UMA INTRUSA EM CREPÚSCULO escrita por Jace Jane


Capítulo 24
Capitulo 24º - Veneno de cobra é um barato


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a CatrinaEvans, Katy Tonnel, Natty Farias Freitas e SaahAlyne por seus comentários nos capítulos anteriores ♥

Neste capitulo descobriremos como uma Megan irritada e uma cobra orgulhosa pode gerar uma grande confusão.



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Criar um mundo perfeito não seria fácil e muito menos prático foi o que concluí depois de ficar olhando cinco minutos para o papel em quando segurava um lápis. O maior medo de um escritor era o bloqueio criativo, mas no meu caso era falta de pratica, desde que cheguei neste mundo não tinha escrito e nem digitado uma palavra sequer, as engrenagens da minha mente estavam enferrujadas e minha criatividade com teias de aranha.

Respirei fundo.

— Que as musas da inspiração abençoem esta pobre alma desnaturada. – Coloquei o lápis atrás da orelha e peguei meu celular o invocando com um feitiço de atração e liguei o som, deixando a musica no aleatório, e me deixei levar.

Uma linha de raciocínio começou a se formar na minha cabeça, para criar um mundo onde tivesse o que eu precisava eu tinha que anotar o que eu precisaria.

Algo que fortalecesse meu corpo contra as ondas mágicas;

Reservas de magia de viajante.

Com isso em mente eu já conseguia ter uma vaga ideia de como criar um espaço para obter pelo menos um dos itens da lista. Em varias mitologias era apresentados algum objeto, fruta ou bebida que tinha o efeito de fortalecer, rejuvenesce, e prolongar uma pessoa, na mitologia nórdica eles tinha a macieira de Iduna, o fruto da arvore era uma bela maçã dourada que prolongava a vida dos deuses e os deixavam mais jovens, só precisava criar algo usando essa linha.

Antess de ses trancar porr diasss, ao menos limpe o quarto, o cheiro esta dês-ssagradavel. — A voz serpentina da minha cobra de estimação despertou-me dos pensamentos que brotavam em minha mente.

Que direito você tem de reclamar? – Olhei para as fendas de seus olhos, irritada por ser interrompida. – Você desaparece por dias e tem a audácia de dar palpites, faça-me o favor né Lilith!

Seus olhos se estreitaram e antes que eu tivesse a chance de abrir a boca mais uma vez para reclamar da sua falta de noção e de seu pedido claramente aceitável, suas presas finas fincaram em meu braço nu, gritei com o susto. Meu pai que tinha se afastado para o canto do cômodo se virou ao me ouvir.

— Filha da put... – Suas presas desgrudaram da minha pele, umas bolinhas de sangue começaram a se formar no local. Meu corpo sofreu um espasmo involuntário em quanto uma sensação familiar me invadiu uma sensação que só havia sentido quando me deitei com o Marcus, caí com as costas no chão, arqueei meu corpo quando senti a sensação mais uma vez, minha visão saiu de foco, uma sombra vermelha me observava e dizia alguma coisa, mas não conseguia escutar, era como se estivesse mergulhada em águas profundas.

Aconteceu tudo tão rápido que só fui me dar conta do que estava fazendo depois que tinha acontecido. Minha mente processava tudo mais rápido que podia digerir, era como se eu fosse Sherlock e Watson ao mesmo tempo, era confuso, em algum momento eu dei um pulo do chão e comecei a abrir portais pelo quarto, peguei a maleta prateada da cama e entrei em um dos portais, quando atravessei o portal novamente à maleta estava mais leve e vários livros flutuavam em pilhas a minha volta, que caiu tudo no chão.

Em um lapso de tempo eu estava dentro do olho do furacão de livros, que giravam em alta velocidade a minha volta, as palavras e as runas dançavam em frente dos meus olhos, ao longe ouvi a voz do Asten conversando com Belfegor, parecia distante embora estivéssemos no mesmo cômodo.

