UMA INTRUSA EM CREPÚSCULO escrita por Jace Jane


Capítulo 11
Capitulo 11º – Virgem, não puritana


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer a Natty Farias Freitas, CatrinaEvans, NSBraido e Kalyn pelos seu comentários no capitulo anterior, amo vocês o/

Para os shippadores de Marcus e Megan eu dedico esse capitulo a vocês.



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O vampiro andava pelo quarto ansioso, sua esposa Athenodora o olhava preocupada, não entendi o porquê seu companheiro estava angustiado, temia ser repreendida se pergunta-se, mas depois de algumas horas não resistiu e teve que se pronunciar.

— O que tanto lhe preocupa meu amor? – Caius não se deu ao trabalho de responder, podia estar distraído demais ou simplesmente ignorado, seja qual for o motivo não agradou nenhum pouco a vampira. – Isso tem algo a ver com o bichinho de estimação do Marcus, não tem? – Desconfiou. – Desde que aquela mortal apareceu você tem agido fora de si.

— Sim. – Confirmou Caius dando atenção a sua companheira. – Tem algo me preocupando, a condição dela pode afetar os Volturi de forma irreparável. – Revelou.

— Não compreendo. – Como uma mortal poderia afetar o clã Volturi?

— Eu também não, por isso chamei o Asten Leviathan – Athenodora fez uma careta ao ouvir aquele nome.

— O Leviathan? – Disse indignada, só a menção daquele nome lhe trazia desgosto - Não pode estar falando serio.

— Ele é o único que pode dar um basta em meus receios. – Disse o vampiro. – Eles são iguais, ele já passou tudo o que ela vai passar e o único que poderá impedir a tragédia que paira sobre os Volturi.

— Você da muito crédito para aquele libertino. – Reclamou indignada. – Ele não trás nada mais que desgosto a sua imagem.

— Porque o odeia tanto? – Perguntou o vampiro com sua curiosidade atiçada – Ele nunca a lhe desrespeitou, ou já?

— Não, mas já tive o desprazer de presenciar ele depravando moças inocentes.

— Não é como se ele tivesse nos dado expectativas sobre sua conduta. – Aquela conversa lhe tinha distraído de suas preocupações, deveria agradecer sua mulher por isso. – Não vamos perder tempo falando daquele devasso, gostaria de passar meu tempo de outras formas. – A encarou com malicia que logo foi correspondido com um beijo.

***

Depois das compras estava exausta, minhas pernas doíam por terem andado tanto, meu corpo não estava acostumado com o esforço, mas precisava ver o Marcus, um dia fora foi o suficiente para me fazer sentir a falta do vampiro, quem diria que um dia eu me sentiria assim por alguém. – Um bocejo saiu da minha boca assim que eu deixei meu quarto, tropecei no corredor quase dando cara no chão, fui amparada bem a tempo pelo...

— Marcus! – Sorri ao ver seu rosto. – Graças Deus você veio, estou morta de cansada e estava louca para te ver, estava pensando em fazer o Jonathan me carregar até o Palazzo dei Priori.

— Já esta os explorando? – Perguntou o vampiro com um sorriso.

— Acho que vai receber umas reclamações depois de hoje. – Marcus não falou nada, só riu.

Me lembrei do dia em que nos conhecemos, ele era a encarnação da depressão e melancolia, mas agora bem na minha frente ele parecia outra pessoa, ele parecia feliz.

— Desculpa se eu entendi errado, mas eu estou com vontade de fazer há semanas. – Agarrei sua capa o puxando para mim e lhe dei um beijo, não qualquer beijo, aqueles dignos de cinema que você da um grito e bate palmas quando finalmente acontece. Com sua velocidade vampiresca Marcus me jogou contra a parede e retribuiu o meu beijo com intensidade, se eu não tivesse naqueles dias eu iria pra cama com ele agora mesmo. Eventualmente tive que me afastar para recuperar o fôlego, vampiros podem não precisar, mas nós mortais sim, o ar é bem importante pra gente.

— Porque fez isso? – Perguntou confuso.

