Wolfstar family escrita por Padfootly


Capítulo 2
King's Cross


Notas iniciais do capítulo

Mais coisas fofinhas e cheia de açúcar para vocês ♥
As partes engraçadinhas vem no próximo chapie.



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O outono chegou rápido demais naquele ano, a família parecia sentir um misto de confusões. Todos sentiam felicidade por Harry Potter finalmente estar indo para Hogwarts e a saudade da separação que já apertava, Harry sentia uma louca vontade de deixar seus pais orgulhosos, e tristeza por saber que Lilian e James não estavam ali com ele, o medo de que talvez fosse para a Slytherin o assolava, fazendo com que seu coração se apertasse vez ou outra.

A manhã do dia primeiro de setembro finalmente chegou, dourada e fria, um leve brilho de sol banhava a família que adentrava na plataforma. Um carrinho – que continha duas malas e uma gaiola com uma linda coruja branca- vinha sendo carregado por Remus Lupin, enquanto Sirius Black não parava de falar sobre todas as coisas incríveis que o mais novo iria encontrar quando finalmente adentrasse a tão incrível Hogwarts.  

Os passageiros olhavam curiosos para a estranha cena e o olhar firme da criança os desafiava a fazer algum comentário sobre o que viam.

                -Você vai amar os jogos de quadribol – Sírius ainda tagarelava – e a sala comunal é maravilhosa. Acho que estou mais ansioso que você. – O mais velho riu.

                -É... – Harry respondeu. Não parecia muito animado e Sirius logo notou a mudança em sua expressão. Remus deu um sorriso calmo para os dois e os três pararam antes de chegar à barreira. Black se ajoelhou olhando para o afilhado. Ele estava tão grande. Trajava a calça preta do uniforme e uma camisa que dizia “I love my Moony and Paddy”* e a capa preta, também do uniforme, cobria sua roupa. Seus cabelos desgrenhados eram a cópia dos de seu pai, e seus olhos cor de esmeralda não deixavam dúvidas de quem era a sua mãe.

                -Qual o problema, Harry? – Sirius perguntou baixinho, olhado em seus olhos.

                -E seu eu for para a Slytherin? – Perguntou, deixando transparecer todo o seu medo na sua voz. Moony suspirou.

                -Escuta... Eu sei que estamos sempre brincando sobre isso, mas a verdade é que isso não importa para a gente, querido. -Ele deu um sorriso, assim como Remus. – Nós te amamos pela pessoa que você é, Harry. Não pela casa que você vai cair. – O garoto ainda não parecia se acalmar e então Sirius continuou a falar ainda olhando em seus olhos. – Mas... Se isso importar para você, o chapéu seletor vai levar isso em consideração.

                - Vai mesmo? – Ele perguntou, uma sombra de um sorriso brotando em seus lábios.

                -Eu vou te contar um segredo. – Sirius falou, se aproximando ainda mais do moreno de olhos verdes e falando baixinho. – Levou comigo.

O garoto soltou um sorriso pela primeira vez no dia e Sirius levantou pegando na mão de seu marido e caminhando junto com eles em ziguezague até finalmente estarem dentro da estação 9³/4.

                -Não esqueça de nos escrever. – Remus falou pela primeira vez.

                -Pode deixar, Moony. – Harry respondeu, mas parecia estar procurando algo.

                -Esqueceu algo? – Moony perguntou rindo, já imaginando o que seria.

                -Onde estão os Weasleys? Não estou vendo eles. – Harry soltou um muxoxo.

                -Eles sempre chegam atrasados, mas não se preocupe, nós os acharemos. – Riu Padfoot.

Mas a fumaça que cobria o lugar era densa e muitas pessoas estavam dispersas pela estação, muitas delas conversavam e o pio das corujas engaioladas se misturavam ao som, fazendo com que fosse quase impossível de se manter uma conversa. Foi alguns minutos antes do apito do trem soar que viram cabeleiras ruivas se aproximarem deles. 

                - Olhe, Harry. Acho que são eles.

Os seus rostos só entraram em foco quando eles estavam extremamente próximos.

                -Olá. – Harry saudou os amigos, parecendo muito aliviado.

                -Harry!! – os gêmeos falaram a guisa de saudação.

                -Oi, amigo. – Ron o cumprimentou, enquanto sua irmã mais nova, Ginny, e Percy, o mais velho, apenas lhe deram um sorriso. Percy se adiantou para achar uma cabine, assim como os gêmeos. O sorriso de Gina era triste, provavelmente por querer ir para a escola, coisa que só aconteceria no ano seguinte.

Os mais velhos começaram a conversar entre si, algo em que os mais novos claramente não prestavam atenção. Foi apenas quando o primeiro apito soou que todos se adiantaram a procurar uma cabine para eles. Logo as portas estavam começando a se fechar ao longo do trem vermelho, e os contornos indistintos dos pais se aglomeravam ao avançar para os beijos finais, as recomendações de última hora.

Os estudantes estavam pendurados nas janelas mais próximas. O trem começou a se deslocar, e os mais velhos acompanharam-no, olhando os rostos das crianças já iluminados de excitação. Continuaram a sorrir e acenar, embora, Remus e Sirius tivessem a ligeira sensação de terem sido roubados ao vê-lo se distanciando deles...

                -Você pode imaginar se ele realmente for sorteado para a Slytherin? – Remus perguntou em tom de riso sem baixar a mão.

                -Então aquele feitiço de fogos de artifícios vermelhos e dourados que eu fiz para quando ele abrir o malão vai ser muito estranho. – Sirius riu.

                -E também todas aquelas meias vermelhas que você escondeu na mala dele.

                -Você acha que eu exagerei? – Sírius perguntou ainda mantendo o sorriso e a mão que se despedia.

                -Sim. - Remus falou arrancando sorriso de Molly e Arthur.

O último vestígio de vapor se dispersou no ar de outono. O trem fez uma curva, a mão erguida de Harry ainda acenava adeus, assim como as de seus padrinhos.

Começaram a se mover junto com os outros pais para fora da plataforma, quando Sirius puxou Remus para um abraço. Colocando seu rosto na curvatura do pescoço do mais novo, ele sussurrou.

                -Obrigado, Moony.

                -Por...? – O castanho perguntou enquanto alisava as costas do mais velho num carinho doce.

                -Por não ter me deixado ir atrás de Petter, por ter ficado comigo até nos meus piores momentos, por me dar uma família, por me aceitar do jeito que eu sou. -Sua voz parecia embargada pelo choro. – Por lutar comigo para que ficássemos com o Harry e por não me deixar desistir.

Remus riu e o beijou de leve.

                -Eu amo você, Pads.

                -Eu amo você, Moony.


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Notas finais do capítulo

*Moony e Paddy parecem MUITO como Mommy e Daddy e eu simplesmente amo esse trocadilho*

É isso gente, mais um chapie bonitinho para vocês. O que estão achando de toda essa fofura? Conversem comigo HHAHAHHA
Vejo vocês nos próximos.
Beijinhos da tia Pads.



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