Confusão em Dose Tripla escrita por Lelly Everllark


Capítulo 7
Muito prazer!


Notas iniciais do capítulo

Heloooo meus amores!
É, dessa vez eu realmente sumi, mil desculpas!
Mas eu tenho uma desculpa, Ok? Essa última semana, foi minha semana de provas então quando eu não estava estudando estava chorando de desespero, mas finalmente acabou! Aeeeee! Então, no intuito de me desculpar pelo sumiço, vou me esforçar para postar mais alguns capítulos esses dias, tudo bem?
BOA LEITURA! :D



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Sorri terminando de trocar Molly, ainda era meio estranho pensar que eu tinha acabado de conhecer a mãe e a irmã de Ethan e além de pessoas muito normais elas pareciam também muito legais. Mas realmente me surpreendi ao vê-lo cedo em casa e ainda por cima acompanhado de duas mulheres, não que fosse da minha conta, mas foi estranho.

  Tudo por aqui era um porco estranho. Por que Ethan não falava da mãe das crianças? Por que Seth parecia ser tão ressentido com ele e com todos, mas com a tia e a avó ele se tornava quase outra criança? Essa situação toda era esquisita, principalmente quando parecia que Ethan mal sabia falar com o filho, aquele monstrinho precisava de limites e ele parecia não saber como impor isso a ele, como se sei lá, não o conhecesse. Mas como um pai pode não conhecer um filho?

  Rio do meu próprio questionamento terminando de fechar o macacão de Molly. Meu pai já não me conhece há anos, como posso se quer julgar alguém quando minha família é a primeira a não ser como aquelas dos comerciais de margarina? Mas que tudo isso parecia realmente estranho isso era verdade. Dei um beijo na barriga da bebê quando a levantei do trocador só para ouvi-la rir. Sua risada era definitivamente um dos meus sons favoritos nos últimos dias. Sai do quarto com Molly no colo desistindo dos meus pensamentos, essa coisa toda não ia me levar a lugar nenhum e a família do meu chefe estava no andar de baixo e era bom eu agradá-la para meu trabalho ser o mais tranquilo possível.

  Passei pelo quarto de Seth apenas para me irritar, quando vi o garoto no meio da bagunça de roupas que ele havia jogado no chão atrás de encontrar as revistinhas dentro do guarda-roupa quis muito matá-lo.

  - Você sabe que hoje é sábado e a Ruth só volta na segunda-feira, não é? E que sendo assim, ou você arruma isso ou vai dormir no meio dessa bagunça – disse me aproximando e o vi dar um pulo de susto. Sorri, talvez tenha sido maldade, mas não resisti.

  - Você quer me matar do coração, sua bruxa? – ele perguntou me olhando feio e dei de ombros. O apelido de mau gosto nem me incomodava mais, na verdade, era até divertido.

  - Não, quero que você arrume essa bagunça – disse sorrindo e indo até a porta de Charlotte do outro lado do corredor. A garotinha que estava saindo deu de cara nas minhas pernas, a segurei para que não caísse.

  - Ai – a pequena gemeu.

  - Calma - pedi soltando Charlotte, a garotinha só sorriu pra mim.

  - Você que apareceu na frente, Olivia.

  - Foi é? - pergunto achando graça e ela faz que sim balançando os fios loiros.

  - Foi. Eu tava saindo e você apareceu na porta.

  - É, apareci. Mas se eu bem vi, a senhorita estava correndo e eu pedi pra não correr, Lottie, por favor.

  - bom, vou lá com a vovó - avisou já correndo em direção às escadas. Suspirei sorrindo, Charlotte tinha energia por ela e todos nessa casa.

  - Acho que está na hora de descermos também, Molly, o que acha? Vamos lá com sua família ou é melhor nos escondermos no quarto? – olho a bebê em meu colo e seus olhos azuis acompanham meus movimentos com curiosidade, quase posso imaginar que ela consegue mesmo me entender.

  - Se você ficar aqui minha tia vai achar ruim, por que parece que ela gostou de você – a voz de Seth me faz dar um pulo de susto, viro-me e ele está de pé no corredor atrás de mim com um sorriso divertido no rosto. – Só que a tia Bri deve louca por que você é uma bruxa.

  Ele passa por mim em direção às escadas sem esperar por uma resposta ou comentário. Só resta-me suspirar, ajeitar Molly em meus braços e segui-lo.

  Não sei o que esperar ao descer às escadas, é obvio que elas são pessoas encantadoras, mas ainda são ricas, ainda são a família do meu chefe e ainda preciso fazê-las gostarem de mim, afinal, seria bom ter algum aliado nessa casa. Célia e Seth me detestam e Ruth não é exatamente minha amiga, mesmo depois de quase uma semana, nossas conversas são basicamente monólogos de minha parte e ela mandando as crianças saírem da cozinha, ao menos Célia eu não vi outra vez.