— Já era de se esperar que isso acontecesse. – Por algum milagre o demônio ao seu lado estava aturando a sua presença, por algum motivo eles não pareciam se da muito bem. – Ela não é um poço de educação, e Lilith é uma cobra orgulhosa demais para deixar barato.

— Por quanto tempo isso vai durar? – Belfegor parecia preocupado, pelo menos era o que parecia.

— Depende da eficiência do veneno, mas no caso dela ainda é mais imprevisível, uma cobra normal pode durar por questão de horas, mas Lilith é uma cobra mágica, ela pode ficar nessa vibe por dias. – Mas do que raios ele estava falando? Sinceramente não importava, estava criando um feitiço relativamente complexo e um erro sequer poderia ser catastrófico na execução.

Outro lapso de memória, agora se encontrava em uma floresta sombria, meus pés sumiam entre a nevoa do chão, segurava uma espada de lamina transparente que estava ensanguentada, ao fechar os punhos senti minha mão agarrar algo duro, abri a mão e vi uma grande pedra de cor rubi. Abri um portal para o apartamento em Volterra, minha mente começava a desacelerar e as formas começavam a ficarem mais nítidas, mas em contra parte os lapsos ficaram maiores.

Quando fiquei sã novamente estava de quatro em frente ao vaso sanitário vomitando horrores, o cheiro nauseante me fez regurgitar novamente, quando o meu corpo resolveu dar uma trégua me arrastei (literalmente) até a pia para lavar minha boca e as mãos. Olhei no espelho e vi olheiras horrorosas, fiz uma careta, só maquiagem ou glamour na causa, meu rosto estava corado como se tivesse corrido. Meus adoráveis chifres e lindos olhos estavam amostra, deixando em evidencia que eu não era humana. Na minha situação atual talvez não fosse uma boa ideia usar magia.

Sentei no chão e apoiei minhas costas contra parede, estava com uma dor de cabeça dos infernos e um frio inexplicável.

— Acho que é assim que alguém se sente quando esta de ressaca. – Fechei os olhos e respirei fundo. Os minutos se passaram e eu continuei lá, até que o frio que sentia começou a incomodar. Apoiei minhas mãos na parede para erguer o meu corpo do chão, abri a porta me deparando com um quarto que não era meu, muito pequeno e humilde, o quarto que eu tinha em Volterra é o triplo em tamanho. Eu não estava sozinha ali, só fui reparar nisso quando a garota gritou assustada. Meus chifres devem ter causado uma impressão e tanto.

 - Esta tudo bem, Bella? - Perguntou uma voz masculina muito próxima para o meu gosto.

— Diz que ta tudo bem. – Sussurrei para Bella. Não seria nada bom se mais alguém visse minha origem sobrenatural.

— Esta tudo bem pai, só me assustei com uma aranha, mas já a matei. – Suspirei aliviada. Feitiços de memória não eram o meu forte, e o Aro não ia gostar nadinha se eu deixasse um humano descobrir o que eu sou.

— Estou indo trabalhar!

— Tchau pai.

Esperamos um minuto em silencio até que o pai da Bella deixasse a casa, só então nos demos ao luxo de uma conversa.

— O que você é? – Não dava para ver o seu rosto direito graças à dor de cabeça dos infernos que eu sentia e que me obrigavam a fechar os olhos com frequência, mas reparei no seu tom de voz, ela esta assustada.

Desculpas não resultariam em nada, tinha que ser franca, mas de uma forma que não a apavorasse.

— Esse mundo é grande demais para que só existam lobisomens e vampiros, não acha? – Dei um passo para frente, mas acabei caindo no chão, minha visão ficou escura e quando recobrei a consciência ouvi a Bella falando ao telefone.

— Aquela garota que salvou a Bree invadiu a minha casa. – Ouve uma pausa até que ela recomeça-se – Alice viu? Ah sim, ela esta no carro, estou indo para aí.

Silencio novamente.

