O Megatubarão escrita por Anieper


Capítulo 5
capítulo 5




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Claire tinha seguido com Barry para a sala de reunião e eles pesquisaram rapidamente tudo o que podiam sobre o Megalodonte. Claire já tinha ouvido falar sobre esse animal, mas tinha sido rapidamente na faculdade. Ela pesquisou mais um pouco e logo os outros estavam ali, Claire esperou tudo chegarem e se sentarem antes de começar a falar.

— Foi isso o que nos atacou. – ela disse mostrando a todos os dados sobre o Megalodonte que ela encontrou. – Um Megalodonte.

— Qual é o tamanho dessa coisa? – Lowery perguntou olhando para a imagem.

— Entre setenta e noventa pés. – Claire disse vendo a animação do site cientifico se movendo. – De vinte e um a vinte sete metros. O Megalodonte foi o maior tubarão que já existiu. Ele não temia nada. Não tinha predadores. Suas mandíbulas eram mais forte de qualquer outro animal existente. O Mega, podia cortar uma baleia ao meio, com uma mordida esmagava os ossos.

— Estamos em território inexplorado. – Ben disse olhando para a tela. – Até hoje acreditava-se que o Megalodonte estava extinto a mais de dois milhos de anos.

— Errado. – Lowery disse mal humorado.

— É um fóssil vivo. – Zia disse.

— Aquele fóssil vivo comeu o meu amigo. – Esperto disse fazendo com que Claire olhasse para baixo.

— Eu não posso começar a expressar a minha tristeza pelo o que aconteceu com o Eli. – Ben disse enquanto todos estavam desconfortáveis. – Mas temos a descoberta de uma vida inteira. Foi por isso que Eli trabalhou. – Esperto olhou para ele. – Foi por isso que nós trabalhamos. Mas vamos ter que ir com cuidado.

— Tá, isso aí não vai cuidar com isso. – Simon disse fazendo todos olharam ele. – O que é Mana Um.

— Essa estação? – Lowery disse quando ninguém mais respondeu.

— Sim. E o que ela estava fazendo? – ele começou a andar pela a sala enquanto falava. – Hum? Nesse instante? – Lowery tentou responder, mas não disse nada. – Exatamente. Nada. Um ROV de vinte milhões de dólares acabado, um submarino de trinta milhões destruído. – Owen entrou na sala nesse momento e se encostou na parede de braços cruzados olhando para Simon. – Vocês estão participando da excursão de biologia marinha mais cara da história da humanidade...

— Oi, maluco. – Maise disse fazendo Owen olhar para baixo aonde Maise estava brincando com Blue deitada no colo dela.

— E agora encontramos uma coisa incrível... – Simon continuou falando ao fundo enquanto Maise chamava o pai com o dedo. – Não podemos prosseguir pisando em ovos.

— Obrigada por manter sua promessa e salva a mamãe. – ela disse fazendo ele sorrir enquanto passava a mão pelos os cabelos da filha.

— Não há de quê. – ele disse fazendo ela sorrir. – Por que você não vai mostra as coisas por aí para Blue? Depois vamos jantar todos juntos.

— Tá bom. Vem, Blue. – Maise se levantou e saiu da sala depois de beijar a bochecha do pai.

Owen se levantou e olhou para Simon que continuou com seu discurso sobre como a NASA não parou com suas pesquisas quando um astronauta.

— ...Eles continuaram tentando. Ou alguém vai chegar lá primeiro. – ele apoiou a mão na cadeira de Claire que estava olhando para a frente séria. – Outras pessoas vão tirar uma casquinha dessa descoberta. Quer que a gente quer, quer não. – ele voltou a andar.

— Você parecer estar gostando. – Owen disse fazendo com que olhassem para ele.

— Como disse? – Simon perguntou olhando para Owen encostado na parede de braços cruzados na parede.

— Eu disse, que você está gostando.

— Desculpa, mas ele faz parte dessa equipe?

— Você pode apostar que sim. – Esperto disse agressivamente.

— Tá bom. – Simon disse enquanto Barry ria.

