Elena dirigiu rapidamente pela estrada, ela já não sabia mais o que fazer ou dizer para Stefan deixar que ela se aproximasse novamente dele. Ela queria o ajudar, mesmo não sabendo se um dia eles retomaria ou não o relacionamento, ela acima de tudo queria o bem dele, queria ver ele feliz. Elena estacionou o carro bruscamente, assim chegando ao seu destino: A mansão dos Salvatores, pois ela havia ficado encarregada de tirar algumas fotos da casa para Caroline se programar com a decoração e conversar com Lily sobre alguns últimos acertos.

Elena foi recebida por Lily que logo foi lhe contando algumas ideias mirabolantes para a festa na noite do sábado, Elena ouvia tudo atentamente, mas parte de sua cabeça não estava ali. No meio da conversa Lily e Elena foram surpreendidas pela presença de Damon que chegou sem avisar.

— Filho, por que não avisou que vinha, assim teria preparado aqueles cookies que você adora. – Lily já foi cumprimentando Damon com um beijo no rosto e um forte abraço.

— Na verdade eu passei aqui de última hora, eu havia planejado outra coisa. – Damon disse bem sério.

— Deixa eu pedir para Geraldine nos preparar um refresco, já volto. – Lily saiu em direção a cozinha, deixando Damon e Elena a sós.

— Oie pra você também. – Elena disse a Damon, já que ele ainda não havia a cumprimentado.

— Oi. – Damon disse seco, indo para o pequeno bar.

— Tá tudo bem com você? – Elena estranhou o tratamento de Damon.

— Está tudo ótimo Elena. – Damon deu um falso sorriso a Elena e foi em busca de uma garrafa de uísque.

— Sério Damon, eu sei quando você não está bem, o que houve? – Elena perguntou preocupada, era nítido que algo estava aborrecendo o moreno.

— Não foi nada Elena. – Damon deu uma pausa para tomar um gole de uísque e em seguida disse a Elena: - A propósito, como é que meu irmão está? – Damon perguntou lançando um olhar intrigante para Elena.

— O Stefan? Está bem. Por que está me perguntando? – Elena não estava entendendo o contexto daquela conversa.

— Porque você acabou de ver ele, certo? – Damon respondeu friamente.

— Você está me seguindo? – Elena questionou.

— Claro que não, eu estava passando pelo hotel e vi vocês dois no estacionamento. – Damon realmente estava muito aborrecido.

— Passando pelo hotel? Que coincidência não? – Elena ironizou, automaticamente ela se lembrou do que Caroline havia lhe falado mais cedo e ficou com uma pulga atrás da orelha.

— O que você está insinuando?

— Não estou insinuando nada, apenas é muito cômodo você está passando pelo hotel justo na hora em que eu e o Stefan estava conversando.

— Acredite se você quiser. – Damon deu de ombros e passou por Elena.

— Então me responda uma coisa: O que você estava fazendo no hotel que o Stefan estava hospedado?

— Não fui no hotel, estava passando por lá. – Damon explicou.

— Não estou falando hoje, estou falando de mais ou menos um mês atrás, quando você saiu de lá acompanhado do dono do hotel. – Elena o confrontou.

— Negócios ué. – Damon respondeu rispidamente. Elena percebeu que havia algo mais naquela resposta, que ele estava escondendo algo dela.

— Negócios? Sério Damon? – Elena insistiu.

— O que te importa o que eu estava fazendo lá?

— Se tem alguma coisa relacionada ao Stefan eu quero saber.

— Quer saber? Então vamos lá doce Elena: Eu estava lá porque tinha acabado de pagar o dono do hotel por um serviço. – Damon se explicou, não muito convincente.

— E que serviço era esse, se é você que fornece serviços para ele? – Elena continuou a questiona – ló.

— Simples: Ele me ajudou a colocar câmeras no quarto do meu querido irmão.

— Câmeras? Por que? Pra quê? – Elena jamais teria pensado naquilo.

— Porque eu queria saber como ele estava agindo com as drogas, se estava usando, se estava vendendo, eu queria saber como ele estava e não vi outra alternativa senão essa.

