UMA INTRUSA EM CREPÚSCULO escrita por Jace Jane


Capítulo 13
Capitulo 13º - Guarda Volturi


Notas iniciais do capítulo

Com as novas modificações do nyah não será possível usar esse espaço para agradecer vocês, meus queridos leitores, vou dar uma olhada nas regras para ver se será possível colocar as notas no próprio capitulo.

Quero agradecer a Natty Farias Freitas e CatrinaEvans por comentarem no capitulo anterior.



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Em todo o meu tempo com os Volturi já tive que ouvir e fazer coisas bem questionáveis, com o passar dos anos eu fui me acostumando com a parte bizarra do trabalho, mas nada me preparou para aquilo. Amaldiçoei minha audição de vampiro, escutava cada gemido do meu chefe, mas o barulho de sucção foi à parte mais constrangedora.

— Por favor, me digam que não estou nessa agonia sozinha? – Ouvi Sidney da uns risos contidos. Ela era bem profissional me surpreenda que ela não conseguisse se segurar.

— Até o mestre Marcus conseguiu arranjar alguém, só falta a Sidney agora. – Senti a diversão no tom de voz do Jonathan.

— Não sei bem se quero um cara na minha vida, ser uma Volturi já da trabalho o suficiente.

— Deixa de ser careta Sidney, você tem quantos anos, cento e dez? – Perguntei.

— Cento e quinze – Corrigiu.

— Exato! Esta mais do que na hora de encontrar alguém que melhore seu humor e te faça subir pelas paredes como essa garota da fazendo com o nosso mestre.

— Lili! – Repreendeu Sidney. Gargalhei com sua vergonha.

— Se o mestre não estiver concentrado na tarefa de senhorita Megan vamos estar muito encrencados. – Avisou Jonathan.

Por sorte o mestre Marcus não nos repreendeu quando deixou o quarto da humana, só ficou quieto em um canto. Para não o atrapalhar ficamos em silencio até sua guarda pessoal o escoltar para o palazzo.

Quando amanheceu a mortal despertou bem animada. Escutei as gotas de água do chuveiro serem despejadas em sua pele. Ela não demorou muito e assim que abriu as portas de vidro do blindex se secou e se vestiu, conosco ouvindo cada passo que dava. Seguimos como sua sombra pela manhã, até que decidiu retornar para o apartamento e começou a limpá-lo para depois treinar suas habilidades, acho que ela tentava fazer um copo flutuar, acho porque ela acabou quebrando um dos vidros da janela e quase cortou a testa quando o copo virou, se meu coração bate-se ele teria disparado naquele momento, mas ela conseguiu controlar, e passou a usar um copo de plástico, porque o outro quebrou. Quando deu a hora do almoço a escoltamos para um restaurante próximo ao apartamento, ficamos alguns minutos pelas redondezas, sempre distante para lhe dar um pouco de privacidade, não que ela merece-se depois de envergonhar nosso mestre para toda a guarda. Voltamos para o apartamento em alguns minutos. Ela se trancou no quarto, fechei os olhos e fiquei ouvindo as batidas de seu coração, estavam regulares. Em um segundo as batidas pararam, abri a porta e corri para o seu quarto, ela não estava em nenhum lugar.

— O mestre Marcus vai nos matar. – Comentou Sidney atrás de mim. Jonathan apareceu em seguida.

— Como ela fez isso? – Perguntou Sidney em choque.

— O espelho! – Falei – Ela viajou por ele do mesmo jeito que fez com a gente.

— Estamos muito encrencados. – Desesperou Sidney.

Não tivemos escolha além de esperar. Cada minuto que se passava era uma tortura. Se alguma coisa acontece-se com ela cabeças iriam rolar, e a minha seria uma delas. Isso tudo é culpa do Jonathan, se ele não tivesse me transformado e me trazido aos Volturi eu nunca temeria pela minha cabeça, até porque eu provavelmente teria morrido naquela floresta depois de ter matado meu marido que me agrediu por ser infértil.

— Anda Megan, apareça! – Aquela tensão toda estava me matando.

