E eram 13 escrita por Artemis Stark


Capítulo 4
1º ano - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Segui esse capítulo falando sobre o passado e uma ideia surgiu... No próximo, de volta para o presente!



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Capítulo 4

1º ano – Parte 2

2008

 

 

Ben estava deitado na cama de Enrico, a mãe do rapaz tinha acabado de servir alguns sanduíches para ambos.

— Gosto daqui, gostaria de vir mais vezes.

— Está aqui hoje porque estou de folga – Enrico disse, respondendo algumas questões de matemática.

— Diga uma coisa – Ben começou – você e Alana... Sabe?

— Não, não sei – Enrico colocou o lápis sobre o livro, sabia a pergunta que viria. Era um jovem de 1,72m, com cabelos crespos e pretos. Seus olhos eram astutos, tão escuros quanto seu cabelo, que pareciam absorver tudo que se passava ao redor. Apesar da constituição magra, estava se provando um excelente líbero.

— Sabe sim! – o ruivo jogou um travesseiro – Já tiveram alguma coisa? São tão... íntimos.

— A gente trocou um beijo quando tínhamos 11 anos e nada depois disso. Não tenho irmãos, mas se tivesse acho que sentiria o que senti quando a beijei.

— Vocês se conhecem há tanto tempo?

— Não são só os ricos que mantém laços de amizades, White.

— Cale a boca – Ben falou, sorrindo.

— Nossos pais eram amigos, ela é alguns meses mais nova que eu. O sonho deles, é claro, é que nos apaixonássemos, mas já se conformaram que entre nós é apenas amizade – Enrico encarou Ben – Está interessado nela?

— Não, não dessa forma... Quero dizer... Não sei... Acho que não.

Enrico jogou novamente o travesseiro ao ver o ruivo ficar da cor dos cabelos.

—--

Bruno cortou a bola com violência desnecessária, que veio com grande força e velocidade fazendo com que Enrico quase não conseguisse defender. Gritou de dor quando acertou a bola, que o levantador pegou e Ben, vindo da linha de trás, cravou na quadra adversária.

O treinador apitou:

— Recolham as bolas e banho! Bom treino! – assim que ele saiu, Ben passou por baixo da rede e foi até Bruno, empurrando-o.

— Precisava disso? Enrico é um líbero! Seu lance poderia ter causado alguma fratura nele.

Outros jogadores se aproximaram, para apartar a briga... outros para continuar.

— Parem com isso – Samuel pediu, tentando conter Ben.

— Qual o problema, White? Ia perder a mão que bate uma punheta para você? – Leo entrou na discussão, Samuel irritou-se.

— Ofensas homofóbicas agora?

— Vocês são uns escrotos! – Enrico gritou, entrando na discussão.

— Ei! Parem com isso! Vão todos acabar sendo expulsos! – Alana já estava na quadra, segurando Enrico.

— Você ainda vai pagar pela ameaça que fez, Gaigher – Leo disse, entredentes.

— Fique longe dela, seu cuzão – Enrico emendou, sabia que faltava pouco, muito pouco para desferir um golpe no outro. Sua mão já em posição de ataque.

— Vamos embora – Alana pediu novamente – Vamos!

O grupo saiu atrás da garota, mas houve uma breve trombar de ombros.

—--

Samuel chegou em casa com vontade de quebrar algo, quebrar qualquer coisa. Soltou o ar com força, tirou a camiseta e abriu o computador. Nas páginas de busca, apenas modelos masculinos.

Fechou o note, pegou seu celular e mandou mensagem para o irmão do seu amigo: preciso encontrar com você ainda hoje.

—---

Leo Malta saiu do banho já pronto para o jantar em família daquela noite, como acontecia todas as sextas. Cumprimentou os amigos do seu pai como fazia, falou sobre Baxter, seus estudos e como continuaria os negócios da sua família.

Sua mãe garantia que todos os copos e taças estivessem cheios, que bandejas circulassem com comida e, em determinado momento, cansado daquilo, pegou uma taça de vinho e foi para seu quarto. No caminho viu seu pai fechando a porta do escritório e a mulher que estava lá, tirando os sapatos, não era sua mãe.

