Liga das Raposas escrita por A Louca dos Cavalos


Capítulo 1
Entre Caudas


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fanfic crossover ♥
O loko meu, haja coração, aqui tem coragem, pois é. Conheço o fandom de LoL há dois meses e já escrevi fanfic, kkk.
Achei um fandom riquíssimo, embora as lores sejam incompleta o que me incomodou muito, mas bem receptivo para fanfics.
Essa fanfic foi criada para o desafio de crossover do Inkspired Brasil, na torcida para que eu ganhe em alguma posição ♥
Não dividi ela em capítulos por que a finalização dessa história foi em uma semana completamente pesada e tensa pessoalmente, então não tenho condição de estudar corretamente onde farei quebra de capítulo, me perdoem e a revisão não vai estar das melhores também.
Terminei no prazo por sorte mesmo e mais um pouco era desclassificada por ultrapassar os 10k.
Quero agradecer ao povo que me ajudou bastante ♥ Júlia Ribeiro Tunucci, a Bruna Andrade, a Paah Solochinski e a Ana Paula, que fez a capa.
Boa leitura ♥

"Sacie minha vontade!"



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Você ainda não sabe o que é "tristeza" e só agora está aprendendo o que é "dor"

Os sentimentos que eu sinto por você estão se transformando em "Palavras"

Assim que acordar desse mundo de sonhos desconhecidos

Bata as asas e voe!

Você disse que se pudesse correr, você iria conseguir

Você está sendo tentado por àquela distante, distante voz

Deslumbrante, ela agarra sua mão

Então não pare de perseguir o azul,

azul,

céu azul.

 

 Naruto caminhava lentamente entre as barracas da feira, observando o festival que acontecia alegremente na vila porém não sentia fazer parte daquele momento, estava longe tanto em pensamentos como em presença; havia terminado a guerra à dois anos mas não sentia o vazio de sua infância preenchido, pensou que se sentiria mais incluído na vila, entre as pessoas no entanto não devidamente; tinha os amigos, os colegas, as pessoas com quem contar quando precisava e faltava alguém que preenchesse seu oco, o oco ocasionado pela falta de amar alguém  e de ser amado em retorno sendo recíproco. Levou um choque de realidade quando Sakura tentou lhe enganar confessando o amar por conta de que não queria que continuasse tentando resgatar Sasuke, por mais que entendera a amiga, se sentiu completamente decepcionado; e Hinata o amava intensamente de uma maneira que jamais poderia retribuir, admirava a garota Hyuuga e a ninja que era todavia seus sentimentos não excedia amizade, ocasionando que ambas as afeição não eram recíprocas.

 Próximo a uma banca de comidas, o cheiro agradável dos dangos o atraiu e retirou seu moedeiro de sapo do bolso, cujo estava lotado de moedas e sorriu nostálgico lembrando de Jiraya, a figura paterna que era seu padrinho, cujo também morrera deixando-o novamente sozinho por conta do vilão que destruiu sua vila e que no fundo, se arrependera dos atos de crueldade; se possuía ou não a capacidade de regredir a maldade das pessoas, não tratava como um dom pois era somente algo que desenvolveu em si mesmo para utilizar nas pessoas que o retratassem, por nunca ter possuído alguém que lhe dissesse as coisas boas que aconteceriam, pelo qual valeria a pena viver, decidiu em seu íntimo que faria com as pessoas ao seu redor, dariam a elas o sentido para a mente distorcida voltar a conviver. Sentou afastado sobre uma mureta encostado a uma escultura saboreando seu dango e meteu a mão no bolso para guardar seu moedeiro quando sentiu uma superfície gelada, e deduziu tratar-se de uma moeda que cairá e recolheu-a. 

 Seus olhos brilharam refletindo a cor intensa da pedra que trouxe em mãos, era dourada com pequenas valas formando um símbolo curioso como o desenho de uma lua que contrastava com seu braço de aço, lembrou que encontrara-a no País da Neve quando fora conversar com o Raikage, de alguma forma aquele objeto estranho o acalmou junto de Kakashi, ainda que estivesse na branquidão de neve a luz que emanou captou imediatamente sua visão mas algo ainda o incomodava a respeito da pedra, continuava gelada como no dia que a encontrará e estranhamente, sentia menos solitário desde que a encontrará.  

 Comeu o doce e limpou os dedos no papel, envolveu a pedra em mãos desejando esquenta-la e assoprou a peça, ao receber a lufada de ar quente a superfície brilhou vivamente e uma poeira fina se esvaiu; o loiro suspirou, tamanha a carência supor que uma pedra pudesse aliviar seu estado, guardou-a e voltou para casa, depois de passado às animações das garotas e dos habitantes da vila, a construção conhecida por si desde a infância por habitar nela e invadiu o quarto na escuridão, no entanto a luz da lua iluminou o recinto fazendo com que os papeis decorados brilhassem com a claridade. Havia se esquecido dos presentes que ganhara na primeira volta que dera pela vila desde quando começara as vendas para o festival Rinne, abriu as correspondências cujas estavam lotadas de declarações e confissões amorosas, respeitosas e até mesmo formais; sorriu de canto se lembrando que sentira pela primeira vez a sensação que Sasuke sempre ocasionou nas garotas porém não era verídico.

 Envolveu o cachecol verde em mãos apertando com força, estava ali impregnado com todo o amor que já recebera na vida, o sentimento que ia além de palavras em papel ou mimos, foi algo gravado na pele, no caráter e no coração; se jogou na cama sentindo os olhos arderem, seus pais foram o exemplo de casal verdadeiro que estiveram juntos até o fim e o tratamento que recebera, foi o mesmo que sua mãe aguentara por também ser jinchuriki da Kyuubi, então seguindo a lógica, precisava encontrar uma garota disposta a lhe amar e trata-lo de forma única. Dobrou o pano sobre a cabeceira, apoiando seu moedeiro e mais uma vez a joia peculiar estava em suas mãos, brincou com ela nos dedos jogando para cima e depositou sobre a cabeceira.

 Hospedeiro do amor, mãe?! E de quem será o sentimento que irá me preencher?!

                                                    ♥

 Ahri estava deitada sobre uma parte da construção do Placidium observando o céu estrelado que contrastava com as gigantes pedras flutuantes conjuradas devida a quantidade abundante de magia em Ionia, ignorava todo e qualquer campeão que passava por si direto para a núcleo do Trescendentalismo, cuja aguardava qualquer alarme ou aviso de que ocorreria uma nova disputa pela Liga. O fato que lhe fez se intuitar a este propósito fora sua busca por histórias e fragmentos que a levara para muito longe em Runeterra, a dívida de almas arrebatadas se fosse pesa-las seriam-lhe um peso de toneladas, incapaz de suportar porém não considerava um roubo ou vandalismo mas uma troca equivalente: para se obter algo precioso é preciso oferecer algo em troca de igual valor; sua sanidade esvaída sacrificada por flashes saqueados.

 Por ter sido abandonada por sua família não possuía história, passado ou memórias; a experiência adquirida da vida, das descobertas e fatos se dera por conta de ter ceifados almas e enterrados corpos para sua satisfação compreensiva, amores, paixões, perdas, revoltas e angústias foram todos sentimentos conhecidos através de outras vidas, acabava vivendo as dos seres ao redor e apenas sobrevivia com a sua particular, além disso quando começou a usufruir de sua vida e experimentar as ligações, já havia se transformado miseravelmente em um monstro viciado em vitalidade. Tentara recorrer a um livramento para arrancar os demônios de si porém fora fadada há permanecer com as lembranças cruéis e horrendas bem como as cicatrizes, conviver consigo mesma era a prova de seu ser, pois a misericórdia é um luxo e também uma responsabilidade humana, e então teria de se compadecer de si mesma.