— Ela não parecia bem, não podia levar ela ao hospital, ela tem chifres! É claro que vou tomar cuidado, mas o que ela pode fazer nessas condições? – Seu tom de voz se elevou, ela estava irritada. – Preciso desligar! Tchau Edward.

— Não seja malvada com o seu namorado, ele só esta preocupado. – Disse assim que desligou o celular, ela deu um gritinho de susto.

— Você acordou! – Isso era obvio. – Como esta se sentindo?

— Menos enjoada.

— Tem chances de você.. – Ela parecia desconcertada -... Esta grávida?

Se eu não tivesse tão mal teria caído na gargalhada, então só revirei os olhos.

— Não ter a menor chance, minha espécie é infértil. – Descobri isso em uma conversa com o Asten, ele me explicou as vantagens e desvantagens em ser um feiticeiro. Para ele era uma grande vantagem, não teria a menor chance de um bastardo bater na sua porta no meio da noite. – Eu fui picada pela minha cobra de estimação, Lilith. Eu fui malvada com ela, devo desculpas.

— Uma cobra? – A surpresa era obvia.

— Se você entendesse o que um gato ou cachorro esta falando você não iria querer ter um por perto? – A pergunta era retórica. – Comigo é assim com a Lilith, mas o veneno dela agiu diferente em mim, eu deveria estar morrendo, mas eu fiquei chapada e com pensamento acelerado, agora parece que eu estou de ressaca, pelo menos é o que acho, nunca bebi o suficiente para ter ressaca no dia seguinte.

— Vou acelerar, fique de cabeça abaixada e se cubra com essa coberta aí. – O resto da viagem de picape foi em silencio, ela parecia ainda mais nervosa com a informação nova. Ah Bella, nosso mundo é estranho.

Depois de alguns minutos chegamos à mansão dos Cullen, Bella foi correndo até o Edward em quanto eu me escondia ainda mais debaixo da coberta. Todos eles veriam meus chifres, seus olhos os julgariam a aberração que eu sou, eu nem me acostumei com a ideia ainda, inferno...

— Ei! – Em meu momento de distração fui pega no colo pelo Emmett Cullen.

— Calma ae, a Bella disse que você não consegue andar. – Odeio estar no papel de donzela indefesa.

— Estou com frio. – Resmunguei.

— Vamos pegar mais uma coberta para você. – Disse Edward ao meu lado.

Entramos na casa e fui levada ao consultório do Carlisle, o pai adotivo de Emmett e Edward, ele é medico, por mais irônico que seja.

O irmão do Edward colocou a coberta prometida em cima dos meus ombros e depois saiu do quarto, me deixando sozinha com o Doutor Cullen.

— Preciso que abaixe a coberta da sua cabeça para examina-la. – Sua voz era gentil e acolhedora, tentava me passar confiança.

Apertei a coberta que agarrava firmemente.

— Você vai estranhar quando os vir, eu também estranhei quando descobri que os tinha, mas eu não sou um monstro. – Ele me lançou um sorriso para me encorajar. Abaixei a coberta devagar, não tive coragem de olhar em seus olhos dourados.

— Eu bebo sangue para sobreviver, se você for um monstro eu também sou. – Levantei a cabeça surpresa, ele não me achava um monstro. Sorri.

Minhas pupilas estavam normais e não havia sinal de picada no meu braço, onde a safada da Lilith me picou. Para todos os efeitos eu estava bem, só um pouco desidratada, por garantia o Doutor Cullen pegou amostras do meu sangue para fazer alguns exames, e me deixou no soro.

— Quando você foi picada? – Perguntou em quanto enfiava a agulha no meu braço.

— Não sei. Que dia é hoje? – Um dos empecilhos de ser um viajante é que você não tem um calendário fixo, uma hora você pode estar em 1991 fazendo compras no Beco Diagonal e horas depois esta em 2008 fazendo compras na Itália.

— 25 de Março. – O encarei de olhos arregalados. – O que foi?

