Super Star escrita por Bearella


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Vamos ao segundo capitulo =)
Até lá em baixo gente...



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Uma semana já havia se passado desde o ocorrido e eu não conseguia não pensar naquela garota. Ela era tão linda e roubou a casa que eu queria tanto. Talvez eu devesse ir até a casa dela e pedir desculpas? Assim eu poderia descobrir seu nome. Já que supostamente eu estava namorando. Alguns paparazzi filha da puta me viu saindo da casa e começaram as especulações de que estou mantendo um relacionamento escondido.
Mike achou uma péssima ideia mas eu tentaria correr novamente. Eu precisava entrar em forma para meu novo papel que começaria as gravações mês que vem. Coloquei uma calça e uma blusa com um casaco por cima. Estava frio e parecia que ia chover. Fui assim mesmo.
Peguei meu celular, dessa vez não irei esquecer, e sai de casa. Enquanto corria, escutava uma música. Quando percebi o caminho que eu estava percorrendo, parei. EU estava a apenas a algumas quadras da casa dela. E em frente de casa, estava ela se alongando.Não consegui evitar o sorriso. Andei até ela e quando ela percebeu minha presença parou e me encarou.
—Por acaso está me seguindo? - ela perguntou.
—Não, eu estou correndo também - eu disse sorrindo torto - Você é sempre mal humorada?
—Não. Só sou assim com quem invade a minha casa.
—Ah. Nossa! Eu já pedi desculpas.
—E eu já aceitei.
—Não parece.
Ela revirou os olhos e me ignorando começou a correr. Fui atras dela em silencio. Nunca entendi as mulheres, beleza eu invadi a casa dela a noite, mas eu não fiz de propósito. Ela poderia ter me desculpado.
Parei quando deu um relâmpago e começou uma chuvinha fina.
—Que legal! - ela reclamou parando também.
A chuva começou a apertar e estava gelada.
—Vem - eu peguei em sua mão e a corrente elétrica passou por mim novamente.
Atravessamos a rua e corremos até uma cafeteria e paramos debaixo da marquise. Estavamos molhados. Ela puxou a mão da minha e eu a encarei. Eu não tinha notado que ainda estava segurando sua mão.
—Quer tomar café? - eu perguntei sorrindo - Eu pago.
Ela deu um sorriso e eu abri a porta para que ela entrasse. Nos sentamos e logo uma moça loira veio até a gente. Eu pedir um cappuccino e ela um expresso.
—Ainda não sei seu nome - eu disse quando a menina foi embora.
Provavelmente a menina me reconheceu, ela foi embora olhando para trás. Espero que ela não comente nada em nenhuma rede social.
—Vamos continuar assim - ela sorriu.
—Por favor. Eu só quero que você fale seu nome.
—Você não tem que querer nada, afinal você invadiu minha casa.
—Okay, vou chamar você de ''Coisinha'' então.
—''Coisinha''?
—Então me fale seu nome.
Ela respirou fundo olhou para fora pelo vidro e depois me encarou.
—Por que você foi lá em casa hoje? - ela perguntou.
—Bom, eu não fui na sua casa - eu ri - Só queria tentar correr de novo. Mike diz que é para eu ir para uma academia logo, mas eu gosto de correr.
—Hm... - ela disse simplesmente.  
A menina voltou com meu cappuccino e com o expresso dela.
—Então Coisinha, o que você fez depois que sai da sua casa? - perguntei sorrindo. Ia perturba-la até me contar seu nome, não sou de desistir facil.
—Terminei meu relatorio, o que você e o Milo não deixaram eu terminar - ela disse segurando um sorriso.
—Eu adorei seu cachorro, ele tem um humor melhor que o seu.
—Sabia que eu posso tacar esse café na sua cara?
—Você não é louca.
—Ah, é? Provoca então.
Mal percebi que tínhamos nos inclinado um para o outro. Voltamos a nossa posição normal e ela olhou para fora novamente.
—Por que você sempre olha para janela? - não deixei de notar.
—Eu tenho uma reunião daqui a duas horas e essa chuva parece apertar a cada segundo.
—O jeito é chamar um taxi.
—É.
—Você não vai me falar seu nome?
Ela se virou para mim sorrindo.
—É Isabella.
—Combina com você.
Ela corou e abaixou a cabeça balançando para os lados. Ela ficou linda corada.
Bella pegou o telefone do bolso da calça que usava e limpou com o guardanapo já que estava meio molhado. Ela ligou para um taxi.
—Posso dividir o taxi com você? - eu perguntei sorrindo.
—Você é meio abusado, não é garoto?
Eu ri.
—Não sou abusado - eu disse ainda rindo - Só estou querendo dividir um taxi com uma amiga.
—Quem disse que sou sua amiga?
—Bom, você me acolheu em sua casa semana passada e me deixou pagar um café para você.
—Mas isso não significa que somos amigos. E eu não te acolhi na minha casa, você a invadiu.
—Desculpe - eu disse sorrindo torto - Eu espero que você não tenha se incomodado com a nota que saiu essa semana sobre a gente.
—Que nota?