 E a maneira de manter sua humanidade sem causar danos fora procurar o Instituto da Guerra que lhes dera uma chance através do serviço da Liga das Lendas, onde enfrentaria campeões em prol de Valoran com o objetivo de cessarem as disputas e guerras que atormentavam o continente; portanto aproveitava para cada energia roubada precavidamente usufruir do amplo resumo das vidas consumidas, desejando que revelassem algo sobre si. Porém não era toda vez que mantinha o controle de sua sede, quando angustiada ou apreensiva, nos momentos que mais desejava amparo e elã, absorvia almas desesperada por sentir aquele sentimento mais uma vez, mais um momento sem precisar temer o a seguir pois as vidas já estavam sendo mortas e não era de quem possuía afeição mas em seu íntimo, ansiava agoniadamente uma afinidade que fosse além de memórias roubadas ou declarações direcionadas à pessoa referida, vivia de fascínios roubados e suspiros amargurados. 

 Tateou as joias no pescoço, cujas eram sua única comprovação da família que um dia possuiu, trazendo-as para fora da roupa, observando os detalhes decorado em sua mente e tentando compreender como que uma família abandona uma criança inocente para morrer congelada apenas com um incompleto par de joias?! Em sua sede insaciável por conhecimento e auto descoberta não preenchera esta lacuna de sua vida, se envolvera com inúmeros abandonos mas nenhum esclarecera o seu próprio e de nada adiantava as outras vidas, precisava da sua. Descobrir além das primeiras revelações do mundo a fora por meio dos soldados mortos ou o que antecedeu a descoberta de sua magia, ainda que conhecera outros vastayas nenhum fazia menção de sua família nem de conhecerem outro ser semelhante a si, lhe causava intrigas emocionais. 

 Sabia que suas pedras faziam menção a algo maior que precisaria completar para então criarem outra forma completamente diferente e como poderia prever o que pudesse ocorrer quando desenterrasse o seu passado e com as peças faltantes podia descobrir mais do que gostaria, riu ironicamente, não passava de uma raposa inacabada com jóias incompletas como companhia, que prometiam serem promissoras se aquela vidente tivesse razão; mantinha-se na busca pela pessoa misteriosa que descobrira possuir uma das joias Ymelo porém não tinha o conhecimento adequado para tal e a experiência adquirida através não lhe serviu bem de pistas.

 Seus pensamentos íntimos consistiam em temer ser a única vastaya Raposa de Nove Caudas em Runeterra e almejava conhecer e compreender os próximos ou alguém com quem pudesse amenizar este presságio, lhe acompanhasse na aventura da própria vida e enfim, usufruírem de um relacionamento onde ambos pudessem se amar sem receio algum; carregadas de sentimentos suas joias brilharam em seu pescoço aquecendo lhe a carne e segurou-as, curiosa pelo estranho fato que ocorrera.

 Teriam os objetos consciência de suas divagações e anseios? Quão misteriosas se revelariam para lhe poupar a carência afetiva? Poderiam...trazer-lhe para seus braços?!

 Saltou da mureta quando sentiu a vibração do convite de batalha e o som que antecedia-o, aceitou a solicitação fazendo seus pelos arrepiarem com a descarga mágica que provinha do símbolo que formara sobre si, a luz azulada lhe cobriu o ser por completo e apenas fechou os olhos, anelando se encontrar logo no outro lado do teleporte, afim de iniciar mais uma batalha por Valoran; foi teletransportada para o campo de batalha e primeiramente, estranhou o território, não se lembrava da quantidade absurda de floresta que possuíam nos campos e segundamente, tudo parecia angustiantemente silencioso. Conjurou seu orbe de magia na mão e cautelosamente caminhava por entre os arbustos que farfalhavam quando perspassava, deveria ter sido transportada para o término da luta porém não sentia o cheiro de sangue e nem o brado dos inimigos derrotados e muito menos, a comemoração dos aliados; procurou alguma elevação que pudesse transpor para observar o campo de batalha e encontrar as bases, escalou algumas árvores para aumentar sua visão portanto não avistava as torres acessas vigiando e muito menos o Noxus derrotado, no entanto algo lhe chamou a atenção.

 Várias construções se erguiam à frente como uma vila contornada pelos arvoredos e no centro, um prédio superior governava e através, um monumento de pedra com rostos esculpidos demonstrando bastante representatividade; achava peculiar pois não se tratava do campo de batalha que estava acostumada e muito menos, as cidades de Runeterra pois conhecia as suficiente para reconhece-las onde estivesse, então para onde que o teleporte lhe enviara?!. Perdida em deduções fora interrompida pelo barulho de estopim de um selo explosivo colado a madeira e por sorte, não fora atingida pela explosão mas feriu sua audição sensível no entanto, um corpo masculino ocultado pelas árvores, investiu contra si com golpes ligeiros acertando um chute em seu rosto ao tempo que a perna envolvida por energia, golpeou fortemente o torso lhe impelindo para a árvore próxima e com reflexos apurados, rebaixou-se sobre o tronco evitando uma shuriken gigante que passou cortando os pelos de suas orelhas se fincando na árvore; o inimigo saltou em si e atingiu-o com uma sequência de chutes imobilizando-lhe as pernas e com sua cauda fortalecida em nonas vezes acertou as pernas masculinas fazendo o despencar e pulou sobre o adversário, lançando seu orbe diretamente no peito do homem, cujo atravessara-o e retornará impelindo o corpo em uma convulsão e arrancando sangue, até retornar em sua mão.

 O inimigo caiu no chão com um baque, Ahri não compreendia o que ocorria e para tirar sua conclusão precisava dele imobilizado, desfilou até o indivíduo caído e encarou-o nos olhos à medida que se assentava sobre o corpo imóvel, cuja a boca escorria sangue e o peito estava ferido queimado o colete, sorriu afavelmente e se inclinou até ficar a centímetros do rosto masculino e suspirou absorvendo essências da vida do homem pela sua respiração; flashes de memórias consumiam sua mente tragando para si a vida de outra pessoa que lhe permitiu situar-se: se encontrava em uma aldeia ninja cuja estava se recuperando de uma grande guerra que devastara o mundo, se erguendo e auxiliando as demais ao redor, possuía o chefe que habitava a construção central e alguém, que era considerado o herói sendo um garoto loiro pelos poucos vislumbres que encontrara vasculhando os pensamentos alheios.

 Soltou um gemido excitado após sugar a última gota de lucidez do corpo sob si, fora teleportada para outro mundo e não fazia menção de como voltar para Runeterra mas precisaria procurar uma maneira de se encaixar até conseguir programar um jeito de retornar.

 — Desgraçada! – Escutou um grito alto seguido de uma corrida ligeira e fugiu abandonando o cadáver. O loiro correu até o corpo no chão e constatou-o morto, o defunto com a feição sorridente ainda que esquelético e ressecado, de algum jounin que estava fazendo a ronda, viera depressa quando ouviu o barulho da explosão. – Sua...

