Laços de Sangue escrita por Mel Dobrev


Capítulo 19
Você é minha irmã de alma.


Notas iniciais do capítulo

Boa noite lindezas. Mais um capitulo para vocês. Ótima leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/777238/chapter/19

 

Elena por incrível que parecesse estava com medo, mas mesmo assim tirou o travesseiro que tampava seu rosto para ver a face de sua amiga. Caroline a olhava com um olhar mortal, um olhar de decepção, reprovação. Elena se sentiu tão mal, ela jamais imaginou que sua melhor amiga lhe lançaria um olhar daqueles.

— Car. você prometeu não julgar. – Foram as únicas palavras que Elena conseguiu pronunciar ao ver a expressão de Caroline se enfurecer ainda mais.

— Elena o que você tem na cabeça? Você tem um namorado lindo, gostoso, que realmente te ama, que te valoriza, que move céus e terra por você e você quer ficar brincando o com coração dele por uma aventura? – Caroline realmente estava chateada.

— Car. por favor, não me faça sentir mais horrível do que eu já estou me sentindo. – Se antes Elena estava se achando a pior pessoa do mundo agora ela estava tendo a certeza.

— Eu tenho que abrir seus olhos sim... porque não adianta eu falar, avisar, que é só você ficar perto do diabo do Damon que você perde os sentidos, a noção, sei lá. – Caroline nem tomava fôlego para descarregar as palavras em cima de Elena.

— Caroline eu não planejei isso, aconteceu. – Os olhos de Elena já estava marejados, Caroline estava sendo tão dura com ela.

— Eu sei que você não planejou Elena, mas o Damon sim. Você não percebe que desde quando ele descobriu sobre você e o Stefan ele esta fazendo de tudo para de seduzir? Você não percebe que cada vez mais você esta entrando na dele e deixando o Stefan para trás? O Stefan, aquele cara que largou um noivado por você, que você crucificou porque ele era noivo antes de te conhecer e que mesmo assim se arrastou até você, fez de tudo por vocês. Você ficar com o Damon na festa da Bonnie foi uma coisa, você estava parcialmente solteira e tudo bem não tem juguei por isso, agora ficar tendo flashback com ele sendo que você tem um namorado te esperando, preocupado com você, isso para mim se classifica como traição. – Caroline sabia que estava sendo muito dura, dura ao extremo com Elena, mas ela agora também era amiga de Stefan, e Elena ter contado aquilo para ela era como se ela mesma estivesse traindo Stefan se concordasse com essa loucura que sua amiga estava fazendo.

— Eu sei, eu tenho total noção de que isso foi uma traição. Eu trai meu namorado com o primo dele, eu sou uma vaca, uma vadia, eu sou a pior namorada de todas, mas eu te garanto Caroline que eu não pedi por nada disso, não queria e se eu pudesse escolher com toda certeza eu escolheria nunca magoar o Stefan, mas aconteceu eu não posso fazer nada para apagar isso. – Elena disse se retirando da cama de Caroline sem nem olhar para sua amiga.

— Elena você sabe que esta totalmente errada. Não sabe? – Caroline ficou encarando Elena se acomodar debaixo das cobertas de costas para ela.

— Eu sei Caroline, eu sei muito bem disso, e ainda mais agora com você jogando na minha cara. – Elena respirou fundo e fechou os olhos tentando adormecer.

— Eu só espero que quando você perceber a burrice que está cometendo não seja tarde demais. – Caroline disse desligando o abajur que ficava entre elas e se acomodando para dormir.

(...)

Não muito longe dali no bar Central de Nova York Damon tinha acabado de chegar e já estava acompanhado de uma garrafa de Bourbon, quando enfim seu convidado chegou:

— Olha ele ai, demorou cara. Foi fazer a barba antes de vim para cá? – Damon perguntou lançando um copo com uma dose de uísque para Alaric.

— Demorei porque eu já estava indo dormir. Eu acordo cedo amanhã sabia? – Alaric ainda não tinha entendido o porquê Damon tinha lhe ligado, ainda mais tarde da noite, por isso ele estava um pouco irritado.

— Acorda cedo amanhã? Qual é? Amanhã é Domingo, vai para missa por acaso? – Damon perguntou num ton irônico saboreando mais uma dose de seu uísque.

— Damon o que foi que aconteceu? Alguma coisa sobre a minha propaganda? Por que me ligou tão tarde para te encontrar num bar? – Alaric continuava de pé encarando Damon encher mais uma vez seu copo.

— Eu te liguei porque eu precisava conversar com alguém ué. – Damon deu de ombros.

— Por acaso você não tem amigos? – Alaric estava percebendo que Damon estava com algum problema e misturando com álcool boa coisa não ia dar.