—--

Samuel pegou sua bicicleta e foi até um terreno que estava em obras. Encontrou Charles Caliari, irmão de Thomas. Nem desceu da bicicleta, apenas um rápido toque de mãos e a troca estava feita.

Chegou em casa e seus pais nem tinham notado sua ausência, assim como não notariam o que faria na varanda do seu quarto. Preparou e acendeu com o isqueiro que ficava escondido em uma de suas gavetas: tragou profundamente tentando anestesiar o desejo que sentia.

—--

— Mãe, não posso deixar de trabalhar. Não ganho muito, mas...

— É hora de focar no seu futuro. Você foi selecionada e tem em mãos uma oportunidade única.

— Eu e sua mãe já conversamos sobre isso, Alana. Dedique-se aos estudos, você tem a chance de alcançar o que nunca alcançamos.

— Não posso deixar Enrico, sem dúvida ele teria que cobrir meu turno...

— Ele deve estar ouvindo a mesma notícia. Vá... Acho que merecem comemorar...

—--

— Ela me mandou mensagem, já chegou de viagem! – Penny falou, retocando a maquiagem.

— Bruno fará uma festa na casa dele no final de semana para recebê-la! Todos os herdeiros dos Cinco Originais serão convidados – Jessica respondeu, sem disfarçar a animação.

— Até o White? Aquele babaca fica confraternizando com aquelas merdas de bolsistas.

— A família dele é influente, sabe disso... além do mais, tem o irmão mais velho, Richard. Ele está solteiro e sei que não concorda com a família sobre... Sobre alguns aspectos – Jessica refletiu.

— Acha mesmo que Richard White apareceria numa festa de ensino médio? – as duas riram, pois sabiam que era algo pouco provável.

— Mais um lado positivo sobre a chegada da Pam... – Penny recomeçou a conversa depois de um tempo de silêncio entre ambas – Gaigher está acabada.

Quando se fez silêncio novamente e a porta fechou com um leve barulho, Alana saiu da cabine. Sentia raiva daquelas garotas e de si mesma, raiva por ter que engolir muitas coisas para não perder aquela oportunidade.

—--

— Passar o sábado na casa de Ben?  Enrico, não temos nada a ver com aquele estilo de vida – Alana falou.

— Não temos, mas estamos na mesma escola, ele é um cara legal. Jogamos no mesmo time...

— Sabe que ele...

— Lá vem você com essa merda dos Cinco Originais! – Enrico levantou-se da cama dela, irritado. Andou de um lado para o outro até parar e falar – Ele não é como os outros. Sabe disso. Amanhã tem uma festa para sei lá quem na mansão do Zanatta e ele recusou-se a ir.

— Tudo bem... – Alana concordou em voz baixa, sabendo que graças aos esforços de Ben tinha conseguido entrar no time de natação.

— Obrigado pela carona, tia Ju.

— Obrigada, mãe – os dois adolescentes saíram do carro e ficaram parados na frente da enorme casa. Logo um senhor vestindo um uniforme apareceu no portão e abriu-o para os dois.

Juliane Gaigher ficou uns instantes parada dentro do carro, observando sua filha e amigo entrarem e caminharem por um grande jardim, até sumirem de vista. Então, acionou a seta e saiu com o carro, porém não foi para casa, continuou dirigindo naquela parte da cidade que não frequentava desde que era um pouco mais velha que sua filha.

Nas ruas, babás empurravam carrinhos com bebês, algumas mulheres e homens corriam pela calçada. As grandes árvores proporcionavam uma sombra agradável. Parou em frente a outra mansão, muito maior que a anterior. Uma das maiores, sabia ela. Desligou o carro.

Apoiou a cabeça na direção, tentando esquecer do passado. Esperando que sua filha não passasse pelo o que ela passou. Uma parte da sua vida que nunca contara para Alana, um segredo que pedira para seu marido e os Pizzol guardarem. Foi tirada de seus pensamentos pelo toque do celular.