— Damon isso é invasão de privacidade, o Stefan sabe sobre isso?

— Invasão de privacidade? E o que você acha de ficar dias preocupado se seu irmão está bem ou vivo? Se ele está caído em algum beco com overdose, ou se ele está com traficantes ou simplesmente deitado numa poça de vômito no seu próprio quarto como encontramos ele da última vez? – Damon a cada palavra avançava mais para perto de Elena.

— Por que não me contou sobre as câmeras?

— Porque eu sabia que se contasse você viria com uma lição de moral pra cima de mim, e outra que de alguma forma você colocaria “todo esse plano” por água a baixo.

— Todo esse tempo eu angustiada e preocupada com ele, e você sabia tudo o que ele fazia, todos os passos dele. – Elena falava em negação.

— Eu tentei lhe tranquilizar, tentei transpassar que ele estava bem, porém você não me ouvia.

— Ouviria se você tivesse dito: Ah Elena sabe o quarto do Stefan, eu instalei câmeras para vigia – ló, a propósito ele passa bem. – Elena estava muito chateada.

— Ah desculpa se eu não faço tudo como a Srta. deseja.

— Não é questão disso Damon, você podia ter me contado, não só sobre as câmeras, mas sobre como você estava se sentindo.

— Ter lhe contado? Que eu saiba eu não lhe devo nenhum tipo de satisfação, afinal não somos nada. – Damon praticamente gritou.

— Pensei que fôssemos amigos, e que você poderia confiar em mim. – Elena respirou fundo e continuou encarando os olhos agora azuis escuros de Damon.

— Eu não precisava me abrir sobre meus sentimentos com você, afinal não tinha nada a ver com você. – Damon respondeu sério.

— Está tudo bem por aqui? – Lily chegou com um semblante assustado, pois tinha ouvido da cozinha algumas vozes.

— Está tudo ótimo, como sempre eu sou o vilão da história. – Damon depositou seu copo vazio no balcão do mini bar e passou por Elena lhe dando um esbarrão de propósito, indo em direção a porta de entrada da mansão.

— Damon. – Elena tentou chama – ló, porém Damon nem se quer parou de andar. Ele saiu pela porta e a bateu com toda força.

— O que aconteceu entre vocês? – Lily perguntou mais assustada do que antes.

Elena se sentou e começou a contar tudo o que havia acabado de acontecer naquela sala entre ela e Damon. Lily se surpreendia com cada parte da história que Elena lhe contava, primeiro: ela ficava surpresa por Damon ter tido aquela ideia, e ter se preocupado tanto com o irmão, segundo: ela ficava surpresa por Stefan que era tão esperto não ter desconfiado de nada, logo ele que sabia exatamente todos os passos de Damon, antes mesmo de Damon os executar e terceiro: ela ficava surpresa por Elena ainda não compreender que Damon tinha explodido daquele jeito porque havia visto ela e Stefan juntos, porque ele estava com ciúmes da garota. Após acabar a conversa, Elena foi fazer o que de fato havia ido fazer: Tirar fotos da casa com a ajuda de Lily. Depois que terminaram Elena enviou todas as fotos para o celular de Caroline e se encaminhou de volta para o campus.

(...)

Era sábado, enfim o dia da grande festa havia chegado, e Caroline estava mais ansiosa e digamos “paranoica” do que a própria aniversariante.

— Elena daqui a pouco já é a hora de você ir para o salão. Já pegou seu vestido? Já confirmou com a maquiadora? – Caroline fazia mil perguntas enquanto checava algumas coisas de sua enorme lista.

— Calma Srta. Forbes, eu marquei manicure e pedicure para daqui a uma hora, tenho tempo de sobra. – Elena falava terminando de trocar seu confortável pijama por uma saia jeans e uma camiseta básica.

— Ok, só não quero que a madame se atrase. – Caroline agora arrumava sua bolsa e ia se encaminhando para sair.

— Vai aonde? – Elena questionou.

