O Megatubarão escrita por Anieper


Capítulo 4
Capítulo 4




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Uma vez que eles chegaram na enfermaria a tensão chegou ao máximo. Owen olhou para Wu com raiva. Esse homem quase tinha acabado com o casamento dele. Esse cara tinha assustando sua filha ao chegar na casa dele e ter acusado ele de ter deixado pessoas inocentes para morrer. Maise teve pesadelos com isso por dias.  Owen entrou no quarto e foi para a cama sem dizer uma palavra.

Wu fez algumas perguntas e teve apenas respostas curtas. Wu sempre gostava de passar tempo conversando com seus pacientes para ter certeza que eles estavam cem por cento, mas Owen não facilitava. Ele sabia que Wu tinha uma queda por Claire, e ele não gostava nem um pouco disso. Claire era dele e apenas dele. E de Maise.

— Você bebeu hoje? – ele perguntou fazendo Owen bufa.

— Três cervejas e não, não estou de ressaca. Eu não tenho o abito de encher a cara todos os dias. Apenas as quartas.

— Hoje é quarta. – Wu disse e Owen apenas deu de ombros.

Wu suspirou e continuou o exame enquanto Owen o encarava.

— Ele está ótimo. – Wu admitiu sem querer para Benjamim.

— Como dá última vez em que você me examinou. – ele disse para Wu.

Benjamim olhou para trás quando a porta se abriu e Barry entrou. Ele realmente não queria ser pego no fogo cruzado. Owen sempre conseguiu fazer com que ele se sentisse péssimo, ele sempre soube aonde o acerta.

— Claire pegou um planador a quinze minutos. – Barry olhando de Ben para Owen. – Ela planeja trazer eles para cima.

— Me leve para o submarino. – Owen disse tirando o medidor de pressão do braço.

— Ainda não terminamos. – Wu disse.

— Terminamos sim. Zara está ficando sem ar. – Owen olhou para ele e jogou o medidor na cama em que estava sentado. – E estamos em águas internacionais, então, legalmente eu posso encher você de borrada e cair fora daqui.

Wu olhou para Barry e Benjamim esperando que eles falassem alguma coisa.

— É verdade. – Barry concordou. – Quer dizer, legalmente.

— Vamos. Eu tenho que resgatar minha irmã e impedir que minha mulher se mate. – Owen disse indo para a porta.

— Ainda bem que ele não guarda rancor. – Barry disse seguindo o amigo.

Os dois andaram lado a lado enquanto Owen olhava em volta. Maise tinha mandado algumas fotos e vídeos para ele do lugar. Ele sabia que era lindo, apenas não tanto assim.

— Ele não é tão mal. – Barry disse enquanto os dois andavam com Blue atrás dele.

Barry ficava surpreso sempre que via a cachorra com Maise. Ela tinha um comportamento perfeito. Sempre seguindo a dona. Eles nunca tiveram nenhum problema com ela e ela sempre foi muito bem trainada. Desde que eles entraram na casa e ele viu a cachorra deita, ele pensou nisso. Blue era atenta a tudo a sua volta, mas também protetora. Benjamim fez carinho nela enquanto falava sobre Maise, e a cachorra parecia entender o que ele estava falando.

— Ele quer dormir com minha esposa. – Owen disse simplesmente, fazendo o outro homem olhar para ele.

— Não quer.

— Sim. Ele quer. Ele já foi até minha casa pedir para ela me deixar e ficar com ele. Ele disse algo sobre eu ser um bêbado fracassado e que ele era melhor de cama do que eu.

— E o que você fez?

— Joguei ele para fora e disse que se ele tentasse fazer isso de novo, eu ia fazer Blue arrancar as bolas dele. Não que eu fosse deixar minha garota colocar a boca naquilo. Apenas o melhor para ela, não é querida?

Blue latiu fazendo Barry rir. Eles chegaram ao deque e Owen ainda não tinha visto a filha. Em outras situações, ele a teria procurado assim que chegou, mas agora ele tinha que salvar a tinha e a mãe dela. Eles logo chegaram as docas e Owen começou a pegar as coisas que ele iria precisar.

— Owen, você sabe que esse submarino só chegar a doze mil metros de profundidade.

— Como aquele com vazamento no fundo do mar? – Owen perguntou rolando os olhos.