  Chego à cozinha e sinto-me quase uma intrusa em um ambiente familiar, Susan está remexendo panelas no armário, Seth está tentando convencer Brianna a lhe fazer alguma coisa enquanto a mais velha está ajudando a mãe com a busca nos armários e por fim, Ethan está sentado em uma das cadeiras da mesa com Charlotte no colo e um sorriso, despreocupado e genuíno que mexe comigo de um jeito que não deveria, no rosto ao ouvir a filha tagarelar sobre alguma coisa que fez na escola. Hesito parada no batente da porta, eu devia entrar? Interromper?

  - Ah você finalmente voltou! – Brianna exclamou sem nenhuma discrição ao me notar ali e todos se viraram para me olhar ao mesmo tempo, recebi vários sorrisos e um revirar de olhos que me fez sorrir, eu ainda tinha esperanças de conquistar o coração de Seth. – Molly deu mais trabalho do que imaginei. Quer se juntar a nós?

  - Claro – disse por fim dando um passo para dentro da cozinha, meu olhar passou por todos e se fixou em Ethan, suas orbes azuis eram mais escuras que as das crianças e era tão difícil de encará-las hoje quanto foi no dia em que nos conhecemos. Por isso voltei meu olhara para Brianna, mesmo sentindo que ele ainda me olhava. – O que estão fazendo?

  - Procurando panelas e condimentos, vamos fazer o jantar por que Ruth não está aqui, para variar – a Price mais nova reclamou olhando para onde eu sabia estar Ethan.

  - Ela quase nunca está, não é como se isso fosse uma novidade – resmunguei e Brianna riu vindo até mim, talvez ela pretendesse me abraçar, mas Molly entre nós ia dificultar o processo outra vez. Por fim ela estendeu os braços.

  - Posso?

  - Claro – dei a bebê a ela que apertou a sobrinha e a beijou, felizmente Molly parecia acostumada com a tia e não começou a chorar desesperada. Isso devia me deixar feliz, mas talvez eu tenha sentido uma pontinha de ciúmes, o que, dadas as circunstancias era ridículo.

  - Me ajuda com essas panelas e o jantar, Olivia? – Susan pediu e assenti para ela sorrindo e desistindo dos meus pensamentos sem sentido.

  - Vai ser um prazer – respondi e segui até ela sentindo o olhar de Ethan sobre mim. Era fácil saber que era ele, por que seus olhos azuis pareciam queimar sobre mim.

  - Brianna mal sabe fritar um ovo. Você cozinha, Livy? – a senhora perguntou gentil quando comecei a separar alguns condimentos.

  - Um pouco.

  - O macarrão da Livy é muito gostoso! E o bolo também! – Charlotte disse animada e me virei para olhá-la surpresa. A pequena não estava conversando com o pai, como ouviu a minha conversa com sua avó? A garotinha loira sorria para mim ainda no colo do pai e Ethan tinha um sorriso idêntico ao da filha no rosto, os dois juntos me desconcertavam de tal maneira que voltei minha atenção para as panelas antes que esquecesse o que estava fazendo.

  - Acho que isso é mais que “um pouco” – Susan me olhou divertida e corei.

  - É fácil agradar a Lottie e ao Seth, eles comem de tudo e qualquer coisa.

  - Isso é verdade, meus netos puxaram ao pai, não têm frescuras para a comida. Comem de tudo e comem bem.

  - Mãe! – ouvi Ethan reclamar e achei graça em seu tom de menino envergonhado. Essa interação deles me fez lembrar um pouco a minha própria mãe. Afastei esses pensamentos antes que começasse a chorar, vê-los em família só me lembrava que eu quase não tinha mais família nenhuma.

  - Olivia? – Susan chamou num tom preocupado e neguei com a cabeça afastando as lágrimas que não caíram e dei um sorriso. Eu era melhor eles, sempre fui, lágrimas não faziam parte de mim. Mesmo depois que mamãe se foi eu continuei sorrindo, por que era isso que ela ia querer, que eu continuasse sorrindo, sempre.

  - Eu estou bem. Você tem algum prato em mente?

  - Macarrão – ela sorriu depois de uma última olhada em mim. – Lasanha para ser mais específica, o que acha?

  - Que hoje essas crianças vão comer até não aguentar mais – respondi fazendo a senhora rir.

