— O que pensou?

— Sobre o almoço. Um restaurante especializado em peixes serve um delicioso piracururu que precisa provar antes de voltar para Inglaterra.

— Não sou idiota, Arthur – ela falou, observando-o voltar até a mesa e pegar a pasta sobre a investigação.

— Fique aqui. Vou avisar a polícia e ir até o hospital que ele trabalha.

— Não – Beatriz o seguiu quando ele saiu da sala – Apenas ligue para a investigadora que acompanha o caso. Não vá até lá.

— Ele escolheu você como a próxima, Bea. Fique aqui.

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— Seu pai está traindo sua mãe?

— Sim. Vi hoje cedo.

— Arthur, sinto muito.