 Fizera um selo de mãos evocando muitos clones que lhe atacaram e os derrotou rapidamente pela agilidade, com uma kunai em mãos o mesmo investiu contra si, deduziu que fosse o herói da vila pela maneira que agira, mas era ligeira e eficiente conseguindo se defender do taijutsu, percebeu as vistas do nativo se tornarem amarelas com uma maquiagem laranja sobre as pálpebras, cuja ação aumentara precisão dos golpes e todavia surpreendeu-o com seu orbe de magia que fora lançado e quando ele utilizou o jutsu substituição; as chamas azuis o imobilizaram ao explodirem, anulando a substituição e estourando no corpo, mais uma vez os clones foram arremessados contra si e fora agarrada nos pés no entanto, ainda conseguiu se desviar dos punhos, portanto fora inesperadamente acertada por dois, que arremessaram uma esfera rotativa de ar, lhe jogando longe. A inimiga caira no chão e se ralara com a queda, levara a mão ao torso e a palma saiu manchada de sangue e tossiu cuspindo, Naruto observou a mulher pela primeira vez, era morena com longos cabelos negros e suas roupas em cores branca e vermelha e possuía uma aparência selvagem, pela escuridão e a lua ocultada pela copa das árvores não pode observa-la mais, sentiu um pesar por te-la atacado porém havia matado um dos ninjas de sua vila, não era inocente; a mesma levantou-se com dificuldade e o encarou com as vistas brilhosas, com as mãos ensanguentadas conjurou outro orbe que desta vez fora seguido por outro orbe minúsculo, cujo se rodeava em torno dela, suas cópias aglomeraram em torno da agressora mas sumiram em fumaças brancas devido a agilidade evoluída e escutou um rosnado raivoso.

 Ahri, se concentrava a cada duplicata que abatia e passou a sentir a essência do ao redor, das árvores, dos animais e dos insetos absorvendo-as e agilizando seus reflexos à medida que seu orbe minúsculo se ampliava, notou também a lentidão que as imitações apresentaram nos contra ataques, ao derrubar o último fitou o rival e constatou no mesmo parado á frente modificado, com as pupilas mesclando tons de amarelo, azul e a maquiagem laranja desfocada, com sua agilidade alterada pela magia devorada lançou três dos orbes instantâneos, deslocando a atenção de si e junto de suas chamas que atingira os clones, o real lhe atacou com uma sequência de chutes fortalecidos pela energia que emanava dos pés e conforme se desviava, empurrou uma das pernas enfiando as unhas na carne do mesmo e o desconcertando o suficiente para se aproximar, puxou a faixa da bandana preta e o corpo veio para si, seus olhos tornaram roxo vivo e colou os lábios no instante seguinte; o jovem permaneceu de olhos arregalados e inofensivamente começou a caminhar em sua direção, deslizou se para trás conjurando seus orbes, três esferas grandes que lhe arrodearam ampliadas, impeliu a primeira bola atirando-o na terra, a segunda esfera estourou lhe no corpo o fazendo arquear-se com uma entonação dorida e a terceira orbe, com uma agilidade animalesca enterrou-a no peito alheio, disparando-a que atravessou-o repelindo para o tronco próximo, cujo danificara pelo impacto.

 Naruto sangrava por sua jaqueta preta, cuja estava com o peito queimado, tinha o rosto melado também de seiva e seu modo sábio dissipado, se abismara quando percebeu que a adversária sugou sua energia natural impossibilitando-o de misturar com seu chakra, havia ocorrido tão ligeiramente que se lembrava apenas da paralisação e dos impactos que lhe incendiava o peito, não sendo mortal por conta do chakra da Kyuubi que fora como um manto protetor, levantou bambamente, percebendo pela claridade da lua sua bandana destruída, única vez que acontecera algo parecido fora em sua luta contra Pain que demolira sua vila e agora tornava a reprisar, com outro invasor que arrebatou um de seus companheiros de vila, com dois de seus clones evocados, ambos preparavam em seu palmo um rasengan com duplo chakra, não iria mata-la somente para capturar-lhe e descobrir os propósitos, em sua vida já enfrentara mulheres assassinas portanto jamais abaixava a guarda, a garota parecia exausta porém, preparada e atenta em si, certamente obtivera algum motivo para matar um dos membros e precisaria descobrir do que se tratava, não sabia o que poderia ser mas possuía uma verdadeira razão, finalizou a formação de seu rasengan gigante e investiu contra a garota, seu jutsu canalizava uma certeza absoluta de alvo ainda que ela ousasse escapar; saltou buscando impulso e agarrou firmemente a habilidade, gritou o nome da técnica e mergulhou com seu braço à frente diminuindo a distância.

Naruto!!

 A voz grossa e gutural de Kurama ressoou por seu consciente lhe refreando, minguou o chakra de seu palmo desentendido pela objeção.

Ela é uma raposa!

 Com a luz de seu rasengan ainda em mão, a claridade o fez reparar em um casulo de pelos ao redor do corpo feminino, nove caudas de raposa cobriam-na em defesa como um escudo, pisou no chão com sua habilidade dissipada, boquiaberto e necessitando de piscar várias vezes até se dar conta, direcionou as vistas para a cabeça feminina onde possuía sobre o cabelo negro, um par de orelhas negras com felpos brancos eretas, a mulher possuía nove caudas brancas, felpudas onde os pelos balançavam com a brisa; uma moça encantadora com caudas de raposas, reais e não formadas de chakra como as suas, jamais vira algo tão incrível em toda a sua vida, estupefato e fascinado não tivera reação e no instante seguinte, a astuta fugiu diante de si com uma rapidez impressionante por entre as árvores.

 —Hey...! —Seguiu-a saltando pelos troncos. —Espere...!

 Dispersou-se sobre o cenário correndo o mais rápido que podia com suas caudas formando uma só, passou por um cipó que ricocheteou em seu rosto e rasgara-o nos dentes, utilizou seus braços para abrir caminho pois estava exausta e sem mana para conjurar suas magias, aquele garoto havia ficado deslumbrado consigo, estava acostumada a causar esta impressão mas a maneira com que fora fitada, causou um rodopio em seu estômago e poderia decifrar os pensamentos do mesmo, logo o chão pegajoso dera lugar a firmeza e ora vacilando com o deslizamento de pedras; parou abruptamente com o corpo encurvado e os braços erguidos, pedras rolaram e sumiram na imensidão abaixo e seus pés escorregaram pela água que escorria para baixo, no sentido de cachoeira e retornou alguns metros, escutou os passos do ninja aproximando.

 —Tente a sorte, se achar que é páreo para mim! —Com ferocidade proferiu a ameaça, expandindo as caudas em um leque e as pupilas tornando roxas cintilantes.

 Ergueu as mãos acima da cabeça como se tivesse recebido uma ordem silenciosa e arremessou a kunai no chão se desarmando, sabia que pisava sobre a estátua do Vale do Fim, agora destruído após sua luta final, compreendia a proporção de sentimentos negativos depositados e encrustados que o antigo monumento testemunhava, desmoronado agora representava uma moderna escultura e um novo símbolo para reproduzir e começaria o processo de reversão; finalizando a luta contra a desconhecida e se dedicando em encaixa-la entre os residentes da vila, após a guerra Konoha se tornou apoiante em abrigar refugiados, estrangeiros e quaisquer que viesse de fora do país, anulando toda a ideia contrária e daria para a forasteira a oportunidade de se abrigar e julgar a vila, estendera a mão ferida para a novata com seu sorriso alegre.

