E eram 13 escrita por Artemis Stark


Capítulo 3
1º ano - Parte 1




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Capítulo 3

1º ano – Parte 1

Volta ao passado – 2007/2008

 

— É importante ampliar o público da escola. Concordarmos com a iniciativa.

— Claro que concordam, White – bufou o senhor Malta – Devo presumir que somos maioria aqui – olhou rapidamente para outras duas famílias: Zanatta e Pagot que assentiram em silêncio.

— Acho que não me entenderam – Ísis Montezano disse, em seu tom autoritário – A decisão está tomada, não depende da votação de vocês.

— Ah não? – questionou Malta novamente.

— Não. Duas vagas do ensino médio foram concedidas a dois jovens que se destacam em suas atuais escolas públicas. No início do ano letivo do próximo ano, estarão na sala do 1º ano A.

— Minha filha não estudará com... – Pagot começou a falar, porém foi interrompido pela diretora.

— Devo presumir que vai tirar sua filha da escola nos anos finais dessa instituição? Acredito que não será uma boa reputação para os Cinco Originais e muito menos para Penny.

— Senhora Montezano, a senhora está manchando a reputação de Baxter.

— As crianças tem direito a essa oportunidade, senhor Malta – Vanessa White disse, levantando-se e sendo seguida pelo marido. O casal Larsen levantou-se também dando fim à reunião.

—--

— Sabe que tem a mim independente de qualquer coisa, não é, Alana?

— Sim, Enrico – os dois estava dentro do ônibus que os levaria até perto da escola. Nem tão perto assim, pois o ponto mais próximo ficava a cerca de dez quadras da instituição. Andaram em silêncio pela calçada, com lojas e restaurantes chiques. Os dois amigos trabalhavam como garçons em uma lanchonete simples perto de suas casas.

Uma longa ponte sobre um belíssimo lago levava até a suntuosa escola. Carros chiques dirigidos por motoristas ou adolescentes estacionavam num amplo espaço destinado para o desembarque dos jovens. Além deles, obviamente ninguém chegou lá a pé e muito menos de transporte público.

— Será que estamos preparados para isso? – Enrico questionou.

— Não – os dois riram – Mas não perderemos essa oportunidade. Vamos – ela o cutucou com o cotovelo e começaram a atravessar a ponte, ignorando olhares e comentários. Apesar de usarem o mesmo uniforme, era nítida a diferença entre Alana Gaigher e Enrico Pizzol, em relação aos outros estudantes.

 Pediram informação e chegaram até a sala da diretora que os esperava com um sorriso no rosto. Era um sorriso verdadeiro, puderam notar.

— Sejam bem-vindos. Espero que tenham um excelente Ensino Médio conosco.

— Obrigada, senhora Montezano – Alana começou agradecendo.

— Aqui tem nosso currículo, talvez não tenham visto alguma coisa em sua antiga escola e estamos dispostos a ajuda-los no que for necessário.

— Agradecemos a oportunidade – Enrico falou.

— Levarei vocês até a sala, aqui está um mapa da escola para cada – disse entregando dois folhetos e outros documentos – cadeado ao armário e a senha, carteira da biblioteca e do ginásio. Há quadras de basquete, vôlei, piscina... Você era do time de vôlei, senhor Pizzol?

— Sim, mas entendo que os times já estão formados...

— Todo ano tem seleção. Senhorita Gaigher, natação?

— Isso mesmo, senhora.

— Ótimo. Entendo que não tinham a estrutura adequada para treinos, aqui poderão ampliar o potencial nos esportes – dizendo isso, saiu de sua sala sendo seguida pelos jovens. Os corredores já estavam vazios indicando que a primeira aula já tinha tido início.

— Com licença, senhor Fitz – a diretora disse, abrindo uma porta – Os novos estudantes chegaram e são dessa turma.

— Claro, claro. Acredito que são... – ele pegou uma lista, ajeitou os óculos, porém Ísis Montezano adiantou-se:

— Alana Gaigher e Enrico Pizzol.

Nesse momento, alguns estudantes começaram a trocar comentários em voz baixa.