— Eu só tenho três amigos: Um eu passei o dia todo com ele, seria muito pegajoso passar a noite também, o segundo esta do outro lado do mundo nem de sedex ele chegaria aqui hoje, e o terceiro é meu primo que esta com a amada namorada dele e definitivamente eu não quero falar com ele, então sobrou você. Meu mais novo amigo. – Damon abraçou Alaric e se sentou novamente no banco tomando mais uma dose de uísque.

— Tá, já entendi. Você está magoado com algo, e chega de uísque. – Alaric tirou a garrafa de Damon e afastou dele.

— Eu te chamei para ser um amigo e não um pai. Vamos me dê a garrafa.  – Damon levantou – se e foi para cima de Alaric.

— Negativo, você que me chamou então aguente as consequências. Agora me fale o que aconteceu entre você e a Elena? – Alaric foi direto ao ponto, ele sabia que só haveria um motivo para Damon estar daquela forma, e a julgar da forma como ele falou de Stefan, era certeza que tudo aquilo tinha haver com a namorada de seu primo.

— Porque tudo tem que girar em torno da preciosa Elena? Só porque eu estou um pouco bêbado você deduz que tem haver com a Elena? Esta dando muito credito a ela. – Damon já tinha bebido mais do que o normal e estava cambaleando. Alaric o induziu a se sentar e ele obedeceu.

— Eu sei que tem haver com ela Damon, eu vi como você reage perto dela, como você olha para ela... Então me fale o que aconteceu? – Alaric se sentou perto de Damon e começou a saborear o uísque que Damon estava tomando.

— Aconteceu que eu cheguei tarde. Que ela ama meu irmão e ele a ama. Eles são perfeitos juntos, épicos, como eu poderia competir com isso? – Damon estava tão fora de si que se permitiu desabafar com Alaric.

— Ela ama o seu primo você quis dizer? Damon quando você a conheceu você sabia que ela era comprometida, pior de tudo, sabia que ela era namorada de seu primo... Eu sei que nós não escolhemos por quem nos apaixonamos, mas você tem que aceitar o fato dela estar feliz com ele. – Alaric gostava de Damon, via nele o cara sem rédeas que ele mesmo foi a alguns anos atrás.

— Quando eu a conheci ela e ele estavam dando um tempo ou sei lá como falam hoje em dia... Eles não estavam juntos. Ficamos, foi incrível, uma das melhores noite da minha vida e ai depois de algumas semanas eu descubro que ela era a mesma mulher por quem meu primo estava apaixonado. – Damon suspirava e olhava num ponto cego enquanto desabafava com Alaric. – Eu não queria ficar perto dela, não queria estar no mesmo ambiente que ela, mas tudo, absolutamente tudo me trazia diretamente para ao lado dela, e quando menos eu esperava lá estava nós: se olhando, conversando, dançando, beijando.

— Vocês se beijaram? – Alaric parecia surpreso.

— Qual a surpresa? – Damon não estava entendo a expressão de Alaric.

— Estou surpreso porque pensei que a Elena não fosse o tipo de garota que trai o namorado com o primo. Quantas vezes aconteceu isso? – Alaric queria mais detalhes, ele tinha conhecido Elena por dois dias, mas mesmo assim sabia que aquilo não era do feito dela.

— Você esta totalmente certo. Elena não é mulher de trair o namorado, ainda mais sendo o Stefan, o senhor perfeito, com cabelo perfeito... – Damon deu uma pausa para revirar os olhos. – E não foram vezes, foi uma vez. Hoje. Nos beijamos hoje. – Damon finalizou se levantando e caminhando até a porta de saída do bar.

— Hein. Você me chama tarde da noite para um bar com meia dúzia de homens bêbados, e ai você além de não terminar a história sai e me deixa sozinho. – Alaric foi atrás de Damon pelo estacionamento.

— Eu te chamei para desabafar. Desabafei e agora esta tudo certo, e além do mais você mesmo não disse que tem meia dúzia de homens no bar, logo você não ficará ficar sozinho. – Damon deu uma piscadinha para Alaric enquanto tentava abrir a porta de seu carro em vão.

— Eu não vou deixar você dirigir desse jeito. Venha vou te levar para casa. – Alaric pegou as chaves da mão de Damon.

— Eu não tenho casa. – Damon cambaleava pelo pequeno estacionamento.

— Vou te levar para minha casa então. – Alaric com um pouco de dificuldade puxou Damon e o botou dentro do carro.

— Nossa, pensei que você fosse um pouco mais difícil cara. É só te ligar a noite e te pagar um uísque que você já leva para casa? – Damon podia estar bêbado, mas jamais deixaria seu lado irônico.

— Cala a boca se não eu te deixo aqui na rua. – Alaric deu partida no carro e levou Damon para seu apartamento.

