UMA INTRUSA EM CREPÚSCULO escrita por Jace Jane


Capítulo 9
Capitulo 9º - Vampiros não são apressados?


Notas iniciais do capítulo

Para quem queria ver o mundo de Harry Potter, aqui esta!
Gostaria de agradecer a CatrinaEvans, Natty Farias Freitas e princesapanda pelos seus comentários no capitulo anterior. ^-^



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Graças a Alice não percebi quando Felix Volturi apareceu para me levar à sala do trono,  só percebi sua presença quando estalou os dedos na frente do meu rosto, me assustando.

— Que susto! Quase tive um ataque cardíaco – Coloquei a mão no peito, meu coração estava disparado.

— Desculpe minha senhora – Pediu o vampiro com uma expressão divertida no rosto, o desgraçado estava se contendo para não rir da minha cara.

— É senhorita, até onde me consta não sou casada e nem velha para ser senhora – Reclamei em quanto guardava meu caderno de volta a bolsa. Aquele dia estava estressada até um simples comentário dava vontade de socar um.

— Perdoe-me.

— Só me leve até onde minha presença foi requisitada – Levantei do sofá e olhei para a minha frente, os Cullen tinha saído e eu nem havia percebido.

Felix me guiou sabiamente pelos corredores, só tendo memória de vampiro para lembrar o caminho, esses corredores são um verdadeiro labirinto. Ao chegar no salão ele havia sido limpo e os três líderes de Volterra estavam em seus respectivos tronos, Marcus no da esquerda, Aro no meio e Caius na direita.

— Que bom, tiveram a decência de removerem os cadáveres – Comentei com um tom sarcástico.

— Sua petulância ainda irá te matar – Comentou Caius com um ar serio. Marcus o olhou com o canto dos olhos com um olhar de aviso.

— Só se eu não tiver o Marcus para me proteger. – Pisquei para o Marcus, que sorriu. – Não que eu não possa me defender sozinha, não é Jane? – Provoquei a vampira que estava ao lado de seu mestre.

— Certamente – Respondeu Jane contra gosto.

— Já chega de todas essas farpas – Disse Aro interferindo. – Senhorita Rodrigues, eu e o Marcus conversamos sobre sua guarda pessoal, e escolhemos três vampiros de nossa confiança. – Apontou para três vampiros ao lado de Marcus, duas mulheres, uma de cabelo loiro acobreado e outra de cabelos castanho, e um homem de cabelo loiro. Eu conhecia aqueles rostos, já tinha visto suas outras versões em meu mundo, através das series e filmes.

— A dhampir, duplicata Petrova e o anticristo. – Comentei em alto – Mais protegida do que isso impossível. – Aro arqueou a sobrancelha confuso.

— Sou uma viajante lembra? – Disse para o vampiro – Já vi esses rostos.

Respirei fundo quando senti uma pontada de dor na minha barriga, peguei um comprimido no bolso traseira da minha bolsa e joguei na boca, enfiei a mão na bolsa e peguei uma garrafa de água e engoli o comprimido em quanto era observada pelos vampiros.

— Tão olhando o que? – Reclamei – Nunca viram uma humana tomar remédio para cólica? – Fui lindamente ignorada, bufei irritada. – Apresentem-se. – Pedi aos meus novos guarda-costas.

— Liliana – Apresentou-se a mulher de cabelos claros.

— Sidney – Apresentou-se a mulher de cabelos escuros.

— Jonathan – Disse o homem de cabelo loiro.

— Quem escolheu aquele? – Perguntei para os lideres Volturi.

— Eu. – Respondeu Caius com sua expressão serie de costume.

Coloquei a mão no queixo e fiz cara de pensativa.

— Fez bem, ele tem aparência jovem. – Balancei a cabeça em aprovação. Aro me observava com curiosidade, querendo saber onde minha linha de raciocínio iria dar já o Caius fazia uma cara confusa. – Deve ter reparado que prefiro homens mais velhos.

Aro tentava manter uma expressão seria, mas era obvio a dificuldade, Marcus não sabia onde enfiar a cara.

— Arrumem um quarto logo de uma vez! – Bufou Caius irritado.

— Vampiros não são apressados? – Perguntei ao Caius, ele estava de olhos arregalados, já sabia que eu ia falar besteira, esse cara é esperto. – Aposto que perderia minha virgindade no corredor mesmo.

Aro não aguentou mais e caiu na gargalhada, em quanto Marcus escondia o rosto com as mãos.

— Eu fiz um vampiro ficar com vergonha! – Ri – Eu sou foda. – disse com orgulho.

***

Só eu mesmo para fazer um vampiro passar vergonha, eu amo envergonha-lo, eu o amo.

