O Senador Rebelde escrita por André Tornado


Capítulo 10
Chandrila




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O contacto da Aliança aguardava-o numa reunião em Chandrila. Só descobriu o seu destino quando saiu do cargueiro e reconheceu a pista onde tinha acabado de chegar. Não era muito comum ir a Chandrila, mas já ali tinha estado para algumas conferências políticas que, no fundo, eram confraternizações onde se comia e se bebia muito bem. Era um dos mundos mais civilizados e ordenados da galáxia e os seus habitantes eram conhecidos pela sua educação refinada e pela sua riqueza discreta.

Ele estava a precisar de um banho, de roupa lavada, de descanso, mas compôs-se o melhor que conseguiu dadas as circunstâncias anormais da viagem, ainda para mais com aquela paragem cheia de peripécias em Ferth.

E que tinha mesmo sido necessária. O cargueiro fora reparado em pleno voo subluz, não percebera nenhuma comoção assinalável entre a tripulação, a líder da expedição mantivera-se calma e não o fora importunar, pelo que tinham chegado a Chandrila sem ter havido nada de importante a registar.

Ele dormitara encostado à unidade J7-21. A posição esquisita provocara-lhe uma dor nas costas e um humor péssimo, mas resolveu não demonstrar todas as suas carências. Iria apresentar-se na sua melhor dignidade na tal reunião secreta, malgrado tudo aquilo de que precisava urgentemente.

O desembarque aconteceu numa pista escondida de um espaçoporto com pouco movimento que era usado para cargas e descargas de mercadorias. Naquela fase e desejando que estava de encerrar de vez aquela questão, não protestou ou fez qualquer observação. Manteve-se estoico e silencioso e nem reclamou do gamorreano que lhe fazia escolta, juntamente com a pirata espacial e um nikto. Continuava sem conseguir distingui-los – seria Joyce ou Royce?

Depois de ter sido levado num transportador aéreo por uma avenida tão reservada quando a pista escondida, foi deixado no pátio de uma vivenda de luzes apagadas. Esperou com Ambarine por algum tempo, até que uma pequena lanterna se acendeu na janela da cave, junto ao chão, e ela disse-lhe que avançasse. Uma porta abriu-se, ele andou por um corredor estreito na escuridão. Desceu um lanço de escadas e deparou-se com uma antecâmara onde dois humanos o esperavam. Revistaram-no e só depois de se certificarem de que ele não carregava nada consigo, para além do que vestia, deram-lhe passagem.

Entrou numa sala bem iluminada. Pestanejou algumas vezes para habituar as íris à luz e sentou-se à espera, numa confortável poltrona que encontrou disponível. Cruzou uma perna sobre a outra e pôs-se a tamborilar a rótula com os dedos, olhando para nenhures. Muniu-se do seu treino enquanto senador, que o fizeram ser paciente durante as longas sessões da assembleia. Não custava muito se estivesse preparado e se antecipasse a inação. Porém, naquela ocasião, não esperou muito. Uma pequena porta lateral abriu-se e entrou uma mulher alta e distinta. Levantou-se de imediato da poltrona e postou-se diante dela. Dobrou o pescoço numa vénia e ela devolveu-lhe o cumprimento.

Reconheceu-a de imediato. Tratava-se de Mon Mothma, senadora de Chandrila. Havia rumores de que se ligava aos rebeldes e agora ele confirmava as desconfianças. Era, contudo, um segredo muito mal guardado, pois a mulher era conhecida pelos seus discursos ácidos contra o Império, a sua oposição frontal a Palpatine e o seu investimento em reuniões clandestinas que tinham como objetivo minar os alicerces do regime. A sua surpresa, que ele tratou de apagar de imediato do seu rosto, outra falha a acrescentar ao estado deplorável com que se apresentava, devia-se ao facto de esperar um contacto com qualquer líder da Aliança, menos com o principal chefe da organização.

— Senador Heskey.