— Querida, está tudo bem?

— Sim...

— Venha para casa... Eu... Eu poderia ter levado os dois.

— Estou bem, preciso apenas passar no mercado.

Girou a chave e partiu sem notar um rosto observando de uma janela da mansão cercada por um grande protão escrito: MALTA.

—---

— Alana! – uma jovem ruiva veio correndo – Soube que fez bom uso do meu maiô e deixou aquelas arrogantes bebendo bolhas.

— Obrigada! – então olhou para Ben – Obrigada a você também.

— Já me agradeceu, Alana.

— Se não fosse por vocês não teria conseguido a vaga no time.

— Você deve ser Enrico. Sou Giulia. Sejam bem-vindos – Enrico ficou alguns segundos sem reação, depois lembrou-se que estava diante da irmã mais nova do seu amigo – Venha, vamos até meu quarto colocar o biquini e aproveitar a piscina – continuou, puxando a mão de Alana.

— Nossa... Sua irmã é bem... falante.

Ben riu diante do comentário e levou o amigo até um lugar para que pudessem se trocar. Logo estavam em volta da piscina. Os pais de Benjamin e Giulia vieram cumprimentar rapidamente os visitantes, deixando-os à vontade. Logo depois um lanche foi servido com pães, geleias, frios e sucos de diferentes cores e sabores.

Ben pegou Enrico desprevenido e o jogou na água, arrancando risada das meninas. Em contrapartida, o jovem que estava na água, molhou a todos, espirrando água.

— Então é verdade...

— Por favor, Richard... – Giulia falou, levantando-se e pegando uma toalha – Vou avisar a mamãe – dizendo isso, foi em direção à casa.

— Achei que não estaria aqui hoje – Ben falou, tentando manter-se calmo.

Enrico saiu da piscina e só de olhar para o homem que chegara, sabia quem era mesmo sem nunca tê-lo visto: os dois tinham o mesmo cabelo ruivo, embora o mais velho usasse bem curto, tinham também o mesmo corpo esguio.

— Não devo nenhuma satisfação a você.

— Sem confusão, Richard. Apenas convidei meus amigos para...

— Seus amigos bolsistas... – o homem olhou para os dois jovens – Sou Richard White e não vou permitir que se aproveitem do tolo do meu irmão.

— Aproveitar? – Alana perguntou, cruzando os braços. Richard olhou-a, depois desceu seus olhos para o corpo dela, voltou a encará-la e sentiu alguém empurrando-o.

— Pensa que está falando com quem?

— Calma, cara – Enrico sentiu o amigo segurando seu braço, enquanto Alana vestia sua saída de banho.

— Vai me bater? É dessa forma que pessoas como vocês resolvem seus problemas?

— Pessoas como nós? – Alana questionou – Vocês pagam para apagar as merdas que fazem e se acham superiores?

— Richard! – a voz da sua mãe fez com que ele se virasse rapidamente – Deixe seu irmão com os amigos dele e venha conversar conosco. Vamos, Rick.

—  Abra os olhos, Benjamin – o homem lançou um olhar raivoso para Enrico e depois foi em direção à sua mãe – Olá, mamãe! Saudades!

— Não sabia que tinha um irmão – Alana falou, encarando Ben. Não sabia o que tinha acontecido dentro de casa, mas Giulia não apareceu novamente.

— Já volto – Enrico falou, indo em direção ao banheiro.

— Não sabia que tinha um irmão – Alana repetiu.

— Desculpe. Como deve ter percebido, não nos damos bem. Eu...  Eu não esperava que ele aparecesse aqui hoje. Alana, desculpe...

— Você realmente é um cara único, Ben... – dizendo isso foi até ele e deu um beijo em seu rosto, aproveitando a distração, tentou empurrá-lo para água. Apesar da surpresa pelo beijo, rapidamente recuperou-se e, com muita facilidade, jogou-a na água. Pulou em seguida, nadando até ela.

— Desculpe – pediu mais uma vez.

