about love and stuff. escrita por unalternagi


Capítulo 10
Bônus: Renée e Charlie


Notas iniciais do capítulo

Capítulo de hoje é pequeno por se tratar de um bônus, apenas um complemento para entendermos melhor a história num todo e porque os filhos do casal, principalmente Emmett, age da forma que age.

Espero que gostem, aguardo os comentários.



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Bônus: Renée e Charlie

No ano em que Emmett completou doze anos, pouco antes de Isabella completar seus nove, o casamento de Renée e Charlie Swan passou por uma segunda crise.

Tudo começou quando Charlie recebeu a promoção para ser sargento no condado de Clallam.

Apesar de Renée ter ficado muito feliz pelo marido e Charlie muito animado com a possibilidade de crescer dentro da área que amava.

Charlie começou a trabalhar duro para mostrar que merecia  o cargo ofertado enquanto Renée estava ficando de lado. Ele não ajudava mais em casa, saía antes de Bella e Emm acordarem e voltava depois que já tinham ido dormir. Renée não estava nada feliz com aquele comportamento e tentou conversar uma, duas, sete vezes com ele, mas ficou insuportável. Ela nunca foi mulher de falar.

Uma tarde, depois das crianças chegarem da escola, Renée escreveu um bilhete para Charlie, preparou a mala dos três e os mandou entrar no carro.

—Mamãe, vamos ir ver o papai? – Bella perguntou inocentemente.

Renée negou sentindo o coração comprimir no peito.

Trombou com Esme que levava o pequeno Edward para brincar com Isabella, mas Renée contou a ela que estava se mudando.

—Como isso, Renée? Não comentou nada comigo.

Elas eram mais que vizinhas, eram boas amigas e dividiam uma boa relação, então Esme não estava entendo o que acontecia. Entretanto, ela não pôde tentar entender Renée ou qualquer coisa, como parar e conversar, porque Edward começou a vomitar ao ver a amiga já na cadeirinha do carro acenando para ele com lágrimas nos olhos.

Esme teria se preocupado mais se soubesse o que a aguardava e o que a mudança dos três causaria na vida de Edward. Ele ardeu em febre pelos doze dias que seguiram a mudança e Carlisle percebia que era puramente emocional.

De qualquer jeito, Renée foi embora com o carro que tinha lá, dirigiu para o sul por quanto tempo conseguiu antes de se sentir exausta, eles dormiram num motel em Oregon. As crianças perguntavam do pai, mas Renée continuava quieta, apenas dirigindo.

No dia seguinte, eles saíram cedo, almoçaram na estrada e dormiram em Sacramento na Califórnia.

Renée já tinha feito sua pesquisa e sabia que seu local era Phoenix no Arizona, sempre calor como sua cidade natal e era o que ela procurava o calor depois de anos gelados em Forks e meses frios em seu casamento.

Em Forks, Charlie procurava pistas que Renée poderia ter deixado, mas não teve muito tempo enquanto ainda se esforçava para provar seu valor na delegacia.

Esme se sentia culpada por não o ter avisado e Carlisle estava com Edward no hospital tentando entender a febre dele.

Eu queria brincar com o Emm e a Bebella, papai— o garoto disse com um bico.

Eles vão voltar, tio Charlie vai trazer eles de volta— Carlisle prometeu antes mesmo de ter certeza, esperando que aquilo fosse o bastante para o filho.

No quarto dia dirigindo, Renée chegou ao seu destino.

Ela ligou e pediu um tempo para Charlie ainda sem contar onde estava. Deixou os filhos falarem com ele e aquilo fez piorar para Charlie a saudade que já sentia. Ele já não pretendia perdoar Renée por tamanha insensibilidade com ele e os filhos.

Semanas se passaram, Renée deixava os filhos falarem livremente com o pai achando que seria o suficiente, mas não era.

Uma noite, Renée decidiu dar uma chance para o rapaz que sempre dava em cima dela no café em que trabalhava enquanto as crianças estavam na escola. Phil Dwyer era um jogar de beisebol de ligas menores, era bem simpático e, apesar de ser mais novo que Renée, estava dando uma atenção a ela que ela sentia falta.

Na noite do encontro, Renée contratou uma babá e conversou com os filhos sobre aquilo, tentando explicar que o pai deles era e sempre seria o pai deles, mas Renée tentaria conhecer uma nova pessoa.

Bella não entendeu muito bem e também não ligou, só queria voltar para Forks, já Emmett se manteve quieto, mas assim que a mãe saiu ele tentou ir atrás dela.

A babá, percebendo o sumiço, ligou para Renée uma hora depois que ela saiu e ela, depois de procurar, com a ajuda de Phil, por mais de duas horas, resolveu ligar para Charlie e contar tudo.

Charlie perdeu a cabeça, mas decidiu que não gastaria seu tempo com Renée. Dirigiu como um doido para Port Angeles e pegou o primeiro avião para Phoenix, vestindo apenas a roupa do corpo mesmo.

Três horas depois ele chegava de táxi onde Renée morava com as crianças, ele chorou quando abraçou a filha mais nova, mas não falou com Renée que se sentiu ainda pior por tudo. A babá deu toda a informação que ele pediu e, cinco horas depois, ele encontrou Emmett perdido bem no centro da cidade, num mercado 24h.

—Eu prometo que nunca mais vou deixar você na mão, amigão – Charlie sussurrou ao abraçar o filho no comecinho daquela manhã.

Charlie conseguiu uma licença urgente e não remunerada do trabalho para tratar de assuntos pessoais e viveu, por três meses, no motel perto da casa de Renée.

Ele não falava com Renée sobre nada que não se tratasse de Isabella e Emmett. Foi o pai que ela tinha escolhido para os filhos. Carinhoso, preocupado, atencioso. Bella e Emm eram tudo o que ele queria.

Phil, que tinha começado a namorar Renée, recebeu um convite para jogar em Jacksonville e a convidou para ir com ele, na mesma semana que Charlie avisou que teria que voltar para o trabalho.

A escolha de Renée foi feita ali. Ela disse que voltaria a Forks com Charlie depois de desejar o melhor para Phil.

Charlie não perdoou Renée tão facilmente. Ele deixou o quarto deles para ela e dividiu o quarto com Emmett por alguns meses antes de montar um quarto para si mesmo no porão da casa deles.

Isabella e Emmett começaram a perceber a aproximação dos pais dois anos depois de todo o ocorrido.

Renée, por fim, entendeu que a casa dela era Charlie. O Charlie doce e gentil por quem ela se apaixonou. Não importava o tamanho da cidade, em que país estivessem ou se dividiam a mesma cama. Ela queria estar com ele e precisava do senso de proteção e cuidado dele para se sentir completa.

Charlie entendeu que ele tinha que trabalhar naquela relação dia a dia, sem dar menos do que tinha a oferecer, era tudo o que Renée pedia e ele não achava que era muito.

Eles renovaram os votos de casamento naquele ano.


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Notas finais do capítulo

Nos vemos amanhã!



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