Nem tudo é um conto de Fadas escrita por Kynhaaaa


Capítulo 2
confusões




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Já passava das duas da manhã então Lyra e eu fomos dormir. Sonhei a noite toda com ele, um sonho mais picante que o outro, acordei as seis com um extremo calor. Corri para o banheiro tomar um banho antes que as demais acordasse. Quando sai do banho Lyra já aguardava para usar o banheiro. Deitei na cama esperando que ela tomasse banho para descermos.

— Rose – escutei ela me chamando – vamos?

— Vamos.

Ela riu. Me levantei e saímos em direção ao salão principal tomar café.

— Estava pensando no que? Faz meia hora que estou te chamando.

— Não consigo parar de pensar em ontem Lyra.

Não havia motivos para mentir pra ela. Desde o primeiro ano somos amigas e contamos tudo uma a outra.

— Quer dizer que a grande Rose Weasley finalmente se apaixonou – ela riu – e o melhor pelo meu irmão.

— Não viaja Lyra.

— Como não? Você disse que não para de pensar no que aconteceu.

— Mas isso não quer dizer que estou apaixonada.

— Então quer dizer o que?

— Que seu irmão beija muito bem.

Nos duas rimos.

— Vamos sentar na mesa da Grifinória com as suas primas?

Olhei em direção a mesa, ele ainda não estava lá mas logo estaria e eu não sei como reagiria ao vê-lo.

— Prefiro sentar na nossa mesa.

Ela riu mais uma vez.

— Fugindo dele?

— De forma alguma. Só que minhas primas falam demais e estou meio distraída hoje para acompanhar as conversas.

— Se é isso. Então vamos para a nossa mesa.

Sentamos no nosso lugar e começamos a comer. Vi quando o Al chegou acompanhado do Anthony e do Scorp. O loiro olhou primeiro para a mesa da Grifinoria parecia procurar algo. Mas quando não encontrou se virou para a mesa da Sonserina. Quando nós viu falou algo para os meninos e foi em direção a nossa mesa. O Al seguiu ele enquanto o Anthony foi para a mesa da Grifinória.

— Que milagre e esse? – Scorpius perguntou se sentando a nossa frente – por que não estão na nossa mesa hoje?

O Al havia sentado ao seu lado e parecia nos observar. Lyra me olhou por alguns segundos, então antes que ela dissesse algo eu respondi.

— Apenas quisemos tomar um café da manhã mais tranquilo. Sem tanta conversa. Algum problema Malfoy?

— Nenhum Weasley, nenhum – ele sorriu – Lyra será que podemos conversar?

— Acho que já estamos conversando então desembucha.

— Em particular.

Ela assentiu então se levantou e saiu acompanhando o irmão.

— Então quer dizer que vocês ficarão ontem?

— Como você sabe?

— Bom quando o Scorp chegou ao dormitório eu ainda estava acordado e vi o sorriso de orelha a orelha que ele estava. Posso dizer que nunca vi meu amigo tão feliz por ter ficado com alguém.

Eu abaixei a cabeça não sabia o que dizer.

— Posso te fazer uma pergunta? – ele pediu.

— Claro que pode.

— Ele disse que você o beijou primeiro.

— Sim. Ele estava indo pra torre de astronomia, e iria pegar vocês dois. Eu precisava impedir.

— Eu desconfiei. Mas foi só por isso que você ficou com ele?

— Al eu não vou mentir pra você. Você e meu primo predileto e meu melhor amigo. Sei que posso confiar em você.

— O que me disser ficará entre nós.

— Quando o beijei foi pra impedir. Mas quando ele retribuiu o beijo eu esqueci de tudo. Esqueci o motivo pelo qual eu o tinha beijado e simplesmente me entreguei. Sinceramente não sei o que aconteceu comigo. Não sou de me entregar ao calor do momento, mas eu simplesmente não sei o que aconteceu comigo. Nem percebi a hora passar.

— Que bom.

— O que é bom?

— O Scorp está tão abobado com o que aconteceu que eu me sentiria culpado se você tivesse ficado com ele só para nos acobertar. Mas e por que você não se sentou na nossa mesa como todos os dias?

— O que eu disse pra ele não e de toda mentira. Eu queria evitar o converseiro das nossas primas. Elas falam demais de manhã e eu estou aérea para acompanhar o raciocínio delas, logo uma ia desconfiar. Mas outro motivo foi porque eu não sabia como deveria agir.

— Como assim?

—Al tudo aconteceu tão rápido e tão natural. Em um momento eu o beijei e ficamos juntos por mais de duas horas e então ele me levou até as masmorras e me deu um beijo de despedida. E em momento alguma falamos do depois, de hoje como seria. Então eu fiquei sem saber o que fazer.

