UMA INTRUSA EM CREPÚSCULO escrita por Jace Jane


Capítulo 2
Capitulo 2º – Você vê, mas não observa.


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer a CatrinaEvans, Kurodas, Isa, GongDahyunSong, Winchester laufeyson, Dark Eden e Natty Farias Freitas por seus comentários no capitulo anterior, espero que apreciem este capitulo.



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De alguma forma Marcus estava certo, eu realmente não existia neste mundo, aparentemente ele tinha contatos importantes que puderam verificar meus documentos e de acordo com eles Megan Rodrigues não existe.

Acabei passando a noite no sofá do quarto do Marcus, ele tinha seus deveres a cumprir dentro de sua família e eu estava morrendo de sono depois da tarde que eu tive, fechei os olhos e esperei adormecer, mas nada aconteceu, virei de um lado para o outro, coloquei uma almofada no rosto para tapar a claridade, mas nada ocorreu.

— Porque me iludir? – Perguntei para mim mesmo – Sem meu remédio eu não durmo. – Coloquei os pés no chão e caminhei para a porta, o cômodo era bem grande, então demorei um pouquinho para chegar à porta dupla, a escancarei e passei por ela, a fechando em seguida. – Ô cara pálida, viu o senhor Marcus?

— Meu nome é Corin. – disse a mulher visivelmente irritada. – Ele saiu, e me pediu para garantir sua segurança, então volte para o quarto.

— Ele parece ser muito rico para ter um quarto daquele tamanho, mas isso não é importante – Dei de ombros – Queria ver se ele podia me arrumar um remédio para dormir, meu calmante ficou em casa. – Suspirei com tristeza, estava em uma situação problemática.

Corin pareceu confusa, não sabia o que fazer, era visível.

— Corin! – Gritou um garoto aparecendo atrás da mulher, me dando um susto que quase tive um ataque cardíaco.

— Todo mundo nesse lugar sofre de albinismo? – Perguntei confusa em quanto olhava para o garoto, ele era mais novo do que eu, vestia uma roupa gótica e tinha um colar no pescoço, com um pingente da letra V, olhei para Corin e ela também tinha, arqueei a sobrancelha curiosa.

— Alec! – Corin parecia aliviada com a presença do tal Alec.

— O que essa humana esta fazendo aqui? – Perguntou com repulsa.

Não gostei dele.

— Meu nome é Megan para sua informação – Cruzei os braços, irritada.

— Ela é convidada de Marcus – Informou Corin ao jovem Alec. A informação o surpreendeu por um segundo, depois deu um sorriso malicioso.

— Por em quanto.

Naquele instante desejei dar um soco na cara pálida daquele garoto, não me importaria de ser processada por isso. Dei as costas e voltei para o quarto e voltei a ler o livro, não ia conseguir voltar a dormir mesmo. Em algum momento eu acabei dormindo, e acabei tendo o sonho mais estranho da minha vida, olha que eu já sonhei com Severo Snape duelando em um coliseu romano!

Eu estava em uma caverna de paredes rochosas, havia estalactites no teto, eram como grandes estacas de pedra pronta para me empalar, senti meu coração acelerar de medo. Na minha frente havia uma espécie de altar do tamanho de uma pessoa, olhei para os lados, confusa.

— Estava começando a me preocupar. – Disse uma voz feminina sussurrando no meu ouvido. Dei um pulo de susto e acabei caindo sentada em cima do altar, encarei a mulher a minha frente, assustada. – Eu também tenho dificuldades para dormir, infelizmente não tem nenhum remédio que possa interceder por mim.

— Quem é você? – Minha voz saiu falhada, a mulher sorriu, ela apreciava meu medo.

— Loki.

— Loki é um nome masculino, não? – Perguntei

— Eu posso ser quem eu quiser. – Retrucou a mulher.

— É claro que pode, longe de mim ter preconceito com sexualidade alheia – Loki revirou os olhos com o meu comentário.

— Eu sou Loki – Aparentemente ela achou que deveria ser apresentar novamente – Deus da mentira e da trapaça, e do fogo.

A informação finalmente se conectou e lembrei quem era a figura na minha frente, o vilão dos vingadores!

— Como você pode ser deus do fogo se você nasceu no planeta de gelo? – Indaguei.

— Eu não vim perder o meu tempo! – Reclamou Loki irritada, a caverna tremeu em resposta.

— É você que não disse aqui veio! – Cruzei os braços tentando não mostrar o medo que sentia daquela ruiva.

— Você tem um dever, uma missão a cumprir. – Revelou Loki com uma expressão enigmática – Me libertar.

— Na mitologia Loki esta preso com as tripas de seus filhos, tendo uma serpente como carcereiro, não é? – Lembrei – Elas também dizem que quando você se libertar o Crepúsculo dos Deuses, também conhecido como o Ragnarok será iniciado.

— Não precisa se preocupar com isso, trate-se de se fortalecer e depois venha até a mim. – Sorriu o deus com contragosto.

— E porque motivo eu iria te ajudar? – Perguntei com um pingo de audácia.

— Porque você não tem escolha, ou você me liberta, ou ficará presa neste universo para sempre. – Respondeu Loki transbordando com uma aura de superioridade.

— Quem disse que eu quero voltar para casa? Eu estou na Itália dormindo no sofá de um cara podre de rico.

— Não seja ingênua, você esta na cova dos leões, logo irá virar o prato do dia. – disse Loki me rondando – E desde quando liga para bens materiais?

— O que quer dizer com “cova dos leões”? – Perguntei receosa.

— Já deve ter reparado que esta cercada de pessoas pálidas de olhos vermelhos. – Disse saboreando cada palavra da sua revelação – Eles não são albinos, são vampiros!

A essa altura não duvidava de mais nada, mas vampiros? Ela não podia achar que eu acreditaria naquilo.

— Se não acredita em mim observe seu amigo, como sua pele é fria e rígida, como em nenhum momento ele parece precisar comer ou dormir. – Disse atrás de mim – E se não for o bastante – falou do lado do meu ouvido – Sangre na frente dele.

Quando acordei, Marcus estava sentado aos meus pés de olhos fechado apoiando a cabeça no cotovelo. Olhei para seu peito e ele não parecia respirar – estranho. – Me aproximei devagar e toquei sua bochecha, era gelada como Loki dizia – ele não podia ser um vampiro, a simples ideia era ridículo. – Seus olhos se abriram e encararam os meus.

— Sua pele é gelada, por isso usa essa capa? – Perguntei inocente.

Marcus deu um sorriso discreto.

— Ela não esta sendo muito útil não é mesmo. – Respondeu. Dessa vez quem riu fui eu.

Marcus me olhou serio.

— Não deveria ter me desobedecido ontem.

— Desculpa, eu não tava conseguindo dormir, queria te pedir um calmante, Corin tava na porta e depois apareceu o menino Alec – Olhei para baixo envergonhada.

— Alec? Droga. – Marcus levantou do sofá preocupado.

— Algum problema?

— Você não pode ficar mais aqui – Falou pegando minha mochila.

— Calma, Marcus respira fundo – Pedi – Qual o problema do Alec ter me visto? – Estava confusa, porque um garoto seria uma inconveniência para ele?

Ignorando-me completamente começou revirar algumas gavetas perto das estantes, por um momento ele saiu da minha visão, mas logo retornou com um bolo de chaves nas mãos – o que foi aquilo?

— Vamos!


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