Magi Progenie - A Origem da Magia escrita por Child


Capítulo 4
Capitulo 4 - O Poder da Medibruxaria




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Hospital Saint Mungus - 02h25min

O bruxo desaparata em frente à loja chamada Purga e Sonda Ltda., para os trouxas um local abandonado, para bruxos uma das entradas que levavam ao Hospital St. Mungus. Ele encarou os manequins velhos e descascados da entrada, eles estavam tão velhos que já se assemelhavam a bonecos de filmes de terror. Passou pela vitrine empoeirada, o portal era muito mais do que bem disfarçado, de uma hora para outra o ambiente abandonado fora substituído pela recepção do Mungus.  Como de costume a recepção estava cheia, havia muitos visitantes e a recepcionista desdobrava-se para dar atenção para todo mundo, era incrível como o número de casos aumentavam gradativamente durante a noite. O medibruxo rumou para o balcão da recepção enquanto espalmava seu jaleco verde claro para se livrar de toda a poeira, se lembrando do porquê nunca mais ter usado a passagem daquela loja e certamente não iria voltar a usá-la tão cedo. 

Boa noite, dr. Dankworth. A recepcionista daquele setor o cumprimentou. 

Tyler Dankworth tinha um metro e oitenta de altura e pouco esguio, um rosto quadrado que comportavam sobrancelhas grossas da cor castanho chocolate como seu cabelo curto sempre desarrumado, olhos castanhos escuros e lábios pequenos e finos que contrastavam com uma barba bem feita, ele tinha uma pele caucasiana pouco bronzeada. O jovem homem de vinte e sete anos estava todos os dias da semana no Mungus, especificamente no setor de Danos Causados por Magia sua especialidade desde que saíra de Durmstrang pela Haus Wasser. Na verdade ele era o único médico do Hospital Saint Mungus com aquela especialidade e por conta de tanta experiência também era o melhor medibruxo da Europa e em um futuro não tão distante do mundo bruxo. Tyler se desdobrava ao máximo pelo Mungus afinal era ele quem clinicava e ao mesmo tempo atendia as ocorrências de urgência naquele setor. 

A verdade é que o Mungus encontrava-se em um completo caos primeiro que não havia nenhum diretor no hospital para comandá-lo e muitos ali já estavam com os salários mensais atrasados, sem contar a falta de material para cuidar dos doentes. Todos sabiam o quanto o antigo ministro havia desviado de verba e por muito pouco o hospital não foi declarado como falido, a sorte dos medibruxos e enfermeiros que ali trabalhavam eram que a própria população bruxa arrecadara dinheiro para manter o hospital de pé e também a entrada de um novo ministro da magia começava a ter algum efeito no hospital, de qualquer forma, Tyler fora um dos poucos que não abandonara o cargo para trabalhar em outro local. Ele permanecera ali perseverante. 

O medibruxo debruçou-se sob o balcão de atendimento pegando a prancheta com os relatórios dos pacientes e seus respectivos casos que deram entrada no plantão anterior ao meu, ele até pediria para a recepcionista pegá-la, mas ela estava tão abarrotada e ele não queria atrapalhar. Analisou a prancheta com atenção. Não havia nenhum caso grave, estavam apenas com adolescentes nos leitos, a maioria deles tinham tentado conjurar alguns feitiços avançados, como eles estavam no hospital aquilo era resultado de uma conjuração não foi nem um pouco bem-sucedida. Tyler não os julgava, principalmente pelo fato de fazer o mesmo na idade deles, mas dificilmente acabava parando no Mungus ou qualquer outro hospital bruxo.

Estava prestes a subir para o quinto andar com o intuito de verificar o estado dos pacientes já internados quando as portas da recepção se escancararam bruscamente dando origem a duas pessoas, um homem cujas vestes estavam completamente ensanguentadas amparava uma mulher de cabelos louros aparentemente desacordada sendo a dona de todo o sangue existente na roupa do homem que segundos depois reconhecera como seu irmão.  Thomas - seu irmão - clamava por ajuda. 

