.

Desde crianças, os cinco inventavam as desculpas mais mirabolantes para atenuar qualquer culpa dentro de qualquer coisa que fazíamos, entretanto, era para mim que confirmavam as histórias quando a desculpa não convencia de primeira. Não vou negar, nos coloquei em muitas ciladas quando crianças, mas eles nunca ficavam bravos comigo.

—É só isso mesmo, filha? – perguntou mamãe.

Olhei para Edward que tinha voltado a respirar. Comecei a assentir, ainda sem tirar o olho dele, mas ele riu negando com a cabeça.

—Valeu, Jazz – ele disse antes de entrelaçar nossos dedos e apoiar as mãos dadas em cima da mesa – Mas Bella e eu estamos namorando desde o início do ano letivo – ele disse olhando para nossos pais – Desculpa esconder isso de vocês, mas primeiro queríamos ter mais certeza do que sentíamos e, depois com toda essa história da Itália...

Meu pai largou o garfo no prato e nos encarou. Edward olhou para ele, diretamente.

—Tio Charlie, desculpa esconder isso do senhor, mas eu só quis fazer do jeito que Isabella fosse se sentir mais segura. Eu nunca conseguiria fazer as coisas contra as vontades dela ou forçar alguma situação porque eu estou pronto, sendo que ela deixou claro que não estava – Edward disse sincero – Amor, desculpe-me, mas acho que seu subconsciente deixou que você assumisse antes que seu consciente – falou mais para mim que para todos – Está tudo bem? – perguntou.

Sorri sentindo-me estranhamente leve. Parecia certo, eu gostei que ele tivesse contado. Beijei o rosto dele e assenti garantindo que eu estava bem e então olhamos para nossos pais. Tio Carlisle sorria orgulhoso do filho, mamãe nos olhava com amor, papai parecia sem palavras, mas foi tia Esme que chocou a todos.

Ela pulou da cadeira.

—TENHO UMA SWAN E UM HALE. NOSSO CICLO FECHOU, CARLISLE – ela disse animada e eu comecei a rir dela, acompanhada de todos na mesa, até mesmo papai não conseguiu se conter diante da animação óbvia de tia Esme.

—Eu sempre soube – tio Carlisle disse cheio de si, encostando-se à cadeira.

Tia Anne nos parabenizou e tio John prometeu que bateria em Edward caso ele me fizesse mal, qualquer que fosse. Minha mãe também ficou feliz por ter um Cullen na família. Agora encarávamos papai.

—Mantenha suas mãos para si mesmo, garoto, ficaremos bem – ele disse bebendo da lata de cerveja.

Edward ficou ridiculamente corado e assentiu para meu pai.

Alice me encarou com os olhos em fenda, ela sabia. Emmett ficou encarando Edward por um tempo antes de negar com a cabeça e voltar a comer. Voltei minha atenção para o prato, ignorando os olhares acusadores de Alice.

Foi um bom jantar, principalmente quando Edward e eu deixamos de ser novidade. Fomos para a sala comer a torta de morangos que tia Anne fazia e eu adorava.

Os jovens foram para a varanda, como sempre fazíamos depois de comer.

—Já toparam o acampamento? – Jazz perguntou a mim e Edward.

—Acampamento? – perguntei confusa.

—Ah, era para eu falar com você... – Edward disse sem graça.

—Que? Ficou a tarde toda com ela e não falou com ela sobre isso? O que você estava fazendo com a minha irmãzinha, cabeça de bigorna? – perguntou Emmett em forma de ameaça.

—Para de ser idiota, já falei que a gente dormiu a tarde toda – Edward bufou.

Eu não disse nada para não comprometer, mas Emm estava querendo mesmo acreditar em Edward, então não perguntou nada. Rose, para nos salvar explicou-me a ideia e eu, é claro, amei.

—E falei com a sua mãe, ela topou levar vinho e choconhaque, mas nos fez prometer que só tomaríamos depois que tia Anne se recolhesse – Lice disse e eu ri.

—Minha mãe é uma desvirtuada – Emmett falou e eu concordei.

—Não acho, eu gosto como ela nos ensina a beber e explica as sensações... – Jazz disse.

—É inteligente mesmo, minha mãe também gostou disso – Edward falou.

Ficamos combinando as coisas todas. Íamos viajar na sexta de noite, nosso voo saía de Seattle para New York às nove da noite, segundo minha mãe. Rose reclamou de sono e, todos concordamos que tínhamos que ir dormir.

Subi seguindo direto para o banheiro, saí de lá enrolada na toalha depois de secar cuidadosamente meu cabelo e quase gritei quando vi o vulto deitado na minha cama.

—Puta que pariu – reclamei para ele que se controlava para não explodir em gargalhadas.

Enviei-lhe um dedo do meio e ele escondeu o rosto no travesseiro abafando as risadas que ele dava.

Coloquei uma calcinha e uma camiseta e pulei na cama me enfiando debaixo do cobertor. Edward usava moletons quentinhos e quase briguei com ele, mas pensei que ele não podia vir pelado para minha casa, ainda mais nessa cidade.

Quando controlou a risada ele abraçou-me e beijou meu pescoço.

—Linda – sussurrou.

Ele chutou sua roupa para longe, mas não tentou nada de mais. Eu estava sonolenta e ele também, me abraçou e dormimos de conchinha na minha cama.


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Notas finais do capítulo

Um capítulo leve Beward para os corações partidos.

Espero que tenham gostado e que comentem.

Um beijo



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