  Cozinhar com Susan foi uma experiência diferente. Com mamãe quando ela era viva eu mais atrapalhava que ajudava e depois com papai tive que aprender para que não morrêssemos os dois de fome, já com Erika era mais a coisa toda da madrasta má e a Gata Borralheira, eu cozinhava, limpava e fazia quase todo o serviço e ela só ficava lá agindo como se eu fosse sua empregada, e, por fim, com Christina, eu cozinhava por que gostava e ela se aproveitava para comer já que não sabia nem ferver água, e nesses últimos meses sem pagar o aluguel cuidar do apartamento era praticamente minha responsabilidade. Então cozinhar assim, só por diversão, num ambiente familiar era novidade pra mim.

  Cozinhamos a lasanha entre implicâncias de Ethan e Brianna, era divertido vê-los quase como duas crianças da idade de Seth, e esse por sua vez falava com a tia e às vezes com a avó, mas nunca com o pai e isso já estava começando a me incomodar, não que fosse da minha conta, mas o que havia, ou talvez não havia entre eles? Charlotte tagarelava com todos sem fazer distinção e até entre mim e Susan ela veio se meter querendo ajudar. Quando terminamos tudo e todos ajudaram a servir a mesa decidi que agora, no mínimo, eu devia deixá-los em paz para terem um jantar em família.

  - Acho que vou para o meu quarto – aviso e todos eles me olham curiosos. Até mesmo Seth. Ethan agora com Molly no colo me olha parecendo verdadeiramente confuso.

  - Por quê? Não vai comer? – meu chefe me pergunta e sou eu a me confundir agora.

  - Como assim “Por que”? Achei que vocês fossem querer um jantar em família. Vou só, sabe? Deixá-los comer em paz.

  - Você já me disse muitas coisas sem sentido nesse quase uma semana em que está trabalhando pra mim. Mas essa foi à única realmente absurda. Você ajudou a cozinhar e está sendo convidada a se juntar a nós. Você sempre come com as crianças não é? Então, fique a vontade – Ethan sorri diretamente pra mim e sinto um arrepio muito bom me atingir e nego com a cabeça, não posso continuar com isso, por que com certeza não vai terminar bem.

  - Posso mesmo?

  - Vamos logo com isso, Olivia, eu com fome – Seth reclama e sorrio. É só um jantar com a família do meu chefe, não é nada demais. Não se anima Olivia, não se anima!

  Quando me juntei a eles na mesa só consegui desejar que toda essa situação não terminasse muito mal futuramente, por que a julgar pelos sorrisos, eu não seria a única a sair machucada.

  Acabei sentada entre Seth e Charlotte, que, por sua vez, estava entre mim e o pai, e minha missão e a de Ethan parecia ser não deixar a pequena se afogar no molho ou no macarrão, mas era inútil, em menos de dez minutos a garotinha loira já tinha se sujado toda enquanto comia animadamente, ela com certeza precisaria de outro banho antes de dormir. Como meu chefe não parecia versado na arte de comer com um bebê no colo, sua mãe o salvou antes que eu me oferecesse pra fazer o mesmo, pegando Molly e comendo tranquilamente enquanto segurava-a com um dos braços.

  Depois disso nosso jantar regado a conversas de Brianna e Charlotte não durou muito mais. Quando as crianças terminaram sorri ao vê-las levando os pratos até a pia, Ethan, sua mãe e sua irmã pareceram quase chocados com a cena, isso só me fez sorrir ainda mais. Era uma pequena vitória, mas ainda assim, era uma vitória. Não demorou para Susan e Brianna se despedirem com muitos abraços e beijos e promessas de voltarem mais vezes e finalmente irem embora.

  Quando restou apenas nós cinco, suspirei olhando Molly muito desperta em meu colo. Depois de tomar sua mamadeira ela decidiu que era hora de acordar e não de dormir.

  - Aqui – estendi a bebê a Ethan que a olhou curioso antes de pegá-la.

  - Você ainda não está de folga, tecnicamente hoje ainda não é domingo, por que a me entregou agora? – perguntou de um jeito tão desesperado que me fez rir.

  - Por que alguém tem que dar banho em Charlotte e acho que você prefere vigiar Molly enquanto faço isso, ou não? – Ethan olhou para a filha mais velha coberta de molho e sorriu.

  - Molly e eu estaremos esperando aqui em baixo – disse por fim e depois olhou para Seth quase como se quisesse convidá-lo para se juntar a eles e não soubesse como. Resolvi acabar com o dilema.

  - Seth, por que não ajuda seu pai a cuidar da sua irmã? Podem ver um filme, eu e Lottie já voltamos.  

   Eles se entreolharam ponderando a ideia e por fim Ethan olhou de mim para o filho e deu um meio sorriso.

  - Tem algum filme que queira ver, Seth?