— É, você estar certo. – Owen passou por um homem que estava dando os últimos retoques no submarino. – Tudo bem?

— Sim. – O homem respondeu se afastando deles.

— Se você cancelar o protocolo e ir em modo manual como eu sei que você vai fazer, - Barry começou enquanto Owen entrava no submarino. Owen se sentou quando viu desenhos e as palavras “Capitã borboleta” escritas. Sua filha esteve ali. – o sistema vai ter problemas para acompanhar as mudanças de pressão, então tenta não estourar os ouvidos, amigo. – Barry entregou o macaco hidráulico para ele.

— Valeu, amigo.

Owen se abaixou e jogou sua mochila e o macaco antes de entrar. Ele ligou as luzes e olhou ao redor. Ele sorriu ao ver Maise sentada brincando com os controles.

— Oi, capitã. – ele disse sorrindo.

— Papai. – Maise saiu da cadeira e correu para o pai que a abraçou com força e beijou a testa dela. – Eu sentir sua falta.

— Não mais do que eu sentir a sua. — Owen aspirou o cabelo dela e deu um beijo demorado na testa dela.

— Vovô conseguiu te trazer para cá. Você vai ficar aqui para sempre?

— Vamos ver. – Owen a soltou e beijou a testa dela novamente. Maise sorriu para ele antes de ir novamente para o controle.

— Sabia que eles te chamam de maluco? – ela perguntou sem olhar para o pai.

— Quem que me chama assim? – ele perguntou voltando a atenção para o que ele tinha que fazer.

— A mamãe, o doutor Wu, o vovô sempre que fala de você.

Owen negou com a cabeça enquanto dava uma risada. É claro que eles chamaram ele de maluco.

— Sua mãe me chama de maluco desde que a conheci. Os outros são novos. – Owen checou as baterias. – É, mas eu não sou maluco. Só vi coisas que ninguém mais viu.

— Essa é a definição de maluco. – Maise disse olhando para o pai que riu.

— Você parece sua mãe quando fala assim. – Owen disse antes de olhar em volta. – Energia de reserva. Energia de reserva.

Maise estendeu a mão e apertou o botão ligando a energia. Owen olhou para ela e sorriu agradecido.

— O vovô disse que vocês deveriam se separar. Que a mamãe acha homem melhor. – ela disse abraçando a cadeira e colocando as pernas para cima. – A mamãe disse que não ia se separar só porque ela tinha se casado com um boboca.

— Sua mãe tem razão. Não vamos nós separar. – Owen pegou a mochila e se aproximou dela.

— E você é um boboca?

— Isso pode ser discutido. – Owen jogou a mochila no chão e se sentou ao lado dela. – Você sabe muito.

— Crianças de oito anos escutam tudo. – ela disse sorrindo para o pai.

— Vou me lembrar disso quando escolher seu próximo presente. – ele bateu delicadamente no nariz dela com o dedo. – Posso tentar?

Maise virou o resto da cadeira e abraçou o pai mais uma vez antes de sair.

— Tchau. – ela foi em direção a escada e começou a subir enquanto Owen estudava os controles. Claire tinha feito ele ler para que eles pudessem discutir sobre os comandos, mas ele não se lembrava de tudo. – Papai? – Owen olhou para ela na escada. – A mamãe vai morrer?

— Eu vou trazer a capitã borboleta e sua mãe rapidinho, prometo. – Owen olhou para ela e sorriu. – Enquanto isso, você cuida da Blue para mim? Ela está de castigo por ter comido meu sofá.

— Pode deixar comigo.

Owen esperou ela sair e fechou a escotilha antes de se virar para a frente e começar a preparar tudo. Owen colocou o comunicador na orelha e escutou as pessoas falando ao fundo mais não deu muita atenção enquanto ligava tudo. Nem mesmo para Barry perguntando se ele estava pronto. Ele ligou as câmeras e ficou surpreso com a visão. Ele podia ver tudo claramente e pelo o que ele se lembrava de que a esposa disse, ele podia mexer as imagens tocando na tela.

— Legal. – ele disse para si mesmo.

Owen sentiu o submarino descer e ser solto no mar.

Sistema pronto para a descida. – ele ouviu uma voz robótica falando. Owen olhou para baixo e viu seus pés na água. O que tinha acontecido cinco anos atrás voltou em sua mente. Ele estava correndo perigo. Ele estava no mar, ele tinha que sair dali. – Sistema pronto para a descida.