 —Lutar não é o único dever de um ninja!

 Choju Giga! Duas bestas de tintas foram arremessadas contra a garota desatenta e o impacto lhe derrubaram da altura, o herói saltou atrás com um impulso e recoberto de chakra, lançou a mão gigante dourada agarrando-a antes de cair no chão; apertou o corpo dormente contra sua perna dobrada e o leito do rio ensopou-lhe o joelho. 

 A claridade ardeu em seus olhos fechados e levantou-se de supetão onde seus braços se embolaram em cobertas e estava deitada sobre algo macio, observou ao redor e percebeu estar abrigada sob um casebre de madeira, o quarto era o suficiente grande para uma pessoa e arejado por uma janela aberta, onde a cortina clara balançava com o vento e algumas poucas mobílias eram vistas, se remexeu e sentiu uma pontada em seu torso e constatou estar enfaixado, lembrará dos golpes recebidos e certamente deveria estar na casa do jovem ninja, conforme reparava ao redor suas orelhas remexeram captando um chiado e enfiou-se sedenta debaixo do móvel e ouviu-se guinchado duplos; a porta rangeu revelando a presença do proprietário que trazia algumas sacolas em mãos e parou de repente com a cena, o corpo feminino de quatro no chão obstruindo sua passagem e quando ouvira o ruído da porta se virara para si, as bochechas estavam cheias e pendurado na boca, dois rabos branco de rato.

 —...Eu trouxe lámen...—Naruto olhou boquiaberto devido ter caçado os ratos que comprara para sua ave. Continuando atenta a reação do mesmo engoliu os roedores lentamente com um estalo. —...Só não come a ave, tá...!

 O gavião atitou abrindo e fechando as garras ameaçadoramente no caibro do teto da casa, desviou o rosto do pássaro para a outra mão do rapaz que possuía peças de roupas, percebendo o olhar largou-as em cima da cama.

 —Não tenho roupas femininas mas acabei de trazer estas da lavanderia. —Denotou sua preocupação e então saiu do quarto, fechando a porta ao sair com a ave no braço.

 Ahri voltou-se para a cama tocando nas roupas, precisava mesmo troca-las estava rasgada e molhada, pegou uma muda e trouxe ao nariz aspirando o cheiro de limpeza e levemente, o aroma amadeirado crendo tratar-se do perfume masculino, retirou sua vestimenta alheia as janelas adjacentes e o vento arrepiou seus pelos juntamente dos mamilos, vestiu a calça laranja e rasgou-a com as unhas completamente fazendo um mini short e a jaqueta caiu-lhe perfeitamente cobrindo até acima das coxas no entanto, em seu busto o zíper emperrou e não avançava, contribuindo assim para um decote exagerado, segurou a bandana preta semelhante a que destruíra outrora, percebera se tratar de um símbolo local devido a quantidade de quadros com o logo, na dúvida se usaria, optou por prendê-lo ao redor no pescoço e amarrou os cabelos negros em duas chiquinhas compridas; abriu silenciosamente a porta atravessando o cômodo descalça no piso frio. O jinchuriki ainda mantinha com o braço estendido na varanda, de onde o gavião alçara vôo, estava treinando ainda o animal e ele lhe ajudava a se sentir menos solitário, havia sido convocado nos próximos dias para uma reunião com o Hokage atual e a passada para tratarem do assunto da hóspede que atacara e infiltrara-se na vila mas se manteria inegociável, não abriria mão da jovem por conta de medidas de segurança, que se danasse o conselho, pois se ex vilões pacificados estavam habitando a vila, nem a Deusa o faria voltar atrás com sua palavra e decisão, retornou a cozinha e a visão que tivera, dera solavancos em seu coração; caudas brancas contrastavam o alaranjado do traje da moça e sua roupa caíra perfeitamente, logo as que estava pensando em se desfazer, nunca antes tivera uma mulher em sua casa, sob o mesmo teto em união.

 Mexeu na sacola da comida e o ruído a fez se virar para si e se apresentou. 

 —Sou Naruto Uzumaki! —Estendeu o palmo para cumprimenta-la, como fizera outrora e sorriu. —Prazer em conhecê-la. 

 —Sou Ahri... —Diminuiu a distância entre ambos e apertou a mão máscula com um sorriso pequeno, repensou mas não possuía sobrenome. – Ahri!  

 Enquanto abria os potes térmicos de lámen e separava os hashis perguntou: 

 —De que clã você é? —Pois a mesma não havia lhe dito o sobrenome.

 —Sou uma vastaya! — Respondeu de que espécie pertencia. 

 Continuou confuso com a fala da garota, nunca antes ouvira falar deste clã ou família mas talvez outros conhecessem, iria tirar conclusão; empurrou a cadeira para que ela se sentasse junto a si na mesa, na verdade estava paspalho por conta de que nunca antes almoçara com alguma garota ou ficara tanto tempo na presença de uma, que não lhe humilhasse, fizesse piadinhas, lhe batesse como Sakura ou vivesse corando como Hinata. Sentou na cadeira que ele havia lhe oferecido e aspirou o cheiro gostoso da comida e meteu a mão no pote retirando a carne fazendo respingar caldo para todo canto e percebeu o mesmo dar risada, um riso alegre e hiperativo; os pauzinhos foram entregues a si e mesmo simulara como os utilizar e depois de tentar abandonou no canto e repentino, oferecera o macarrão em sua boca, com a mão estendida.

 Abocanhou o macarrão que o moço lhe oferecera e comendo, era realmente delicioso e este momento     que estava recebendo comida na boca, como uma garotinha a fez se esquecer totalmente de seus problemas, de suas imperfeições, de que era órfã, de qual seu objetivo para viver e principalmente, de que era um monstro, sentia apenas o sabor da comida e o zelo tangível com que o mesmo cuidava para que não caísse sobre si, esperando para ver se já havia engolido; e quando melara seu rosto, passou o dedo para enxugar. Afagou a bochecha após limpar o caldo e parecia abobalhado, a pele era tão macia e lisa e lembrava muito seu jutsu sexy, uma versão própria porém de cabelos negros e inclusive, possuía as mesmas três marcas nas bochechas que claramente, se dava ao fato de ser uma raposa, os olhos eram amarelos de pupilas em fendas e igualmente selvagem, como quando usava o poder da Kyuubi; entorpecido subiu o palmo para o cabelo sedoso puxando os fios e cutucou levemente o felpo da orelha, a fazendo abana-las ridente.

 —Você não é desse mundo...! – Exclamou extasiado se auto convencendo de que era irreal. Concordara timidamente com  a cabeça pois definitivamente não era. 

 Após as sessões com o Kakashi, Tsunade e o resto do conselho, a vila passou a entender o que acontecia pelos desentendimentos na sala do Hokage e isto fez com que Naruto se incomodasse com a atenção recebida por não ser de fato, a mesma que recebera anteriormente, os olhares eram julgáveis mas se encabulava, haviam aceitado pessoas piores na vila e no entanto, uma jovem que só por que matará um defensor, todos condenavam; infelizmente não pode impedir de que acompanhassem-o por algum tempo na presença da mesma. Estavam caminhando à noite e iriam se encontrar com os amigos no Ichiraku, por serem seus amigos esperava ter um bom tratamento, viu Ino acenar de longe para si o chamando para se  sentar. 