— Chegaram... Ainda não acredito em um absurdo desse – falou Penny para um garoto ao seu lado, um jovem de cabelos loiros e pele alvíssima.

— Pois acredite. Estão aqui. Aposto que apenas atrasarão nosso ensino com dúvidas ridículas de estudantes de escola pública.

Um rapaz negro debruçou para frente e comentou:

— Até que ela é bonitinha, Leo.

— Cale-se, Bruno. Quero ver o que Jenny vai achar desses seus comentários – Penny falou novamente.

— Podem se sentar e bem-vindos. Boa aula a todas e todos – dizendo isso a diretora saiu.

Os dois olharam para as mesas, que eram para dois estudantes. Alana procurou por um lugar que pudesse se sentar com seu amigo, mas não havia. Ambos teriam que se sentar com desconhecidos.

— Pizzol, sente-se aqui com senhor Aires e senhorita Gaigher, ali atrás com o White. Abram seus livros na página 5.

— Bo-om dia... Sou Noah Aires.

— Bom dia, Enrico Pizzol.

— Achou alguém para te acompanhar na burrice, Aires – uma voz arrastada murmurou atrás de ambos. Enrico virou para trás, tentando não entrar na provocação.

— Suas provocações não mudam, Malta. Cresça – Noah respondeu, sem virar-se. Enrico encarou o loiro e depois a outra garota de cabelo curto que estava ao lado dele. Apenas balançou a cabeça e voltou-se para frente.

Um pouco mais atrás

— Sou Benjamin White, Ben – disse estendendo a mão para a garota ao seu lado, sentindo algo dentro do peito desde que ela entrara na sala.

— Alana Gaigher... Quer dizer... Acho que já sabe – respondeu, sorrindo. Ela abriu na página e viu as fórmulas de física que tanto detestava.

 - Não gosta de física?

Olhou rapidamente para o rapaz ao seu lado, enquanto abria o caderno e começava a copiar tudo da lousa. Mesmo sentado, podia notar que ele era vários centímetros mais alto que ela, cabelo ruivo e pele clara.

— Estou querendo prestar atenção na aula, White – respondeu sem tirar os olhos do professor. Sabia quem era aquele garoto e sabia também que pelo menos outros três herdeiros dos Cinco Originais eram daquela turma.

— Ben... – o jovem disse, porém ela não notou o sorriso dele. Um sorriso simpático.

Assim que a aula acabou, Alana juntou rapidamente seu material e foi para o lado de Enrico que olhava o mapa da escola.

— Posso mostrar onde fica a próxima aula. Olá, sou o Ben – disse cumprimentando Enrico que apertou a mão do outro.

— Podemos achar sozinhos – a garota disse – Quero dizer...

— Venham, essa escola pode parecer um labirinto no começo – o ruivo disse, jogando sua mochila sobre os ombros – Vai com a gente, Noah?

— Não, obrigado. Antes eu preciso... Ir ao banheiro.

— Até mais. Vamos, então? – os dois não viram outra alternativa – A chegada de vocês foi o assunto das férias.

— Não tiramos a vaga de ninguém – Alana falou, de forma defensiva. Ben sorriu.

— Eu sei disso, mas verá que nem todos pensam assim. Você era de algum time na outra escola, Enrico?

— Por que pergunta para ele? Não é porque sou garota que...

— Eu sei – Ben disse, - mas parece que não quer conversar muito comigo, vou respeitar seu espaço... Ou estou errado? – Enrico segurou a risada, pois poucos conseguiam deixar a amiga sem palavras.

— Eu jogava vôlei – o ruivo não disfarçou a surpresa – Sei que sou baixo para os padrões desse esporte, mas sou líbero.

— Precisamos de um bom líbero. Espero que consiga entrar no time.

— Era do time da natação – Alana falou, depois de um tempo.

— É a próxima sala... Merda! – Exclamou, quando viu quem estava na porta.

— Precisamos conversar, White.

— Acho que não temos nada para conversar, Pagot. Se nos der licença, queremos passar – porém, além dela, outros dois garotos estavam junto, impedindo a passagem.

— Você de novo... – Enrico murmurou, na sua antiga escola aquilo não seria resolvido com palavras. Sentiu a mão da amiga em seu punho.

