The adoption escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 9
Capítulo 8




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Capítulo 8

Janeiro de 2003

Os Cullen estão agora todos reunidos em Forks. Os irmãos ficam curiosos ao ver a ambulância chegar trazendo os pais, pois mesmo sendo médico Carlisle nunca veio com uma ambulância para casa.

— Carlisle o que houve – pergunta Jasper quando ele desce do automóvel.

— Vamos explicar tudo depois. Agora preciso arrumar o quarto de hóspedes para colocar minha filha nele.

Esme sai do carro normalmente, mas dispara escadas acima quando entra na sala – o silvo do vento comprova a velocidade inumana.

— Onde estão os outros? – indaga Carlisle.

— Foram caçar, eu fiquei esperando por vocês porque sabia que chegariam hoje. Alice disse que iriam precisar de ajuda.

— Ela sabe das coisas.

— Sim ela é incrível! – raramente Jasper se desmancha em elogios para a companheira em público. Fica só entre os dois o que sentem um pelo outro. Mas em Carlisle ele sente que pode confiar e fica mais à vontade porque ele sim pode ser seu pai porque é mais velho. E, além disso, ele também entende por ter uma esposa tão maravilhosa como Esme.

— Está bem, me ajude a levar sua irmã para o quarto.

Carlisle dispensa a ajuda dos enfermeiros que se dispunham a levá-la para cima. Jasper sabe que não é necessário auxilio, Carlisle poderia fazer isso sozinho, mas aproveita o momento com o pai. Jasper sente o que ele está sentindo, qual é a emoção que predomina. Ternura, afeto e carinho.

— Ela está doente?

— Podemos dizer que sim; ela está em coma.

— Oh, o que aconteceu?

— Ela teve uma hemorragia e perdeu a consciência.

— Isso é grave?

— Não sei, espero que não. Não sabemos quando Corine vai acordar.

— Espero que seja logo – diz Esme ao ouvir o marido e o filho chegando ao quarto.

...XXX...

 

Minutos depois já está tudo arrumado no quarto ao lado da suíte de Esme e Carlisle. Ela prefere que a filha fique perto caso Corine desperte quando estiver sozinha – o que raramente vai acontecer, mas mesmo assim Esme teme deixá-la desamparada, pois acordar num lugar estranho é uma sensação nada agradável. Os jovens voltam para casa depois da incursão pela floresta para caçar e todos ficam felizes com a chegada dos pais.

— Esme! Carlisle! – Alice aparece repentinamente e abraça os dois.

Eles já estão acostumados com esse comportamento entusiasmado da filha mais nova.

— Até que em fim; já era tempo! – diz Rosalie entrando na cozinha pela porta dos fundos.

— Oi mãe! Oi pai! – saúda Emmett abraçando os dois.

— Finalmente chegaram – diz Edward e abraça também os pais.

— Eu também senti muita falta de todos vocês – diz Esme.

— O que fizeram nesses dez anos de férias de nós? – questiona Rosalie.

— Nós voltamos porque sabemos que vocês precisam de nós para orientá-los – diz Carlisle.

— Só esse moleque não consegue ficar sem a mamãe e fica ‘chorando’ pelos cantos – retruca Rosalie.

— Eu não faço isso – Edward contesta a irmã. – Sim eu admito que senti muita falta de vocês, mãe, pai.

— Oh meu filho, eu também – Esme afaga os cabelos do filho caçula.

— Isso, assim que fazem ainda estraga ainda mais esse menino. Vê se cresce Edward!

— Rose, você sabe que ele não pode mudar depois que foi paralisado, não depende de sua vontade. Não peça algo impossível – defende Carlisle.

— É, foi você mesmo que transformou esse rapaz.

— Sim, porque ele estava morrendo – justifica Carlisle.

— Sabemos que não tinha outro jeito – diz Esme.

— Eu não vou me arrepender nunca de ter transformado Edward.

— E eu sou grato, embora às vezes, admito, não é o que parece.

— Claro, foi o que sua mãe pediu. Ela nem sabia o que estava pedindo...

Edward solta um rugido. Agora Rose está indo longe demais falando da mãe do irmão.

— Rose! – alerta Emmett.

Jasper fica tenso e a esposa percebe.

— Pare Rose. Era um momento de alegria e você está transformando num momento desagradável – diz Alice. – Quero conhecer minha irmã, posso? – muda de assunto para acalmar os ânimos.

Nossa irmã, baixinha. Deve ser muito legal ser irmão mais velho – diz Emmett.

Alice faz uma careta para o irmão brincalhão. Ele sabe que não gosta que a chamem de baixinha. Embora seja verdade ela não gosta disso.

— Infelizmente ela não está muito bem - informa Carlisle.

— Eu sei, mas eu quero vê-la mesmo assim – diz Alice. – Vou ajudar Esme a cuidar dela. Posso não é, mãe?

— Claro que sim querida – responde Esme.

— O que vocês fizeram? – Ela já está se transformando? – questiona Rosalie.

— Não Rose, ela é ainda é humana.

— E mesmo se estivesse nossos pais não lhe devem obediência – diz Edward. – Você deveria ser grata por Carlisle ter salvado sua vida miserável.

— Salvado? Preferia que tivesse me deixado morrer. Quem sabe a polícia encontrasse o corpo e fizesse Royce pagar pelo crime, mas eu me vinguei e ele teve o que mereceu.

— Provavelmente não, pois não houve nenhuma testemunha para incriminá-lo e sua morte passaria batida como se nada tivesse acontecido.

— Talvez um dos amigos bêbados comentasse algo.

— Talvez, mas você dependeria de um talvez?

— Mesmo assim eu preferia ter morrido.

— Você não queria ter me conhecido ursinha? – pergunta Emmett magoado.

— Eu não queria que você tivesse morrido, macaquinho.

— Eu gosto de ser vampiro, não tenho nada do que reclamar.

— Você iria morrer, mas eu fui covardemente assassinada.

— Isso mesmo quem matou você foi Royce, seu ex-noivo, não Carlisle – diz Edward.

— Parem com isso – interfere Esme. – Vocês são irmãos! Não deveriam brigar.

— E pensar que Carlisle ainda queria que nos casássemos – comenta Rosalie.

— Nossos gênios são totalmente incompatíveis – concorda Edward.

Ao menos nisso os dois pensam da mesma forma. Não são tão diferente quanto imaginam.

— Nossa filha está em coma – diz Carlisle.

— Eu disse – alega Alice. – Você não quis escutar – olha para a irmã.

— Você poderia estar mentindo.

— Eu jamais faria uma coisa dessas.

— Para protegê-los você faria.

— Proteger de quem? De você?

— Claro que não, você sabe muito bem de quem.

— Dos Volturi – Esme sussurra.

— Mas não tem motivo para eles virem atrás de nós por causa disso. Ela não é criança.

— Para eles será.

— Eu já disse que ela não está se transformando – repete Carlisle.

— Eles não impedem outros vampiros de criarem novos porque nós? – indaga Esme para ninguém em especial.

— Eles não gostam do tamanho de nossa família – responde Edward.

— Mas nós não fizemos nada – diz Carlisle.

— Ainda – comenta Rosalie.

Mas é claro que os pais vão transformar Corine mais cedo ou mais tarde isso é evidente para qualquer um.

...XXX...


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