— Vou no supermercado com a Bonnie comprar as coisas que faltam e dá uma passada na mansão dos Salvatores para ver se realmente ficou bom o nosso trabalho de ontem. – Caroline juntamente com Bonnie e Lily passaram o dia anterior inteiro arrumando e decorando a enorme mansão para a tão aguardada festa de Elena.

— Por que eu não posso ajudar vocês? – Elena questionou fazendo um bico, como uma garotinha chateada.

— Porque você é a aniversariante e queremos lhe fazer uma grande festa surpresa. – Caroline dizia finalizando com uma piscadinha para sua amiga.

— Festa surpresa? Que eu saiba só é surpresa quando a aniversariante não sabe da festa. – Elena ás vezes adorava provocar Caroline.

— Engraçadinha. Fique deslumbrante para sua festa e deixe o resto com suas incríveis amigas. – Caroline finalizou saindo para encontrar Bonnie.

(...)

Caroline e Bonnie já estavam colocando as compras no porta malas do carro e ainda discutindo sobre o tanto de coisas que haviam comprado, pois Bonnie achava que Caroline tinha exagerado na sua “pequena listinha”:

— Bonnie eu comprei somente as coisas que faltavam.

— Sério? Então quer dizer que faltava comprar refrigerantes? Com três fardos que já tinha na casa da Lily? – Bonnie questionava lançando um olhar bem desconfiado para Caroline.

— Melhor sobrar do que faltar, não é mesmo? – Caroline respondeu dando de ombros. O lema de Caroline era fartura, ela não sabia comprar ou fazer nada pouco.

— Caroline Forbes colocando a mão na massa? – Stefan se aproximou tocando a cintura de Caroline por atrás, como se quisesse assustar sua amiga.

— Ai menino. Tá maluco? Quer me matar de susto? Caroline respondeu com cara de poucos amigos, mas logo voltou ao semblante normal e cumprimentou Stefan com um forte abraço.

— Oie Bonnie. – Stefan cumprimentou Bonnie, que lhe correspondeu com três beijinhos no rosto.

— Como vai Stefan? – Bonnie perguntou.

— Vou bem e você?

— Bem também, só tentando colocar um pouco de economia na cabeça dessa doida aí. – Bonnie se referia a Caroline. Caroline a olhou e revirou os olhos, não contente ainda mostrou – lhe a língua.

— Tá parecendo uma criancinha mimada. – Stefan disse rindo de sua amiga.

— Está do lado dela? – Caroline perguntou ofendida.

— Calma, cheguei agora. – Stefan levantou as duas mãos para o alto, como se estivesse se rendendo.

— Mudando de assunto, você vai hoje né?! – Caroline perguntou a Stefan. Stefan ficou quieto, ele olhou para Caroline e depois para Bonnie, e somente balançou os ombros, como se não soubesse. Bonnie sabia que Stefan não tinha nada a esconder dela, porém era nítido que ele tinha mais afinidade e se sentia mais à vontade com Caroline para falar sobre Elena. Bonnie então arrumou uma desculpa para se ausentar e deixar com que os dois amigos conversassem:

— Acabei de lembrar que esqueci de pegar ketchup para comer com as pizzas, já volto. – Bonnie foi saindo sem dar muito tempo de Caroline ou Stefan revogarem.

— Acho que vi ketchup em uma das sacolas. – Stefan disse sacando o que Bonnie havia feito.

— Eeeh, ela quis deixar nós a sós. – Caroline falava terminando de arrumar as coisas no porta malas e fechando.

— Não entendi o porquê. – Stefan disse tentando fingir que o assunto sobre a festa de Elena havia acabado.

— Você sabe muito bem o porquê, e aliás você ainda não me respondeu. – Caroline ficou encarando seu amigo esperando por um resposta.

— Caroline eu não sei se vou a festa.

— Por que?

— Por tudo Caroline. Por tudo que passou, por eu não saber como agir perto dela, por não saber o que pode acontecer se eu for lá. – Stefan se explicava. Caroline notava através dos olhos de seu amigo insegurança, medo.