— O que disse? – Leo Malta aproximou-se, encarando o jovem de olhos pretos.

— Se tiver problema de audição, podemos nos comunicar por sinais – então mostrou o dedo do meio, Leo o empurrou e Alana colocou-se na frente do amigo.

— Não! É seu primeiro dia – alertou.

— Cresça, Malta! São três imbecis – Ben exclamou, enquanto eles riam e Leo continuava a provocação:

— Ouça a namoradinha, Pizzol. Aqui não é lugar de vocês – nessa hora, Alana olhava para o trio. Imaginou quem eram os outros dois – Vocês não ficam até o final da semana – então encarou a garota – Não vai conseguir marido aqui, mesmo que abra suas...

— Chega! – Ben interrompeu, colocando-se entre eles – Cale sua boca ou você levará suspensão até o final da semana.

— Tudo bem por aqui? – a chegada da professora fez com que todos entrassem, Enrico puxou sua amiga pela mão até as cadeiras no final da sala.

— Ainda vou quebrar a cara desse riquinho babaca – Alana não respondeu, pois ela mesma se segurou para não socar o nariz fino e alvo daquele garoto. Acabara de conhecer os outros herdeiros dos Cinco. Talvez Ben se salvasse, no final das contas.

Alana tinha retirado alguns livros na biblioteca antes de voltarem para casa, Ben ficou ao lado deles o tempo todo, contando sobre os professores, ensinando atalhos para as salas. Chegaram ao final da ponte, onde ficava o estacionamento.

— Até amanhã. Obrigado por tudo – Enrico falou, dando a mão para o outro garoto.

— Imagina. Não caiam nas provocações de Malta, Pagot e Zanatta. Apesar de mais quieto, ele é tão ruim quanto os outros... Lorena Larsen é bacana, mas estuda em outro grupo. Logo  a conhecerão.

— Obrigada e até amanhã – Alana ficou na dúvida se se despedia com um beijo no rosto, porém ele abaixou-se e deu um rápido beijo na bochecha dela. Enrico arregalou levemente os olhos quando viu como o outro ficara corado.

— Alguém vem pegar vocês ou...

— Não temos carro, viemos de ônibus – Alana falou, ajeitando a mochila que estava pesada.

— Passe uns livros para mim, Alie.

— Não precisa.

— Posso dar carona para vocês, minha mãe já deve estar chegando – Ben ofereceu – Minha irmã já foi embora, o horário do ensino fundamental termina antes. Tem espaço suficiente no carro.

— Não precisa – Alana repetiu, virando-se para andar, sentiu a mão do ruivo em seu braço.

— Pelo menos até o ponto de ônibus, sua mochila está pesadíssima.

— Estou cansado... Vamos aceitar a carona – Enrico pediu e ela concordou com a cabeça. Uma buzina chamou a atenção deles e seguiram Ben.

— Mãe, podemos dar uma carona para eles? São Enrico e A-Alana – falou pela janela.

— Ah! Os estudantes novos! Entrem, entrem! – Alana abriu a porta traseira e entrou com Enrico enquanto o ruivo ia na frente.

— Obrigada, ficaremos no ponto de ônibus.

— Imagina! Eu levo vocês...

— Não é necessário, senhora White.

— Vanessa, por favor. Senhora White é minha sogra e, por favor, não quero ser confundida com ela. - Os jovens riram, quebrando a tensão do momento. Enrico e Alana falaram sobre o que gostaram da nova escola, sobre suas aspirações com essa oportunidade.

— O filho dos Malta fez alguma provocação?

— Você o conhece, mãe. Claro que sim... – ela murmurou algo que os dois no banco de trás não compreenderam, então encostou o carro em frente ao ponto.

— Não é trabalho nenhum deixa-los em casa, têm certeza que não querem carona?

— Não é necessário – Enrico respondeu saindo do carro, pegou a mochila de Alana para que ela pudesse sair com mais facilidade, depois a garota pegou a mochila novamente.

Vanessa acionou a seta, esperou a rua ficar livre e saiu com o carro.