 —Dattebayo! — Sorriu para os amigos e se sentou na cadeira ao lado de Shikamaru.

 —Naruto-kun... —A fala tímida de Hinata perdeu a felicidade ao ver a presença feminina, que o Uzumaki havia trazido junto, certamente era a garota desconhecida que todos falavam. 

 Puxou um banco para a companheira e estendeu a mão ajudando-a se sentar e fez os pedidos para ambos, separou os hashis para si e ficou em dúvida se dava para a garota ou não. 

 —Que bela garota Naruto... —Teuchi sorriu para o menino, como fazia quando era um garotinho. —...rodada extra para todos!  

 Todos comemoraram e começaram a comer e um silêncio constrangedor junto de um ambiente tenso ficou na mesa entre os jovens, Ahri sabia ser por sua presença pois sentia completamente as emoções e principalmente as da moça de cabelos roxos que parecia em conflito; voltou sua atenção para o prato de comida e começou a comer da sua maneira, saboreando a quantidade de iguarias no pote. 

 Sakura e Shikamaru eram os dois mais tensos e atentos por conta da estrangeira estar entre eles, o Nara por conta de que era jounin  e sentia o pêsame pelo companheiro morto, que construía uma família e o fizera lembrar de seu falecido professor; e a Haruno condoída pela amiga que era apaixonada pelo loiro desde criança, sabia como Naruto era idiota mas o Conselho ter aprovado a permanência dela sem consequências, lhe incomodava. 

 Se virando para verificar como a colega estava se saindo na alimentação, permaneceu chocado e boquiaberto por ver a centena de tigelas vazias sobre o chão da mesa, enquanto a mesma bebia vigorosamente o caldo segurando com as duas mãos a vasilha e depois lambeu os beiços como um gatinho após ter bebido leite, notando então as vistas azuis redondas sobre si. 

 O idoso deu uma gargalhada e disse orgulhoso. 

 —Parece que encontrou alguém tão comilão quanto você, Naruto! –  Bateu palmas entusiasmado e um a um, os outros foram se virando para observar.

 —Você viu isso, Hinata?! —Perguntou eufórico para a Hyuuga do outro lado. —Seu recorde foi ultrapassado!

 A jovem soltou os hashis na mesa e desceu da cadeira, trazendo um pacote de presente que estava consigo e fazendo o loiro se desentender.

 —Hey Hinata, o que foi?! —A garota de cabelos rosas foi até a amiga, embora já compreendesse o que acontecia.

 —Me desculpe, na verdade eu já comi o bastante! —Se desculpou com a amiga e se retirou. —Obrigada!

 —Leve ela para casa, vai! —Ordenou a ex companheira de time. —Não pode deixar uma garota voltar para casa sozinha à noite.

 —Hinata é tão forte, ninguém mexeria com ela nessa vila! —Despercebia por que precisaria levar a ninja para casa, era de um dos clã mais forte.

 —Você é tão idiota! —Exclamou emburrada pela reação do amigo e lançando um olhar de descaso para a forasteira, correu atrás. —Hinata!

 O flash de uma câmera iluminou parcialmente a noite lá fora, fazendo o jinchuriki voltar-se para o estabelecimento, Ayame tirava fotos da morena para então escolher uma para estampar o mais novo recorde da parede onde tinha todos os vencedores, estava radiante por alguém comer tanto rámen quanto si próprio e principalmente, gostar tanto. Sorrindo se ajeitava de várias posturas até a fotógrafa se dar por convencida e lhe agradecer pela paciência, se despediu de todos inclusive dos outros dois que continuavam sentados e fora-se embora conversando com o companheiro, que contava entusiasmado a sua história com o Ichiraku Ramen, como fora as primeiras pessoas a se apegar.

 Aquecida com o cachecol verde e branco que Naruto havia lhe dado, Ahri caminhava pela vila junto dele e suas orelhas remetiam captando os andados dos ninjas afastados de si, isso já estava lhe irritando, odiava que lhe perseguissem; o tempo frio com a neve dançando enquanto caía do céu a fazia se lembrar de Ionia e os habitantes da montanha, seu lugar secreto de descanso. Apertou as joias sobre o peito aquecido, ainda desconhecia o fator que interferira no portal e precisaria descobrir em breve, sabia que sua mão não estava congelando por estar sendo segurada pela mão grande e calejada do ninja; ergueu as vistas para o jovem que já parecia experiente e com vivência capaz de fazer se sentir segura junto a ele, uma sensação diferente de antes. 

 Caminhava concentrado pela vila indo diretamente para onde tinha compromisso, tentava o máximo não mexer muito o braço para sentir cada toque dos dedos da mulher em torno dos seus, todo mundo que passava reparava nos dois de mãos dadas porém não comentavam sobre, estava contente por ter alguém com quem desfrutar os momentos, não desconfiava que ela pudesse não ser de confiança, sabia que era estrangeira porém perguntaria sua história quando já tivesse algum tempo; não pretendia assusta-la com indagações como o Conselho faria. 

 Encorajada pela amiga a se declarar de uma vez para Naruto, Hinata esperava um momento que acreditava ser o certo para falar com o mesmo, depois de incontáveis gestos encorajadores da rosada, afastada e observando tudo, respirou fundo e caminhou a distância que faltava para entrar na loja, criando coragem entrou e procurou-o pelo interior, apertando o presente, do cachecol que tricotara com tanto amor, devido o nervosismo; no momento que os encontro desejou nunca ter feito isso pois sentiu o coração trincar dentro do peito. 

 O Uzumaki estendia uma sacola de presente enfeitada para a morena enquanto cutucava nervosamente a bochecha.  

 —Então...para você... —Estava nervoso e se embananava nas palavras. — Me desculpe por rasgar sua roupa!  

 A princesa do Byakugan saiu correndo porta afora com as lágrimas embaçando as vistas.

 Ahri sorriu agradecendo-o pela gentileza pois já sentia incomoda-lo porém ele lhe garantiu que jamais seria um incomodo e que era para ficar tranquila, continuaram caminhando e ele comprava para si qualquer coisa que acabasse por ficar alguns segundos a mais observando, portanto  estava lotada de sacolas; sentiu um odor característico e passou a ficar atenta com as orelhas eriçadas e com os lábios repuxados em um constante rosnado, andando devagar e então avistou longe um homem.

 Kiba caminhava pela vila remexendo nos cabelos embaraçados completamente alheio enquanto levava para passear os cães do clã, completamente desatento que não percebera que de repente os cachorros começaram a ficar ansiosos e frenéticos, avistou Naruto à frente e acenou para o mesmo e percebendo que o mesmo estava acompanhado de uma linda garota; no instante seguinte foi arrastado por uma matilha de cachorros que dispararam latindo.

 Naruto só teve tempo de ver o vulto do cabelo negro e a quantidade de presentes que havia caído no chão e não encontrou mais a garota ao seu lado, no entato só viu os cachorros raivosos correndo ; passado o alvoroço e a poeira finalmente assentando, o Inuzuka aproximou cambaleando.

 —Hey Naruto... —Cumprimentou-o com sua fala irritada em tom normal e puxou o pescoço do mesmo com o braço. —Finalmente está saindo com uma garota é?! Seria a Hinata?!

 O portador da Kyuubi riu em resposta do amigo e ficou pensativo se poderia ser cogitado como um encontro o que eles haviam tido.