— Vish.. – Minha teoria de viagem no tempo estava certa, eu tinha sido picada no dia 13 de setembro, fui picada há seis meses no futuro. – Eu não faço ideia de quando eu fui picada, só sei que muita coisa estranha aconteceu depois.

— Como o que? – Ao terminar de arrumar a bolsa de soro arrastou uma cadeira para se sentar ao meu lado.

— Meus pensamentos ficaram acelerados, varias ideias me vieram e mente, mais rápido do que eu podia registrar. Li vários livros ao mesmo tempo, e comecei a criar um feitiço, o que foi extremamente perigoso, porque eu não sou uma feiticeira há tanto tempo assim! – Ainda bem que ele era um vampiro se não, não teria entendido nada do que eu dizia, eu estava cuspindo as palavras sem pausar para respirar. – Eu comecei a ter lapsos de memória, uma hora eu estava no meu quarto na Itália e segundo depois estava em um local completamente diferente. – Fiz uma pausa para pegar fôlego então continuei – Eu lembro vagamente de estar com uma espada e uma pedra vermelha, em algum momento eu voltei para Itália, depois eu não sei o que aconteceu, mas quando acordei estava na casa da Bella.

— Veneno de cobra não tem esse efeito nas pessoas. – Ele estava intrigado, não era o único.

— Eu não sou normal, sou uma feiticeira, deve ter algo a ver. – Dei de ombros.

— Feiticeira é sua espécie? – Dava para ver a curiosidade estampada em seus olhos.

— Sim.

Oh. Como dizer a uma pessoa que o céu e o inferno realmente existem, sem gerar pânico? Acho que não tem uma resposta certa.

Sorri nervosa, ele queria uma resposta completa.

— Para gerar um feiticeiro um demônio e um humanoide precisam se sabe, copular. – Era estranho falar de sexo com alguém que não fosse o Marcus. – Assim nós surgimos. Antes que pergunte, sim, eu disse demônio, o céu e o inferno são reais, sinto muito em ser aquela a confirmar.

Carlisle saiu do consultório mais intrigado de quando entrou coitado. Fiquei uma hora sentada na maca recebendo o soro, quando pude sair à querida Alice me levou até o banheiro para eu tomar um banho quente, o que foi ótimo, eu estava precisando. Consegui um pouco de privacidade durante o banho, mas assim que fechei a água a Cullen estava lá, segurando a toalha e uma muda de roupa.

— Alice, eu posso me enxugar sozinha. – Me encolhi na banheira tampando meus seios e minha parte intima.

— Você ainda esta fraca. – Seus olhos batiam nos meus chifres em lances rápidos.

— Essa preocupação toda é por eu ainda estar fraca, ou porque eu sou a mulher de um Volturi? – Não esperava uma resposta, e ela não disse, só entregou a toalha. Virei de costas em quanto me enxugava com a toalha macia.

Enrolei uma toalha no cabelo e fui pegando as roupas dos braços da vampira, as calças ficaram enormes nas minhas pernas, a dona deveria ser bem alta, já a blusa ficou ótima em mim, mas o casaco foi o que eu mais gostei, ele era fofinho.

Fomos para sala onde todos estavam, menos a Bella, que já deveria estar em sua própria casa, bem longe de mim, ser uma Volturi tinha seu peso, mas eu também era uma completa estranha para eles.

— Você estava brincando quando disse que é filha de um demônio? – Perguntou a vampira loira, se eu não me engano se chama Rosalie.

— Quando eu estiver brincando você vai saber, vai seguir de um flerte ou uma ironia. Foi assim que eu conquistei o Marcus e o levei pra cama. – Lambi os lábios me deliciando com a lembrança.

As garotas me encararam com uma careta, devia ser bem estranho imaginar uma mulher baixinha na casa dos vinte indo pra cama com um vampiro com a aparência de um homem de quarenta anos com mais de dois mil anos de idade. Os garotos tirando o Carlisle deram uma risadinha tímida.