— Sei como é – ele riu – a primeira vez que eu e a Lyra ficamos fiquei sem saber o que fazer.

— Eu lembro. Ou você se esqueceu que eu quase te bati por você ter evitado ela uma semana com vergonha.

Ele gargalho.

— Você sempre me ajudando.

— Não se preocupe tenho tudo anotado. Um dia cobrarei tudo.

Nós rimos juntos.

— Vamos pra aula – me levantei – se eu chegar atrasada em poção novamente o professor vai me dar detenção.

— Vamos então.

Fomos juntos para sala conversando e rindo. Quando chegamos lá o Scorp e a Lyra já ocupavam uma mesa, nós direcionamos até lá.

— Cadê o Anthony? – Scorp perguntou quando nos aproximamos.

— Quando saímos do salão principal ele já tinha saído. Achei que já estava aqui. – Al comentou

— Deve estar de esquema.

Olhei para o loiro alarmada e ele apenas riu. Minutos depois o moreno em questão chegou.

— Aonde você estava?

— Desde quando tenho que te dar satisfação Potter – ele zombou.

— Desde quando você esconde do seu amigo aqui com quem você está ficando?

— A três meses – falei sem pensar.

Todos me olharam e riram exceto o Anthony que parecia assustado.

— Como você sabe Weasley – Scorpius zombou.

— Sei muita coisa sobre todos aqui. – olhei para os outros três – acredito que nenhum deles queiram que eu saia compartilhando seus segredos com os demais.

— Também sabemos coisas ao seu respeito prima – Al zombou.

Eu apenas dei de ombros. Quando olhei para o Scorp ele sorria. O professor entrou acabando com a conversa. Continuamos uma poção que já estávamos fazendo na outra aula era em grupo e iria mais umas duas aulas para terminarmos. Quando acabou o horário o professor nos dispensou.  Os meninos seguiram para a aula de DECAT enquanto eu e a Lyra fomos para a aula de historiada magia. Passamos os dois horários naquela aula interminável e apesar de não escutar o que o professor disse na metade de sua aula não me importava muito porque eu já havia lido todos os livros então não faria diferença. Depois da aula nos encaminhamos ao salão principal para o almoço. Quando chegamos lá Lyra parou na porta.

— E agora – ela me olhou – vai querer ficar na nossa mesa mesmo?

— Não. Vamos pra mesa da Grifinória.

Fomos em direção a mesa da Grifinória e eu me sentei ao lado da Lilyan.

— Rose consegue dar cobertura pra mim e o Anthony hoje a noite – ela cochichou.

— Tenho monitoria hoje Lilyan desculpa mas não posso ajudar.

— Tudo bem damos um jeitinho.

Comecei a comer até que aquela voz grave falou ao meu lado.

— Resolveu se juntar a nós novamente.

Quando me virei ele estava sentado entre mim e a Lyra. Ela conversava com o Al.

— Fiz tanta falta assim de manhã – debochei.

— Na verdade não. Nem tomei café mesmo – ele riu.

Voltei a comer tentando ignorar a eletricidade que passava por nós.

— Rose – alguém me chamou – Malfoy.

Olhei para traz e vi que o Scamander vinha em noção direção.

— Treino hoje as três horas.

— Ok – respondemos juntas.

Ele se virou e saiu.

— Me tira uma dúvida – Anthony falou – por que você e Rose e a Lyra é Malfoy.

A Lyra riu e eu revirei os olhos.

— Ele é afim da Rose. Desde que entramos no time ele fica dando em cima dela.

O Malfoy me olhou sério.

— Lyra minha querida amiga. Porque não falamos do Wood e o amor platônico que ele tem por você. – sorri debochada.

Ela ficou vermelha e o Al parecia furioso.

— O Wood está dando em cima de você? – ele perguntou encarando ela.

— O que você tem a ver com isso Alvo? – Scorp se meteu – e você Lyra por que não me contou que ele está no seu pé?

— Nenhum de vocês tem a ver com isso – Lyra ficou em pé – sou bem grandinha e sei cuidar de mim mesma.

Ela saiu deixando os dois de queixo caído. Eu não me segurei e comecei a rir da cara de bobos que eles ficaram.

— Ciumentos assim vocês nunca arrumaram namoradas. – eu debochei.

— Porque Weasley? Você não gosta de homem ciumento?

— Não gosto de ninguém tentando controlar minha vida Malfoy.

— Bom saber – ele falou só pra mim.

Um arrepio percorreu meu corpo.


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Notas finais do capítulo

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