 —S-sim... —Concordou a primeira pergunta mas a respeito da segunda negara, considerava Hinata como uma amiga e companheira de time e missões. —Era outra garota...não acho que eu goste da Hinata.

 Não entendia de convivência mas não se sentia solitário com sua hóspede e nem insuficiente, porém ambos conversavam e possuíam os mesmos gostos.

 —Kiba, conseguiu se declarar para Kurenai? —Perguntou aproveitando o assunto iniciado.

 —Não... —Coçou a bochecha com o símbolo vermelho do clã e parecia temeroso, Naruto lhe deu um tapa nas costas.

 —Se Mirai gosta tanto de você e de Akamaru, garanto que Kurenai retribuiria seus sentimentos. —Sua fala suavizou a expressão do ex membro do time.

 Se despediram com um Kiba sorridente procurando por Akamaru e os outros cães, voltou a atenção para os presentes caídos no chão e pisoteados pelas patas dos cães, suspirou e pegou-os mas devolveu para uma das vendedoras, talvez os cachorros  a tivessem assustado por ter sido pega desprevenida; apressadamente voltou para seu quarto na pensão e ouviu o proprietário do prédio ralhar consigo por estar com presença feminina no quarto pois era proibido, todavia ignorou-o.

 Adentrou o recinto e viu a cozinha bagunçada com uma das cadeiras caídas e a mesa torta, no outro cômodo encontrou uma bola de pelos sobre a cama com as caudas eriçadas de modo que parecia novelo de lã, escutava a respiração intensa da mulher e a rigidez adquirida, percebera pela declaração do dono por ter descoberto sobre a hóspede e as marcas de garras no portão de madeira da propriedade arrebentado, que os cachorros a perseguiram até o prédio e por pouco não correram através dos quartos, devem tê-los enxotados; e percebendo bem não vira antes os ninkens dos Inuzukas agirem desta forma com outros novatos e eram extremamente perceptíveis ao detectar odores ou chakra inimigos. Sentou na beirada da cama e pousou mão sobre a cauda branca, acariciando com o polegar. 

 —O que você realmente é, Ahri? —Indagou erguendo as vistas e sustentando o olhar nas íris douradas não mais se preocupando se pareceria opressor.

 —Eu sou uma vastaya, a única raposa de nove caudas de Runeterra. — Percebeu a estupidez do companheiro. —Runeterra é o meu mundo, algo interferiu no meu portal e me teleportou para cá, preciso descobrir do que se trata. 

 Naruto ficou pensativo pois ela também era solitária, a única da espécie como ele bem pensara que era o único do clã Uzumaki. 

 —Sinto muito... —Se referiu ao fato dela ser sozinha. 

 —Sentir muito... você não faz ideia de como é viver sem família, sem história, sem instruções, com as pessoas te temendo, você não entende nada disso! Por que você é o herói dessa droga de vila! —A raposa exalava raiva ao direcionar essas palavras para o jinchuriki que estava calado. —E-eu sugo a vida das pessoas para poder viver, eu vivo o que elas vivem, nada foi realmente para mim era sempre roubado dos outros. 

 Uma risada colérica ecoou pelo recinto através da boca do loiro que se levantou em um ímpeto da cama descrente com o que ouvira, a completa desconhecida lhe acusando de não saber o que era o sentimento de rejeição, ora, era o único sentimento que conhecia decorado; se zangou com as falas.

 —Acha que eu não sei o que é viver abandonado? Que eu passei a vida toda sendo amado pela minha vila? —Gritou sem perceber que tinha se alterado. —Então veja minhas memórias! Agora!

 A morena ficara com as vistas tremendo diante da reação do jovem e podia jurar que vira feixes de energia laranja emanar do mesmo e o cômodo se aquecer.

 —N-não eu não quero... —Pois o homem estressado sentou pesadamente sobre a cama dando de ombros.

 —Eu não me importo se eu morrer se ao menos eu conseguir fazer você entender um pouco sobre mim. —Ele lhe encarava intensamente arredio.

 A jovem retirou as caudas de cima de si e lentamente se encurvou mais próxima do ninja, o suficiente para conseguir sentir lhe a respiração e tamanha a rigidez do mesmo que não mexera uma célula convicto em sua palavra e decisão, tinha personalidade firme e determinada; encara-lo lhe fez se sentir propriamente nervosa pela reação recebida. Abriu a boca e passou a sorver as memórias, seu coração saltou quando as íris azuis se moveram em lhe fitar e por estarem próximos, quase podia sentir a queimação devido a intensidade do olhar, pela primeira vez enquanto sugava a essência de algum ser, desviou os olhos; flashes de memórias passaram ligeiramente até tomarem formas e imagens. 

 O menininho loiro sentado em um balanço enquanto via os colegas da Academia rirem entre eles de si. O menininho loiro completamente machucado jogado contra a neve do chão com os olhos roxo. O menininho loiro questionando a autoridade do motivo pelo qual não tinha pais.  

 O garoto loiro que pixava o monumento esperando atenção. O garoto loiro que criou o primeiro laço de sua vida com o rival. O garoto loiro que buscava reconhecimento em cima de todas as maldições jogadas contra si. 

 O rapaz loiro que se fortaleceu através do propósito de sua promessa. O rapaz loiro que surpreendeu a todos ao virar o herói da vila. O rapaz loiro que venceu a guerra junto com seu time. 

 Compreendia então a vida de Naruto, um garoto que crescera sem pais sendo dado como monstro e temido pelas pessoas da própria vila que praguejavam contra ele, além de todo o sofrimento que passou nunca se virara contra a vila ou os habitantes como o amigo havia feito; não estava satisfeita, precisava demais. 

 O menininho loiro que assistia tristemente todos os colegas de escola sendo buscado pelos pais no final das aulas. O garoto loiro demonstrando pela primeira vez que recusava ser um monstro. O rapaz loiro chorando por ter sido enganado pela garota que gostava. 

 Sorvia intensamente os fragmentos da mente do humano, avidamente vasculhava as dimensões procurando se satisfazer da curiosidade, queria compreender toda a trajetória até o presente momento, como ele viveu sem se tornar um monstro como julgavam-no; desejou conseguir conviver consigo mesma sem ser em conflito.

  O rapaz loiro ouvia atentamente as palavras que a moça rosada se declarava e então quando ela lhe abraçou, a resposta inédita dada.

 Odeio pessoas que mentem para elas mesmas!

 Era uma mentirosa. Vivia lhe garantindo falsamente que apenas matava em prol do Torneio porém acabava matando para procurar sua história, para matar sua sede. E se convencia de que suportava viver com o terror de sua monstruosidade mas sabia que dia após dia isso lhe consumia.

 Naruto lhe odiaria se descobrisse?!

  Suas interrogações foram interrompidas por uma energia laranja que envolveu a mente do hospedeiro e se viu em um lugar molhado e amarelado, percebeu que as energias laranjas se movimentavam e viu então se tratar de nove caudas de raposa e grandes olhos vermelhos com uma boca dentada se materializar em sua frente.

Sou Kurama.

Uma besta de cauda criada com o propósito de proteger a humanidade porém os humanos me capturaram e me usaram para guerras, para conseguirem me dominar selavam meu poder dentro dos homens e desta maneira, fui selado dentro de Naruto.