— Puta merda! – Gritei assim que coloquei os pés dentro do apartamento, três vampiros me encararam com expressões bem confusas.

— A senhorita esta bem? – Perguntou Jonathan com olhos preocupados, minha cara de choque devia ser alarmante para o vampiro que tem o dever de me proteger.

— Eu disse que sou virgem pra todo mundo! – Eu era a representação perfeita do quadro “O grito”. Jonathan suspirou aliviado, minha virgindade não era tão preocupante para ele quanto era para mim.

— A maioria dos integrantes da guarda Volturi é antiga, em suas épocas era bem normal uma mulher jovem ser virgem antes do casamento. – Disse Sidney me acalmando em quanto me levava até o sofá e Liliana fechava a porta. – Na verdade era bem mal visto uma mulher que havia perdido a virgindade antes de ter um marido.

Suspirei aliviada, não era uma vergonha completa.

— Isso que da tentar envergonhar um Volturi – Comentou Liliana com deboche.

— LILI! – Censurou Jonathan. – Você deve respeito a ela.

Pelo visto a vampira não levava meus flertes na esportiva, fazer o que, não da para agradar a todos.

— Essa agitação toda não faz bem para a minha barriga – Corri para o banheiro.

***

Hoje era o dia que eu sairia às compras, os Volturi, vulgo o Marcus, me deram uma quantia significativa para eu comprar o que eu quisesse aparentemente alguém falou para ele que mulheres ficam mais calmas quando vão as compras, minha intuição diz que foi o Caius, ele não deve querer que eu ficasse por perto e envergonhe ainda mais a imagem durona dos Volturi.

— Então. – Encarei os três mosqueteiros, estavam todos devidamente cobertos com suas capas, não sabia se estaria dia para onde iríamos então os mandei virem com capas. – Não sei se Aro os avisou que eu posso viajar por outros lugares com a minha habilidade.

— Não avisou. – Informou Jonathan com postura profissional.

— Pois bem, eu posso, e uso um espelho para isso. – Fui à cama e peguei uma maleta de prata, contendo uma boa quantia de dinheiro italiano e dei para o vampiro segurar. – Como vocês tem a missão de garantir minha segurança, terei que passar os três por aquele espelho, apontei para trás de mim, onde tinha um espelho de corpo inteiro. – Então deem as mãos e fiquem em fila indiana.

Eu fui à frente, Sidney segurava minha mão que segurava a da Liliana que segurava a mão do Jonathan e nesse trenzinho entramos no espelho. Em minha mente eu pensava exatamente onde iríamos atravessar, na vidraçaria da loja do Olivaras, um senhor de idade que vendia varinhas no universo de Harry Potter.

Ao chegar no Beco Diagonal os vampiros olharam assustados para a vizinhança, a primeira vez é chocante, se não fosse pelos filmes eu também estaria tendo a mesma reação, esperei eles se recuperarem, e até que foi bem rápido.

— Onde estamos? – Perguntou Liliana olhando desconfiada para todos os bruxos que passavam pela rua.

— Beco Diagonal, é a área comercial dos bruxos. – Informei. Olhei para o céu e ele estava nublado, perfeito para vampiros. – Sigam-me!

Primeiro lugar que fomos foi o banco de Gringotes precisava trocar o dinheiro italiano para a moeda dos bruxos. Eu não sabia onde ficava, mas não foi difícil achar, os filmes ajudaram muito com a localização e descrição. Entramos no estabelecimento, e a primeira coisa que eu fiz foi olhar para o rosto do Jonathan, ele olhava surpreso para os duendes, as outras duas não estavam diferentes.

 

 

— Não encare, é desrespeitoso! – Alertei.

— O que eles são? – Perguntou Sidney curiosa.

— Duendes – Disse. – Esta surpreso porque Jonathan? – Olhei para ele que olhava para as criaturas abismado, não achou que os vampiros eram as únicas criaturas mágicas no mundo né?

Dei de ombros e segui até o final do corredor atrás da mesa tinha um duende de aparência velha, estendi a mão ao Jonathan e ele me entregou a maleta.

— Bom dia ou boa tarde, não sei ao certo – Enruguei a testa em confusão – Eu gostaria de trocar meu dinheiro trouxa por dinheiro bruxo.

— Quantia? – Perguntou a criatura.

Eu sorri e coloquei a maleta metálica em cima da mesa e abri, seus olhos encararam as notas italianas com surpresa, sua postura pareceu mudar. – Seria o famoso tratamento diferenciado dos ricos?

— Por favor, me sigam. – Indicou o duende até uma sala privada.

Fechei a maleta e o segui.


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