— Você só vai saber o que vai acontecer se você for a festa. Você não pode ficar para sempre na zona de conforto Stefan, tem que arriscar, só assim você vai saber o que espera vocês dois.

— Caroline eu não estou pronto para ficar ao lado dela, não como antes, eu tenho medo de que o processo que eu estou passando afete ela de algum modo, não seria justo com ela.

— E é justo com você? – Caroline ergueu uma das sobrancelhas para Stefan e continuou: - Você está passando pelo processo de abstinência, eu sei que deve ser atordoante, horrível, mas é nesse exato momento que você tem que se cercar de pessoas que te amam, que querem o seu melhor. Eu sei que ficar ao lado da Elena só vai lhe fazer bem, e não só a você, á ela também.

— Você sempre querendo nos juntar. – Stefan dizia deixando um breve sorriso escapar por seus lábios.

— Porque o amor de vocês é lindo, épico. Você e ela são incríveis juntos. – Caroline relembrava como era seus amigos como casal e Stefan também parou por um momento e ficou relembrando do tempo em que era feliz com Elena.

— Eu amo ela Caroline, mas... – Antes que Stefan continuasse, Caroline o cortou:

— Mas nada Stefan. Olha sou sua amiga, e tenho que lhe falar a verdade, mesmo que isso lhe doa, então vou falar: Você está sendo um tapado!

— Nossa, que amiga hein? – Stefan se fez de ofendido.

— Sério Stefan. Se você ama a Elena e quer um dia ser novamente o namorado dela é melhor você não se afastar dela, porque já tem gente bem de olho nela. – Caroline o alertava.

— Está falando do Damon né? – Stefan questionou sério.

— Exatamente. Cada vez que você se afasta eles vão se ligando mais, mais afinidade, mais tempo juntos, mas intimidade, talvez ele até venha ganhando espaço no coração dela. – Caroline tinha que ser sincera com ele, e abrir os olhos de seu amigo.

— Se ela está apaixonada por ele isso é uma escolha dela, eu não posso interferir. – Stefan disse sem muito ânimo.

— Ela pode estar apaixonada por ele, mas quem ela ama é você, percebe a diferença? – Caroline queria de qualquer jeito plantar uma esperança no coração de Stefan.

— Ela disse que gosta de mim, que ainda sente algo por mim, mas não disse que era amor. E se ela estiver deixando de me amar Caroline? E se ela estiver me esquecendo? – Stefan perguntava nitidamente perdido.

— Eu não sei lhe responder isso, não posso lhe assegurar com total certeza de que ela está deixando de lhe amar, a única pessoa que pode lhe responder isso é ela, e você não saberá a resposta se mantiver ela cada vez mais afastada de você. – Caroline se aproximou mais um pouco de Stefan e tocou em sua mão e continuou a lhe aconselhar: - Vou lhe falar uma frase que eu escutei esses dias num filme: “ Nunca deixe o medo de errar impedir que você jogue.” – Caroline deu um beijo no rosto de Stefan e se afastou.

— Espero que você pense bem e vá hoje na festa. Estou torcendo de coração para que nós se encontremos essa noite. – Caroline disse indo para o mercado encontrar Bonnie. Stefan ficou imóvel, pensando nas palavras que Caroline acabou de lhe dizer, e pensando também na sua conversar de dois dias atrás com Elena. Tudo o que ele mais queria era voltar para Elena e lhe confessar o quanto lhe amava, mas seria justo com ela viver na companhia de alguém tão instável no momento? Se ela estava de fato sentindo algo pelo seu irmão seria justo ele interferir nessa relação? Seria justo com ele amar tanto alguém e não lutar por esse amor? Stefan ficou por alguns minutos ali, parado perto do carro de Bonnie, apenas pensando, refletindo.

Mas tarde daquele dia Elena já estava arrumada e dava os últimos retoques em seu cabelo, ela vestia um lindo vestido branco de alcinhas, não muito curto e nem muito decotado, sem nenhum detalhe, a atenção ficava toda para suas sandálias, uma sandália cheia de pedraria que amarrava no tornozelo.  Elena notou que seu celular estava tocando e correu para atende – ló:

“Oie Car.”