— Não se preocupe... Entendo porque não quis nos contar. Seu irmão parece um completo babaca.

Alana sorriu ao ver o sorriso de Ben, não podia negar que ele era um garoto bonito... E estava, a cada dia, surpreendendo-a de uma maneira positiva. Jogou água nele, tentando afastar os próprios pensamentos, no entanto, Ben revidou e puxou-a para jogar na água novamente.

— Você não tem chance comigo, Baixinha!

— Não sou baixinha! – Alana rebateu sorrindo.

Da janela do escritório, Richard via o irmão com a amiga na piscina. Aquilo não tinha como dar certo, sabia muito bem a intenção de adolescentes como ela.

— Filho, já conversamos sobre isso – Jonas falou, chamando a atenção do filho – Todos deveriam ter as mesmas oportunidades e esses garotos merecem estar onde estão. Não apenas eles, infelizmente não conseguimos incluir...

— Pai, não teremos essa discussão novamente – Richard tragou profundamente seu cigarro, depois bebeu um longo gole de uísque – Baxter vai cair lentamente se continuar aceitando esses... essas pessoas da periferia.

— Você teve tudo que precisou, por escolha não demos tudo que você quis. É mais do que certo eles terem a oportunidade de uma boa educação.

— Esses dois... O que sabe sobre eles?

— Que são amigos de Ben – Jonas deixou a cabeça cair, sempre que tinha essas conversas com seu filho pensava onde tinha errado, como tinha criado alguém que não respeitava diferenças.

 - Acho melhor ir embora – apagou seu cigarro e terminou o uísque.

— Fique para jantar...

— Tchau, pai.

—--

— Típico da Pamela – Penny falou, bebendo um drinque que acabara de ser servido – Alguém tentou falar com ela?

 - Já mandamos mensagem, mas ela não responde – Bruno respondeu, esticando a perna sobre a mesa de centro – Deve estar em outra festa, rindo da gente.

— Não acredito numa coisa dessa! – Jennifer exclamou.

— Já era esperado, não? – Leo pegou uma garrafa de vodca e foi para a área externa da casa.

—--

— Podemos entrar?

— Claro, senhores – Jonas White falou dando passagem.

— Somos as oficiais Santigo e Diaz. Estamos investigando o desaparecimento de uma jovem que frequenta a escola do seu filho. Ele está? – porém Jonas nem precisou chamar, logo Ben apareceu acompanhado de sua mãe e Giulia.

— O que está acontecendo? – Vanessa perguntou, a mão no ombro da filha.

— Os pais de Pamela Joyce fizeram queixa do desaparecimento da filha ontem a noite. Soubemos que fizeram uma festa para a volta dela para o Colégio Baxter – Santiago iniciou – Apesar de já estar de volta, ainda não tinha retornado às aulas.

— Por favor, vamos sentar – Jonas disse, conduzindo todos até seu escritório – Giulia, vá para seu quarto. Benjamin, nos acompanhe.

Vanessa sentiu a mão suar, pois não queria estar no lugar da família Joyce – apenas de não serem próximos nem imaginava a dor de ter um filho ou filha desaparecido.

— Como minha colega disse, soubemos que alguns estudantes organizaram uma festa para ela. Estava sabendo desse evento?

— Sim, mas não fui. Recebi dois amigos aqui em casa – Ben respondeu.

— Por que não foi? – Diaz indagou.

— Não sou muito próximo deles, na verdade. Como meus amigos não foram convidados, ficamos por aqui.

— Por que não foram convidados? – cada vez era uma que perguntava.

— Acho que poderiam perguntar isso para quem organizou a festa, não? – Jonas voltou a pergunta. As duas policiais se olharam, porém voltaram sua atenção para Benjamin quando ele continuou:

— Tudo bem, pai, eu posso explicar. Eles são novos na escola e não são muito bem aceitos – pairou um silêncio quando terminou a frase, pigarreou e emendou – São os bolsistas da Baxter.