— Ainda pergunta. – Ri em quanto olhava para aquela boca desejando tê-la sobre os meus lábios novamente – Você sabe da ligação que compartilhamos, sabe que toda vez que te vejo meu coração acelera, meu sangue esquenta e começo a falar um monte de coisas que lhe deixa constrangido, não precisa ser um gênio da matemática para somar dois mais dois. – Olhei para os seus olhos vermelhos e disse o que nunca achei que diria na vida. – Eu te amo, my love.

Eu havia encontrado a tampa da minha panela, a metade da minha laranja, minha cara metade, em fim, minha alma gêmea.

— Estou com uma vontade avassaladora de arrancar suas roupas e ver o que você esconde debaixo delas. – O encarei com malicia que foi maliciosamente retribuiu.

— Se fizer isso eu não respondo pelos meus atos. – Declarou o vampiro. 

O olhei com um sorriso safado.

— Eu que não respondo pelos meus. – O arrastei para o quarto e fechei a porta com o pé e o joguei na cama. Minha experiência em abrir sutiãs que parecem armadilha chinesa me fez abrir aqueles botões com uma velocidade impressionante, eu deveria entrar para o livro do recordes, sem brincadeira. A visão que eu tive foi de tirar o fôlego, lambi os lábios. – Eu bem que avisei que um dia ainda o veria assim.

— Nunca mais irei duvidar de você. – Seus olhos encaravam os meus com amor e desejo. Céus! Vampiros podem mesmo encantar os mortais.

— Posso não estar pronta biologicamente para esse momento, mas posso entretê-lo por essa noite – Marcus me olhou surpreso. – O que foi? Sou virgem e não puritana. – Desabotoei sua calça e abaixei sua peça intima e provei o quão puritana eu não era. O ouvi gemer pelos meus toques, eu mesmo não acreditava no que estava fazendo, mas aquele vampiro me excitava tanto quanto eu o excitava naquele momento.

Eu não era muito experiente naquela área, mas o que eu sabia foi o suficiente para leva-lo a loucura e ao êxtase.

— Gostou? – Perguntei me aconchegando ao seu lado.

— Estou sem palavras. - E sem fôlego.

***

Quando eu acordei de madrugada não encontrei o vampiro ao meu lado, mas com a fome que eu tava pouco me importei. Fui como um zumbi até a cozinha, arrastando os pés com os olhos semicerrados pensando unicamente no que comer. Abri a geladeira e suspirei triste, não tinha muita coisa e nada que eu pudesse devorar nos próximos minutos. Bati a porta e fui para sala, onde encontrei o Marcus em um dos seus momentos reflexivos na janela.

Tinha uma coisa que eu estava sentindo falta desde quando agarrei o Marcus no corredor, onde estavam meus guarda-costas? Com o Marcus aqui eles não precisavam se preocupar comigo, mas ele era uma autoridade Volturi precisava de proteção, então novamente, onde estavam meus guarda-costas?

Atravessei a sala e fui até a porta, olhei para o corredor e lá estava a Liliana, a que eu menos gostava.

— Onde estão os outros? – Perguntei ao colocar o rosto para fora da porta.

— Ao redor. – Respondeu de forma profissional. Se eu não gostava dela, ela devia sentir o mesmo por mim. Eu não deveria despreza-la só porque esta seguido ordens, mas quer saber, to com fome, penso nisso depois.

Uma coisa passou na minha mente e me deixou bem constrangida.

— Vocês estavam ao redor quando o Marcus chegou?

— Sim. – Acho que ela percebeu o que eu estava querendo saber, mas me deixou que pergunta-se mesmo assim.

— O quão boa é a audição dos vampiros? – Céus! Que vergonha.

— Muito boa. – Vi uma pitada de diversão em seus olhos vermelhos.

— Droga. – Voltei para sala e fui fazer um nescau para tapear a fome. Quando o leite esquentou coloquei em um copo e tirei duas colheres de nescau do pacote para o copo e em fim tomei, queimando a língua no processo.

Viver em meio a vampiros devia ser assim mesmo, sem nunca ter privacidade.


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Notas finais do capítulo

Um novo personagem esta para aparecer, de nome Asten!

Agora sabemos o porque da Megan adorar flertar com o Marcus, todo mundo fica nervoso em frente ao seu crush, kk.

Qual o nome vocês dariam para o shipp Megan e Marcus?