Jurei vingança para matar toda a humanidade porém aquele pirralho mudou meu intuito.

As pessoas tem orgulho do Naruto, desejam caminhar ao lado dele e elas se redimem pelo seu dom.

Não aceitarei alguém menospreza-lo, independente que possa ser de minha espécie.

Caso decida permanecer ao lado de Naruto, esteja pronta para ama-lo.

 Aos poucos retornou à realidade e relembrou-se de onde se encontrava, no quarto de madeira na presença do Uzumaki, sua absorção fora tão profunda que mantinha-se montada sobre o colo do homem cujo o mesmo respirava sofregamente com o rosto coberto de suor e os olhos fechados; havia perdido o controle e quase sugado lhe a vida, ainda que o mesmo dissera que não se importava morrer, não cabia a si decepar lhe o fio da vida.

 E então uma visão aterrorizou-lhe seu ser: o corpo sem vida, seus braços sustentando-o enquanto se contorcia sobre a refração vítrea, seus olhos queimaram com as lágrimas salgadas que acumularam, por novamente reviver aquela lembrança e sua bestialidade, no entanto não era os mesmos fios negros que vira anteriormente e tampouco o porte do artista; tinha mãos calejadas, um físico notável e um sorriso largo que iluminava ao redor. Novamente a fera ávida por almas materializou-se em si ao contemplar aquelas lembranças, pensamentos semelhantes com os seus próprios, o mesmo medo, o receio, o rejeito, uma capacidade de reconhecimento, lhe atraíram completamente; desta vez ainda que fosse como vidro quebrado e ferisse sua garganta iria pronunciar o nome.

 —Naruto! —Gritou o nome do ninja a plenos pulmões, desacreditando que isto poderia estar acontecendo novamente, seivara a vida de outra pessoa que estava começando a amar. Se recuperava aos poucos do quase padecimento e voltava à consciência, era uma sensação diferente de estar perdendo chakra, como se as memórias fossem esquecidas.

 Kurama compartilhou as próprias com o mesmo para que recobrasse a percepção, fitou o teto da casa e ergueu a mão, que ficara presa em um emaranhado de cabelos fazendo-o ficar pasmo e então sua audição captou choramingos vindo do canto afastado onde a jovem permanecia; vê-lo aquele magnífico rosto umedecido com lágrimas que lhe escorriam pelas bochechas, afligiu seu coração intensamente.

 Soltou uma entonação silenciosa de surpresa quando braços foram depositados em torno de seus ombros e sua cabeça puxada para o ombro alheio, as mãos firmes agarraram suas costas subindo delicadamente por seus cabelos e afagando a cabeça com um cafuné próximo as orelhas; e foi relaxando progressivamente.

 —Eu estou aqui Ahri e não vou a lugar nenhum sem você! —Sorriu reconfortante e jurou que ouviu um regougado manhoso.

 Quando se afastaram e as vistas safiras se mesclaram com as douradas, um brilho invadiu o recinto os cegando momentâneo e olharam diretamente para seus pescoços, onde as pedras iluminavam e ficaram desentendidos; a raposa estendeu a mão para o colar à frente mas fora barrada pelo braço. Segurou sua joia surpreso por ela estar extremamente quente e pulsante e estava receoso em mostrar-lhe.

 —Me deixe vê-las! —Ordenou e como o pedido não focara acatado, focou lhe intensamente mudando a cor de suas íris para um violeta e mandando novamente. —Me deixe vê-las Naruto!

 Lhe entregou o objeto obedecendo e permaneceu encarando-a. Pegou aquela jóia com delicadeza e maravilha, uma pedra Ymelo amarela e detalhada parecendo uma lua igualmente como as que carregava consigo, tinha um sorriso satisfeito e inúmeras indagações a respeito, o que uma joia de seu mundo fazia em outro mundo?!

 —Onde a encontrou? —Questionou o ninja a respeito dela.

 —Encontrei em um país que eu fui —Respondeu curioso pela indagação. —Conhece esta joia? 

 —Fazem parte da minha história! —Repontou a pergunta e devolveu-lhe a pedra, retirou as suas de dentro da bandana e mostrou a ele.

 —Não sei se posso lhe devolver, me fez companhia por tanto tempo! —Declarou acariciando o objeto.

 —Eu sempre viverei incompleta sem elas e podendo recair a óbito. —Revelou com as vistas baixas. —Elas contém fragmentos de minha história e da minha alma, estão interligadas a um todo porém preciso de todas, e...

 Estava incerta se contava ou não.

 —E...?! —Aproximou-se incentivando-a e demonstrando confiança.

 —...O portador de alguma destas joias tem a capacidade de me controlar. —Sentiu algo sufocar sua garganta após abrir mão de seu segredo.

  Naruto ponderou sobre o assunto e brincou nos dedos com a pedra e então suspirou.

 —“Elas”, são quantos adornos? —Inquiriu compreendendo a respeito da história da estrangeira.

 —Ao que parece são quatro, eu tenho duas, você tem a terceira e a quarta, eu descobri que está no meu mundo com algum ser misterioso. —Contou o que sabia a respeito das pedras Ymelo, deixando para aprofundar no assunto para uma outra ocasião, conforme o que descobrira com a cigana Hirin.

 Ficou pensativo sobre tudo que a novata lhe dissera, pensara que era somente um bagulhete não imaginara a proporção do que estava envolvido, se apegara aquele objeto de uma forma especial e pela primeira vez sentiu esquentar como se tivesse uma vida em seu interior mas não iria conseguir portar um item que fosse de domínio de outra pessoa e com uma importância vital; passou o colar pelo pescoço feminino soltando-a que caiu na vala entre os seios, ergueu-lhe o queixo sorrindo de olhos fechados.

 —Só não se afaste de mim! —Beijou-a.

 Ahri sentiu seus lábios serem cobertos e afagados pela carícia e logo percebeu a inexperiência masculina, retribuiu o beijo capturando-lhe e deslizando-se para o interior da boca e continuou com a língua, no início um pouco lento mas conforme o tempo passava ambos encontraram o ritmo entre suas línguas, a dança sutil e suave começou; sentiu-o um pouco sem jeito e receoso, o puxou mais para cima e teve as suas costas acariciadas, juntos dos cabelos e seguido para os ombros. Naruto estava extasiado e agia conforme seus instintos se envolvendo na carícia recíproca, as unhas trilharam por sua blusa e apertaram seu pescoço lhe fazendo soltar um som através do beijo, os cabelos da nuca foram puxados e acabou abrindo mais a boca e recebeu uma mordida no beiço, sentiu seu corpo aquecer e sua coxa ficou entre as pernas dela, as caudas felpudas deslizaram por seu quadril desatando o cordão de sua calça; teve a língua chupada e ambos gemeram.

 Sorridentes finalizaram o beijo e ao abrirem os olhos pareciam conectados de certa forma, entrelaçaram os dedos e se soltaram após. Finalmente então, pegou a pedra amarela acarinhando-a e engolindo em seco reunindo coragem, beijou a joia que emanou uma luz intensa e uma poeira, sentiu como se sua mente tivesse entrado em um vórtex em que tudo girava.

