Um acidente chamado Hank escrita por Rapha Sidle


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Heu galera☆
Divirtam-se



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Ele acordou e procurou por ela na cama enquanto seus olhos se acostumavam a claridade e percebeu que estava sozinho.

— Sara? - ele chamou sem resposta.

Ele procurou por toda a casa e não havia sinal dela, nem mesmo de Hank, talvez ela tivesse saido com o filhote e voltasse logo. Resolveu então tomar banho e preparar o café  da manhã.

Banho tomado, mesa posta e uma visão mais que perfeita, Sara vinha correndo com Hank pelo gramado, ela parecia feliz como ele nunca havia visto antes.

Quando ela adentrou a casa e notou a mesa posta, deduziu que ele havia acordado

— Gil? - ela chamou enquanto subia as escadas.

— Na varanda querida.

— Pensei que conseguiria voltar antes de você acordar, preciso de um banho, Hank se enrolou nas minhas pernas e me derrubou na lama, você me espera?

— Espero lá  embaixo, tenho uma coisa pra você.

— Ok, não vou nem perguntar o que é  - dizia Sara enquanto tirava a roupa...

Grissom observava cada movimento sem piscar...

— Sei que não vai me dizer mesmo... Amor ta me ouvindo?

— Estou é que eu... tô descendo se não... só tô descendo.

— Tá tudo bem? Você está bem?

— Estou bem querida.

Ela não demorou a surgir na cozinha, linda como sempre, ele sorriu ao vê-la se aproximar.

— Agora sim - Diz Sara enquanto abraçava Grissom pelo pescoço  e lhe dava um beijo - Bom dia.

— Bom dia - respondeu Grissom.

— Vamos la, o que tem pra mim? - perguntou Sara.

— Aquilo - respondeu Grissom apontando pra uma caixa enorme encostada na parede.

Ao abrir ela ficou confusa...

— Uma mochila,  enorme e equipada pra o que exatamente amor da minha vida?

— Acampar querida.

— Acampar? Você está falando serio?

— Muito sério, vem cá, olha aquele morro a leste da janela, vamos acampar lá.

— Olhe pra essa linda casa onde estamos, é confortavel, aconchegante...

— Sara vai ter uma chuva de meteoros, a vista de lá é tão linda...

— O que você não me pede sorrindo que eu não faço chorando?

— É ao contrario querida.

— Não pra mim, dormir em barraca, insetos, nunca foi pra mim.

— Sara...

— Só estou expondo os contras, mas saimos quando?

— No final da tarde, não quero chegar la depois de escurecer tenho que montar as barracas.

— No plural.

— Hank tem a propria barraca.

O dia passou voando, ao final do dia uma Sara emburrada, Grissom e Hank, partiam para a noite de acampamento.

— Você nem vai perceber a diferença Honey...

— Com certeza...

— Só  podemos ir até aqui de carro, o resto do caminho até o topo temos que fazer a pé.

Quinze minutos depois de uma caminhada leve estavam no topo. Outras barracas já haviam sido montadas por ali, e após uma longa batalha com todas as peças Grissom e Sara também possuiam um abrigo.

— Você exagerou amor, comprou uma mini casa e não uma barraca.

— Eu disse que seria confortável.

— A que horas teremos o espetáculo da natureza?

— Após a meia noite a qualquer segundo, se você quiser podemos assar marshmallows até  lá, depois apagamos a fogueira, no escuro fica ainda mais bonito.

— Não vejo a hora, vou ver o Hank e já volto.

Aquela noite seria a mais especial da vida de Grissom, enquanto ela foi visitar o filhote ele conseguiu dar mais um passo de seu plano e segundos antes de Sara retornar ele havia guardado no bolso o que mudaria sua vida.

Pouco antes da meia noite eles estavam deitados em cobertores observando as estrelas, com Hank apoiando a cabeça na barriga de Sara.

— Acho que ele não vai querer ficar na própria barraca amor.

— Tudo bem Honey, olha começou...

— Uau... isso é  lindo...

A chuva de meteoros se intensificou, e ao ver o brilho nos olhos de Sara, Grissom resolveu que era o ponto de partida.

Ele se sentou ainda observando o céu, sabia que tinha a coragem pra fazer o que tinha em mente quando ela também se sentou e simplesmente encostou a cabeça em seu ombro.

Sem que ela percebesse ele tirou uma caixinha preta do bolso e ...

— Honey, eu queria te dizer que desde a primeira vez em que te vi eu soube que você seria a mulher com quem eu passaria o resto da minha vida, eu queria que as estrelas fossem testemunhas desse momento onde eu Gilbert Grissom finalmente tomei coragem e uma decisão.

Os vizinhos de barraca já se encontravam atentos aquela declaração de amor e praticamente pararam de respirar quando ele prosseguiu.

— Eu gostaria muito que você perdoasse os anos que te fiz esperar e que te fiz sofrer por ter medo de me entregar ao amor que sinto por você,  e...

— Coragem ! - exclamou alguém de alguma barraca.

— Eu me tornaria o homem mais feliz do universo se você aceitasse se casar comigo e ser a senhora Grissom.

Com os olhos marejados pelas palavras de Grissom só havia uma resposta na mente de Sara.

— Sim ... sim mil vezes sim!!! - ela respondeu.

Os vizinhos aplaudiram enquanto o feliz casal selava aquele compromisso com um beijo.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Comentem...
Até breve.



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