— São simpáticos. Chame-os para passar um sábado em casa... São namorados?

— Não, quero dizer... acho que não...

— Ela é bonita, filho. Não achou?

— Não sei, mãe.... não reparei... quero dizer, não olhei desse modo... – ele corou e Vanessa fingiu não notar.

— Tenho orgulho de você por recebê-los como recebeu – Ben não respondeu, apenas apoiou a cabeça no vidro, observando a paisagem passar rapidamente.

—--

Penny Pagot ajeitou suas vestes e seu brinco de diamante, que combina com seus anéis. Em sua cama, Jennifer terminava de fechar sua sandália.

— Teve sorte de estar viajando essa semana, aqueles dois são péssimos. Vão apenas manchar o nome da Baxter.

— Quando chegar as provas, tenho certeza que serão reprovados.

— Sabe quem fará o teste para entrar no time de natação?

— Não! – Jennifer levantou-se, indo até a amiga – Não vou nadar com essa garotinha que nem deve saber o que é uma piscina olímpica.

— Cuidamos dela no vestiário...

— Penny e Jenny? – a loira falou, jogando os longos cabelos para trás. A moça alta e de cabelos pretos sorriu.

—--

— Estarei torcendo por você, Allie.

— Apenas Enrico pode me chamar assim – ela falou, sorrindo.

— Poxa vida, Alana! Assim você acaba com meu coração – respondeu, brincando.

— Apenas eu tenho esse poder – outra voz surgiu e fez com que o ruivo girasse os olhos – Jennifer, está realmente de volta? Tive a esperança que não voltasse.

— Você não sobrevive sem mim, Ben... – ela tentou encostar nele, porém o rapaz impediu – Sério? – então olhou para Alana – Você deve ser a bolsista. Acha mesmo que consegue uma vaga no time de natação?

— Você é...?

— A pessoa que vai tirar sua vaga, bolsista.

— Caramba, Jennifer! Uma boa nadadora é melhor para nossa escola! Que importa se ela tem bolsa ou não? Aliás, o nome dela é Alana – ela olhou irritada para o ruivo e entrou no vestiário.

— Deixem-na em paz – pediu, olhando de Jennifer para Penny.

As duas entraram e foram diretamente até Alana, que começava se despir.

— Desista. Você não fará o tempo mínimo.

— Com medo de uma bolsista?

Penny empurrou Alana, enquanto Jennifer pegava a mochila dela.

— Vai aprender onde é seu lugar... – a loira disse, enquanto Alana tentava se desvencilhar.

— Solte-me! – Jennifer achou o maiô e a touca, pegou uma tesoura que estava devidamente guardada em sua bolsa e cortou a vestimenta. Alana conseguiu soltar-se, empurrando a outra garota.

Quem estava em volta apenas se afastou ou riu da situação, Alana segurou-se novamente para não reagir como deveria.

— Suas desgraçadas! Por quê? – foi ate o maiô rasgado, seu único maiô.

— Porque vocês não pertencem a esse lugar – Penny falou, indo com a amiga até um armário mais afastado. Jennifer começou a se trocar, sem deixar de sorrir.

Ben e Enrico esperavam na arquibancada, porém Alana não entrou.

— Onde ela está? – Enrico perguntou, levantando-se. A fisionomia de Ben mudou quando viu Penny aparecer sorrindo e, na raia, Jennifer mandou um beijo para si.

— Elas fizeram algo... Venha comigo! – os dois saíram correndo e o ruivo não pensou antes de entrar no vestiário feminino.

— Está louco? Vamos ser suspensos! – Enrico indagou, mas o acompanhou.

— Alana! – perguntou, ignorando o novo amigo. Encontraram-na sentada no chão, chorando e segurando a roupa de natação rasgada – Elas... Não acredito! – Ben socou um armário, enquanto Enrico ajoelhava-se ao lado da garota.

— Uma me segurou... e... Eu tentei me soltar... Sua amiga – Ben suspirou “ela não é minha amiga” – tinha uma tesoura... Era meu único maiô. Hoje é único dia para seleção...

— Allie, vamos contar para a diretora. Agora.

