Paradise Coast escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Governo




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P.O.V. Lisa.

Tenho que salvar a minha mãe. Essa gente não tem escrúpulos.

—Eu preciso de ajuda.

—Você tem a minha.

—Conte comigo.

—Tenho sua permissão para me comunicar com vocês?

—Tem.

Disse a Bev.

—Porque acho que tem algo implícito nesta frase?

—Ela quer nossa permissão para se comunicar telepaticamente com a gente, o que implica que ela vai ler as nossas mentes.

—Bom, tudo bem.

—Não se preocupem, eu tenho um plano e eu nunca vou deixar nada de ruim acontecer com vocês ou com a minha mãe. 

—E qual é o plano?

P.O.V. Jeremy.

O plano dela era incrível. Chegamos ao edifício enorme de vários andares e entramos.

P.O.V. Lisa.

Eles foram de elevador e eu de escada.

Quando cheguei eles estavam todos lá.

—Olá Lisa. É tão bom finalmente conhecê-la.

Olhei bem para a mulher loira de olhos azuis. Cercada de soldados e uma equipe de médicos.

—Pare com a lorota e desembucha.

—Bem, isso foi...

—Não acha mesmo que é a primeira cientista que quer "trabalhar" comigo. Acha? Sempre haverão pessoas como você querendo me explorar.

—Suponho que não saiba.

—E o que seria isso que eu não sei?

—Essa mulher, que você chama de mãe. Não é.

—O que? Não. Você vai dizer qualquer coisa para conseguir o que quer.

P.O.V. Bev.

A mulher foi falando.

—Á alguns anos, houve uma iniciativa, um experimento. Todas as cobaias eram voluntárias. Entre as cobaias estava Elisa Carlton, sua mãe biológica. Emília Carlton é sua tia. Ela era a médica chefe do experimento. Ela inventou o soro que foi injetado nas cobaias, mas nenhuma cobaia sobreviveu. Exceto uma. Elisa. Na época não sabíamos, mas ela estava grávida. De você. Você absorveu o soro todo. No soro havia uma droga, CPH4 um hormônio que estimula a atividade cerebral. Mas, a carga era demais, as cobaias sofriam um grande choque e morriam. E apesar das alterações realizadas... nada deu certo.

Lisa olhou para a tia Em.

—Isso é verdade?

—Sim. É sim. Chegou a um ponto onde você era literalmente a única coisa mantendo Elisa viva. Minha irmã assim como eu sabia o quanto você era especial e me fez prometer cuidar de você, escondê-la. Porque  todo o ponto do experimento era transformar pessoas em armas. Usar os seus dons especiais para ferir outras pessoas.

—E isso é o que quer que eu faça? Quer que use os meus dons especiais para ferir outras pessoas?

—Queremos que nos ajude a defender o seu País.

—Muito bem.

P.O.V. Lisa.

Peguei a minha espada, minha espada samurai.

—Você gosta dela? O nome dela é Serafim.

—É uma bela espada.

—Você quer que eu use os meus dons como arma? Muito bem então.

Quando comecei a mover a espada, eles apontaram as armas para mim e com um pouco de foco fiz as balas saírem pela parte de baixo.

—Está me ameaçando? Está ameaçando quem eu amo? Porque essa seria uma ideia terrível. 

P.O.V. Doutora James.

Ela desarmou um batalhão de soldados sem mover um dedo. E se aproximou de mim até ficarmos frente a frente, a um palmo de distância.

—Está me ameaçando? Está ameaçando quem eu amo? Porque essa seria uma ideia terrível.

—Nós só queremos...

—Está com medo. Isso é sábio. Eu não ligo que a minha mãe é minha tia. Ela mentiu para me proteger, mas você mentiu para ganho próprio numa falha tentativa de me manipular. Você vira família contra família, mãe contra filha, filha contra mãe, irmã, contra irmã. É o que você fez com a minha mãe biológica e a minha mãe Emília e é o que tentou fazer conosco. Vá embora e não volte. Porque se voltar...

Senti a lâmina no meu pescoço.

—Se ameaçar a mim ou a minha família outra vez... corto a sua cabeça. Mas, a sua língua primeiro. Porque é dela que saem as mentiras. Está claro?

—Sim.

—Agora vazem!

Senti meu corpo ser arremessado.

P.O.V. Bev.

—Caramba! Você detonou com ela!

—Vocês estão bem? Estão feridos?

—Estamos bem. Não sabia que podia fazer isso.

—Mas, eu posso. Fale o  que quiser de mim,  sou esquisita, faço  coisas, vejo coisas, sinto coisas que ninguém mais consegue. Mas, sou viciosa em se tratando de proteger as pessoas que eu amo.

Essa era uma verdade. Lisa sempre, sempre fez tudo o que podia e não podia para nos proteger. Eu e a tia Em. Elas me acolheram depois que meus pais morreram no acidente de avião. O acidente que Lisa previu.

Ela me assusta ás vezes, mas sei que Liz nunca faria nada para me machucar, não de propósito.


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