Na manhã seguinte Damon acordou jogado no sofá e com um pouco de dor de cabeça. Damon olhou ao seu redor e tentou se lembrar da onde estava até que ouviu uma voz familiar:

— Acordou príncipe encantado? Já estava na hora ne? – Alaric chamou a atenção de Damon enquanto fazia café.

— Cara aonde foi que você me encontrou? – Damon estava um pouco confuso.

— Não lembra da nossa conversa de ontem a noite? – Alaric continuava fazendo o café e procurando algumas coisas para acompanhar o café já que naquela semana ele não tinha ido ao supermercado.

— Lembro de estar conversando com você, mas não sobre o que especificamente. – Damon se arrumava e se espreguiçava.

— Então você não se lembra da nossa conversa profunda, de você chorando no meu ombro, falando: Elena, Elena. Também não lembra de ter ligado para ela e ter chorado? – Alaric estava aproveitando para pregar uma peça em Damon.

— Vai se ferrar, mesmo bêbado eu jamais faria isso. Chora no seu ombro? Jamais. – Damon deu risada e abraçou Alaric. – Bom estar aqui. – Damon disse. Alaric se sentiu tão bem naquele instante, como se conhecesse Damon há anos, como se fossem melhores amigos. Alaric era sozinho, filho único, pais falecidos, nenhum primo por perto, já havia se casado, porém não tinha dado muito certo e então com três anos de matrimônio cada um foi para um canto do país, e naquele momento ele desejou ter um filho, um filho para ele aconselhar assim como estava fazendo com Damon.

— Pelo visto falei da Elena ne? – Damon perguntou enquanto se servia de um pouco de café.

— Me ligou para falar o que eu já sabia. – Alaric revirou os olhos imitando Damon.

— Sério, o que eu te falei? – Damon realmente só se lembrava de flashs da noite anterior, não lembrava do teor da conversa.

— Me falou o quanto esta apaixonado pela Elena e que vocês se beijaram. – Alaric sabia que Damon estava testando ele. Damon queria ter certeza se tinha falado de Elena.

— Puxa. Eu devo confiar mesmo em você. – Damon se limitou a falar somente isso.

— E então, vai fazer o que? – Alaric queria saber qual rumo essa história iria tomar.

— Não vou fazer nada. Ela e meu primo são namorados, estão apaixonados, bem um com o outro, eu não vou estragar nada. O que aconteceu ontem não vai mais acontecer. Se eu já sabia que ela não era para mim, ontem isso ficou ainda mais claro. – Damon estava bem determinado.

— Mas e a relação de vocês quanto a empresa? Porque você sabe que ela é bonita e uma ótima modelo. – Alaric sabia que aquilo que Damon estava falando estava acabando com ele, que na verdade ele queria lutar pelo amor de Elena.

— Não irá ter mais essa relação. Assim como ela tem várias modelos por ai, vou encerrar o contrato dela com a empresa. Não posso ficar perto dela. – Damon sabia que só haveria um jeito de esquecer Elena, se afastando completamente dela.

Alaric não concordou, mas também não discordou de Damon, apenas ficou ali fazendo companhia para ele. Mas tarde naquele domingo Damon resolveu mostrar alguns lugares de Nova York para Alaric e também aproveitou para lhe mostrar o apartamento que ele estava alugando, pois desde que tinha discutido com Lily ele havia pegado algumas roupas e estava morando nesse apartamento que para Alaric era muito exagerado.

(...)

Naquele domingo Elena acordou cedo, tomou um banho e saiu logo após sem fazer muito barulho para não acordar Caroline. Ela não queria encara Caroline e ser julgada logo cedo, ela mal havia conseguido dormir com tudo o que Caroline tinha falado para ela, no fundo ela sabia que sua amiga estava totalmente certa, que ela mesma era contra a qualquer tipo de traição, logo ela que sempre preferia a sinceridade do que a mentira por mais que doesse, como ela poderia estar agindo tão fora de si assim? Era como se ela fosse uma pessoa diferente quando estava com Damon, ele tinha um influência sobre ela que ela temia, ela desconhecia isso.

Elena aproveitou aquele domingo para tomar um calmo banho de cachoeira, aquilo lhe relaxava de uma forma inexplicável, e também queria pensar sobre tudo o que estava acontecendo em sua vida nos últimos meses.

Elena ficou praticamente o domingo todo lembrando, pensando, repensando, ela estava com uma enorme vontade de gritar, uma vontade de desaparecer. Seu celular já tinha umas vinte ligações perdidas, umas sete de Stefan, umas dez de Caroline, umas duas de Bonnie e uma de Tyler, além das mensagens. Elena não queria falar com ninguém, ela queria apenas tomar uma decisão, ela sabia exatamente o que fazer, ela tinha que contar a verdade a Stefan.