— Porque tem uma cobra no seu pescoço? – Perguntou Sidney para o Jonathan. Olhei pelo canto do olho e realmente tinha uma cobra enrolada no pescoço dele.

— É o bichinho de estimação da Megan, acho que ela gostou de mim. – Comentou Jonathan. Revirei os olhos com aquela cena, eles não entendiam que nossas cabeças estavam em jogo?

— Alguém deveria avisar o mestre Marcus – No mesmo instante a humana saiu do espelho aos prantos, ela segurava uma bolsa de viagem, mas a largou ao pisar no quarto. A segurei em meus braços e tentei lhe passar alguma segurança, ela estava inconsolável. – Ei, você esta segura agora. – Coloquei sua cabeça no meu peito em quanto a sentei no chão. Ela soluçava de tanto chorar. – Sidney vai atrás do Marcus agora! – Ela não discutiu e saiu do apartamento. Definitivamente cabeças iriam rolar.

***

Não sei se Deus ajudaria uma vampira, mas se puder, por favor, interceda por nós, mestre Marcus com certeza vai nos matar.

Corri a toda velocidade de volta a fortaleza, sempre tomando cuidado para não ser vista pelos humanos, o que foi bem difícil pelo meu nível de desespero. Ainda bem que Jane viajou com Alec, e Felix, odiaria ser punida por ela. Cheguei ao palazzo e disparei até o elevador, os segundos de espera foram agonizantes, quando cheguei ao meu andar nem me dei o trabalho de cumprimentar a secretária humana, também duvidava que ela tivesse me visto com a velocidade que eu estava.

— Sid? – Passei direto por Heide, não me preocuparia com cumprimentos agora.

Deixei de correr assim que cheguei à porta do salão dos tronos, também conhecida como o salão de execução. Tropecei ao diminuir minha velocidade chamando a atenção toda para mim. Ignorei o fato de ter um mortal com a aparência semelhante ao do mestre Caius dando seus cumprimentos ao mestre Aro e me dirigi ao mestre Marcus, que me olhava confuso e levemente preocupado.

— Porque esta aqui e não ao lado da Megan? – Perguntou ao se levantar. Por favor, mestre, não me mate.

Abri a boca para falar, mas não consegui, o desespero era enorme, mas eu precisava, tomei coragem e falei.

— Ela precisa de você, agora! – Não precisou de muito mais do que isso para ele deixar a sala na mesma velocidade que eu entrei.

— O que aconteceu? – Perguntou o mestre Caius alarmado.

— Ela fugiu de nós e quando voltou chorava em desespero. – Ele pareceu aliviado por um instante, ou foi coisa da minha cabeça?

— Ela disse alguma coisa? – Perguntou Aro de expressão seria.

— Não, ela só chorava e soluçava.

— Não da para conter um viajante. – Disse a copia do mestre Caius. Olhando bem, ele parecia um pirata.

***

Quando o mestre Marcus chegou fiquei aliviada e ao mesmo tempo temerosa, mas duvido que ele esteja preocupado em me punir nesse momento, a garota era prioridade. Ao entrar no quarto ele veio até a mim e eu passei a humana para os seus braços e o deixei assumir a situação. Eu e o Jonathan fomos para sala, à guarda pessoal do Mestre assumiu a segurança do prédio.

— O que será que ela passou para chegar naquele estado? – Perguntou Jonathan.

— Espero que não tenha sido nada grave quanto parece. – Ia fazer um comentário insensível, mas o mestre estava escutando e já basta à bronca que iria levar por não ter cuidado dela direito.

Depois de alguns minutos a humana se acalmou, sua respiração ficou leve e seus batimentos cardíacos regulares.

— Acho que ela dormiu. – Comentei ao Jonathan.

— Sei que humanos podem se assustar facilmente, mas para um que vive com vampiros. – Deixei a frase no ar.

— Deve ter sido realmente assustador. – Completou Jonathan.


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Notas finais do capítulo

Liliana e suas indiretas pra cima da colega, já sabemos quem é a divertida do grupo. Curiosidade: Liliana é companheira de Jonathan.