Sentenciados escrita por André Tornado, AnnieWalflarck


Capítulo 16
Paradoxos


Notas iniciais do capítulo

E vamos a mais um capítulo desta história, escrita em colaboração com a AnnieWalflarck, como acontece todos os domingos.
Depois das ondas de choque provocadas pelo capítulo anterior, teremos respostas - todas as respostas.
Podemos, a seguir, continuar com a nossa vida como antes. Ou não?

Boa leitura!



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Percebeste o que aconteceu?

Ele absorvia todas as sensações como se fossem novas e estava certo em sentir-se assim, porque tudo era mesmo uma grande novidade. Renascia para outro mundo e não era a primeira vez que isso acontecia, ele sabia-o. Mas nos minutos iniciais existia sempre alguma confusão e relutância.

Olhou para o pulso e não descobriu o relógio. Pestanejou, inquieto, com uma sensação amarga na boca do estômago. Alguma coisa estava diferente. E, no entanto, ele sobrevivera…

Havia uma segunda presença, alguém que lhe fizera uma pergunta. Inspirou profundamente, enchendo os pulmões novos de ar.

— Não sei muito bem o que aconteceu… Não tenho o meu dispositivo temporal. – Ousou levantar os olhos recém-adquiridos para procurar pela figura que o interpelara. – Foste tu?

E teve um arrepio ao reconhecer, por breves instantes, o outro homem.

Estavam num cenário totalmente branco, como uma camarata de hospital, mas sem qualquer mobília. O espaço parecia enorme, infinito, mas também acanhado e claustrofóbico. Uma caixa que era o que queríamos que ela fosse. Uma prisão ou um campo aberto. Era um limbo, um lugar entre dimensões. Era para ali que ele vinha quando recuperava a sua existência e cruzava o tempo, criando outro universo, outra linha temporal. Havia agora inúmeras alternativas – umas em que ele vivia, outras em que ele morria. Nem conseguia contabilizar muito bem quantas vidas teria criado. Podia continuar eternamente naquele jogo.

Terris O’Brian sentia-se cada vez mais seguro de si. Poderoso e imortal, quando o outro fez um gesto e ele petrificou onde estava. Não se debateu para se soltar daquela paralisia, porque de certo modo sabia que tinha chegado a uma espécie de limite da sua invencibilidade.

O outro, ele reconhecia agora, era o assistente do FBI, Eric Crowe. Tinham-se encontrado numa das agências do Bureau, para uma entrevista com perguntas estranhas. Tinham sido inusitadas para aquele “eu”, agora que ele estava naquele limbo e tinha uma perceção global dos acontecimentos, de todos os “eu” que existiram, compreendia que fora mais um dos seus renascimentos depois de ter sido assassinado.

Baixou a cabeça e pediu:

— Será melhor que me contes, Crowe. Neste estágio começo a pensar que estou condenado a repetir gestos, ações e a minha própria morte vezes sem conta. Hei de morrer sempre, uma e outra vez, sem descobrir a solução para quebrar esse ciclo maldito.

— Muito bem, prefiro que sejas humilde e que estejas disposto a escutar-me. A brincadeira terminou, Terris O’Brian. Finalmente consegui que te encontrasses com Hugo Black para colocar um ponto final definitivo na farsa. E na perigosa aventura.

— Finalmente… conseguiste? – estranhou o cientista. – Então… és tu o chefe do Black?

O sorriso de Crowe foi mínimo. Tinha os braços cruzados e observou-o durante alguns minutos.

— Sim, sou eu. O seu chefe direto. Existem outros arquitetos, com um alcance mais abrangente do que o meu. Limito-me também a seguir ordens. Uma cadeia rígida de comando que não admite sublevações ou questionamentos. Obedecer e fazer. – Houve uma pequena pausa. – Tenho estado a verificar todo o acontecimento fazendo-me passar por um agente do FBI novato. Fui incluído na equipa de John Aldo Poleris, andei a investigar, como o inspetor, o grupo “Sentenciados”, andei a seguir todos os passos de Gartix Vog e os teus, Terris O’Brian. Também os passos de Amanda Scott. Resumindo numa única frase, tenho andado bastante atento aos estragos que andas a provocar na dimensão tempo.

— E chegou a altura de parar.

— E chegou a altura de pagares o preço pelo teu crime, meu caro cientista.

Terris engoliu em seco.

— Serei desintegrado.

Eric Crowe riu-se.

— Não estamos num filme de ficção científica, O’Brian! Isto é a realidade. Por muito rebuscada que te possa parecer, por muito incrível e impensável… esta é a realidade. Sim, as tuas teorias estão inteiramente comprovadas. É perfeitamente possível viajar no tempo, basta obter a equação matemática correta. Porém…

— Porém, isso cria problemas que os humanos, vivendo em três dimensões, não estão capacitados para compreender ou solucionar.

