O Senador Rebelde escrita por André Tornado


Capítulo 29
Inesperadamente




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Heskey recolheu-se em casa durante vários dias-padrão e pediu a Onca que fizesse o anúncio de que estava doente novamente. Assim não o importunavam. Continuou a pagar regularmente a Omonda, mas a sua correspondência com Mon Mothma cessou. Ele assim exigiu depois daquela última mensagem em que se declarava abertamente um rebelde.

Os seus gastos estavam a ser absurdos, conferiu numa reunião com o ithoriano. Delapidava rapidamente a fortuna da família e em breve teria de realizar investimentos de risco para poder manter o seu estilo de vida. Especialmente aquele estilo que incluía os subornos que pagava para ficar longe de confusões.

Primeiro, a renda que devia periodicamente a Omonda.

— Quando é que posso terminar com isto? Estou farto desse juiz… e quero vingar-me de uma vez por todas!

— Pensava que a vingança é um plano que se vai definindo pacientemente, senhor.

— Não me aborreças. Quero deixar de pagar a Omonda, encurralá-lo, destruir-lhe a carreira. Diz-me como. Exijo uma solução.

— O Império Galáctico está mais forte do que nunca, depois da batalha de Hoth – esclareceu o ithoriano. – Os governadores locais estão a reprimir qualquer revolta nos seus sistemas e a Aliança, segunda consta, foi desmantelada. A propaganda encarrega-se de mascarar a verdade, para que reine o terror. Com medo, as pessoas não se querem juntar a causas perdidas. Por muito má que a vida esteja, ainda assim, é preferível à morte, ao desaparecimento e ao esquecimento.

— E eu juntei-me a essa causa perdida.

— Nesta fase, Omonda está do lado vencedor, senhor. Receio que tenhas de manter a renda que lhe pagas ou ele vai revelar a história do gotal e dos planos dos compressores. Após o teu juramento de lealdade a Mon Mothma, a tua situação tornou-se… mais sensível.

— Não me arrependo de ter feito esse juramento. Muito bem, compreendi. Devo aguardar que a Aliança volte a ganhar força na galáxia para atacar, finalmente, Omonda.

— É o mais prudente e é o que te aconselho a fazer, senhor. Esperar.

— Entretanto, pago-lhe o suborno. – Resmungou: – Maldito!

Depois, houvera um gasto suplementar ao contratar uma rede de comunicações clandestina para fazer o anúncio pomposo de que era um rebelde e Onca tivera de disfarçar a compra desse serviço numa folha de pagamentos de bailarinas e outras estravagâncias inauditas, à qual Heskey levantou uma sobrancelha.

— Isto é intolerável, Onca! Já corre o boato por Curamelle de que dou festas secretas onde me entrego à devassidão. A minha reputação está a ser beliscada. Bailarinas, álcool e jogos doentios. Não soubeste inventar uma desculpa melhor para justificar a compra desse módulo de transmissão holográfica?!

— Meros boatos – desconsiderou o ithoriano. – Em breve serão esquecidos.

— A minha reputação, Onca. A minha reputação!

— Acalma-te, senhor. Não vais precisar da tua reputação tão cedo. Segundo sei também estás a ser alvo de chacota em Coruscant.

— O quê? Palpatine ri-se de mim?

— E os aristocratas também se riem, aqueles que permanecem na capital imperial, que rodeiam o Imperador e que mendigam dos poucos privilégios que ele concede, só por piedade mórbida. Quando se farta, Palpatine manda executar um desses aristocratas e os motivos são sempre tão aleatórios que nem sei como é que essas criaturas continuam a bajulá-lo e a segui-lo. Que interessa as gargalhadas de um bando decrépito de adoradores do poder corrupto do Imperador? Senhor, é deixá-los que se riem. No fim, rir-te-ás mais alto.

— Não me agrada, mesmo assim, que andem a aproveitar-se da minha suposta desgraça para fazerem piadas, Onca.

— A tua mais recente doença tem ajudado a que recuperes os favores nalguns círculos da nobreza da Orla Média. Ainda existe quem te defenda e que ache os boatos que circulam totalmente falsos por serem tão absurdos.

— Tenho as minhas finanças em alerta vermelho e não quero perder mais tempo com esta questão. Ando a gastar demasiado dinheiro. Se não é com o Omonda, são as receções mensais ou essas festas que não são festas, de todo, mas um mero expediente para ocultar as minhas atividades. Vou falar com um gestor financeiro e resolver isto de imediato.

O ithoriano gaguejou, dizendo-lhe que não achava que fosse uma boa ideia. Ele ainda continuava doente e era preferível que só se curasse dali a duas luas. Heskey negou veementemente. Estava saturado de se sentir manietado pelas circunstâncias, desde que abandonara o Senado Imperial, desde que se tornara senador, desde que fundara uma banda de música, desde que nascera! A irritação fizera-o classificar o seu percurso de vida como lamentável, odioso e vazio.

