Uma Canção de Neus Artells escrita por Braunjakga


Capítulo 1
Introdução


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Essa é como se fosse a "continuação" de "Uma canção de Josep Puigdemont" e o que aconteceu com as cartas depois que eles pegaram ela de Gibraltar.

Para quem não leu "Uma canção de Josep Puigdemont", não precisa ler a fic pra entender essa aqui, podem ficar tranquilos, mas já estão convidados desde já a fazer uma "visitinha", hehehe!

Divirtam-se!



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Introdução

 

Olá Pessoal, leitores e leitoras, amigos e amigas, companheiros e companheiras:

 

Essa é a primeira parte de um projeto que se intitulará “Canções”. Ele começa neste exato momento e pretende se estender até a idade adulta dos filhos de Sakura e Tomoyo.

 

Na prática, estou reescrevendo os textos do “primeiro beijo”, “primeira vez” e “finalmente juntas”, a trilogia original Sakura/Tomoyo numa linguagem mais acessível e de fácil leitura. Em vez de um texto longo, vou focar meus esforços em um texto claro e de fácil entendimento para todos.

 

Para aqueles que leram os originais, esses textos aqui são totalmente diferentes daqueles, não se preocupem.

 

Como eu disse no capítulo “fim” de “Finalmente juntas”, esse não vai ser um projeto curto, vai demorar um pouco, mas para quem esteve acompanhando “Uma canção de Josep Puigdemont”, percebam que não tardo a cumprir minha palavra.

 

Estou dando a pele para que essas fics saiam e não vou parar até que a última delas esteja pronta. Peço força à Deus para permitir continuar. Com fé, ele vai me dar, como disse Fernando Pessoa “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”.

 

O foco desse projeto é o mesmo e não vai mudar: Sakura e Tomoyo. O que teremos aqui é um prólogo, uma introdução de alguns elementos que vão aparecer na primeira “Uma Canção de Sakura e Tomoyo”.

 

Tive que fazer isso para que os leitores vissem com Claridade o que está sendo disputado aqui. Meu foco é a luta pelas cartas Clow, como isso envolve a vida de Sakura e Tomoyo e como a Catalunya tem um papel nisso tudo tanto na vida delas, sendo o campo de batalha dessa luta e o porquê disso.

 

Tomoyo Daidouji é uma das personagens mais marginalizadas pelo CLAMP em todas as histórias que o CLAMP já escreveu. Uma personagem que teve tanto potencial para ser protagonista e não foi.

 

O processo de marginalização da Tomoyo é parecido com o que aconteceu com a Himawari em “xxxHolic”. Tomoyo sempre foi importante para Sakura pegar as cartas, mas agora no Clear Card Hen ela é parte do grupo da Chiharu, Naoko e Yamasaki enquanto o holofote está sobre a Akiho Shinomoto e aquele mistério todo sobre ela (e ainda tem o Yuna D. Kaito). É contra esse processo de marginalização da Tomoyo que as “Canções” surgem.

 

Essa rebeldia minha contra a marginalização da Tomoyo se soma a rebeldia da Catalunya contra tudo e contra todos. Uma rebeldia que eu simpatizei quando vi o meu FC Barcelona jogar e via o povo com bandeiras estreladas nos estádios. Daí, pensei: é esse espírito que quero para mim, é esse espírito valente, rebelde e ousado que quero para essas “Canções”.

 

De forma alguma quero fazer promoção do sentimento separatista aqui, mas sim, exaltar a Catalunya como nação jovem e rebelde, um povo que quer ser livre e independente e administrar o seu destino, como todos nós. Essa é a Tomoyo daqui: uma mulher livre e independente que exerce com paixão a sua liberdade e seu amor… por Sakura, é claro!

 

Obviamente, para que haja Tomoyo, estamos falando de Sakura e uma coisa não existe sem a outra.

 

O que me inspira é ver que Tomoyo expressou livremente seu amor por Sakura, falando em japonês claríssimo “Dai-Suki desu” logo nos primeiros capítulos do mangá e lamento que esse amor não foi para frente no canon. Respeito o Syaoran e aprendi a respeitá-lo mais ainda com a minha maturidade pessoal e intelectual, mas quero também dar chances para a Tomoyo mostrar e disputar seu amor com ele.  

 

Mas eu entendo um pouco o CLAMP: em tempos em que a Extrema Direita está fazendo estragos no Brasil e no mundo, é meio arriscado escrever uma História LGBT.

 

Me desculpem, é necessário isso. O que me incomodou hoje e sempre é o silêncio dos bons e não o barulho dos maus. Somos o país líder em violência LGBT e, por causa disso, quero somar “Uma canção de Sakura e Tomoyo” aos esforços contra essa violência.

 

De forma alguma isso visa a ser uma revanche. É uma fanfic, um texto alternativo feito por um fã. É mostrar como as coisas podiam ser diferentes com Sakura e Tomoyo e que Sakura e Tomoyo tem o seu charme particular. uma fanfic guiado pela ousadia e valentia espanhola e muito bem espanholas com a resiliência japonesa. E que assim seja!

 

Nessa primeira parte, veremos como as cartas Clow foram usadas pela primeira vez e o que a pessoa que usou-as queria com isso. Uma história que mistura romance, drama e política com muita ação (e uma pitada de gore, eu confesso, afinal japoneses são feras nisso). Essas são as Canções e essa é a Canção de Neus Artells, a primeira cardcaptor!

 

Boa leitura!


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