Crônicas de Gelo e Neve escrita por Haruyuki


Capítulo 2
Livro I - Máscaras de Gelo - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Avisos: mortes e um pouco de sexo no final.



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# Terceira Noite

# Akihabara

 

Victor se.encontra realmente assustado com o que vê ao seu redor. Diversas pessoas andando de um lado para o outro, a maioria fantasiadas e carregando diversas sacolas de lojas de animes, mangás, games e até de música. Outras pessoas distribuindo panfleto e itens de lojas de origem duvidosa e também posando para fotos com outras pessoas. Ele está no meio de um caos total, e o pior de tudo? Ele perdeu Yuuri de vista.

Merda, de quem foi a idéia de vir para cá?

A resposta certa é… Você mesmo, Victor.

Soltando um longo suspiro, Victor começa a procurar um lugar alto para que ele possa tentar ver se encontra Yuuri ou ele o encontrar primeiro, quando de repente, alguém o agarra pelas costas da jaqueta, algo que o deixa em alerta.

“Encontrei você.” A voz rouca e ofegante de Yuuri o faz se virar imediatamente e o envolver em um abraço forte.

“Yuuri! Estava tão preocupado!” Victor exclama, o erguendo do chão.

“”Bem, a culpa foi sua de sair andando sem mim.” Yuuri responde, rindo e com as bochechas coradas.

Instintivamente, Victor o solta e leva a mão direita para o seu peito, sentindo seu coração bater fortemente. O que está acontecendo com ele?

“Victor?” Yuuri pergunta, o olhando com preocupação. “Você está bem?”

O agente russo abaixa a mão e volta a sorrir para ele.

“É claro que estou bem!” Ele responde. “Vamos continuar?”

Ele ergue a câmera pendurada em seu pescoço, engolindo em seco ao perceber a testa franzida de Yuuri, que fecha os olhos e solta um suspiro.

“Ok. Vamos continuar.”

Pelo visor da câmera, Victor percebe que estão sendo seguidos por 3 caras usando óculos de sol e tatuagens nos braços.

“Ei, Yuuri.” Ele diz, olhando para o rapaz ao seu lado.

“Hm?” Yuuri pergunta, o olhando com surpresa.

“Por que você não me dá seu telefone para eu colocar meu número? Assim, você pode me ligar caso aconteça de novo de nós nos separarmos.”  Victor diz, mordendo o lábio inferior logo em seguida.

Como ele consegue se sentir tão diferente na presença na frente daquele rapaz que ele mal conhece?

“Claro! Você pode colocar seu número aqui e depois eu te mando uma mensagem para você salvar o meu.” Yuuri diz, estendendo um aparelho de celular com uma capa azul e desenhos de poodle marrons espalhados pela.

“Aí meu deus, que coisa fofa! Me lembra muito a minha poodle que está lá na Rússia!” Victor exclama, pegando o telefone dele e admirando a capa.

“Você tem uma poodle? Eu tenho um Mini Poodle na minha casa, chamado Nobunaga. Todo mundo o chama de Nobuchan.” Yuuri diz, ficando vermelho.

“Nobunaga?” O agente pergunta, curioso.

“Ele é baseado em Oda Nobunaga, uma figura importante da história do Japão.” Yuuri diz, colocando as mãos no rosto. “Aí meu deus, eu pareço um otaku.”

“Onde você comprou essa capa?” Victor pergunta, dando risada e observando os homens se aproximando.

“Oh, na verdade estamos bem perto da loja. Oh, tive uma idéia! Seu celular é um iPhone, certo? Ok eu vou comprar para você. Espere por mim aqui, tá?” E Yuuri se afasta dele correndo, deixando o agente ali, surpreso.

Novamente ele leva a mão direita para seu peito, se achando completamente diferente quando se trata de Yuuri. Soltando um longo suspiro, ele se vira e dá de cara com os homens que estavam seguindo eles.

Hi!” Ele exclama em inglês. “Can you take some pictures for me?”

Os três se entreolham, surpresos ao se depararem com ele.

“Cara maluco?” Um deles diz, abrindo um largo sorriso.

“Presa fácil esse ai. Estrangeiro, roupas chiques e uma câmera fotográfica. Com certeza deve ter bastante dinheiro nos bolsos.” Outro diz, dando risada.