— Correto, O’Brian. Existem outros seres no universo que usam as viagens temporais como as pessoas da Terra usam um avião para se deslocar de um continente para outro. Mas a sua existência é superior ao dos homens, têm outra postura, digamos assim. Logo, são recrutados reguladores para que vigiem essa veleidade tão humana que é, simplesmente, sonhar em alterar o passado e comandar o futuro. Chama-se ambição. Existem muitos tipos de ambição. Por terra, por riquezas, por fama. Tu quiseste mudar o mundo, Gartix Vog quis aproveitar-se da tua fraqueza de sonhador alucinado para ser o líder mais poderoso do mundo. Hugo Black, no início, quis somente fazer o seu trabalho, depois começou a pensar demasiado com o coração ao descobrir o que aconteceu com o Lincoln. John Aldo Poleris só queria deixar o pai orgulhoso e capturar os seus assassinos. Resultou tudo numa enorme trapalhada que foi preciso corrigir.

— Então, eu morri várias vezes e fui sendo morto até que Hugo Black fosse o meu… carrasco.

— Correto. Precisava dos dois juntos. Porque esse é o preço que irás pagar, O’Brian.

— Ficar no lugar do Hugo Black como regulador das linhas temporais – disse Terris desanimado, suspirando. Preferia ser desintegrado. Deixar de existir, já que tinha cumprido o seu sonho maior e tinha comprovado que alcançara essa complicada fórmula matemática que permitia os saltos temporais.

Naquele lugar tudo era transparente, para além de imaculadamente branco, e Eric Crowe captou-lhe esse pensamento. Negou com a cabeça, sorrindo de uma forma irónica.

— Não, O’Brian. Seres desintegrado seria demasiado brando para ti. Mas não temas, não te irás recordar de nada disto assim que começares a trabalhar para mim. Terás a tua memória apagada e no teu cérebro será gravada apenas informação essencial para as tuas tarefas. Eventualmente, se precisarmos que tenhas um raciocínio mais elaborado, incluiremos recordações, verdadeiras ou falsas, para te condicionar a ação e levar-te a que cumpras os teus objetivos.

— Foi o que aconteceu com o Hugo Black… Ele lembrou-se do seu amigo Lincoln porque os arquitetos o fizeram lembrar-se.

— Precisamente.

— Mas o Black foi desintegrado!

— Nada disso! O Black foi reeducado e reintroduzido no sistema com outras atribuições. Não temas, nunca se irão cruzar e mesmo que tal pudesse ser possível, o que não é, nunca se iriam lembrar um do outro, por causa da lavagem da memória. O destino de Hugo Black foi cumprido e não existem reincidências. Não é preciso que um elemento cumpra várias vezes uma missão.

— O Hugo Black foi recrutado… para me capturar.

— Mais uma vez, correto. A missão de Hugo Black deu-se por finalizada a partir do momento em que caíste nas minhas mãos, Terris O’Brian. E uma vez comigo, encontro-me finalmente na posição de te fazer meu agente.

— Antes o Black já tinha estado comigo, no meu apartamento…

— Não tinha a ordem para te matar. As premissas eram outras. Estávamos perante a primeira linha temporal alternativa criada. Os problemas só tinham começado e tínhamos julgado que bastava destruir o teu trabalho. Foi o que Black fez. Apagou o disco rígido do teu computador e as fórmulas do quadro, confiscou o teu caderno de apontamentos. Achávamos que teria bastado… Estávamos apenas a começar uma série catastrófica de eventos.

O cientista assentiu, sentindo uma enorme melancolia abater-se sobre si. Um peso que escurecia ligeiramente aquele cenário alvo e brilhante. Ele era uma nódoa ali, uma mancha malvinda. Estava a interiorizar que precisava mesmo de ser considerado naquela estranha equipa de reguladores do tempo, que não tinha outro lugar para ir a não ser para aquele anonimato doce em que ele podia servir de alguma coisa.

Entre ser desintegrado e ser um fantoche sem vontade própria, coordenado por arquitetos misteriosos, as diferenças não eram muito grandes.

— A minha última recordação foi o cano da pistola semiautomática do Hugo Black apontado para a minha testa – disse ele. – O que aconteceu a seguir? Ele… matou-me, não foi? O Black explodiu-me com a cabeça… não foi?