— Já pensou que a mãe natureza sabe o que está fazendo? – Owen começou a andar com as mãos nos bolsos. – Que a termo-clina pode estar ali por algum motivo? – Ninguém disse nada. – Tá legal, que explorar, vai lá.  – Owen continuou se aproximando de Simon. – Explore. Mas se continuar mandando gente para lá, não me chame para salvar essas pessoas. Caso o que aconteceu lá embaixo não tenha ficado claro. Homem contra Megalodonte não é uma luta, é uma carnificina.

Owen se virou e saiu. Claire olhou por um momento por onde o marido saiu e se levantou correndo atrás dele.

— Owen, espere. – ela chamou fazendo ele parar. – Você vai embora?

— Agora não. Amanhã. Eu ainda quero conversar com Zara antes de ir. Wu disse que ela precisa de mais um tempo para descansar. – ele disse tirando o cabelo dela atrás da orelha dela. – Você precisa voltar para lá.

— Owen, me desculpa. Eu sei que você não está nem um pouco feliz com isso. -  Owen suspirou e beijou a bochecha dela. – Depois vamos conversar sobre isso. Sobre tudo.

— Tudo bem. – Claire se aproximou um pouco mais para beijar o marido.

— Você tem que voltar para a sua reunião. – Owen desviou o rosto dele. – Eu vou arrumar as coisas. Até mais tarde.

Claire olhou para o marido se afastando antes de ir a sala de reunião novamente.

Maise esperou a porta do elevador abrir antes de sair do elevador com Blue. A menina jogou a jogou uma bolinha para a cachorra pegar. Maise foi seguindo a cachorra lentamente para que Blue pudesse correr até ela de volta. A cachorra voltou com a balinha e soltou nos pés da menina. Maise pegou a bola e jogou novamente.

A menina riu enquanto Blue corria latindo alegremente enquanto ia pegar a bolinha. Eles foram andando pelos os corredores enquanto pegava a bolinha e jogava novamente. Ela foi andando até que chegou em uma parte que ainda estava em construção. Ela parou para pegar a bolinha novamente. Maise parou ao ouvir alguma coisa batendo na parede, mas não tinha nada.

— Está tudo bem, Blue. – ela disse e jogou a bolinha novamente.

Ela jogou novamente a bolinha novamente e olhou para Blue quando ela parou latindo para fora. Maise correu para o lado da cachorra com a bolinha não mão. Ela olhou para onde Blue estava olhando e viu o maior tubarão que ela já tinha visto. Blue se colocou na frente dela enquanto ela soltava a bolinha. O tubarão abriu a boca e mordeu o corredor, fazendo Maise gritar a luz começou a tremer.

Claire estava ouvindo a discursão sobre o que eles teriam que fazer. Simon queria ir para lá e começar a estudar, mas Claire era contra isso. Eles não estavam preparados. Ela pulou ao ouvir o som de alguma coisa batendo e toda a estação estremecer.

— O que foi isso? – Barry perguntou fazendo com que todos olhassem para ele enquanto sentiam a estação estremecer outra vez.

— Minha filha. – Claire disse antes de se levantar e sair correndo da sala.

— Sabe aonde ela foi? – Barry perguntou a seguindo.

— Quinto andar. Ela gosta de brincar lá. – Claire disse desesperada. – Eu espero que ela esteja com Owen.

Logo eles saíram do elevador e se encontraram com Owen. Eles olharam para ele. Ele estava arrumando suas coisas quando escutou o grito da filha sentiu tudo tremendo.

— Owen, você viu a Maise? – Claire perguntou enquanto eles corriam.

— Não encontramos ela. – Barry explicou no momento em que escutaram o grito de Maise.

— Filha? – Claire gritou enquanto eles corriam. – Maise?

— Eu vou por aqui. – Barry disse correndo para a direita.

Owen colocou a mão na cintura da esposa e guiou ela para a esquerda. Eles correram enquanto procuravam por ela. Claire parou ao ver a bolinha parada.

 - Maise? Filha? – ela chamou e correu quando escutou Blue latindo.

Os dois correram e Claire encontrou Maise sentada no chão encolhida enquanto Blue estava na frente dela.

— Filha. – ela disse puxando a filha para abraçar antes de colocar as mãos no rosto da filha. – Você está bem?

— Tem um mostro aqui olhando para a gente. – a menina disse antes de ir abraçar o pai.

Owen a pegou no colo e escondeu o rosto da filha no pescoço, enquanto passava a mão pelas as costas dela. Owen olhou para a frente e viu a marca de mordia no vidro. Barry chegou nessa hora e viu a marca e colocou a mão no vidro. Maise choramingou quando escutou alguma coisa batendo no vidro.