Sim, aquela notícia correu parte da cidade, pois nunca antes Baxter aceitara bolsistas. Apenas filhas e filhos das famílias ricas frequentavam aquele colégio.

— Nome deles, por favor?

— É mesmo necessário? Os três passaram o dia aqui e depois eu os levei de volta – Vanessa falou.

— Alana Gaigher e Enrico Pizzol – Jonas respondeu – Espero que concedam a eles a mesma gentileza que nos concederam.

— O que quer dizer com isso? – Diaz perguntou, sem tom de voz levemente irritado.

— Sabe onde foi a festa? – a outra policial perguntou.

— Na mansão do Bruno Zanatta – Ben sabia que já deveriam ter aquela informação. Na verdade, todos deveriam estar recebendo uma visita similar nesse exato momento. Seu celular começou a tocar, mas não atendeu.

— Por enquanto é só. Obrigada pela colaboração – Vanessa as acompanhou para fora, enquanto Ben não sabia se saía, se atendia ao telefone ou...

— Desligue o celular – pelo tom do seu pai compreendeu que não haveria espaço para discutir, olhou o visor e detestou desligar ao ver que Alana ligava para ele.

— Claro, pai. O que eu contei é verdade. Não vi Pamela, não quis chegar perto dessa festa e quero me manter o mais longe possível de todos eles nesses últimos três anos de escola.

— Alana e Enrico estão sofrendo algum tipo de bullying?

— Nada sério – mentiu esperando que seu pai não notasse. Logo sua mãe estava de volta.

— Vou ligar para os Joyce. Sei que não nos falamos muito... O que houve? – perguntou olhando do marido para o filho.

— Você não está mentindo, Ben? Sei como esses garotos pensam... Em algum momento algum deles fez algo para Alana e Enrico?

— Não tem nada sério acontecendo – afirmou – Posso ir?

— Sim – a mãe respondeu – Mas fique em casa hoje.

Ben saiu e pegou o celular, ligando para Alana:

— A polícia esteve aí?

— Sim, porém não tem nada contra nós. Eu e Enrico nem sabemos quem é essa Pamela. Falamos a verdade, que passamos o dia com você, seu irmão apareceu, não fomos convidados porque não passamos da ralé...

— Não, Alana. Não diga isso...

A garota sorriu, agradecendo por estar ao telefone.

— Amanhã terá aula normal?

— Sim. O que está fazendo?

— Tentando estudar física – ambos riram – Se tem algo que tenho dificuldade é essa matéria.

— Posso te ajudar... Terça na biblioteca?

— Tenho treino... Quarta?

— Combinado, Baixinha.

— Ei! Não concordo com esse apelido!

— Consequência por ter tentado me jogar na água! – os dois riram novamente, Ben ficou sem saber como continuar.

— Até amanhã, Ben. Beijos e bom domingo.

— Até. Beijos, Baixinha.

—---

Alana havia combinado com Enrico que iria mais cedo para Baxter, pois precisava pegar alguns livros e estudar.

A escola estava abrindo suas portas e Alana seguiu em direção à biblioteca, cumprimentou algumas funcionárias e seguiu seu caminho. Só que parou, de repente.

Olhou para o corredor que levava até um recinto que ela nunca tinha ido: a sala de troféus. Resolveu olhar, sabendo que encontraria ali todas gerações dos Cinco Originais, talvez outras famílias importantes, sendo homenageadas, nomes em taças de competições esportivas, jogos matemáticos, desafios de química.

Seguiu, reconhecendo os sobrenomes dos colegas de sala nas vitrines. Então Alana estancou, pois não esperava encontrar o que encontrou. Os livros que carregava foram ao chão e ela gritou.


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Notas finais do capítulo

N.A.: Bom, sigo firme e forte em transformar em original rsrsrs Esse capítulo e o anterior não existiam, mas quis explicar um pouco sobre o passado das/os personagens. O próximo está pronto, preciso apenas editar para o novo enredo.
Obrigada pelo apoio e comentários de Fhany, Matt, Cassiano e Louis. Bjs bjs, Ártemis S.



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