 — Tragam uma maca! — Exclamou para as auxiliares de enfermagem presentes correndo até eles.  — Desiré, consegue me ouvir? 

Thomas era seu irmão mais velho com trinta e três anos e Desiré era sua namorada, ambos eram aurores de campo que batiam carteirinha devido a frequência de vezes que passavam no Mungus estrunchados por algum feitiço das artes das trevas. O desespero de Thomas diante do irmão deixava evidente que dessa vez sua namorada havia sido atingida por alguma maldição dessa vez. Não demorou nem meio segundo para que as enfermeiras acatarem a ordem de Tyler que auxiliou o irmão a por Desiré na maca e empurrou para a sala de emergência acompanhado por Thomas

— Conhece as regras, mano, você não pode nos acompanhar daqui pra frente. — Avisou Tyler.

Thomas assentiu e parou de segui-los, ele sabia o quão habilidoso e experiente Tyler era, o medibruxo havia se especializado em traumas aos vinte anos e como irmão mais velho, Thomas sempre acompanhou seus feitos.  

O dr. Dankworth deixou a maca no centro da sala de emergência enquanto olhava ao redor para ver se a sala estava equipada com tudo que eu precisava, logo vestiu as luvas de látex o mais rápido possível. Sua primeira reação foi procurar o local de onde todo aquele sangue estava saindo e já aproveitando para verificar seus batimentos cardíacos que por sinal estavam bem fracos. Seus olhos percorreram por seu corpo até seu abdômen de onde o sangue parecia se originar. Rasgou parte da camiseta que a mulher trajava com as mãos mesmo, não havia tempo para ir atrás de uma tesoura.  Havia duas perfurações profundas, isso explicava a grande quantidade de sangue que ela tinha perdido. 

— Pressione com força a segunda perfuração, não podemos deixá-la perder mais sangue. — Pedi à enfermeira que acatou sua ordem, enquanto ele fazia o mesmo com a outra perfuração. 

— E você, preciso que vá atrás de uma poção repositora de sangue e uma limpa feridas o mais rápido possível. — Ordenou à estagiária que estava ali em prontidão. 

Puxou sua própria varinha composta por Salgueiro, vinte e cinco centímetros, flexível e com o cerne de lágrima cristalizada de Fênix e direcionou-a para o primeiro ferimento após retirar a mão do caminho. 

— Estanque Sangria. — Em segundos o sangue foi estancado, mostrando a profundidade do corte em seu abdômen, logo em seguida fiz o mesmo com a outra perfuração.  

— Estanque Sangria. — Arqueou a sobrancelha ao ver o tamanho da largura da perfuração, era como se alguém a tivesse esfaqueado. Ainda com a varinha apontada para o abdômen da mulher adjurei: — Headolov 

A poção que ele usaria a seguir poderia ser muito incômoda para ela, além do mais, ele sabia que ela não queria sentir mais dor do que já sentiu e o feitiço Headolov fora conjurado justamente para servir como anestésico enquanto o medibruxo se preocupava com os ferimentos em seu abdômen.

— Asclépio! Asclépio. — Não demorou muito para que os cortes profundos começassem a se fechar e transformar-se em uma notável e assimétrica cicatriz com a ponta ainda aberta.

— Targeo. — Uma espécie de buraco negro se abriu na ponta da varinha e sugou todo o sangue do corpo da paciente como um aspirador.

Tyler usou o feitiço para limpar todo o sangue para que pudesse trabalhar melhor, restando apenas alguns resíduos. Utilizou um pedaço grande de algodão mergulhado na poção limpa ferida e passou com cuidado em suas perfurações, mesmo com o feitiço Asclépio o ferimento não havia cicatrizado completamente, e se ele deixasse o ferimento como estava futuramente aquilo poderia resultar em uma inflamação. A fumegação começara a dar indícios fazendo com que a estagiária ali presente fosse obrigada a utilizar sua varinha para dissipar a fumaça,o medibruxo estava tranquilo pois sabia que a paciente não sentiria a ardência que a poção geralmente provocava por conta dos efeitos de dormência causados pelo headolov.