No caminho para seu carro Elena caminhava distraída, segurando o próprio ar para não gritar, ela queria gritar, liberar o nó que havia em sua garganta. Elena foi abraçada por trás por alguém e se assustou.

— Graças a Deus você esta bem. – Tyler parecia bastante preocupado.

— O que você esta fazendo aqui? – Elena estava surpresa.

— Todos estão atrás de você, você não atende o celular, nem responde as mensagens. Ficamos preocupados. – Tyler falou retomando a respiração.

— Não queria falar com ninguém, apenas pensar e para isso precisava de paz, silêncio. – Elena não conseguia se segurar perto de Tyler, eles tinha uma ligação, ele era seu melhor amigo homem.

— E eu sabia bem que você estaria aqui. Aqui é seu refúgio. – Tyler estava certo. A cachoeira além de trazer lembranças maravilhosas, como a primeira vez de Elena e Stefan, também era um ponto de paz para ela.

— A Caroline me contou que vocês brigaram, ás vezes ela fala umas coisas sem noção, mas ela te ama. – Caroline tinha contado da briga, porém não a história toda.

— O problema é que tudo o que ela me falou era verdade, ela tem razão Tyler. Eu que não conseguir deixar meu orgulho de lado e vê que ela estava só sendo uma boa amiga. Eu sou uma pessoa tão ruim. – Os olhos de Elena começaram a lagrimejar e Tyler a abraçou.

— Hey, não sei exatamente o porquê vocês brigaram, mas vai para o campus, conversa com ela e vocês vão se acertar. Não gosto de te ver assim. – Tyler acariciava a cabeça de Elena.

— Eu vou para o campus sim, mas sei o que preciso fazer. Vai na frente que eu te sigo. – Elena seguiu com seu carro atrás de Tyler. Chegando no campus Caroline já esperava Elena na porta do quarto, já que durante o trajeto Tyler tinha lhe avisado que Elena estava a caminho, Elena chegou e foi recebida por Caroline que ficou alguns instante a encarando.

— Caroline... – Antes que Elena dissesse mais alguma coisa Caroline já foi a atropelando com as palavras.

— Elena eu sinto muito, sinto muito por ter sito tão cruel com você, sinto muito por ter te julgado e não te aconselhado, eu sinto muito por jogar na sua cara tudo de ruim que você queria esquecer, eu sinto muito por ser essa amiga maluca e desajustada que divide boa parte do dia com você, eu sinto muito. – Caroline não conseguia expressar o quanto estava chateada por não ter sido a amiga parceira que Elena sempre foi para ela.

— Caroline eu que sinto muito. Sinto muito por ter deixado meu orgulho falar mais alto e não ter aceitado o fato de você está certa, eu sinto muito por te colocar nessa posição porque eu sei que agora você não é só minha amiga, mas também amiga do Stefan e eu devia saber como você se sentiria em relação a isso. Você é a pessoa mais leal que eu conheço, então eu realmente devia saber como você se comportaria diante de tudo isso. Eu sinto muito por ter deixado você preocupada. – Elena ficou parada olhando para Caroline. As duas ficaram ali num pequeno silêncio, até ambas caminharem até a outra e se abraçarem. Um abraço tão caloroso, tão acolhedor. Elena sabia que por mais dura que tinha sido as palavras de Caroline era aquele tipo de amiga que ela valorizava, uma amiga leal, que lhe incentivava, que lhe advertia, e que lhe puxava as orelhas quando necessário.

— Com certeza somos as piores amigas do mundo, mas você é minha irmã de alma. Eu te amo – Caroline sussurrou no ouvido de Elena.

— Não tenho dúvidas disso. Eu também te amo. – Elena respondeu a Caroline desfazendo o abraço de ambas e enxugando algumas lágrimas que havia se formado em seus olhos.

— Agora vamos entrar e tomar um banho porque eu acho que estou te devendo um cinema. – Caroline já foi puxando Elena pelo braço.

— Caroline antes eu preciso ir na casa do Stefan. – Elena olhou para Caroline e viu sua expressão mudar, mas não para brava e sim assustada.

— O que você vai fazer Elena? – Caroline perguntou.

— Vou fazer o que eu devia ter feito ontem, vou contar o que aconteceu entre eu e o Damon. Chega de segredos Caroline. – Elena sabia que era praticamente um suicídio, porém era o certo, e ela precisava uma única vez fazer o certo.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu acho tão fofo essa amizade entre Elena e Caroline... Caroline é uma super amiga. E será que Damon vai conseguir manter distância de Elena? E será que Elena vai falar toda a verdade para Stefan? No capitulo de quinta haverá uma grande festa e algumas revelações. Até quinta. Xoxo.

— Músicas:
— Damon conversando com Alaric no bar (Calum Scott - You Are The Reason)
— Elena e Caroline se acertando (Tiago Iorc - Dia Especial)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Laços de Sangue" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.