Hm? What?” Victor se finge de ingênuo, enquanto é empurrado pelos 3 até um beco escuro.

“Passe a câmera e tudo de valor que tem, coroa.” Os três erguem canivetes, apontando as lâminas para o agente russo que arregala os olhos.

“Isso é bullying, sabiam?” Ele diz, fazendo bico e os assustando por ter falado em japonês dessa vez.

O Agente imediatamente chuta a perna do que está mais próximo, pisando com força no joelho até fazer um 'crack’ e o rapaz gritar de dor. Os outros dois tentam acertar ele, mas Victor desvia e quebra os braços deles.

“Gaaah! Quem diabos é você?” Um deles pergunta, se apavorado ao ver Victor pegar um dos canivetes e começar a brincar com ele entre seus dedos.

“Eu sou…” E com três movimentos precisos, ele corta os pescoços deles na altura da artéria, oa vendo se sufocarem e morrerem. “... Ninguém importante.”

Victor limpa o canivete e o coloca na mão de um deles, antes de voltar para a rua que deixou Yuuri. Mas para a sua surpresa, vê o rapaz na entrada do beco, o olhando com surpresa.

“Victor! Aí está você!” Ele exclama, soltando um suspiro. “Você está bem?”

“Estou sim. Só me afastei um pouco para descansar.” O agente responde, o pegando no braço e o puxando para fora do beco para que ele não veja os corpos no chão.

Sem saber que ele viu tudo, sim.

“Yuuri! Eu quero comer Kit-Kats!” Victor exclama, como se nada tivesse acontecido.

“Ok, ok. Eu tenho um aqui.” Yuuri diz, tirando a mochila do ombro e a abrindo em cima de um banco, onde ele retira o chocolate e também uma sacola de uma loja. “Eu não gosto muito desse sabor, mas talvez você goste. E eu comprei uma capa de celular lilás com poodles para você.”

Victor come o chocolate, não gostando muito do sabor. Mas quando ele vê a capa, ele se apaixona por ela.

“Muito obrigado, Yuuri. Eu adorei a capa!” Ele diz, finalizando sua parte do chocolate.

“Você gostou do chocolate?” Yuuri pergunta, comendo sua parte e fazendo careta.

“Não muito. Prefiro o de chá verde de ontem.” Ele diz, vendo o rapaz ao seu lado abrir um sorriso e afirmar com a cabeça.

Logo, eles terminam o passeio e retornam para o hotel. Ao chegarem na porta dos quartos, Yuuri o toca no braço de leve.

“Muito obrigado por hoje, Victor.” Ele diz, o olhando seriamente.

“Hm?” O agente pergunta, ficando confuso.

“Nada não.” Yuuri responde, se despedindo e entrando em seu quarto.

Victor, ao entrar em seu quarto, vai direto para o banheiro, onde ele toma banho e se veste de preto, botas e coloca um coldre com uma de suas pistolas carregadas no peito e os cobrindo com uma jaqueta. De longe, Victor segue Yuuri até a mansão Ninomiya, usando sua pistola com um silenciador e matando pessoas armadas que estavam seguindo ele.

 

#Quarta Noite

## Torre de Tóquio e Shinjuku

 

Ao se dirigir para o restaurante naquela manhã, Victor congela ao ver Yuuri sentado em uma mesa, e se vê cheio de raiva pois o rosto super fofo dele está inchado do lado esquerdo e seu lábio possui um leve corte.

“Yuuri, você está bem?” Ele pergunta, se sentando na frente dele e o tocando no rosto. “O que aconteceu?”

“Eu caí…” Yuuri mente, e o agente percebe o lábio dele tremer. “Eu… eu caí…”

“Você quer descansar? Eu entendo perfeitamente…” Victor começa, mas é interrompido pelo rapaz.

“Não!” Yuuri grita, assustando ele é outras pessoas no local. “Eu gosto muito dos nossos passeios. Eu me divirto muito com você.”

O agente russo sente seu rosto esquentar, o que faz Yuuri o olhar com surpresa.

“Ok, então.” Victor diz antes que ele pudesse comentar algo sobre isso. “Eu estava pensando em se poderíamos visitar a Torre de Tóquio e Shinjuku hoje.”

“Hm. Não tem problema nenhum, mas Shinjuku é um bairro para ser apreciado à noite.” Yuuri comenta, sorrindo para ele. “Que tal se formos para a Torre de manhã e Shinjuku de noite?”