 — Ilcorporis abdômen — Conjurei fazendo com que eu pudesse visualizar todos os órgãos internos de seu corpo. 

Agora que tudo estava limpo por dentro e por fora, o dr. Dankworth só conseguia desejar que  mentalmente que os cortes não tivessem atingido nenhum órgão interno, o que por um milagre não aconteceu. Suspirou aliviado. Analisou seu corpo por inteiro dessa vez em busca de qualquer outro ferimento grave, nada, apenas alguns pequenos arranhões que sumiram após o uso da poção limpa feridas. Depois de tomar as medidas preventivas, conseguiu respirar um pouco, embora ainda estivesse muito preocupado com o estado de Desiré. Sabia que ela estava desacordada por sua pressão arterial estar baixa, consequência da perda de sangue, o medibruxo realmente teria um problema se eventualmente ela parasse de respirar, se o oxigênio se ausentasse de seu organismo, tudo iria para os ares. 

O dr. Dankworth sacudiu a varinha separando um kit de sutura em prontidão ao lado de Desiré, lavou as mãos com anti bactericidas e se preparou para realizar a sutura daqueles ferimentos que não se curaram com magia. Ele pegou a agulha e o fio de sutura passando pela agulha e logo pôs-se costurar o abdômen da mulher, fazia aquilo tão naturalmente que conversava com as enfermeiras. 

— Dêem duas doses de poção repositora de sangue para ela. — Ordenou Tyler já terminando seu trabalhando. Assim que a enfermeira auxiliar a fez beber a poção e ele terminou com a sutura, pensou na agonia de seu irmão na sala de espera e também não deixou de pensar no que eles tinham se metido dessa vez. — Levem-na para um quarto para observação. Quero ela como prioridade. Se tiver qualquer complicação, me chame. — Demandou para a enfermeira e a estagiária que assentiram positivamente. 

Tyler - antes de ver seu irmão - passou na lavanderia e pegou uma troca de roupas limpas do hospital, médicos como ele sempre faziam isso e esse também era o motivo pelo qual ele não usava suas próprias roupas para fazer os plantões no Mungus, elas sempre acabavam ensanguentadas. O dr. Dankworth então rumou para a sala de espera atrás de Thomas, não se deu o trabalho de procurá-lo pois o próprio irmão já estava atrás dele depois que as auxiliares de enfermagem informaram o fim dos procedimentos. 

— Ela está bem. — Anunciou o dr. Dankworth antes de mais nada. — Vamos lá em cima, você já pode vê-la.

— Preciso avisar a irmã dela. — Disse Thomas relutante. — Ela vai me matar. 

— Vou pedir para a recepção entrar em contato. Qual é mesmo o nome da irmã dela?

Após conseguir arrancar as informações de seu irmão, o dr. Dankworth pedira que o Mungus realizasse uma chamada internacional para avisar seus familiares, Thomas estava nervoso depois disso, nunca conhecera pessoalmente a família da namorada e aquela com certeza não parecia ser o melhor jeito para umas boas vindas, ele só conhecia a família por histórias que a própria Desiré contava. 

Logo após o contato, o medibruxo acompanhou o irmão para o leito onde a paciente estava e decidiram esperar seus familiares ali mesmo. 

 

Castelo Hagewasser - 03h00min

A escuridão havia tomado os cômodos do Castelo Hagewasser, e não era para menos. A essa hora todos no Castelo estavam dormindo há muito tempo, aquele era um dos únicos momentos em que a residência dos Hagewasser estava cheia, afinal, ninguém mais estava em horário de trabalho pelo mundo bruxo afora, exceto pelos jovens que estudavam nas escolas de magia de Castelobruxo, Mahoutokoro e Uagadou, estes não estavam presentes na residência como aqueles que estudavam nas escolas de magia da Europa. 