Depois acalmou-se e percebeu que estava a falar como o seu pai.

Sentiu-se incrivelmente idiota. Porque percebeu que talvez o seu progenitor sempre tivesse razão e vira-o, desde logo, como ele era. Um homem desprovido de senso e de propósito.

Saiu de casa no dia seguinte, apenas acompanhado do androide, Jotassete.

Dirigiu-se ao centro de Curamelle num transportador fretado e passou toda a manhã em reunião com um gestor financeiro de uma instituição de crédito que orientava grandes fortunas. Era uma ocupação estranha, enfadonha, mas necessária e que era muito bem paga. Outro gasto suplementar, que Heskey não se importou de fazer, pois a falta de dinheiro seria uma tragédia na sua vida. Não queria hipotecar ou vender os bens da sua família, não queria baixar o seu nível de vida, não desejava perder estatuto.

Declinou o convite do gestor para um almoço de negócios. A contratação estava feita, o homem iria, em colaboração com Onca, vigiar-lhe o património e aconselhá-lo em relação ao que deveria fazer, no imediato e a médio e longo prazo. Toda uma conversa idiota sobre dinheiro, juros, perdas e outras noções que lhe cansaram a cabeça e ele ansiava por distância daquele homem cioso do seu dever, mas incrivelmente obtuso. Por isso, não quis almoçar com ele. A partir daquele dia, Onca que se entendesse com o gestor. Tinha mais o que fazer – nomeadamente, continuar a lutar para que o Império Galáctico caísse. Esse facto, acreditava, iria melhorar bastante as suas finanças.

Pediu a Jotassete que lhe escolhesse um local discreto onde pudesse comer uma refeição decente, num ambiente relaxante. Saía tenso da reunião e precisava de espairecer o espírito. O restaurante ficava no mesmo bairro e ele decidiu-se por dispensar o transportador. Iria a pé, fazia-lhe falta vaguear pelas ruas da cidade que, àquela hora-padrão, não tinham demasiados transeuntes.

Caminhava devagar, a apreciar as montras, sem verdadeiramente se encantar com nenhuma loja. Nem sequer pensava em nada de particular. Estava a passear e havia muito tempo que não dava um passeio. Respirava o ar citadino e comprazia-se com a simplicidade da experiência.

No entanto, nem tudo era tranquilo, perfeito, inocente.

— Tens percebido o mesmo que eu, Jotassete?

— Afirmativo, senador.

— Por que motivo me continuas a chamar de senador? Até Onca me trata por senhor…

— Para mim, serás sempre o senador Heskey, de Corulag.

— Oh, sim… Ainda tenho imunidade diplomática por mais dois anos-padrão. Não é assim?

— De acordo com a minha base de dados, a tua imunidade diplomática está ativa por mais treze meses, senador.

— O tempo passou assim tão depressa?

— Efetivamente.

Estacionou junto a uma loja de hololivros. Na vitrine piscavam diversos dispositivos eletrónicos a anunciar as novidades. Romances, ensaios, biografias, estudos, catálogos. Uniu as mãos atrás das costas e fingiu apreciar as obras em exposição. A unidade J7-21 estacionou junto a si.

— Estamos a ser seguidos.

— Afirmativo, senador.

— Por quem? Conseguiste apurar?

— O perseguidor cobre-se com manto e capuz. O meu analisador visual passou as informações disponíveis, mas o meu processador interno não consegue apurar uma identificação apenas com base em vultos e contornos.

— O nosso perseguidor é inteligente… ou assim se julga. Jotassete, esta livraria tem uma saída nas traseiras?

— Afirmativo, senador.

O plano foi simples e de fácil execução. Heskey pediu a Jotassete que aguardasse junto à porta da loja, pois iria adquirir alguns hololivros para a sua biblioteca. Entrou e atravessou rapidamente o espaço, ignorando os androides que quiseram atendê-lo. Esgueirou-se até aos fundos, saiu pela porta que dava para uma ruela e contornou o edifício. Como esperava, encontrou o perseguidor acoitado na esquina, a espreitar o movimento da rua principal, a vigiar o androide.

Puxou-lhe pelo capuz e, no movimento seguinte, agarrou-o pelos braços, voltou-o num giro bruto. Descobriu o rosto espantado e furioso de Kiiara. Ele esticou o pescoço indignado ao perceber que era a espia imperial que vinha no seu encalço.

— Podes explicar-me o que se passa, minha querida?

A mulher ajeitou a capa que lhe ocultava as formas femininas, também esticou o pescoço e respondeu-lhe com um cumprimento seco:

— Boa tarde, Heskey.