— Está tudo bem. É apenas uma baleia. – Owen disse para a filha.

— Espera aí. Cadê a Lucy? – Claire perguntou se aproximando fazendo com que Maise olhasse para a Grace. – Cadê a mãe dela?

Nessa hora o tubarão apareceu e comeu o filhote. Maise escondeu o rosto novamente no pescoço do pai enquanto a mão colocando a mão nas costas dela. Owen olhou para baixo enquanto tentava descobri o que aconteceu, como aquele tubarão conseguiu seguir eles.

— Temos que voltar para a central de controle. – Claire disse fazendo com que Owen olhasse para ela. – Temos que ter certeza que não sofremos danos.

Owen concordou com a cabeça e foi com eles. Blue pulava nos pés dele preocupada com a dona. Eles chegaram na central e viram que Benjamin e Simon estavam vendo os danos. Owen colocou a filha no chão e ela correu para Zia que a pegou no colo e riu quando Blue colocou a cabeça no colo da menina.

— Tudo bem equipe. – Barry disse assumindo o controle. – Iniciar os protocolos de segurança. E ninguém chega perto da água.

— Se insiste. – Zia disse sarcasticamente.

— Desligue toda a iluminação submarina. – Owen mandou sabendo que isso era o melhor a fazer. – Tripulação apenas nas áreas necessárias.

 Owen se aproximou de onde Claire estava e parou colocando as mãos nos ombros dela.

— Você disse que não era possível eles nos seguir. – Lowery disse para Claire.

— Deveria ser. – Claire disse se voltando para seu computador.

— Pessoal, olha isso. – Zia disse lendo os dados. – Quando o planador passou a Terno-Clina intacta, então estava em um grau Celsius, não é?

— É. – Barry concordou.

— Mas um minuto depois, quando a EVOLITION subiu a temperatura aumentou para vinte e cindo grau. Um tubarão poderia ter passado por ali. Vinte tubarões, aliais.

— Quando o Mega atingiu a ORIGI jogado sobre uma termal. – Owen disse passando a mão delicadamente nos ombros da esposa para relaxar.

— Elas podem liberar milhões de livros por segundo. – Benjamin disse pensativo. – O calor dessa fonte abriu uma passagem pela camada.

— Está dizendo que a gente abriu uma estrada para essas coisas? – Simon perguntou olhando para eles.

— Não exatamente. – Zia disse olhando os dados. – Parece que foi um evento temporário. A temperatura voltou ao normal e a lacuna fechou.

— É, mas não antes de uma máquina de matar decidir subir e dizer oi. – Lowery disse fazendo com que Claire suspirasse.

— Estamos perdendo tempo, aquela coisa está lá fora. – Owen disse sério. – Temos que encontrar essa coisa e matar.

— Não. – Claire negou se virando para ele antes dela se levantar e ficar de frente para ele. – Não, devemos explorar opções não letais primeiro.

— Pro Megalodonte ou pra nós? – Owen perguntou.

— Owen, essa é uma grande descoberta. Temos que...

— É por isso que você me ignora. Se você quiser seguir com isso. Deixar essa coisa viva, eu vou pegar a Maise e sair daqui e te garanto, você não vai trazer ela de volta para cá.

— Ela é minha filha, Eu vou trazer ela para cá sim. Você não pode escolher isso.

— Mamãe pare de brigar com o papai. – Maise disse indo até os pais e esticando os braços para o pai que a pegou no colo. – Ele salvou sua vida.

Claire ia respondeu mas eles escutaram o som de alerta.

— Tem um transmissor de localização de emergência. – um dos técnicos disse fazendo todos irem para o mapa. – Trinta e dois quilômetros a sul-sudoeste.

— O que isso quer dizer? – Simon perguntou confuso.

— Que um barco afundou. – Ben explicou.

— Três barcos? – Lowery perguntou.

— É o Mega. – Owen disse antes de beijar a bochecha de Maise e a colocou no chão. – Temos que ir para lá, agora!

— Posso ir? – Maise perguntou fazendo com que todos olhassem para ela.

— Não. Você precisa cuidar da Blue para mim. – Owen se abaixou para ficar na altura dela. – E você precisa arrumar suas coisas. Lembra da sua promessa?

