Capítulo 11

Dezembro de 2006

Mais um ano se passou e Corine ainda não voltou do coma. Agora outra ameaça colocou os Cullen em risco novamente, dessa vez foi provocada por um mal-entendido de Irina quando viu Renesmee. Ela nem veio pedir explicações e foi logo tirando conclusão precipitada, pensou que eles tivessem feito algo proibido que é criar um vampiro a partir de uma criança, mas não é verdade, e foi denunciar os Cullen para os Volturi. Se Irina tivesse se aproximado ela teria visto que Renesmee não é o que ela pensou. Teria sentido seu calor, visto a cor rosada da pele e ouvido seu coração batendo.

Porém ela não deu tempo para que eles pudessem mostrar a verdade. Ela fugiu e vagou desorientada até decidir delatar. Ela poderia ter nesse meio tempo pensado em voltar e averiguar, mas não fez isso. Se tivesse retornado teria percebido que a menina tinha crescido, não era mais a mesma que viu saltar para pegar um floco de neve.

Renesmee não é uma Criança Imortal, ela é uma hibrida. Bella é sua mãe e Edward é seu pai biológico. Foi concebida enquanto a mãe ainda era humana. Mas para explicar isso aos Volturi os Cullen precisam reunir testemunham que comprovem que a menina cresceu ao menos durante o período em que estavam. Isso cada um pode dizer porque viu com os próprios olhos.

Após orientar a família, Alice desapareceu. Pensavam que ela havia os abandonado exatamente agora que a situação era gravíssima. Porém ela não fugiu covardemente e sim foi em busca de outra testemunha chave na América do Sul. Trouxe consigo Nahuel e Huilen. Ele é um híbrido de vampiro com pelo menos 150 anos. Assim pode demonstrar aos Volturi que Renesmee não é uma ameaça para a preservação do segredo e eles deixaram os Cullen em paz.

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Novembro de 2006

Flashback

Esme diz para Bella:

— Bella querida, agora que você é parte da família devo lhe contar um segredo que tenho com meu marido.

— Não precisa fazer isso Esme. Se o segredo é entre vocês dois eu não preciso saber.

— Na verdade não é secreto, toda nossa família sabe. Bem todos menos você. Acho que você merece saber. Agora que você é uma vampira já deve ter percebido outro coração batendo nessa casa que não é de ninguém que você conhece.

— Na verdade eu confesso que não tenho passado muito tempo aqui, sim, eu já percebi outro coração, mas eu não sou enxerida e não fiquei curiosa.

— Tudo bem agora vou contar para você e para minha neta. Venham!

Bella e Renesmee seguem Esme que as conduz até um cômodo fechado ao lado do quarto dela e de Carlisle. Para diante da porta e diz segurando o trinco:

— Quero que conheçam meu tesouro... – diz orgulhosa e abre a porta.

As duas jovens ficam admiradas e estupefatas ao verem a menina adormecida como em um conto de fadas.

— Oh! O que aconteceu com ela? Por que ela está assim desse jeito? – Renesmee é a primeira a romper o silêncio por causa de sua inibição infantil e sua personalidade mais aberta que a da mãe.

Bella fica paralisada com a mão diante da boca.

— Corine está em coma há quase 4 anos – responde Esme e complementa entristecida. - Infelizmente.

— Não fique assim vovó! – Renesmee pula no colo dela. – Tenho  certeza que não vai demorar para titia acordar.

— Tomara querida!

— Quer dizer que ela já estava aqui quando conheci Edward? – diz Bella após o espanto inicial.

— Sim. Eu e meu marido a adotamos em 1997 lá no Brasil.

— O que vocês vão fazer com ela?

— Ainda não sabemos quando ela vai acordar, se vai acordar, o que eu espero. Estamos monitorando sempre como ela está, se acontecer alguma modificação em seu estado para pior vamos transformá-la antes que ela morra. Não quero perdê-la.

— Como ela é? – pergunta Renesmee no colo da avó.

— Ela é maravilhosa, realmente incrível. A menina mais linda que conheci antes de você!

— Vamos ser amigas?

— Com certeza vocês irão se dar muito bem!

Fim do flashback

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