—Você não lê revista e nem ver TV?
—Não perco meu tempo vendo essas noticias sobre famosos. Agora  me fale, que nota é essa?
—Eles falaram que estavamos tendo um caso, mas eu já desmenti tudo, não se preocupe.
—Acho bom. - ela simplesmente disse.
Um tempo depois o taxi chegou. Paguei a conta e saimos da cafeteria. Abri a porta do taxi para ela e eu entrarmos.
—Posso ver o Milo? - eu perguntei sorrindo.
—Não.
—Por que? Não seja má.
—Sou má.
—Eu sei que você não é má.
—Você não sabe de nada. Você nem me conhece.
—Você me acolheu em sua casa. - eu disse olhando nos olhos dela - Então eu sei que bem no fundo, você não é má.  
Chegamos na casa dela paguei o taxi e desci indo atras dela.
—Qual parte do você não vai ver meu cachorro você ainda não entendeu?
—Não vou demorar - sorri.
Ela bufou e eu a segui para dentro da casa. Assim que passamos pela porta, Milo veio até nós e pulou em mim quase me derrubando. É isso que dá, deixar um São Bernardo pular em você.
Eu fiquei brincando com ele e Isabella sumiu. Voltou um tempo depois toda arrumada. Estava com uma saia preta colada no corpo e uma blusa branca e um salto preto. Estava com os cabelos presos em um coque e usava uma maquiagem leve e um baton vermelho. Ela estava linda. Não sei por quanto tempo a fiquei encarando.
—Uau! - eu disse me levantando do chão e indo até ela.
—Que foi? - ela perguntou.
—Você está linda. Aposto que sai arrasando corações aonde trabalha - eu disse, mas senti um incomodo em imaginar outros caras olhando para Isabella.
—Eles não são loucos de falar alguma gracinha para presidente - ela sorriu.
—Presidente? - perguntei surpreso. - Quantos anos você tem Isabella? - Não consegui deixar de perguntar.
— Tenho 25. Agora vamos. Estou atrasada.
25 anos?  Como uma pessoa de 25 anos conseguiu virar presidente de uma empresa?
—Me dá uma carona até em casa? - eu perguntei tentando passar mais um tempo com ela.
—Você está de brincadeira, não é? - ela perguntou incrédula.
—Para que lado você vai? - perguntei.
Ela pareceu pensar.
—Pra direita.
—Então é caminho. Vamos para você não se atrasar muito.
Me despedi de Milo e sai da casa. Olhei para trás e não a vi. Voltei e ela estava parada com os braços cruzados.
—Vamos. Você não está atrasada? - eu perguntei segurando o riso.
—Não vou te dar carona. - ela disse sem descruzar os braços.
—Não seja má. - eu pedi.
—Eu sou má.
—Okay. Ô pessoa maléfica, você está atrasada lembra? - eu disse
Ela passou por mim pisando firme e com bico. A segui até o carro.
—Como você conseguiu, sendo tão nova, virar presidente de uma empresa? - ele perguntou. - Em que empresa você trabalha, afinal?
Depois que ela ligou o carro e saimos da garragem que eu fui realmente perceber que ela não queria conversa comigo.
— Acho que você não quer me responder, não é? - eu disse quase em um sussurro.
Eu sei quando estava sendo inconveniente, mas ela instigava em mim alguma coisa que nenhuma mulher nunca chegou perto. Eu queria entender como era Isabella. O porque dela sempre está mal humorada.
— Meu pai me colocou como presidente da empresa dele, a Swan's S.A. - ela respondeu depois de soltar um suspiro.
Não pude evitar de sorrir.
—E você trabalha com...? - eu perguntei já que eu não me ligava muito em nada disso.
—Setor automobilístico - ela disse e olhando para mim de relance completou.- Trabalho com carro, motos e afins. Serio que você quer mesmo falar disso? - ela perguntou fazendo uma careta.
Não. A verdade era que eu não queria falar disso, mas eu queria continuar ouvindo sua voz. Fui falando o caminho que era para ela seguir e mais rapido do que esperava, chegamos.   
—Tchau, Edward. - ela disse se virando para mim.
—Temos que fazer isso novamente - eu disse sorrindo
— Eu acho melhor não. - ela disse.
—Porque? - eu perguntei sem acreditar.
—Vamos evitar um próximo encontro. A gente pode ter dado sorte nenhum dos seus amiguinhos ter nos seguido hoje, mas eles acham que a gente tem alguma coisa e melhor evitarmos qualquer fofoca possível.
—Tudo bem - eu disse soltando um suspiro longo - Talvez você tenha razão. Adeus, Isabella.
—Bella - ela disse antes que eu saisse do carro. - Pode me chamar apenas de Bella.
—Okay - não pude evitar de sorrir- Tchau, Bella.
Lhe dei um beijo no rosto, o que surpreendeu até a mim, e sai do carro entrando em casa.


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Notas finais do capítulo

É isso pimpolhos. Mais um capitulo. Espero que gostem e comentem para saber o que vocês estão achando da historia. Querem mais um capitulo hoje?
Até o proximo e beijos ♥
PS: Pessoas no anonimato, quero conhecer você, comentem.



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