— Sim. – Maise sorriu para ele.

— Ótimo. Eu te amo.

— Eu te amo mais. – Maise o abraçou e beijou a bochecha do pai.

— Impossível. Vá falar com sua mãe.

Owen se levantou e saiu. Ele foi para o barco arrumar as coisas. Os outros foram para lá e ele ficou surpreso ao ver o sogro com eles.

— Você vai levar ela embora? – Claire perguntou enquanto Owen terminava de arruma sua roupa de mergulho.

— Não. Ela quer brincar de cabana. – ele olhou para ela. – Eu nunca peguei nossa filha sem te avisar ou já?

— Não. – ela rolou os olhos e olhou para ele. – Eu ia te avisar.

— E avisou. Quando já estava no aeroporto.

— Owen...

— O que ele estar fazendo aqui? – Owen perguntou olhando para Wu.

— Papai quer um médico para ajudar os feridos.

— Se houver feridos.

— Owen...

— Ok. Não estar mais aqui quem falou. – ele se afastou enquanto eles começaram a se mover.

— Eu vou falar com meu pai. Depois disso vou fazer um planejamento. – Claire disse pegando a mão dele. – Vamos fazer dá certo.

— Desse modo? – ele apontou em volta.

— Não.  Vamos pensar em algo.

— Aí que estar o problema, Claire. Não há um nós nos seus planos.

Eles ficaram em silêncio enquanto eles seguiam em frente. Não demorou muito para eles chegarem ao local, mas eles estavam tão tensos que parecia que tinha demorado mais tempo.

— Eu vi alguma coisa, Barry. – Zia avisou fazendo o homem desacelerar.

Eles se aproximaram para ver o que tinha acontecido. Doutor Wu pegou um gancho e começou a mexer nos animais.

— Esses tubarões não têm barbatanas. – Lowery disse achando estranho.

— Foram mortos por caçadores de tubarões. – Benjamim explicou olhando para ele. – Eles cortam as barbatanas e jogam o tubarão de volta para morrer. Tudo por uma tigela de sopa.

— Parece que o Megalodonte igualou o placar. – Wu disse levantou um braço decepado.

Claire colocou a mão na boca e se afastou. Owen olhou para ela sabendo que ela ia vomitar.

— Um peixe fez tudo isso? – Simon perguntou sem acreditar.

— Por que você não pergunta para ele? – Owen perguntou.

Eles olharam para onde o homem estava olhando e viram o tubarão rondando o local. Benjamim pegou Owen o levou para o lado e começou a falar com Owen sobre o plano deles. Eles não tinham realmente um plano, mas Ben nunca admitiria isso.

— Temos uma gaiola de tubarão e há baletes a bordo. – Benjamin disse tentando pensar em algo. – Se acertamos o Megalodonte em um ponto venerável como a boca ou guelras, podemos acerta algo letal nele.

— Opa, opa, opa, vai levar vinte minutos pelo menos para montar a jaula. – Barry disse se aproximando. – E essa coisa já vai estar longe.

— Fixe um localizador nele. – Simon disse fazendo com que eles olhassem para ele.

— Você está bem? – Owen perguntou quando Claire parou ao lado dele.

— Sim.

— Não viram a semana do tubarão? – Simon continuou ignorando Claire e Owen. – Vocês têm um daqueles marcadores de GPS? Fiquem de olho nele até a jaula tá pronta.

— Talvez a gente consiga colocar um dardo de localização na barbatana. – Esperto disse olhando para o animal.

— De nada. – Simon disse se sentindo o máximo.

— É, mas alguém vai ter que levar esse barco para perto do Megalodonte. – Barry disse olhando para o chefe.

— Não. – Ben disse fazendo um gesto com a mão. – Não podemos. Ele já provou que é agressivo com barcos.

— A maneira mais segura de se aproximar é sem um veículo. – Claire disse olhando para Owen.

— Pode parar, nem pensar. – Lowery disse assustado.

— Quer alguém nade até lá? – Owen perguntou apontando para o tubarão.

— Até o tubarão pré-histórico que comeu nosso amigo? – Lowery terminou.

— Na verdade, um de nós, sozinho na água não é uma ameaça. – Claire disse firmemente.