Eric Crowe aproximou-se devagar. Começou a contar o que se tinha passado naquele instante que era o mais importante para O’Brian, porque se relacionava diretamente com a última presença dele na Terra tridimensional:

— Hugo Black disparou a sua pistola e assassinou-te. Ao ouvir um segundo tiro, os capangas de Gartix Vog irromperam pelo quarto onde tu e Amanda Scott estavam prisioneiros e neutralizaram o Black, desarmando-o e deixando-o inconsciente. As ordens do milionário era para manterem os prisioneiros sãos e salvos. Com dois tiros, as coisas não estavam a correr bem e eles teriam de agir, sob pena de serem castigados severamente por Vog. Tu acabaste por morrer nos braços de Amanda Scott e, entretanto, chega Gartix Vog, de helicóptero. Ao ver a cena caótica, com o cientista morto mais uma vez, o que lhe frustrava os intentos de conseguir decifrar os projetos das viagens temporais que ele tinha roubado numa pendrive, Gartix Vog enche-se de raiva. Furioso, manda despertar Hugo Black. Este é sovado e torturado, acaba assassinado por uma bala disparada pelo próprio Vog. Esse momento incriminador é presenciado por mim, enquanto agente do FBI. A polícia federal, acrescenta-se, já se encontrava a caminho do motel “Lovely Heart” em Parker, na Pensilvânia. Eu consegui incluir-me no comboio de automóveis que se preparava para invadir o local e surpreender os raptores de um casal que fora visto a ser arrancado do seu quarto de um motel pelo rapaz da receção… Uma denúncia mais ou menos induzida por mim. Sim, confesso, usei os meus poderes para deslocar-me em pouco tempo entre Nova Iorque e a estrada que levava ao estado do Nebrasca… Uma das vantagens de ser capaz de mexer no tempo. Com uma autorização especial dos nossos superiores, podemos fazer uso dessa capacidade, atenção. Não infringi nenhuma lei. Então, eu presencio a execução a sangue frio de Hugo Black, dou voz de prisão a Gartix Vog e aos seus cúmplices, sob a acusação de rapto, homicídio, ofensa agravada e resistência à autoridade, entrego o líder dos “Sentenciados” nas mãos de John Aldo Poleris. Gartix Vog confessa os seus crimes para obter uma redução da pena. Os “Sentenciados” são desmantelados. John Aldo Poleris é condecorado pelo FBI. Fim da história.

Terris ficara emudecido com o relato. Absorveu tudo o que ouvira e, de repente, murmurou:

— Não é o fim da história. Amanda… – Encarou Crowe e perguntou: – Onde é que ela está? O que foi feito dela, no meio disto tudo?

Crowe tinha uma expressão inescrutável no rosto, entre o sarcasmo, a troça, a desilusão e a contrição.

— Oh, Amanda… O nosso grande problema.

— Ela… Ela salvou-me várias vezes. Ela esteve sempre ao meu lado… Foi ela que fez a diferença. Não será um problema. Será… será uma heroína.

— Por isso mesmo sempre foi um problema! – rugiu Crowe perdendo a calma, pela primeira vez. – Amanda Scott esteve constantemente a sabotar as minhas tentativas para te capturar, Terris O’Brian. Ela interferiu demasiadas vezes. Foi morta algumas vezes, mas a sua morte não tinha qualquer consequência positiva para a resolução do nó criado na linha temporal. Pelo contrário, agravava esse nó e criava outros que era preciso desfazer com mais contundência e frieza! – Crowe respirou fundo, recuperando o autocontrolo. – Felizmente, a Amanda Scott era apenas uma nota de rodapé. Não merecia qualquer importância e era por isso que todos os meus planos falharam. Porque eu julgava que ele podia servir de intermediária para criar a armadilha perfeita que te colocasse a ti e ao Black frente a frente. Não, era um engano. A partir do momento em que eu ignorei Amanda Scott e a sua influência, tudo se cumpriu.

— Tanta conversa, mas não me respondeste à pergunta. O que aconteceu com Amanda Scott depois de eu ter sido assassinado, depois de Gartix Vog ter assassinado Hugo Black, depois de John Aldo Poleris ter finalmente conseguido apanhar Gartix Vog e desmascarado os “Sentenciados”?

Crowe semicerrou os olhos. Analisava pacientemente os seus gestos e Terris sentiu-se contraído, num estado de pânico que o deixava vulnerável ante o perigo.

— Amanda Scott foi entregue aos cuidados de John Aldo Poleris. Abalada com tudo o que aconteceu, ela aceitou ficar uns tempos a morar na casa do inspetor-chefe do FBI. Eventualmente apaixonou-se por Poleris e vão casar-se. Ela despediu-se do emprego como secretária de alta direção na empresa “Investimentos & Segurança”, frequentou alguns seminários de escrita, inscreveu-se num curso de Literatura de uma universidade discreta e pensa tornar-se escritora. Chora diariamente por um certo cientista ruivo…

— Ela lembra-se de tudo?

