Capítulo 9

Junho de 2006

Esme pergunta preocupada para Alice antes do confronto como exército de recém-criados de Victoria:

— Tem certeza de que eles não virão até nossa casa filha? Não quero que nada aconteça com Corine, ela estará vulnerável sozinha enquanto estivermos fora. Mas não quero que esses vampiros novos e incontroláveis cheguem até a cidade. Devemos impedi-los.

— Eu sei qual a sua preocupação, pode ficar tranquila mãe. Nenhum deles virá até aqui. Por que viriam? Nenhum deles sabe sobre minha irmãzinha.

— Eles podem estar usando um buraco nas suas visões.

— Não acho. Tenho certeza, posso ver o futuro de minha irmã muito claramente, ninguém virá incomodá-la.

— Tenho medo que possam sequestrá-la e usá-la para nos atingir. Sabem que por ele eu faria qualquer coisa. Podem ameaçar matá-la se não entregarmos Bella. E eu não quero que nenhuma das duas se machuque. Elas ainda são humanas e não podem se recuperar como nós.

— Eu sei. Aqui eu tenho certeza que nenhum deles vai entrar, não se preocupe mãe.

Carlisle deixa tudo preparado antes de saírem para caso não voltem – acredita que vão conseguir deter os despreparados e desorganizados vampiros jovens. Eles podem ser novos e fortes, mas os Cullen são experientes e treinaram. E ainda tem o fator surpresa dos lobos Quileutes. Apesar de tudo ele deixa programado para a máquina dar uma injeção de seu veneno junto com o próximo soro para Corine.

Mas Carlisle está confiante que vai dar tudo certo e poderão voltar para casa assim como Alice previu.

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Durante a batalha contra o exército de recém-criados, uma das jovens ficou apenas observando enquanto os companheiros eram dizimados. Riley tinha mentido para eles, não era uma vitória fácil e também ele disse que estaria junto, mas não está. A pequena Bree observava e pensava consigo mesmo se intervinha. Ela não podia fazer mais nada a não ser morrer junto com os outros.

Mas quando ela se preparava para fugir, Esme e Carlisle a encontraram e a cercaram, não deixam com que escape. Ela fica apavorada acuada por um galho, sem saída. Esme olha para o marido. Ele decide oferecer para a menina a opção de se render. Bree aceita é claro, pois não quer morrer como viu acontecer com os outros. De onde saíram esses cachorros gigantes? Riley não disse nada sobre isso.

Mas infelizmente os Volturi tiveram que assassinar a adolescente. Esme viu nela mais uma filha. Gostaria de ter podido ficar com ela. Eles iriam ensinar tudo para ela, mesmo não sendo responsáveis por tê-la criado iriam assumi-la. Bree tinha apenas quinze anos! Os Volturi não precisavam fazer isso. Quanta crueldade! Cabia sim a eles decidir, pois quem estava sendo atacado eram eles.

E como fariam com Corine? Esme não tinha pensado nisso. Certamente eles teriam que deixar a filha afastada até que Bree pudesse se controlar. Mas no coração de mãe de Esme sempre cabe mais um e ela teria acolhido a jovem recém-criada de braços abertos.

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