“Já está pronta?”

“Só estou finalizando o meu cabelo.”

“Ok. Lucas já está a caminho para te buscar.”

“Ok.”

Elena encerrou a chamada e correu para terminar antes que Lucas chegasse.

(...)

Lucas estacionou o carro em frente a mansão dos Salvatores, só pela quantidade de carros estacionados Elena tinha a certeza de que Caroline havia exagerado na lista de convidados.

— Falei para Caroline não chamar tanta gente.

— Relaxa, todos que estão aqui te adoram, isso significa que você é muito querida. – Lucas disse ajudando Elena a descer do carro. Elena lhe deu um sorriso e se agarrou ao braço do amigo para entrarem para na mansão. Assim que a porta da mansão abriu Elena pode ouvir um alto e sonoro: Feliz Aniversário!!

Todos seus amigos estavam lá: Suas colegas mais “chegadas” da universidade, suas duas melhores amigas que havia preparado toda aquela festa, Lily, Giuseppe, algumas modelos que Elena havia feito amizade entre alguns trabalhos, alguns funcionários da empresa de Damon, e alguns “gatinhos” da universidade que Caroline fez questão de convidar para ver se finalmente beijava alguém, desde que terminou com Tyler ela não havia ficado com ninguém e estava sentindo muito, mais muito a falta de calor humano.

Lucas estava completamente certo, naquele momento, vendo todos aquelas pessoas olhando com olhos brilhantes e sorrisos escancarados para ela, Elena se sentiu querida, se sentiu muito amada. Elena ficou parada ainda na porta vislumbrando toda a decoração que preenchia boa parte da mansão. Caroline e Bonnie correram para abraçar a futura aniversariante (já que na verdade Elena completava aniversário no dia seguinte), Elena correspondeu o farto abraço que recebeu de suas incríveis amigas.

— E ai o que achou? – Bonnie perguntou.

— Eu achei tudo incrível! Vocês são demais. – Elena as abraçou novamente. – Eu amo vocês! – Elena continuou.

— Aaaah, eu também quero participar. – Lily chegou se envolvendo no abraço.

Elena ficou ali, naquele abraço aconchegante por um longo tempo, ela podia jurar que durou horas, Caroline e Bonnie era tudo o que ela tinha ali naquela cidade, era sua família, seu abrigo, e Lily havia se tornado parte disso também, e como ela agradecia por ter encontrado essas pessoas. Depois de uma afetuosa boas – vindas, Elena foi dar uma volta na mansão acompanhada de Lily, pelo caminho ela foi sendo felicitada por cada pessoa, cada amigo e rosto conhecido.

Bonnie já foi pegando pelo braço de Lucas e o conduzindo para a pista de dança, Bonnie adorava dançar, e Caroline foi checar se as bebidas estavam satisfazendo a todos.

— Espero que tenha comprado Bourbon, é meu uísque favorito. – Klaus disse surpreendendo Caroline, que estava de costas e se virou rapidamente ao reconhecer aquele sotaque.

— Mais que diabos você está fazendo aqui? – Caroline indagou.

— Isso é jeito de receber um convidado? – Klaus disse se fazendo de ofendido.

— Você convidado? – Caroline debochou rindo. – Faça – me rir. Sério o que está fazendo aqui? – Caroline continuou, porém dessa vez séria.

— Vim para festa. – Klaus respondeu, se servindo de uma bebida.

— E quem te convidou? – Caroline perguntou cruzando os braços.

— Minha doce e agradável amiga Lily. – Klaus deu de ombros, passando por Caroline e esbarrando nela de propósito. Caroline bufou, como uma menininha de birra. Klaus se misturou com os demais convidados, enquanto Caroline foi atrás de Lily e Elena.

— Lily você convidou o Niklaus? – Caroline logo que encontrou a dupla de amigas, já foi logo perguntando.

— Sim, por que? Fiz mal? – Lily perguntou alarmada.

— Não, é que a Caroline e o Klaus digamos que tem um certo “probleminha”. – Elena disse aos risos para Lily.