O telefone da residência tocou alto e ecoou pela sala de estar, pelo escritório e pela sala de jantar locais estes onde tinham extensões do aparelho. O ano já era 2056 e os bruxos tinham sim contanto com a tecnologia do mundo trouxa, inclusive em muitos casos ela até se fazia mais eficazes do que corujas e outras formas de comunicação por mensagens escritas por conta da rapidez com que se eram recebidas, as mensagens por corujas ou aves de rapina agora eram recebidas em casos mais formais. 

A primeira a acordar com o barulho do telefone a tocar fora Kalythea, ela sabia que naquela hora da madrugada uma ligação repentina só podia ser sinônimo de problemas, só restava saber com quem, afinal, os Hagewasser era uma família muito grande. Kalythea pulou da cama e nem se preocupou em calçar as pantufas, seus pés corriam pelo chão frio a fim de alcançar a primeira base de qualquer extensão que aparecesse por sua frente. Passou pelo extenso corredor do terceiro andar e lembrou-se da cozinha do andar superior, dobrou uma esquina e enfim alcançou a base. 

— Residência dos Hagewasser. 

— Meu nome é Julie, sou do Hospital Saint Mungus. Tem uma paciente cujo o nome é Desiré Hagewasser, estou informando a entrada dela no setor de Danos Causados por Feitiços. 

— Que horas ela deu entrada? 

— Às 2:30, o medibruxo responsável solicita a presença de um familiar. 

— Estou a caminho. 

Ela desliga o telefone respirando fundo, sua família era a única coisa capaz de fazer Kalythea perder as estribeiras e se tratando de Desiré com certeza ela tinha se envolvido em problemas por conta de sua profissão. Desiré era auror há pelo menos cinco anos e dificilmente se metia em confusão, se isso tinha acontecido agora é porque não estavam lidando com coisa boa.

— O que aconteceu? — A voz grave de Heron, seu irmão, irrompeu o silêncio. 

— A Desiré está no Saint Mungus. — Respondeu Kalythea. — Eu estou indo para lá. 

— Eu vou com você, Kaly. 

— Certo, sala de estar em dez minutos. 

— Vou avisar Kyros para ficar de olho nas crianças. 

Hospital Saint Mungus, setor de Danos Causados por Feitiços - 3h15min

Ao chegarem no Saint Mungus, Kalythea e Heron foram levados ao quarto onde a irmã mais nova estava descansando e lá encontraram Tyler e Thomas Dankworth. Tyler logo se apresentou como o medibruxo que cuidou da paciente e deixou bem claro a situação em que ela havia chegado no Mungus e indiretamente como ele conseguiu cuidar de sua situação bem rápido e que ela já estava estável, mas que passaria a noite ali. 

O clima na sala estava tenso, Kalythea não deixava de olhar Desiré que estava desacordada, Heron por outro lado já tinha os olhos vidrados em Thomas que não ousava dizer nenhuma palavra, o único tranquilo no recinto era Tyler. Ele se perguntava o porquê do irmão ter tanto medo da família da namorada, eles não pareciam ter nada demais e só estavam tensos por conta da situação que a jovem se encontrava naquele momento. 

— Thom, não quer contar a eles o que aconteceu? — Indagou Tyler. 

— Então você e minha irmã trabalham juntos? — Questionou Heron a Thomas, seu tom de voz era intimidador. 

— Heron. — Repreendeu Kalythea. — Ele vai contar tudo o que sabe. 

— Sim, somos aurores de campo. Somos da mesma equipe. — Informou Thomas. — Estávamos fazendo o reconhecimento de uma denúncia, tinham desovado um corpo em North Wallen e fomos verificar, mas não éramos os únicos atrás do corpo. 

— E o que aconteceu? 