— Senadora Mon Mothma.

Ela indicou-lhe uma mesa redonda metálica e os dois encaminharam-se para lá. Sentaram-se nas duas únicas cadeiras que rodeavam a mesa, de frente um para o outro. Ela assentou as mãos no tampo, ele entrelaçou os dedos, pousando igualmente as mãos no tampo. Não havia material para tirar qualquer apontamento, pelo que inferiu, corretamente, de que tudo o que seria dito era apenas para ser escutado e não registado. O carácter secreto do encontro estava mais do que afirmado, ele nunca tivera qualquer dúvida.

Um androide entrou na sala e deixou no centro da mesa um pequeno tabuleiro com dois copos altos, servidos até cima com uma bebida refrescante. Heskey tentou não parecer demasiado ávido, embora estivesse sedento. Esperou que o androide saísse, aguardou que o silêncio voltasse a ser absoluto e só quando a mulher segurou no seu copo e o ergueu um pouco acima da mesa, ele agarrou no seu e com um movimento semelhante simulou um brinde. Ela não bebeu e ele também não, mesmo que a sua garganta seca protestasse e exigisse algumas gotas de líquido.

— Bem-vindo, senador. Podemos dar início ao que nos traz aqui.

— Perfeitamente, senadora. – Notou a sua voz seca, áspera, quase ruim.

Mon Mothma esboçou uma sombra de sorriso. Era uma mulher austera e exigente, muito inteligente e observadora que não deixava passar nenhum detalhe. Humedeceu os lábios e ele, aceitando a permissão cortês, bebeu um gole generoso. Aproveitou cada gota minuciosamente, demorando o líquido na boca e engoliu o mais devagar que conseguiu para que a hidratação preenchesse cada célula.

— A viagem tem sido complicada?

— Bastante. Espero que não te importes com a maneira com que apareço na tua digna presença, senadora, mas fazer o caminho num cargueiro de piratas não é propriamente glamoroso e não me apresentaram as melhores condições. Para além de que tivemos de fazer um pequeno desvio que resultou numa pequena escaramuça.

— Não, não me importo. Não te sintas melindrado.

— Oh, agora de que me adiantavam os melindres?

— Usei esse tipo de expediente devido às atuais circunstâncias – explicou Mon Mothma na sua voz modulada e tranquila. – Agora que nos encontramos, peço que desculpes qualquer inconveniente derivado da minha decisão. Se houve contrariedades, isso se deve apenas aos meus cuidados extremos para que este encontro se desse sem qualquer intromissão ou suspeita posterior. Os tempos atuais são bastante sensíveis.

— Não estou ofendido e não considero que haja algo a desculpar… Sinto-me desgastado, exaurido. Preferia que nos encontrássemos num dia em que estivesse com um melhor aspeto.

— Oh… O teu aspeto está excelente para quem passou pelas atribulações de um cargueiro pirata.

— Muito obrigado, senadora. És bastante generosa.

Mon Mothma espetou o queixo e declarou:

— Vamos falar francamente… já não sou senadora e tu, meu caro, também não. Com a dissolução do Senado Imperial perdemos o direito de usar esse título pomposo.

— Preciso de um pouco de pompa para disfarçar o meu aspeto excelente – atirou ele, com um esgar.

— Tratemo-nos pelos nossos nomes.

— Heskey basta.

Ela compreendeu que ele não gostava de usar o seu nome, apenas o seu apelido e respeitou-o, sem qualquer indício de desagrado irónico ou de espanto desdenhoso. Foi completamente neutra e ele admirou-a por isso, com um certo arrepio por encontrar na mulher um modelo de liderança. Alguém respeitável que ele conseguiria seguir sem grande esforço. Controlou-se. Iria recusar o que quer que ela lhe fosse propor. Tinha a sua ideia feita e não iria desviar-se do seu propósito por muito apelativa que fosse a apresentação. Queria descansar, queria distanciar-se acima de tudo. Sem preocupações durante os próximos anos-padrão. Indolência, dormência, recolhimento, cobardia, chamassem-lhe o que quisessem.