— Não! – Ben ouvia a conversa entre os dois, sem lembrar quando sentira tanta raiva. Andava de um lado para o outro, até que parou.

— Giulia...

— Quem? Giulia, sua irmã? – Enrico indagou.

— Sim! Melhor não ficar aqui, logo alguém pode entrar. Minha irmã também nada... – olhou para o relógio – Talvez dê tempo... Eu já volto – pegou o celular e mandou uma mensagem de áudio. O ruivo saiu correndo, correu como nunca, desviando de colegas, professores e professoras, ignorando avisos para não correr, até que chegou à área destinada ao Ensino Fundamental. Foi bloqueado no portão.

— Não pode passar.

— Preciso falar com minha irmã, Giulia White. É urgente! – pegou o celular novamente, ela não tinha visualizado a mensagem – Merda! É urgente! – discou o número da irmã – Atenda... – a ligação caiu. Olhou a mensagem novamente, verde... verde... ficou azul!

— Volte para seu prédio, senhor White. Esse acesso é apenas para funcionários autorizados.

— Por favor... – o segurança negou com a cabeça, o jovem olhou para o relógio do celular, depois para a mensagem. O tempo parecia passar muito rápido.

— Por favor, será só hoje... preciso falar com minha irmã.

— Não, senhor White.

— Ben! Não entendi nada do que falou! – Giulia apareceu do outro lado do portão – O que aconteceu com sua amiga?

— Te conto em casa! Trouxe o maiô? Pode emprestar?

— Claro... Pagot e Bezzoni fizeram alguma coisa? – ela passou a mochila pela grade.

— A maior merda que já vi. Obrigado! – Ben saiu correndo novamente, dando uma rápida olhada no relógio. Chegou na porta do banheiro e chamou por ela, que apareceu, o rosto vermelho e cheio de lágrimas.

— Aonde foi correndo daquele jeito? – Enrico perguntou, sem entender. Ben respirou fundo.

— Minha irmã. Peguei o maiô dela... Deve servir em você. Toma – Ben esticou a mochila cor de rosa cheia de bottons, algo que não combinava em anda com Alana.

— Sério? – Alana perguntou, sem acreditar. Limpou as lágrimas, um pequeno sorriso. O ruivo sentiu que agora seu coração acelerava por outro motivo – Obrigada! – ela deu um rápido beijo no rosto dele e entrou correndo no vestiário.

— Vamos! Quero ver a cara delas a hora que Alana entrar na piscina – quando foram até a arquibancada, Leo Malta e Bruno Zanatta lançaram um sorriso irônico para ambos. Enrico quis ir até lá, mas foi contido pelo outro rapaz.

— Acalme-se... Em quantas brigas se meteu na outra escola?

— Muitas – respondeu, encarando os outros colegas de sala.

— Se brigar, será expulso. Sua bolsa vai para outro estudante – então Ben deu um longo e alto assobio, fazendo com que todos olhassem para onde ele olhava. Sorriu quando viu o trio na outra ponta sem entender e no banco, secando-se, Jennifer também tinha a expressão confusa. O tempo dela no placar, como melhor tempo.

— Alana é mais rápida – Enrico falou, aplaudindo a amiga que se posicionava para o salto. E estava certo.

Quando chegou ao vestiário não foi pega de surpresa, Jéssica tentou empurrá-la, mas Alana foi mais rápida e a prendeu contra um armário.

— Como conseguiu esse maiô?

— A próxima vez que tentar me foder, vou atrás de você fora dessa escola. Descubro onde mora, sua riquinha de merda e nem cirurgia vai arrumar o que farei com sua cara! – soltou Jennifer e foi para o chuveiro. Sabia que, pelo menos naquele momento, ninguém mexeria com ela.

Tinha conseguido o tempo mais rápido dentro da piscina.

—--


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Notas finais do capítulo

N.A.: super quebrei a narrativa e o que viria no envelope rsrsrsrrs. Acontece que antes era HP e muita coisa do passado vcs, leitoras e leitores, já sabiam... Agora, no colégio BAxter e como novas/os personagens a coisa muda... Espero que tenham gostado! Qualquer comentário é um incentivo! Bjs bjs!!!



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