 “Nas montanhas rochosas de Ionia, sob o clima gélido e um sobressaía o barulho das tempestades de neve, um choro infantil de um bebê, tamanho a intensidade da lamúria que atraiu a atenção dos moradores: uma matilha de raposas brancas. A fêmea se aproximou atraída pelo padecimento e se envolveu com o embrulho felpudo coberto de caudas brancas, lambendo-o maternamente, deitou-se na caverna virando com as mamas visíveis; a criança prontamente colidiu-se com a teta e o cheiro de leite passando a mamar intensamente.”

 “O ambiente era escuro e mal cheiroso, um bar abandonado pelos confins de Runeterra , onde os mais desalmados tinham acesso livremente, o cheiro de bebida impregnava o ambiente junto das algazarras e desapercebidos pela multidão, dois seres tratavam a respeito de negócios; encapuzados não lhe permitiam verem o rosto somente o vácuo do manto comprido mas a voz gutural do negociador se ouvida à frente.

 —O serviço foi finalizado? —Inquiriu rudemente com as mãos cobertas sobre a mesa envelhecida cheia de ovos de insetos.

 —Sim senhor, conforme ordenado. Estou com o fardo! —Respondeu apreensivo.

 —Todas elas? —Tornou a exigir.

 —Todas as nove! — Pode sentir uma reação satisfeita no comprador.

 Bebeu a bebida batendo o caneco sobre o móvel decadente.

 —E as joias? —Cobrou.

 O vendedor ficou tenso.

 —Foi procurado por todo o território das Montanhas Trevosas e por toda a região de Ionia mas não foi encontrado joia alguma, senhor! —Um murro fez cessar a barulheira porém continuara mais alta.

 —Está me dizendo,que não conseguiram me encontrar aquelas malditas joias? —Rangeu os dentes furioso. —O que farei com isso sem aquelas pedras?!

 Jogou o saco cheio em cima da mesa próximo ao rosto do mercador, ambos sabiam o que possuía ali dentro e quanto sangue foi derramado e quantas mortes para adquirirem a conquista.

 —M-mas o senhor já não possui... —A escusa morreu na boca do comerciante como o coração imobilizou diante do golpe sorrateiro do comprador, deitou o corpo na cadeira como se tivesse adormecido, colocou o saco nas costas e se retirou do local; ao sair pela porta o vento tirou-lhe o capuz, revelando o rosto com as sobrancelhas em forma de borboleta.”

 Pouco a pouco as memórias se apagaram e voltou novamente ao recinto, de pé absorvia as alterações sofridas, abriu as caudas brancas que pareciam ligeiramente maiores e felpudas, ao conjurar um orbe constatou que sua magia estava intensificada, a energia ao redor aflorava a percepção por seus sentidos e também a necessidade das respostas por sua história triplicara.

 Estavam na sala do Hokage, Naruto segurava-lhe a mão enquanto a outra segurava a alça da mochila, a única vista negra de Kakashi constatava a decisão do ninja, juntamente com o par amendoado de Tsunade.

 —Naruto... —A voz grave da loira refletia. —Você esta certo a respeito desta decisão?

 —Estou sim, Tsunade-sama. —Respondeu convicto. —Essa é uma ocasião importante para mim!

 A Senju suspirou concordando. O loiro encarou o antigo professor de time aguardando a aprovação.

 —Naruto, boa sorte na sua missão e... —Olhou a garota de mãos dadas com o seu antigo aluno. —Estaremos aguardando o seu retorno.

 Permaneciam tranquilos quando a porta fora fechada pois sabiam o garoto que se tornara e o que superará para atingir lhe os objetivos, se ele defendera aquela garota anônima com tanta devoção, encontrara enfim o significado que unia tanto Minato e Kushina.

 Na rua de mãos dadas trocavam sorrisos e coravam diante seus enlevos, decidiram sair á procura de enfim, desvendar o enigma que era a vida da raposa, acenou para seus amigos quando os encontrava por algum lugar e cumprimentava outros, perto da saída da vila, ouviu um grito.

 —Naruto! —Konohamaru apareceu correndo e tendo que parar para respirar. —É verdade o que ouvi no prédio do Hokage?

 —Konohamaru... —Não tinha como mentir para seu pupilo. —...E-eu estou saindo em uma missão para ajudar minha amiga.

 O garoto lhe encarou com a feição levemente alterada em choque e passou os olhos do mestre para a mulher ao lado, era a mulher mais linda que já vira em Konoha.

 —Sou Konohamaru, aluno do Naruto! —Se apresentou estendendo a mão para ela. —Prazer em te conhece-la!

 —Sou Ahri, amiga do Naruto! —Sorriu para o adolescente. —O prazer é também é meu!

 —Cuide bem do Naruto! —Deu risada mostrando o dedão.

 —Deixei meu gavião em casa, eu o treinei para ser um mensageiro! —Jogou a chave de sua casa. —Aguardarei lembranças suas!

 Se aproximou e bagunçou o cabelo castanho sorridente.

 —Não chore... —Ergueu o dedo para o monumento dos hokages. —Eu voltarei para me tornar o sétimo hokage, é a minha promessa!

 Dando as costas o jovem tornou a lhe chamar eufórico.

 —Hey Naruto, eu aprendi um de seus jutsus épicos de batalha... —Fez um selo com a mão e invocou alguns clones. —Técnica Sensual do Harém Invertido...

 Levou um soco forte na cabeça que fez ficar com um machucado aparente.

 —Seu idiota! Você acha que isso são modos de se ter na presença de uma dama, dattebayo! —Gritava irritado com o aluno e ouviu a risada baixa da vastaya.

 Acenou contente e fora retribuído com acenos veementes de outros que se aglomeraram.

 Conforme caminharam se afastando do portão da vila, Ahri gracejou com Naruto.

 —É um pervertido então? —Sorriu maliciosa passando suas caudas felpudas pelo pescoço e quadril do homem. —Vamos nos divertir de verdade!

 O loiro corou violentamente coçando as bochechas embaraçado.

 

Eu te amo, isso mesmo pode confiar em mim sempre

Quero te dar todos os sonhos e paixões

Eu sou uma deusa da sorte e tudo o que eu quero

É realizar seu desejo

 Conte me seu desejo!

Sou uma gênia só pra você, garoto

Conte-me seu desejo!

Sou uma gênia só pros seus desejos

Conte-me seu desejo!

Sou uma gênia só pros seus sonhos

Conte-me seu desejo!

Sou uma gênia só pro seu mundo.


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Notas finais do capítulo

Vai receber um comentário ou um aesthetic quem adivinhar as referências citadas na fanfic ♥ (Prometo)

MEU NOME É AHRI E EU NÃO TO NEM AÍ!


Primeiramente, eu amo essa raposa de um jeito que não é normal ♥
Segundo, eu tomei liberdade para acrescentar algumas coisas que eu imaginava e a Bruna me dava cordas para colocar, reclamem com ela se faltar coerência.
Terceiro, misturei várias lendas aí junto e ficou um negócio bacana.
Quarto, por pouco, pouquinho, na verdade se não fosse a tristeza que assolou minha semana, essa fanfic teria um hot ♥ Não posso morrer sem escrever um hot com essa mulher ♥
Quinto, eu shippo KibaXKurenai, então ♥
Sexto, me adicionem no LoL: Dahonyrse.
Sétimo, obrigada pela leitura de cada um ♥ Até dos BOO pois se sentiram atraídos de alguma forma.
E eu ia me esquecendo...
Oitavo: EU QUERO AQUELA SKIN DE CANTORA POP.


"Acabou a brincadeira!"

Bjss de cavalinhos ♥



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