Bebeu outro gole da sua bebida e escutou. Mon Mothma tinha voltado a colar as palmas das mãos no tampo da mesa. O seu copo ficou no meio.

— Muito bem, Heskey. Vou fazer uma pequena introdução, espero que não te importes, pois devemos esclarecer desde logo as nossas posições.

— Perfeitamente de acordo, Mon Mothma. Não te importas que te trate desse modo mais amigável?

— De todo. Bem… – Fez uma curta pausa. – Com a dissolução do Senado Imperial, Palpatine criou as condições ideais para se tornar no governante absoluto da galáxia. Se antes existia a assembleia dos senadores que poderia criar o necessário travão, ainda que temporário ou fútil, às veleidades do Imperador, neste momento esse mecanismo foi anulado, pelo que a situação se tornou mais perigosa do que nunca. Mas também se criou a oportunidade ideal para atacarmos, quando Palpatine se julga invulnerável e inatingível. Não é segredo que lidero a Aliança para a Restauração da República…

A isto, Heskey sentiu-se na obrigação de responder:

— Não, não é segredo.

— Pois bem, o nosso ataque deverá ser realizado com inteligência, cuidado e muito planeamento. Eu e o meu grupo restrito de conselheiros analisamos diariamente o que sucede na galáxia e definimos a melhor estratégia. E tentámos compreender a razão dessa decisão de Palpatine. Ora, o Senado Imperial nunca foi empecilho para que o Imperador usasse da repressão, tortura e violência para subjugar os sistemas mais independentes, por que motivo neste momento se tenha decidido pela dissolução?

— Por causa da Estrela da Morte.

— Sim, por causa da Estrela da Morte, a nova arma secreta do Império – concordou Mon Mothma, levantando subtilmente uma sobrancelha. – Estás muito bem informado.

— Antes de sair de Coruscant o meu assistente pessoal, um ithoriano chamado Onca, pôs-me ao corrente do que se estava a passar.

A mulher respirou devagar.

— Pois bem. A Estrela da Morte encontra-se totalmente operacional e fez a sua demonstração ao explodir com o planeta Alderaan. Não houve sobreviventes da explosão que provocou uma destruição massiva. Temos conhecimento que existem alguns nativos de Alderaan que possam ter sobrevivido, mas porque estavam noutros pontos da galáxia, refugiados, comitivas de cortesia, pequenos grupos de pessoas que muito possivelmente serão perseguidas, a partir de agora, devido à sua naturalidade. Palpatine vai querer completar o genocídio para afirmar, mais uma vez e pela força, o seu poder absoluto.

— Também tive conhecimento dessa infeliz ocorrência. A destruição de Alderaan.

— Heskey, os meus conselheiros também me informaram das tuas relações estreitas com Bail Organa.

— Ah…

Ele aguardou alguns segundos-padrão e repetiu, sem convicção:

— As minhas relações estreitas com Bail Organa.

— Neste momento, enquanto aqui conversamos, existe uma possibilidade muito grande de atacar o orgulho do Império Galáctico e derrubar a Estrela da Morte. Se a Aliança for bem-sucedida, conseguiremos uma vitória definitiva que lançará a rebelião no caminho certo para que a liberdade seja restaurada na galáxia.

Mon Mothma inclinou-se sobre a mesa, Heskey bebeu um terceiro gole da sua bebida, um refresco que o estava a deixar bastante relaxado e satisfeito. Esperava que não estivesse a ser sedado para que acabasse por aceitar o que ele não queria aceitar. Semicerrou os olhos.

— A Aliança precisa de ti, Heskey. Nós precisamos de todos os homens bons que acreditam ainda na paz e na República. Só assim conseguiremos salvar a galáxia da loucura atual.