— Atacaram a gente por causa de um corpo, nem conseguimos fazer o registro do óbito. - Disse Thomas. — Fizemos de tudo para nos proteger, mas a Desi acabou ferida. Vim direto para o Mungus atrás do Tyler depois disso. 

Thomas estava sendo sincero, dava para ver isso através de sua face supliciada e seu corpo encolhido, ele também contou detalhes do ataque que não foram baseados apenas em feitiços, justamente uma apunhalada com um punhal amaldiçoado fora a causa do ferimento de Desiré. Tyler explicou depois que objetos desse tipo eram muito comuns nas artes das trevas, no caso de Desiré um único golpe foi capaz de fazer mais de uma perfuração profunda. 

— Bom, ao menos agora tudo está bem. — Disse Kalythea. 

— Você acha? Eu ainda vejo um problema. — Retrucou Heron olhando para Thomas. 

— Eu não quero problemas. — Thomas se defendeu. 

A família Hagewasser possuía um código de honra geralmente seguido por todos, eram uma família muito unida é claro, mas não admitiam pessoas com moral duvidosa se envolvendo com os membros da família. A verdade é que uns cuidavam dos outros desde os mais velhos até os mais novos, essa era uma das primeiras coisas ensinadas nesta família e todas as gerações dos Hagewasser estavam cientes disso. Kalythea tinha conhecimento de um suposto namorado de sua irmã mais nova, mas nessas condições não faria o trabalho de mais velha, ou faria, indiretamente. 

Kalythea repousou a mão nos ombros de Heron e fez um sinal negativo com a cabeça e deixando escapar um breve sorriso de canto, seu irmão entendeu o pedido e ficou mais tranquilo. 

— Eu preciso ir ao Quartel General dos Aurores… - Thomas quebrou o silêncio. 

Tyler assentiu positivamente, cumprimentou o irmão e deixou claro que cuidaria de Desiré, onde os olhos do rapaz estavam postos naquele momento. Ele respirou fundo, pensou em dar um beijo em sua testa, mas aquilo só atiçaria Heron então percebeu que não seria uma boa decisão. Thomas se despediu de Heron com um aperto de mão firme e fez o mesmo com Kalythea. 

Era exatamente o que ela queria, naquele breve instante onde suas mãos se tocaram a mulher usou sua clarividência para checar a vida de Thomas. As cenas passavam tão rápido quanto a velocidade da luz em sua cabeça, mas a clarividente conseguia acompanhar sem problema algum. Ela conseguiu algumas informações sobre Thomas inclusive a que mais queria, era ele o namorado da irmã. 

— Foi um prazer te conhecer, Thomas.  — Disse Kalythea após bisbilhotar toda a vida do homem em meio segundo. 

— Igualmente. 

Thomas se retirou logo após. Kalythea e Heron permaneceram ali com os olhos em Desiré enquanto Tyler - que também teve que se retirar - cuidava de um de seus pacientes no andar abaixo, afinal, era o único especialista de plantão naquela noite e provavelmente teria que dar conta de todo o hospital. Os irmãos se recusavam a sair do lado da mais nova, se algo acontecesse queriam estar ali para prestar os primeiros socorros, nem que este fosse somente gritar pelas enfermeiras ou pelo Dr. Dankworth. 

Ao amanhecer, Heron teve que se ausentar para o Ministério da Magia Francês e Kalythea permanecera ali. Estava quase cochilando quando o Dr. Dankworth retornou para checar os batimentos cardíacos e as bandagens para trocar os curativos, piscou os olhos cansada e sentiu um frio na espinha de repente. Havia algo diferente em sua mente, como se alguém a observasse de perto. 

— Venham a meu encontro, meus filhos. Eu espero por vocês. — Disse uma voz feminina em cantoria em um tom suave e aveludado. 

Kalythea se alarmou, mas não fora a única. Tyler também ouvira a mesma voz que a clarividente e ambos sabiam que mesmo no mundo bruxo, ouvir vozes não é algo bom.


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