Nem tudo é um conto de Fadas escrita por Kynhaaaa


Capítulo 1
O começo de tudo


Notas iniciais do capítulo

essa vai ser uma história bem curtinha.
Acho que apenas uns seis capítulos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/776981/chapter/1

Pov da Rose

Aqui estou eu novamente sentada na janela do quinto andar que dá acesso a torre de Astronomia servindo de vigia para os meus amigos. Eles ainda vão me meter em sérios problemas, mas mesmo sabendo disso não consigo dizer não quando a Lyra me pede pra ajudar ela a se encontrar com o Alvo ou quando a Lilyan quer se encontrar com o Anthony.

Serio os filhos do tio Harry tem o dom de se apaixonar pela pessoa mais errada possível. Al não se apaixonou somente pela irmã gêmea do melhor amigo ela é também filha do inimigo de infância dos nossos pais Lyra Malfoy minha melhor amiga e companheira de quarto na casa de Sonserina. Lilyan está com Anthony Zambine filho do melhor amigo do inimigo de seu pai. Sério quando descobrirem estes relacionamentos meu tio os deserdaram.

— O que faz perdida aqui Weasley – uma voz grave me chamou.

Me virei para ver quem era e gelei na hora Scorpius Malfoy estava ali me encarando.

— Acredito não ser da sua conta Malfoy.

— Você está muito longe das masmorras e fora do horário. Como monitor tenho o direito de saber o que faz aqui. Até mesmo aplicar uma detenção.

 Ele ficou me encarando por alguns minutos então riu.

— Não te darei detenção. Mas você terá que me contar o que faz aqui. – ele me observou – está esperando alguém?

Neguei com a cabeça. Não sabia o que dizer eu estava ali servindo de vigia para o Al e a Lyra como diria a ele isso. Ele mataria o Al mesmo sendo melhor amigo dele, segundo a Lyra ele era extremamente ciumento com ela. Ele riu mais uma vez antes de dizer.

— Vejo que você perdeu a voz. Isso não acontece com frequência.

— Digamos que eu não esperava te ver por aqui hoje.

— Na verdade eu não deveria estar. Mas o monitor chefe da Grifinória passou mal e me pediu que fizesse sua ronda.

Isso fazia sentido, o Al não devia saber que havia acontecido isto ou senão não teria vindo ao encontro.

— Vou continuar minha ronda – ele se virou – acho melhor você ir para seu salão comunal antes que outro monitor apareça.

Eu assenti então ele se virou e foi em direção a torre de astronomia. Meu coração parou naquele momento, se ele seguisse aquele caminho pagaria os dois no flagra e eu estava ali para ajudá-los. Precisava fazer algo, então sem pensar fui atrás dele e puxei sua mão fazendo com que ele se virasse pra mim. Quando ele me encarou confuso fiz a única coisa que consegui pensar no momento. Eu o beijei.

E no momento em que sua língua invadiu minha boca meu coração se acelerou, e eu esqueci tudo. Senti quando ele m prensou na parede juntando mais ainda nossos corpos. Uma de suas mão estava no meu cabelo enquanto a outra passeava pelo meu corpo. Quando largou minha boca ele mordiscou minha orelha e desceu beijando meu pescoço.

— Scorpius – um gemido com o seu nome escapou da minha boca.

Foi a deixa para ele me beijar novamente que beijo Merlim fui aos céus e voltei. Então escutamos barulhos vindo da escada de acesso a torre de astronomia e nos separamos.

— Vem – ele me puxou – precisamos sair daqui.

Ele me puxou em direção ao outro corredor e virou a esquerda então abriu a porta de uma sala e entrou me puxando para dentro. Eu não tive tempo e pra ser sincera nem quis protestar. Quando ele fechou a porta ele me agarrou e voltamos a nos beijar.

Eu sinceramente não sei por quanto tempo ficamos naquela pegação mas depois de um tempo quando nos separamos tentando recuperar o restante do juízo existente em nós ele disse com a voz rouca.

— Acho melhor irmos. Nem como monitor tenho permissão de andar no castelo a essa hora.

Eu assenti ainda perdida em tudo que aconteceu. Fui em direção a porta mas ele pegou minha mão e me puxou de volta a ele.

— Cinco minutos a mais ou a menos não fara diferença.

Nós rimos então nos beijamos mais uma vez. Depois de mais um tempo eu me afastei.

— Acredito que tenha se passado mais de dez minutos. Precisamos ir.

— Você tem razão. Vamos.

Ele pegou minha mão e me guiou para fora da sala indo em direção as masmorras.

— A torre da Grifinória fica para o outro lado – disse rindo.

— Eu sei mas vou te levar até as masmorras.

— Não precisa Malfoy. Eu vou sozinha.

— Não estou perguntando se precisa Weasley. Estou dizendo que vou.

Apesar do tom sério da formalidade na conversa nos dois sorriamos. Quando chegávamos as masmorras percebi que estávamos de mãos dadas. Eu tentei soltar sua mão mas ele não deixou.

— Acho que se alguém nos vir de mãos dadas amanhã o castelo inteiro estará falando. – falei avaliando seu rosto.

Ele olhou pras nossas mãos entrelaçadas então a soltou. Quando chegamos a entrada das masmorras me virei pra ele sem saber o que falar. Vi que ele olhou para os lados então se aproximou e me deu um beijo.

— Durma bem Rose.

Ele não esperou nenhuma resposta minha e saiu. Cheguei na porta do salão comunal e então eu me lembrei. Lembrei o motivo de eu estar lá na janela. Lyra e Al eu havia abandonado meu posto Merlim aonde eu estava com a cabeça. Abri a porta e subi correndo ao meu dormitório. As outras garotas já estavam dormindo exceto Lyra que parecia preocupada. Quando me viu perguntou.

— Aonde você se meteu?

— Eu, eu ... – não sabia o que responder.

— Rose por Merlim o que aconteceu?

— Seu irmão apareceu lá.

— Merlim – ela colocou a mão na boca.

Eu me aproximei e sentei na sua cama.

— Eu não sabia o que fazer ele estava fazendo ronda e estava indo em direção a torre então eu precisei impedi-lo.

— O que você fez com meu irmão? – ela perguntou alarmada.

— O beijei.

Não consegui ficar a encarando então desviei o olhar.

— Vocês estavam até agora juntos?

Confirmei com a cabeça.

— Então ele e o motivo desse seu sorriso bobo nós lábios?

— Lyra não sei o que aconteceu. Eu simplesmente esqueci de tudo quando ele me beijou. E quando escutamos um barulho ele me levou pra uma sala vazia e continuamos ficando.

— Você quer dizer que você passou as últimas duas horas e meia em uma sala vazia com o meu irmão.

— Duas horas e meia – falei alarmada.

— Provavelmente mais. Porque esse e o tempo em que eu estou aqui te esperando.

— Merlim nem vi o tempo passar.

Fui até minha cama e deitei olhando pro teto.

— E sempre assim quando nos divertimos – Lyra falou jogando o travesseiro em mim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai o que acharam. Vale apena continuar?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nem tudo é um conto de Fadas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.