— Ah, o propósito desta reunião… Estou a ser recrutado pela Aliança.

— Estou a fazer o convite – emendou Mon Mothma.

— O convite só existe devido às minhas relações estreitas com Bail Organa.

— Sabemos de fonte segura que irias encontrar-te com Bail Organa em Alderaan e que esse encontro foi desmarcado devido à infeliz desgraça que se abateu sobre o planeta que resultou na sua destruição definitiva.

— Infeliz desgraça… uma forma muito delicada de dizer que Alderaan foi total e cobardemente destruído pelo Império e que todos os seus habitantes desse lugar pacífico foram assassinados a sangue frio.

— Não estou a mascarar o acontecimento com retórica! – exclamou Mon Mothma corando.

Ele emendou, percebendo que fora ofensivo:

— Desconheço o teor da conversa que o senador Organa pensava ter comigo.

— Muito provavelmente seria a mesma conversa que estamos a ter agora – esclareceu Mon Mothma, grave. O lábio superior tremeu, indicação de que estava zangada. – Eu e Bail Organa mantivemos sempre uma relação muito estreita, até ao fim. Ele também fazia parte da Aliança e era dos seus membros mais ativos, operando na clandestinidade e fazendo recrutamentos. Escolhia pessoalmente os novos elementos, tendo sempre a certeza de que com a abordagem o sim era garantido. Conhecia as pessoas, sabia ler as suas intenções secretas e escolhia os novos membros com base na sua intuição, na sua análise e na sua convicção.

— O meu sim também estaria garantido. É isso? – indagou ele levantando uma sobrancelha.

— Bail Organa considerava-te um grande amigo, Heskey. Um dos seus melhores amigos. Falava bastantes vezes sobre ti. Respeitava-te, escutava a tua opinião, dizia lamentar que não te envolvesses mais. Confiou-te a proteção da sua filha, a princesa Leia Organa, quando ela entrou no Senado, eleita como uma das mais jovens senadoras.

Heskey remexeu-se desconfortável no assento.

— E protegi-a… sempre de forma discreta. Leia Organa era… orgulhosa.

— Sei de fonte segura que Bail Organa iria recrutar-te para a Aliança – continuou ela. – Bail acreditava em ti! No teu potencial, no teu empenho. E eu sei que falo em nome dele quando te estou neste momento a fazer o convite. Heskey, junta-te aos rebeldes. Junta-te à Aliança para a Restauração da República. Nesta hora negra precisamos de todos os homens bons do lado da justiça e da liberdade.

— Não sou um homem bom – respondeu ele, afastando o copo com as costas da mão. De algum modo sentiu-se mal a dizer isto.

— Bail Organa iria contradizer-te, se estivesse aqui connosco. E provavelmente não iria aceitar uma recusa da tua parte.

— Mas Bail Organa não está aqui connosco. E temos de escolher mediante as opções apresentadas.

— Talvez não esteja a ser persuasiva o suficiente…

— Não se trata disso, Mon Mothma.

— Talvez não esteja a empregar as palavras corretas.

— Bail Organa conhecia-me muito bem, de facto. E eu não me costumo envolver a esse nível, minha querida. Fiquemos com esta explicação que não necessita de outro acrescento. Não me envolvo.

— Falemos, então, das opções que se nos apresentam – insistiu ela. – O Império Galáctico e a sua super-arma capaz de aniquilar planetas inteiros. A Aliança tem uma possibilidade muito grande de destruir essa arma. Se isso acontecer, e estou plenamente convicta de que irá acontecer em breve, Palpatine vai ficar furioso e vai contra-atacar com todo o seu potencial bélico. Ficaremos vulneráveis, apesar de termos alcançado um importante triunfo.

— E vão precisar de todos os homens bons do vosso lado.

— Será também o teu lado.

Heskey inspirou profundamente. Fechou a boca numa linha dura.