  Deixei os dois em seus dilemas e subi com Lottie que estava praticamente dormindo em pé debaixo do chuveiro. Seria uma cena engraçada se eu não estivesse morrendo de medo dela escorregar e cair. Segurei a pequena e a levei para o quarto, vesti-a com um pijama praticamente dormindo e penteei seus cabelos que eu não tinha molhado dessa vez e consegui colocá-la na cama sem maiores problemas. Terminei de ajeitar suas cobertas e estava me afastando quando a pequena tocou meu braço.

  - Livy – ela me chamou abrindo os olhos e eu parei e me virei para ela outra vez.

  - Sim?

  - Me conta uma história?

  - Agora? – perguntei surpresa e ela fez que sim. Normalmente Charlotte está exausta demais para pedir o que quer que seja depois de dormir. – Qual?

  - Uma de princesa – a pequena pediu e eu sorri sentando-me na beirada da cama.

  - Tudo bem.

  Não foi difícil me lembrar de uma das minhas favoritas de quando era criança: Cinderela. Essa sempre me faria lembrar de Charlotte por causa de toda aquela conversa sobre madrastas que tivemos no meu segundo dia aqui. Não precisei chegar ao final, ela dormiu quando Cinderela chegou ao baile. Fiquei de pé, ajeitei suas cobertas mais uma vez e lhe dei um último beijo na testa.

  - Boa noite, meu amor, depois nós continuamos – prometi a garotinha que ressoava baixinho, acendi seu abajur, apaguei a luz e sai do quarto.

  Eu tinha plena consciência de que tinha demorado muito mais que devia, mas não tinha muito mais o que pudesse fazer. Desci as escadas, mas nada me prepararia para a cena que encontrei na sala de estar. Vê-los me fez sorrir como boba, como era possível que pessoas que a pouco mais de uma semana atrás eram desconhecidas me fizessem sorrir assim? Aproximei-me do sofá ainda sem acreditar. Os três dormiam tranquilamente, Seth no sofá menor todo espalhado, quase caindo, Ethan no maior com Molly sobre o peito e uma mão protetora sobre a bebê. Os créditos finais de algum filme subiam na tela da TV e eu estava quase com dó de chamá-los e acordá-los, mas no fim já passava das 22h00m e todos estávamos cansados.

  Fui até Ethan e come ti o erro de olhar para seu rosto sereno e adormecido. Talvez em outra vida em que eu fosse rica ou ele não fosse meu chefe, talvez eu pudesse sonhar com alguma coisa acontecendo entre nós. Mas nessa vida, eu preciso do meu emprego e não posso deixar minhas fantasias idiotas atrapalhá-lo. Desviei os olhos de seu rosto, e, para tal precisei de uma força de vontade absurda. Peguei Molly de seu peito e isso o fez acordar na mesma hora, estava ajeitando a bebê em meus braços quando Ethan se sentou piscando.

  - O quê...?

  - Vocês dormiram vendo o filme, Charlotte já dormiu também, vou levar Molly lá pra cima. Pode trazer Seth? – tento dizer pausadamente, mas é muita informação, Ethan só balança a cabeça confirmando.

  - Vou chamá-lo e...

  - Não – o interrompo. – Você não pode, pegá-lo no colo e trazê-lo, não? Deixe-o dormir.

  - Eu? Levá-lo dormindo? – o jeito que ele pergunta depois de ficar de pé e me encarar parece que eu sugeri que matasse alguém.

  - Sim, esses braços fortes devem dar conta... Ai meu deus! Quer dizer... Eu vou lá em cima deixar Molly – murmuro sentindo as bochechas esquentarem, me virando e rumando para a escada. – Faça como quiser.

  Subi quase correndo os degraus mesmo depois de dizer a Charlotte que não o fizesse, mas em minha defesa dessa vez eu tinha um bom motivo. Constrangimento desnecessário e idiota que eu mesma causei. Eu sou muito ridícula. Entrei no quarto de Molly, ajeitei a bebê em seu berço, liguei a babá eletrônica a levando comigo e sai a tempo de ver Ethan entrar no quarto de Seth com ele adormecido no colo, sorri. Isso era pouco, mas ao menos dessa vez ele tinha entrado no quarto do filho, já era um começo.

  Eu estava quase dentro do meu quarto quando meu chefe saiu do quarto do filho e nossos olhares se cruzaram.

  - Boa noite, Olivia.

  - Boa noite, Ethan – devolvi o cumprimento desviando os olhos e fugindo para a segurança do meu quarto, como se a porta de madeira fosse me proteger dos lindos olhos azuis a me fitarem.

  Como se ela fosse me proteger de começar a sentir qualquer coisa que não devia pelo meu chefe de sorriso lindo e olhar determinado. É, eu estava muito ferrada!


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Notas finais do capítulo

Eai, o que acharam?
Desculpem mais uma vez ter sumido, mas vocês sabem que posso até sumir, mas eu volto, sempre volto!
Beijocas e até, Lelly ♥