The adoption escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 1
Prólogo




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Prólogo

20 de outubro de 1990

“Chamando Dr. Cullen. Chamando Dr. Cullen. Dr. Cullen comparecer na sala de emergência” anuncia a voz pelo alto falante do hospital.

Sem demora, Carlisle estava no refeitório tomando seu café-da-manhã se dirige para o local em que foi chamado.

Uma enfermeira o aguardava diante da porta, ansiosa:

— O que há Carla?

— Uma mulher está em trabalho de parto prematuro.

Carlisle irrompe pela porta e se depara coma paciente:

— Oi, sou o Dr. Cullen. – se apresenta. – Vai ficar tudo bem, acalme-se. Eu vou ajudá-la e fazer tudo que puder. Não se preocupe.

Ela arregala os olhos ao ver o médico:

— Por favor doutor, não deixe minha filha morrer – implora a parturiente com a voz debilitada por causa do cansaço. – Se eu não tivesse me esforçado tanto caminhando... Eu não deveria ter feito isso. Ah, a culpa é minha. Aiiiiii...

— Não se culpe, vai ficar tudo bem. Alguns bebês nascem mesmo antes do tempo – Carlisle tenta passar sua calma para a mulher.

Ele avalia o tamanho da barriga e percebe que já decorreram oito meses. Ao menos a criança não será prematura extrema , mas mesmo assim ela precisará ficar alguns dias na incubadora devido ao processo forçado de nascimento.

— Ahhhhh... está doendo muito – lamenta a gestante prestes a parir.

— Está na hora, vamos para a sala de partos – as enfermeiras levam a maca ao comando do médico.

...

Lá chegando, Carlisle verifica o soro da paciente e adiciona a anestesia.

— Faça força querida, ajude sua filha a nascer – ele incentiva a mulher que está em trabalho de parto.

— Estou muito fraca, não sei se vou consegui.

Por um milésimo de segundo Carlisle lembra que a esposa deu à luz sozinha e sem ninguém para ajudá-la. Como deve ter sido difícil para ela! Mas ainda bem que ele está aqui para auxiliar outras mulheres.

 - Ela precisa de sua ajuda, tenha fé. Como você vai chamá-la?

— Corine.

— Que nome lindo! – Carlisle é um médico tão atencioso com todos os seus pacientes e trata a todos com humanidade.

Ele percebe que a dilatação está quase completa e a menina logo vai nascer.

— Doutor, salve minha filha. Ela não pode pagar por minha causa... Ahhhhh...

— Não se preocupe senhora, vai dar tudo certo – Carlisle sabe que não deveria prometer, mas vai fazer tudo que puder para salvá-las.

...

Alguns minutos depois a bebê nasce.

— Uééééé... uééééé... uééééé... 

O choro indica que ela está bem, parece.

— É uma linda menina, parabéns – diz o Dr. Cullen.

— Obrigada a você é a Deus por tê-lo colocado em nosso caminho.

— Não precisa agradecer, só fiz o meu trabalho. Você fez ao maior parte. Eu sabia que iria dar certo.

— Sim, eu estava tão nervosa...

— Tinha razão em ter medo. Eu já passei por isso muitas vezes e tenho mais esperiencia. Para você é a primeira vez, não é?

— Sim.

O médico corta o cordão umbilical e leva a menina para a mãe ver. Coloca a bebê no colo da mulher para que ela possa mamar. Sem demora a pequena procura o seio materno e uma enfermeira ajuda a nova mamãe a amamentar a filha. Carlisle sorri enternecido ao ver a cena. Mas a menina ainda é muito pequena e apesar de estar faminta não consegue sugar.

A mãe desfalece exausta e Carlisle retira a criança e a entrega a uma das enfermeiras que o assistia no parto, para que esta a leve para a UTI neonatal.

— Leve a recém-nascida para uma incubadora, rápido! – ordena com urgência na voz.

— Sim, Dr.

A mulher sai da sala levando a menina no colo.

— E você tire leite da mãe para depois levarmos para a filha – pede virando para a outra enfermeira que estava ali também.

A mulher faz o que ele manda e depois Carlisle agradece:

— Obrigado.

— Não há de que Dr.

A enfermeira acena e sai levando a mãe para um dos quartos.

Quando fica sozinho Carlisle pensa e percebe que o pai não estava ali. Vai então até a recepção e encontra um homem ali aguardando. Se apresenta:

— Olá, eu sou o Dr. Cullen.

O homem ergue a cabeça para ver o médico.

— Oi?

— O senhor é o marido de Elizabeth, a mulher que chegou em trabalho de parto?

— sim, sou.

— Ela já está no quarto. Sua filha nasceu e está bem. Mas como nasceu prematura vai precisar ficar alguns dias na UTI neonatal. Quer vê-la?

— Posso?

— Sim, não podemos entrar na sala mas você pode vê-la através da janela. Me siga e eu vou mostrar onde é?

— Posso ver minha mulher também?

Carlisle percebe que chamou mulher não esposa, como se ela fosse propriedade dele.

— Sim, depois vamos até o quarto dela.

...

Após pouco mais de um mês, a menina recebe alta e volta para casa com os pais.

...XXX...


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