— Tá legal, eu quero saber quem é que vai nadar até lá. – Esperto disse olhando para todos enquanto Lowery desviava os olhos.

— Vamos tirar no palitinho. – Zia disse dando de ombros.

— Eu não sei nadar. – Simon disse se levantando de onde estava fazendo com que todos olhassem para ele. – Foi mal. Meu corpo me fez dizer isso.

 - Você tem certeza disso? – Owen perguntou para Claire depois de pensar um pouco.

Claire começou a balançar a cabeça positivamente.

— Sinceramente não. – ela disse.

— Se eu for comido, você vai se sentir muito mal. – ele disse sorrindo para ela. Claire fez um sinal com a mão mostrando que ia se sentir apenas um pouquinho mal fazendo Owen rir. – Nem mesmo por causa da nossa filha.

— Só um pouquinho.

Owen rolou os olhos e foi se preparar. Claire o observou de longe enquanto ele beijava a foto de Maise antes de ir amarrar o cabo na cintura.

— O raio de alcance desse rifle é de cem metros. – Barry disse entregando a arma para ele.

— Cem metros? – Owen perguntou sem acreditar no que ele estava falando.

— Chega bem perto antes de atirar. – Barry disse sorrindo para ele.

— Não diga. – Owen disse rolando os olhos. – Pode deixar.

— Se quiser que eu vá, eu vou no seu lugar. – Barry disse fazendo Owen olhar para ele.

— Deixa comigo, Barry. – Owen disse firme.

— Ainda bem, por que eu estava mentindo. – Barry disse dando um tapinha nas costas de Owen. – Toma cuidado.

— Obrigado, amigo. – Owen disse sarcasticamente.

Owen olhou para trás aonde Claire estava olhando para ele.

— Espero que você esteja certa. – ele disse para ela.

— Eu também. Eu te amo. – Claire disse.

— Te amo. – E mergulhou. Owen foi lentamente para frente e saiu da água. – Eu sou um idiota.

Ele arrumou a arma no ombro e começou a nadar lentamente até onde o tubarão estava. Claire olhou para o marido indo em direção ao tubarão e pediu silenciosamente para que ela estivesse certa.

— Estou indo... – Owen respirou fundo. – ao encontro do tubarão assassino.

Estou capitando, Owen. – Barry disse mais calmo ao notar que podia escutar o amigo.

Tubarões são atraídos por movimentos descontrolados...— Claire disse pelo rádio. – faça movimento mais lentos. Não quero ter que explicar para a nossa filha por que o pai dela foi comido.

— Sua preocupação comigo é tocando, querida.

Owen diminuiu um pouco mais e parou quando viu a barbatana do tubarão. Ele precisa se aproximar mais um pouco, mas por enquanto estava dando certo.

— Tudo vai ficar bem. – ele disse antes de voltar a nadar. — Continue há nadar. Continue há nadar. Continue há nadar.

— Por que ele está cantando isso? – Simon perguntou olhando para Claire.

— Maise adora procurando Nemo. Ela faz ele assistir direto. – Claire explicou sem tirar os olhos de onde o marido estava.

— Há, meu pai, ele está mergulhando. – Simon disse olhando para o tubarão.

Owen parou quando o Mega mergulho e olhou em volta. Ele não viu nada, então, colocou a máscara de mergulho e desceu. Ele olhou em volta, antes de subir de novo. Ele fez isso algumas vezes enquanto girava. Quando desceu na quarta vez um tubarão passou por ele. Ele subiu rapidamente a tempo de ver o Mega se aproximar. Lentamente, ele pegou o rifle e mirou. Ele esperou o momento certo e atirou.

Barry, o localizador está ativo. — Owen pode ouvir a voz de Zia ao longe.

— Ótimo, fisga Lowery.— Barry disse.

Owen sentiu o puxão na cintura bem mais rápido do que ele tinha ido.

— Para, pare. — ele escutou Claire antes de parar. — Tem que parar de vibra.

— Aí ferrou. – Owen disse quando viu o Mega se virar na direção dele e começar a nadar rapidamente para ele. – Agora estou encrencado.

— Owen, ele está atrás de você. – Zia disse.

— Você acha que eu não percebi? – Owen gritou pelo o comunicador antes de soltar o rifle e começou a nada rapidamente. – Liguem o barco. Liguem o barco.