“Tem certeza?” Victor pergunta, ficando preocupado com ele.

“Tenho sim.” Yuuri afirma com a cabeça, decidido.

O passeio na torre de Tóquio foi tranquilo, mas o agente russo fica em alerta total, pois Yuuri ainda está em perigo. Ou melhor, ele tenta estar em alerta, mas logo percebe que Yuuri é capaz de o distrair diversas vezes.

“Eu vou passar a tarde no meu quarto, lá no hotel.” Yuuri comenta, quando eles começam a retornar para o hotel. “Preciso mandar e-mails, fazer telefonemas e estudar mais sobre os objetos que o ministro Ninomiya deseja leiloar.”

“Eu entendo.” Victor responde, sério. “Eu vou me comunicar com meu chefe para tirar algumas dúvidas que surgiram.”

“Ok.” Yuuri diz, abaixando o rosto e mordendo o lábio inferior. “Até mais tarde então.”

“Até.” O agente acena, lutando para não ser derrotado pela fofura dele.

Victor retorna para seu quarto e se prepara para realizar a missão agora que Yuuri não está na mansão. Ele retira uma outra maleta da primeira mala e a abre, começando a montar o rifle que usará para matar o ministro. Logo, ele está com a arma pronta, apoiada na mesa do hotel e ele abre um pouco a janela, o suficiente para deixar a bala passar. Ele recarrega o rifle e ajusta a mira, esperando o alvo se sentar na cadeira que fica ao lado de uma enorme janela para beber chá. Com um único tiro, ele atinge a cabeça do ministro que cai no chão já morto.

Rapidamente ele desmonta e guarda o rifle, o colocando de volta na maleta e a escondendo dentro de sua mala. Ele fecha a janela e observa no laptop que o corpo do ministro continua no chão e outras pessoas estão se aproximando, assustadas. Victor toma banho e troca de roupa, se preparando para se encontrar com Yuuri e ir para Shinjuku. O único problema é que Victor puxa Yuuri para dentro de um bar chamado Crossroads, onde eles bebem e dançam…

 

## Hotel Teioh - Quarto ??

 

Uma porta se fecha com a força de dois corpos, que se beijam ardentemente e deixam cair vários objetos no chão do quarto escuro. Um par de mãos toca timidamente os ombros do outro, enquanto as mãos deste deslizam pelo seu rosto, pescoço, peito, cintura, quadris e pernas, as puxando para si com força e às sentindo cruzar em sua cintura.

“Cama?” O que está de pé pergunta, mordendo o outro no pescoço logo em seguida.

“Por favor.” O outro sussurra, gemendo e mexendo seus quadris.

Se deitando na cama, eles começam a se despir, entre beijos. Logo, um deles está completamente nu enquanto o outro está ainda usando sua calça jeans e tem seu corpo parcialmente iluminado por uma luz que está sendo refletida na janela. Corpo cheio de cicatrizes e marcas antigas e recentes..

“Me toque, por favor.” O que está nu diz, se deitando na cama, com cicatrizes também em seu corpo. “Eu quero você.”

“É claro.”

O outro obedece, deslizando suas mãos pela cintura, subindo em direção ao peito dele e aperta os dois mamilos ao mesmo tempo, fazendo-o gemer baixo. Decidindo que não é o bastante, ele decide usar sua boca no lugar de uma de suas mãos, o lambendo, chupando e mordendo de leve e ficando satisfeito ao ver que ele aumenta o volume de seus gemidos.

“Oh! Mais… me dê mais!”

A mão que agora está livre desliza para baixo, se aproximando e tocando no pênis ereto dele.

“Merda…”

Eles voltam à se beijar e o que está nu passa a deixar marcas no pescoço do outro, que mexe sua mão cada vez mais rápido.

“Isso… desse jeito… Eu vou gozar...”

E ele goza nas mãos do outro, os sujando de esperma. Para a surpresa do outro, ele acaba dormindo por causa da quantidade de bebida que ingeriu.

“Oyasumi.” O que está acordado diz, se levantando e indo ao banheiro pegar uma toalha para limpar ele.

Quando ele termina, ele vai para o banheiro tomar um banho e se deita na cama dele, olhando para o homem de cabelos prateados que está dormindo profundamente ali antes de fechar seus olhos e dormir também.


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