Super Star escrita por Bearella


Capítulo 33
Capitulo 33


Notas iniciais do capítulo

Oi gente voltei, me perdoe a demora
boa leitura!!



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Eu estava sentada em frente ao juiz com Emmett ao meu lado. Estavamos esperando o julgamento começar. Emmett havia dito que Jacob conseguiu mudar a data e que ele tinha provas suficientes para incriminar Aro.

Jacob e eu acabamos nos aproximando no último mês com tudo isso. Ele  estava empenhado em descobrir como tudo isso saiu e pune a dois anos atrás e de acordo com Emmett ele estava tendo progresso.

Emmett não entrou em detalhes mesmo depois de eu perguntar um milhão de vezes, mas mesmo ele tentando disfarçar ele estava tenso ao meu lado e a tensão dele estava triplicando a minha. Como eu queria Edward ali ao meu lado, segurando a minha mão e me dizendo que tudo ia acabar bem. Que a minha vida logo voltaria ao normal.

Aro estava sentado do outro lado e eu sentia os olhos dele cravados em mim, mas em nenhum momento me virei em sua direção.

Deixei meus devaneios de lado quando Emmett me cutucou e eu levantei quando o juiz entrou. Ele deu início ao julgamento e deu a palavra para o advogado de Aro, que pediu para que eu fosse até o banco das testemunhas.

Quando me virei, sentei e encarei as pessoas sentadas ali, meu coração perdeu um compasso quando avistei Edward. Ele estava lá. Não consegui deixar de sorrir e ele sorriu de volta.

O policial chamou minha atenção e fiz o juramento diante a bíblia. O advogado de Aro começou a falar.

— Srta. Swan - ele me lançou um sorriso um tanto debochado.

Ele começou com algumas perguntas e eu fui respondendo todas. Ele perguntou como era meu relacionamento com meu pai e o motivo de eu não ir no almoço com ele no dia do acidente. Mas enquanto eu respondia, eu só conseguia me ligar em como ele sabia disso?!

— Você era noiva do Sr. James Smith - ele afirmou.

— Sim. Fui noiva dele por um tempo.

— E porque o relacionamento de vocês acabou?

— Eu o peguei na cama com um mulher - eu disse dando de ombros.

— Sinto muito - ele disse.

— Eu não - eu disse com sinceridade - isso já faz tempo. Não me importo mais.

— É claro. Afinal ele não está mais entre nós.

— Infelizmente - eu disse.

— Alguns dias antes do acidente dele vocês se encontram, correto?

—. Sim. Ele apareceu na frente da minha empresa para tentar falar comigo.

Eu disse e me lembrei daquele dia fático em que dei um soco em seu rosto para afasta-lo de mim. Ainda sinto minha mão doer de vez em quando.

Ele começou a perguntar como era meu relacionamento com ele antes dele me trair e eu respondi todas as perguntas. Até que ele chegou aí fim e disse que não tinha mais nada a perguntar. Continuei sentada esperando, enquanto Emmett levantava.

— Srta. Swan - Emmett disse sorrindo, mas seu sorriso não chegava aos olhos. O que ele estava escondendo de mim?

— Quando a sua mãe foi embora? - ele perguntou para mim. - O que você lembra desse dia.

— Porque essa pergunta? - eu perguntei para Emmett.

— Responda seu advogado, Srta Swan - o juiz pediu.

Engoli em seco e olhei para Emmett enquanto respondia.

— Eu lembro que estava chegando em casa, quando escutei meus pais discutindo na sala. Minha mãe chorava e meu pai também. Ele pedia para ela ficar e ela dizia que não podia mais. Eu perguntei o que estava acontecendo e ela me disse que estava indo embora. Eu perguntei porque e ela disse que havia conhecido outra pessoa e que não podia mais ficar com a gente. Meu pai ainda tentou convence-la a ficar, falando que independente do que ele tenha feito de errado ele iria concertar, mas ela simplesmente foi embora. Entrou no carro e não a vi mais, até o dia do enterro dele...

Eu não consegui mais falar nada, eu apenas chorei. Ainda sofro pelo aquele dia, por isso nem gosto de pensar, quanto mais falar.

— Tudo bem, não precisa falar mais nada - Emmett disse com a voz um tanto rouca e logo em seguida tossiu, antes de voltar a falar. - Eu gostaria de falar com Aro Volturi, se o senhor permitir.

— Pode chamá-lo. - o juiz disse e eu me levantei indo direção a minha cadeira. Emmett continuou de pé.

Aro sentou e vez o seu juramento diante a bíblia.

— Sr. Volturi. - Emmett começou. - onde você estava no dia do acidente?

— Esperando Charlie e Isabella em um restaurante para a apresentação dela a empresa.

— Mas isso não aconteceu, pois infelizmente na metade do caminho ocorreu uma tragédia...

— Sim. Charlie era um grande amigo.

— Como vocês se conheceram?

— Conheci Charlie em um bar que eu frequentava. Começamos a conversar e a amizade foi surgindo até o dia que ele me chamou para ser sócio dele em, como ele disse na época, uns lances de carro.

— Vocês começaram do zero juntos? - Emmett perguntou.

— Posso dizer que sim - Aro respondeu, mas era mentira. Meu pai começou sozinho e ele entrou depois quando viu que realmente estava dando tudo certo.

— Então, Charlie está começando a preparar a filha dele para assumir a empresa Swan's, te pegou desprevenido,  já que de acordo com você, vocês dois começaram do zero juntos. - Aro não disse nada. Apenas ficou encarando Emmett. - Ficou um tanto quanto com raiva talvez. Com raiva ao ponto de tentar tirar um dos dois do seu caminho...

— Protesto - o advogado de Aro praticamente gritou. - Ele está fazendo insinuações para meu cliente.

— Protesto aceito - o juiz disse.

— Não tenho mais perguntas, senhor Meretissimo. - Emmett disse.

— Pode se retirar, Sr. Volturi. - O juiz disse e Emmett continuou parado lá. - O Sr. Tem mais alguém que queira falar antes de da a palavra ao advogado do réu?

— Na verdade, sim senhor. - ele disse. - Eu gostaria de chamar, Renne Swan.

A única coisa que eu conseguia pensar quando Emmett disse essa frase, foi: o que a minha mãe estava fazendo aqui? Encarei Aro que estava com uma expressão assustada e não havia nem um traço do sorriso cínico que ele levava no rosto. Voltei a minha atenção para Emmett enquanto ele esperava minha mãe entrar e se sentar na cadeira ao lado do juiz. Onde ela estava esse tempo todo?

"Eu vou desfazer a minha burrada", ela disse naquele dia antes de ir embora.

Não. Não. Não. Deus, por favor, que ela não tenha nada a ver com isso. Não quero odia-la ainda mais.

— Isso e um absurdo. - Aro disse exasperado.- Essa mulher traiu e abandonou meu amigo.

— E só por isso ela não tem nada a nos contar sobre tudo o que anda acontecendo?! - Emmett perguntou olhando para Aro que ainda tinha os olhos cravados na minha mãe.

Ele estava desesperado, dava para ver em sua expressão.

— Silêncio, Sr. Volturi. - o juiz disse. - Ou pedirei que se retire do tribunal.

Emmett sorriu triunfante, mas quando seus olhos alcançaram os meus, sua expressão se tornou triste e quando seus lábios pronunciaram "sinto muito", eu já sabia o que estava acontecendo ali. Minhas lágrimas escaparam dos meus olhos sem minha permissão. Eu não me importava com mais nada naquele momento.


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Notas finais do capítulo

opa... pulem para o proximo razões do meu viver... não esqueçam de comentar!!!



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