— Fiz-lhe essa maldade – retorquiu Crowe com um sorriso enviesado. – Quis que ela enlouquecesse com a experiência, um caso severo de stresse pós-traumático com alucinações derivadas de um estado de confusão mental de difícil diagnóstico, mas Amanda Scott continua a escapar-se à influência do meu poder… Ela tem conseguido manter-se relativamente lúcida, controlada, focada. É um mistério que me intriga e apaixona, admito. Amanda Scott dava uma excelente reguladora. Seria tão implacável quanto eu próprio. Mas, infelizmente, ela nunca fez parte da engrenagem que tu, Terris O’Brian, puseste em marcha ao inventares aquele célebre relógio que permitia as viagens no tempo. Logo, nunca a poderia manobrar, nem utilizar, no final dos eventos.

— Nunca dominaste a Amanda, nunca a poderias usar.

— Basicamente, essa é a verdade. A minha maior luta foi sempre contra Amanda Scott. Era ela que se metia de permeio entre mim e ti, caro cientista. Amaste-a, não foi? Parabéns! Eu também cheguei a amá-la. Que mulher! Que resistência e coragem! Parecia estúpida, insegura, frágil, mas no fundo era tão ou mais poderosa quanto eu!

Eric Crowe pousou as mãos nos ombros de Terris.

— Julgo que já te encontras esclarecido. Julgo que percebes, finalmente, o que aconteceu. Passemos ao que interessa. A nossa parceria. Estás preparado?

— Não tenho escolha. Mesmo se dissesse que não… O que vai acontecer agora?

— Agora, vou apagar-te a memória. Completamente. Vais esquecer-te que um dia foste um cientista, um Físico Teórico, chamado Terris O’Brian. Vai-te ser dado um novo nome, os reguladores têm sempre cores como nome de família. Para que os possamos vigiar com a ajuda da luz. Depois compreenderás melhor o conceito. O teu novo nome será Ian Red. Assim que despertares, após a intervenção, será o primeiro som que vais escutar, o teu nome, e passarás a obedecer-me incondicionalmente.

— Presumo que o teu nome não seja realmente Eric Crowe.

— Presumes corretamente! Mas só te direi o meu nome depois de despertares para a tua nova existência. Estás assustado?

— Ansioso. Não tenho medo. Já passei por várias mortes e por vários universos. Agora, irei sossegar. Não tenho nada que temer.

— Não vais descansar, O’Brian. Assim que te converteres em Ian Red vais partir numa missão urgente.

— Nunca fui de estar parado, Crowe. O que me vais pedir para fazer? Ou também só mo vais dizer quando for o teu subordinado?

— Comprovo que não tens medo. Perfeito, O’Brian! Perfeito. – Crowe apertou os ombros de Terris, sacudiu-o como que a motivá-lo, a enchê-lo de energia. – A tua primeira missão, Ian Red, será apagares a memória de Amanda Scott. Já chega de a fazer… sofrer.

Um estremecimento abanou Terris O’Brian. Sorriu, foi um sorriso selvagem e sincero.

Não se importava de obedecer àquela ordem. Queria que a Amanda se esquecesse. Tinham acontecido muitas coisas más pelo meio de algumas pequenas coisas boas. Essencialmente, Terris pretendia que Amanda se esquecesse de Poleris. Se fossem casados que ela o largasse, desaparecesse, fugisse dele para recomeçar algures, numa cidadezinha provinciana dos Estados Unidos da América, numa nova vida. Que fosse uma escritora de sucesso modesto que ele pudesse visitar amiúde para lhe deixar em segredo ramos de flores e que ela ficasse a congeminar quem seria o admirador que não gostava de se mostrar.

Depois, e isso era o que o deixava mais feliz, Terris podia vê-la mais uma vez. Seria na pele de uma outra pessoa, desse Ian Red que conservaria traços fisionómicos do homem que ele teria sido, mas se ele não se lembrasse, ela lembrar-se-ia, ou talvez teria fragmentos de recordações e acabaria por confiar nele e aceitá-lo como um qualquer amigo perdido de outras eras. Estariam juntos uma última vez.

Era uma excelente primeira missão e Terris O’Brian sorriu.

A seguir, fechou os olhos e deixou que a sua mente se incendiasse.


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Notas finais do capítulo

E temos então a grande revelação desta história:
O regulador, o supremo manipulador de tudo, o chefe de Hugo Black, o "arquiteto" é Eric Crowe, que esteve sempre por dentro dos acontecimentos disfarçado enquanto assistente do inspetor-chefe John Aldo Poleris. Embora Crowe também seja um peão no grande esquema universal da regulamentação das dimensões.
Ao Terris O'Brian foi dada uma segunda oportunidade - e também à Amanda Scott.
Todos os outros foram punidos. Os Sentenciados foram apanhados, assim como o seu líder Gartix Vog.
O tempo volta a estar organizado.
E será que fica tudo arrumado, como Crowe deseja? Veremos.

Na semana que vem vamos ver como ficou Amanda Scott, agora que a aventura das viagens no tempo terminou e ela tem uma nova vida.

Próximo capítulo:
As despedidas inevitáveis.



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