— Peço que me perdoes… mas irei recusar o teu amável convite. Não estou em condições, neste momento e creio que nunca alcançarei esse momento ideal, para me juntar à Aliança. Essa seria igualmente a minha resposta a Bail Organa, se porventura me tivesse reunido com ele em Alderaan. Já imaginaria que seria algo relacionado com a rebelião que me levaria a encontrar-me com ele, dado o secretismo que ele me impôs quando me solicitou o encontro. Bail Organa era um grande amigo e talvez o fosse desiludir com esta minha decisão… Também iria desiludir a sua filha, a princesa Leia Organa. Consigo conviver bem com desilusões, contudo. Acrescento em minha defesa, se servir de alguma coisa, pois sei que acabei também de te desapontar, que não sou um defensor do Império Galáctico, nem apoio o Imperador Palpatine na sua louca governação da galáxia, à base de repressão e de terror que retira a voz aos mais fracos.

A palidez velou o rosto da mulher.

— Essa tua decisão entristece-me.

— E desilude também, podes dizê-lo. Estou preparado para ser rejeitado.

— Não iremos desistir de ti.

 Heskey mostrou as mãos.

— Não irei juntar-me aos rebeldes.

— Um dia, tenho a certeza, a tua decisão vai mudar.

— Muito bem. Isso acontecerá no futuro. Próximo ou longínquo. Atualmente, não poderia dar outra resposta, para ficar em paz comigo próprio.

— Vai acontecer um tempo em que serás chamado a escolher um dos lados. Sem equívocos ou dissimulações.

— Não escolherei o Império.

— Então vais escolher-nos.

— A Aliança? Poderá existir algo diferente, uma terceira via.

— A Aliança defende a liberdade e a reposição da República na galáxia, o sistema político que, apesar de todos os defeitos, provou ser o mais adequado para dar voz a todos os mundos e a todos os sistemas. A guerra civil vai prolongar-se e no campo de batalha teremos o Império contra a Aliança. São essas as escolhas.

— Nesse então, nesse futuro, darei a minha resposta. Não costumo funcionar com variáveis aleatórias e hipotéticas. Considero-me um homem pragmático. A garantia é que será sempre uma resposta correta de acordo com os meus padrões. Agora, o meu percurso não inclui a Aliança. Nem o Império. Já não sirvo o Senado Imperial. Regresso a casa, a Corulag.

Mon Mothma levantou-se, os braços ao longo do corpo, contraída e zangada. Ele também se levantou, sem se deixar atingir pela censura dela, muda e afiada como uma lâmina antiga, mais dolorosa que um raio laser.

— Desejo-te um excelente regresso a casa e que aproveites os teus dias… tranquilos.

— Agradeço a tua preocupação com o meu bem-estar.

— Que a Força esteja contigo, senador!

Ele sorriu-lhe debilmente, inclinou a cabeça em jeito de despedida e saiu da sala.

Não conseguia conceber a razão de existir tanta esperança naquele movimento, ao ponto de invocarem a Força nos seus cumprimentos. Bail Organa tinha o mesmo tipo de idealismo – pueril, cristalino, despojado. E o que foi que lhe aconteceu? Estava morto, juntamente com o seu planeta. O mesmo aconteceria com a Aliança.

O Império Galáctico era demasiado poderoso.

Era por isso que ele tinha recusado juntar-se aos rebeldes? Pôs-se a fazer a análise… Por medo do Império, por simples cobardia que ele afiançava não ter, por não sentir atração por causas perdidas, por desleixo, por comodidade, por egoísmo? E seria uma causa perdida ou era ele que lhe colava o apodo para limpar a sua consciência?

A Força pertencia aos Jedi e também eles estavam extintos.

Tudo morto e no fim restariam as trevas.

De qualquer modo, mesmo sabendo que fizera a escolha certa, esse pensamento azedou-lhe o estômago e ele, agoniado, regressou calado ao cargueiro de Ambarine.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
A tranquilidade do retiro.



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