— Eu sei, parece estranho, mas debaixo de toda aquela roupa tem um físico... – Dei um suspiro, estava começando a ficar com saudade daquele corpo esculpido pelos deuses.

— Estou começando a gostar de não poder ler sua mente. – Disse Edward. Caí na gargalhada.

Depois de mais alguns comentários à mulher de Carlisle achou melhor eu descansar no quarto de hospedes, não demorou muito para eu dormir, eu estava exausta e nem tinha percebido.

Eu estava olhando para o meu reflexo no espelho do quarto do apartamento que eu morava no começo do meu relacionamento com o Marcus, atrás do meu reflexo estava Loki com os seus traços masculinos.

O encarei assustada, o que seria dessa vez?

— Não tive a chance de lhe agradecer. – Inclinei a cabeça para o lado confusa.

— Pelo que?

— Por ter trazido a Sigyn de volta para mim. – O encarei ainda mais confusa. O que aconteceu durante meus apagões?

— Ela não estava morta? – Ele deu de ombros.

— Não sei como você fez, mas obrigado.

Loki disse obrigado, estou chocada.

— Isso quer dizer que vai me deixar em paz? – Diz que sim, diz que sim!

— Sim. – Yeh!

— Eu estava irritado pelo Sigyn. – Ele teve pelo menos a decência de parecer desconcertado.

— O que não fazemos pelos nossos amores. – Eu também teria tocado o terror se perdesse o Marcus, mas ainda estava puta com ele. – Mas sabe que se me ameaçar novamente terá que prestar contas com o meu adorável pai, o príncipe do inferno Belfegor, é claro que eu me garanto sozinha, mas é bom lembrar que eu ando acompanhada pelos poderosos.

O deus sorriu, ele não se sentia nenhum pouco ameaçado.

— Tchau Loki, a gente se esbarra por aí.

— Eu duvido muito.

Quando abri os olhos estava no quarto de hospedes que havia dormido na casa do Cullen. Estava na hora de voltar para casa, de voltar para o Marcus.

Joguei os braços para o ar ao me espreguiçar, a soneca foi boa. Coloquei os pés no chão e segui o barulho da conversa no andar debaixo. Parei ao pé da escada. Minha mãe me atacou ali.

Calma Megan, respira fundo.

Quando cheguei à sala somente o doutor Carlisle e sua esposa Esme estavam lá.

— Boa noite, Cullen’s!

— Boa noite, Megan. – Disse Esme com sua expressão gentil, porque minha mãe não podia ser como ela?

— Cadê o resto da família? – Podiam estar caçando, eles não tem o luxo dos Volturi de atraírem suas presas até a sua casa.

— Em seus quartos. – Respondeu Carlisle. – Você dormiu bastante, se sente melhor? – Ele parecia preocupado, eu ainda era sua paciente afinal.

— Bem melhor, não me sinto mais enjoada e nem chapada, minha dor de cabeça foi embora e to morrendo de fome! – Disse empolgada. – Por acaso vocês ligaram para os Volturi em quanto eu dormia? – Perguntei como quem não quer nada, mas estou bem preocupada.

— Não ligamos. – Informou Carlisle, suspirei aliviada.

— Ainda bem, seria muito complicado justificar como eu posso estar em dois lugares ao mesmo tempo. – Ri sem graça. Os Cullen se entreolharam confusos. – Vocês vão entender do que eu to falando mais tarde. Gostaria de pedir desculpas adiantadas pela confusão no casamento.

— Que casamento? – Perguntou Esme confusa.

— Nada que os humanos vão perceber. - Completei – Não posso falar muito sobre o futuro, na verdade não posso falar nada. Eu preciso ir! – Abracei os vampiros e dei um beijo em cada uma de suas bochechas. – Foi um prazer revê-los, se eu tiver devendo alguma coisa bota na conta dos Volturi. Tchauzinho! – Disse para o Carlisle.

Corri em direção à janela e pulei de encontro com o vidro, indo para o meu próprio tempo, no meu quarto em Volterra.


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