— “Probleminha” nada, um problemão. Ele é babaca. – Caroline disse revirando os olhos.

— Sério? Ele é um lord quando está entre nós. – Lily disse.

— Lord não sei aonde. – Caroline fez pouco caso. Elena e Lily se olharam e riram de Caroline.

— Ai preciso atender meu celular, com licença. – Lily pediu se retirando para o andar de cima.

— E aí o que achou da minha decoração? – Caroline perguntou animada.

— Huum, deixa eu ver. – Elena falou pensativa. – Eu achei tudo lindo, impecável. – Elena disse abrindo um grande sorriso.

— Não vai reclamar de nada? – Caroline perguntou saltitante.

— Você só chamou bastante gente né?! E quando eu digo gente eu digo GAROTOS.

— Ah amiga, estou precisando me distrair. – Caroline disse, fazendo uma carinha de dengo para sua amiga.

— Pensei que Niklaus Mikaelson fosse uma distração e tanto. – Elena provocou Caroline.

— Aff. Nem acredito que vou ter que aturar esse cara a noite toda. – Caroline entornou seu copo todo de bebida.

— E o Stefan? Noticias? – Caroline retomou a conversa.

— Não. Eu tenho esperanças que ele venha. – Elena disse confiante.

— Eu também. Essa noite vai ser muito boa amiga, eu lhe prometo.

— Cuidado! Não prometa o que você não poderá cumprir. – Elena advertiu.

— Eu lhe prometo que essa noite será incrivelmente ótima. – Caroline disse praticamente pulando entre os convidados. – Venha, vamos dançar. – Caroline saiu na frente.

— Já vou, primeiro vou experimentar esses lanchinhos. – Elena falou indo para em direção a uma das mesas que a grande sala comportava. Elena avaliou tudo o que havia na enorme mesa, e escolheu um lanche de salame com queijo para saciar sua fome. Elena comeu dois lanches, sim, ela estava com muita fome ultimamente, depois que acabou de comer, Elena foi até a pista de dança e ficou vendo alguns de seus amigos dançarem, em meio a várias pessoas Elena encontrou olhos conhecidos, olhos inconfundíveis, olhos azuis piscinas, olhos que a invadia sem nenhum pudor. Elena ficou encarando Damon, e ele começou a atravessar a sala em passos curtos, rumo em direção a Elena.

— Festa bem legal. – Damon disse se aproximando mais de Elena.

— Bem legal mesmo. – Elena se limitou a responder somente aquilo.

— Você está deslumbrante. – Damon elogiou a morena, a olhando dos pés a cabeça.

— Obrigada!. – Elena sentiu o leve roborizar das suas bochechas. Ambos ficaram em silêncio, apenas se olhando. Damon não conseguia tirar os olhos dela, ela estava linda demais para ele não notar, incrível demais para ele não admirar.

— Então estamos fazendo as pazes? – Elena perguntou receosa.

— Claro que sim. Eu não ia ficar brigado com a aniversariante né?! – Damon lhe deu um singelo sorriso de lado.

— A propósito você foi convidado? – Elena perguntou estreitando o olhar para Damon.

— Mas é óbvio. Quem você acha que está pagando as bebidas? – Damon questionou erguendo suas sobrancelhas para Elena.

— Tá explicado porque as bebidas são de péssima qualidade. – Elena disse bem irônica, soltando um riso.

— Cheia de graça. – Damon não se aguentou e sorriu juntamente com a garota. – Venha, vou lhe prepara um drink, quero ver você mudar de opinião rapidinho. – Damon disse dando seu braço para que Elena se agarrasse. Elena o olhou e correspondeu o gesto, ela entrelaçou seu braço com o de Damon e os dois saíram andando pela pista em direção ao grande bar que havia sido feito numa parte da sala da mansão. Conforme eles iam andando Damon não tirar os olhos de Elena, ele não podia deixar de reparar na beleza da garota mesmo andando, mesmo em movimento, a beleza dela lhe roubava toda a atenção, seu perfume lhe roubava todos os sentidos, ela era incrivelmente linda e irresistível para o azar de Damon.