— Não vejo que exista necessidade de me andares a seguir pelas ruas da capital – prosseguiu ele, repreendendo-a. – Podias ter vindo falar comigo diretamente, sem este subterfúgio idiota. Sou um senador imperial aposentado, que costuma ser vítima das mais estranhas situações. Julgo que saberás tudo sobre mim e poderás comprovar esta minha afirmação.

— Poderia comprovar tudo o que me apetecesse sobre a tua pessoa, se ao menos recebesse um convite para aparecer na tua mansão. Seria tão mais fácil.

Ele apertou os lábios, incomodado. Devia tê-la convidado, sim, sempre o quisera fazer. Era Onca que lhe andava constantemente a retirar-lhe essa ideia da cabeça. Não revelou esse pequeno arrependimento. Sorriu-lhe.

— Isso poderá ser resolvido, desde já, minha querida.

— Kiiara.

— Perdão? – Estremeceu, estranhando a interrupção.

— Chamo-me Kiiara e não querida.

— Muito bem… Kiiara. – Gostou de saborear o nome dela e sorriu. Repetiu: – Kiiara, estava a ir almoçar e pensei em corrigir a minha falha imperdoável ao fazer-te o convite para que te juntes a mim.

Mostrou-lhe o braço, mas ela não o aceitou. Encolheu-se, num trejeito tímido. Pestanejou e sussurrou, com uma voz tão sedutora que o coração dele deu um salto:

— Não estou vestida para ir almoçar a um restaurante fino.

— Estás linda e estás comigo.

— Deveras?

Ela abriu a capa e mostrou que usava um conjunto de calças e casaco, semelhante a um fardamento militar. Tinha até diversos bolsos espalhados pelas duas peças, onde se podiam guardar o que quer que fosse muito importante guardar quando se andava em missões de reconhecimento. Ele nunca tinha compreendido verdadeiramente a existência de muitos bolsos. Nunca precisara deles.

Heskey sorriu mais, mostrando os dentes.

— Deveras.

Kiiara aceitou o braço, finalmente, e os dois juntaram-se a Jotassete. O androide nada comentou. Não costumava ser indiscreto ou intrusivo. Como uma base de dados, fazia registos, compilava elementos que poderiam ser usados mais tarde. Era um pouco assustador perceber que por onde passava, a unidade J7-21 ia acumulando cada vez mais informações que classificava de uma forma sistemática, que poderia nunca ser utilizada, ou que poderia significar a vida ou a morte para alguém, naquela imensa galáxia.

O almoço decorreu de uma forma amena. Heskey adorou a companhia de Kiiara, que o fazia sorrir muitas vezes, que espicaçava o seu intelecto com observações ácidas, que o baralhava com atitudes que saíam fora do que ele esperava. Estava a ficar cada vez mais curioso em relação à mulher que, segundo o bom senso, devia afastar de si. Ela estava ali para espiá-lo e comprometê-lo. Ou seja, ela também significava a sua vida ou a sua morte.

A dualidade e o perigo atraíram-no irremediavelmente.

A conversa entre eles aconteceu natural e solta. Nunca a viu como uma inimiga, como uma adversária, mas antes como uma companheira, alguém que era igual a si. Havia muito tempo que não encontrava alguém com quem gostava de estar, verdadeiramente, sem forçar o convívio por esta ou aquela obrigação. Sentia que lhe podia contar tudo.

Claro que não o fez. Ela representava o Império e ele agora era um rebelde declarado. Kiiara, era, no entanto, a face bonita do Império, a parte luminosa, aquela que podia ser convertida através da razão, da empatia, da sensibilidade, da persuasão.

Olhava-a embevecido, queixo apoiado na mão enquanto ela passava os olhos pelo cardápio das sobremesas que, naquele restaurante, era um rol de guloseimas requintadas. Mordia o lábio inferior e pestanejava graciosamente.

— Hum… não sei qual deva escolher. Parecem-me todas tão apetitosas… coloridas… tentadoras.

— Então, escolhe todas.

— Ah! Vou engordar muito e depois não consigo passar despercebida quando te estou a perseguir.

— Bebemos um digestivo a seguir, que queima calorias.

— Estás a ser muito atencioso… Não queres que engorde.

— Não quero que me deixes de perseguir.

Kiiara, pousou o cardápio na mesa, fitou-o com aqueles enormes olhos castanhos húmidos que lhe aqueciam o sangue.

— Isso está apenas nas tuas mãos, Heskey. Dá-me razões válidas para que não te deixe de perseguir.

— Dou-te todas as razões que quiseres. Talvez não fiques satisfeita.

— Sou uma mulher muito difícil de satisfazer… é verdade.