— Puxa ele para dentro. – Claire disse desesperada enquanto via o tubarão cada segundo mais perto do marido. – Agora, Lowery.

Barry correu e acelerou o barco. Foi na hora certa, por que assim que o Mega abriu a boca, Owen sentiu o corpo sendo puxado para a frente com força total. Ele segurou no capo enquanto tentava evitar que a água entrasse em seus pulmões. Ele olhou para trás e entrou em pânico ao ver que o tubarão tinha sumido. Ele segurou o cabo com mais força e usou o impulso para pular dentro do barco em a tempo de escapar de outra mordida. Ele caiu nos braços de4 Esperto e Wu, e eles o deitaram no chão enquanto ele tentava respirar.

— Você pode ser um imbecil, mas não é um covarde. – Wu disse para ele enquanto ele olhava de lado para a água. Mandou bem.

Esperto ajudou Owen a se sentar enquanto os outros sorriam para ele sabendo que ele tinha conseguido. Ele olhou para a Claire que fez outra vez o sinal de só um pouco para ele, fazendo ele rir mais.

Ele esperou mais um pouco, antes de se levantar e ajudar a terminar de preparar a jaula. Claire olhou para ele antes de ir se preparar para o mergulho. Owen olhou para Benjamin e Wu que estava discutindo o quanto iam colocar na baleia, enquanto Esperto e Zia desciam a jaula.

— Me diz de novo por que essa é uma boa ideia. – ele falou ajudando eles.

— O que? É uma jaula de tubarão. – Zia disse como se explicasse tudo.

— Uma jaula de plástico.

— Eu vou ignorar que disse isso. – Zia disse olhando para ele que não ligou para o olhar mortal que ela mandou para ele. – Essa coisa linda é de policarbonato, projetada especificamente para não rachar, não quebrar, mas para deformar. Nesse caso, nessa espessura suportaria, nove mil quilos por centímetros quadrado. E se está falando em quebrar, seria entre trezentos e quatrocentos mil.

Owen olhou se Zia para Esperto, que concordava com a cabeça animadamente.

— Eu não gosto. – ele disse antes de se afastar deles e ir para onde Claire estava. – Você vai falar para ele?

— Depois. Se falar agora, ele não me deixa mergulhar. – ela respondeu antes de virar as costas para ele. – Fecha para mim?

— Eu acho que ele estaria certo. – Owen disse fechando a roupa. – Eu posso fazer isso.

— Não. Eu posso fazer.

Claire foi para o lado do barco onde eles estavam terminando os últimos ajustes. Seu pai veio para o lado dela e a ajudou a colocar o ar enquanto conversava com ela. Owen esperou até que ele tivesse se afastado para pegar o arpão que ela ia usar e ir até ela. Ele se ajoelhou ao lado dela e colocou o arpão no chão enquanto amarrava o cabelo dela. Claire olhou para ele e sorriu.

— Obrigada. – ela disse enquanto ele se sentava ao lado dela.

— O que foi que ele disse? – Owen perguntou olhando para ela.

— Disse “tenha cuidado”.

— A versão dele para eu te amo. – Owen disse olhando para a água. – Seu pai tem muita fé em você.

— Eu já fiz centenas de mergulhos com tubarões. – Claire rolando os olhos para ele. – Sabe disso.

 - Não desse jeito.

— Pois é. – Claire olhou para ele. – Mas eu conheço a anatomia de um tubarão. Sei aonde acertar e fazer isso penetra a pele de um Megalodonte.

— Claire, deixa que eu vou lá. – ele pediu.

— Olha, não se preocupe comigo. Me deixa trabalhar no que eu sei fazer. – ela pediu.

— Tudo bem. Apenas seja cuidadosa. – ele entregou a máscara para ela que pegou e sorriu. – Eu não quero ter que falar para Maise que a mãe dela morreu.

— Pode deixar.

Claire beijou Owen delicadamente, antes de colocar a máscara e sinalizar que estava pronta. Owen ficou de pé e ajudou ela entrar na jaula antes de Wu descer a porta e ele se abaixar para trancar. Claire fez sinal para ele e ele sorriu antes de dá o sinal batendo duas vezes na jaula e acenar para ela. Ele respirou fundo enquanto via a esposa descer. Ele apenas tinha que esperar que ela ficasse bem.


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