Ele apontou o cardápio.

— Escolhe todas as sobremesas e provas uma colher de cada uma. Vamos, sê caprichosa… conseguirás cometer a ousadia de fazer esse pedido?

— Ah, este almoço vai ficar-te caríssimo!

— O dinheiro não é problema.

— Não?

Piscou-lhe o olho e ele gargalhou. Ela estava ao corrente das suas recentes dificuldades financeiras e era adorável.

A prova das sobremesas, pois que Kiiara as pediu mesmo todas, prolongou-se pela tarde fora. Heskey sentou-se mais perto dela e foi degustando um pedaço de cada bolo, de cada sorvete, de cada doce em camadas, tarte, torta ou mousse, bebendo um vinho doce que ele encomendara para acompanhar aquela extravagância – que custava mais do que aquele cardápio, mas não lhe contou. Pelo meio, já partilhavam a mesma colher. Kiiara comia a sua parte, apreciando o sabor demoradamente. Depois tirava uma colherada para ele que enfiava na sua boca lentamente, perguntando:

— E esta? Que tal? Eu gosto muito deste… Hum, delicioso.

Heskey assentia, sorria, tornava a assentir, dava a sua classificação, usando a mesma escala dela. Se Kiiara gostava muito ele também gostava. Se Kiiara estranhava, ele dizia que era o pior doce que alguma vez comera.

O transportador esperava-o à porta do restaurante. Heskey beijou a mão de Kiiara, sem a desfitar. Notou-a corada e atrevida.

— Minha querida Kiiara. A tua companhia foi um prazer.

— Igualmente, Heskey.

— Não te preocupes. Os meus créditos não sofreram nenhum rombo astronómico com esta pequena aventura gastronómica.

— Pequena aventura gastronómica… sinto que vou rebentar e que não preciso de comer durante uma semana! O teu conceito de refeição é bastante diferente do meu. E não estou preocupada. Aliás, espero que te lembres de mim quando resolveres passear pelo centro da capital. Gostei do restaurante.

— Daqui a uma semana, portanto.

— Para almoçar novamente contigo? Sem dúvida!

A mulher humedeceu os lábios, meneou a cabeça, gingou suavemente o corpo.

— Estou à espera – disse-lhe.

Ele endireitou as costas. Um súbito pavor enregelou-o. Era mais do que notório o que ela pretendia, mas fazia algum tempo que não estava com uma mulher daquela maneira e receou que causasse alguma impressão menos apropriada. Convenceu-se de que estava a receber os sinais corretos, de que mais valia não se deixar enredar por conceitos de moral e por medos triviais. Estava atraído por ela e ela mostrava que nutria a mesma atração. Pigarreou e anunciou, ufano:

— Os jardins da minha mansão são magníficos. A vista do meu terraço é única em toda Corulag. Não conheço lugar mais aprazível para ver as estrelas e sonhar com as viagens que faremos no futuro. Costumo ter umas bebidas muito interessantes para acompanhar a contemplação.

— Bebidas… Sabes bastante sobre bebidas.

— Um bom néctar, minha querida, faz milagres. O universo deixa de ser tão escuro com um copo cheio da bebida certa.

— Uh… Gosto disso. Porque beber, aceito. Comer é que está completamente fora de questão.

— Também podemos fazer exercício.

— Parece-me uma excelente proposta.

Beijaram-se no assento do transportador. Jotassete mantinha-se calado, luzes a piscar, a registar o momento. Ou talvez desligado, ele queria que o androide estivesse desligado. Enlevado na boca quente e ansiosa de Kiiara, também Heskey se desligou e já não se importava com as testemunhas que pudessem estar a cirandar por ali, a marcar mais aquela cena para acrescentar aos terríveis boatos que corriam sobre si. De todas as bailarinas da galáxia, não havia nenhuma que se comparasse àquela mulher pequena, cheia de personalidade, tão radiosa como um pequeno sol. Ele sentia-se um planeta a orbitar em redor dessa estrela potente que fazia brotar vida no seu interior, na sua superfície, em cada canto do seu ser.

Ela correu pelos seus jardins como uma princesa juvenil, rindo-se alto, rodopiando, tentando alcançar os insetos esquivos, chamando-o e provocando-o. Ele andava atrás dela, contemplando-a e admirando-a. Cada curva, cada detalhe, cada gesto e cada subtileza. Era bela, a mais bela das mulheres.

Puxou-a para si.

— Kiiara… Minha Kiiara.

No crepúsculo daquele dia, ficaram juntos.

Ela adormeceu nos seus braços, cabeça pousada sobre o seu peito, satisfeita e feliz. Ele agarrou-a e decidiu que não a iria largar jamais. Nem pelo Império. Nem pela Aliança.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
Quando se cuida.



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