— Irmão, pronto para descer. – Barry disse para ele enquanto Owen ainda estava perdido dentro de seus pensamentos de pânico.

Sistema pronto para a descida. – Owen ouviu novamente.

Owen? – ele ouviu Barry falar enquanto ele apertava a mão nos controles e respirava fundo. Zara e Claire estavam contando com ele.

Ele empurrou os controles e colocou o submarino para descer a força total, antes de sair do seu lugar e começar a redirecionar a energia e tudo mais para descer mais rápido. Ele podia ouvir os outros falando sobre o modo que ele estava descendo, mas não deu importância, Claire estava quase vinte minutos na frente dele.

Owen...

Ele olhou para a câmera.

— Diz para o Wu que eu não vou diminuir. – ele disse sem parar com o que estava fazendo.

Claire, atenção, a EVOLUTION estar a caminho agora. Eu solicito que retorne a Mana Um agora.

Negativo.— Owen riu ao ouvir a voz da esposa. – Ele pode escutar a gente no caminho de volta.

— Diz para ela sair do caminho, Barry. Mais gente significa mais risco. – ele disse sem parar de redirecionar as coisas. – Ela não sabe o que estar fazendo.

— Owen, você mesmo acabou de dizer.

— O que? – Owen parou o que estava fazendo confuso com o que Barry disse.

— O botãozinho verde é para um canal único de comunicação.

— É mesmo? Ei, querida, como vai? Wu ainda está tentando entrar nas suas calças? – ele perguntou sem se importa que várias pessoas estavam escutando isso.

— Ele nunca tentou.

— Mesmo? Posso me lembrar de algumas vezes em que isso aconteceu.

— Owen, esse não é o momento para isso.

— E quando é? Você vem me ignorando a uma semana. É por que eu dei falta daquela lingerie vermelha sexy que você trouxe com você?

Eu não sei sobe o que você está falando.

— Não? Você não trouxe aquela lingerie que usou no nosso aniversário de um ano de namoro? Aquela que eu rasguei com os dentes antes de...

Owen, chegar. É da minha filha que você está falando. – Ben disse fazendo ele sorrir.

— Como você acha que fizemos a Maise, Ben?

— Você é tão idiota, Owen.— Claire disse, mas ele podia ouvir o sorriso na voz dela.

— Eu senti sua falta, sabe disso certo?

— Temos pessoas para resgatar. Falamos sobre isso depois.

— E ela voltou a me ignorar. – ele disse rolando os olhos.

Owen terminou o que estava fazendo e voltou para a cadeira.

— Entrando na Termo-clina. — Claire disse. Owen começou a sentir a pressão nos ouvidos e no nariz. Isso não era bom. – Já passei, Barry.

— Aviso, carde de pressão se aproximando de dezesseis mil PSI.

— Nessa velocidade eu teria que desviar a energia dos aquecedores e desligar tudo que pode ficar congelado. – Owen falou olhando para a câmera. – Me ligue do outro lado.

— O que o idiota do meu marido fez agora? – Claire perguntou quando ouviu o que ele disse.

Nos desligou. — Barry respondeu.

— Ele vai dormi no sofá por um longo tempo. – ela resmungou para si mesma.

Claire finalmente chegou ao fim e começou a procurar pela a ORIGI. Ela foi lentamente. Estava um pouco mais escuto do que ela achou que estaria. Eles tinham lançado tantas luzes. Ela foi um pouco mais para a frente até que finalmente os viu.

— Achei. – ela disse tanto para si quanto para as pessoas na sala de comando. – Estou vendo a ORIGI. Dá para ver quase tudo.

Maravilha. – Zia disse sorrindo. – Estão vivos.

— Vou preparar para rebocar. – ela disse acionando o reboque e começando a arrumar tudo.

— Distancia para o alvo, seis metros. Quatros metros. Alvo travado.

Ela se preparou para aperta o botão.

— Disparando o gancho magnético. – ela informou. – Três, dois... – Claire sentiu uma pancada e foi lançada para o lado com um grito. Alguma coisa tirou ela do lugar e jogou ela para o lado fazendo ela girar.

— Claire, o que está acontecendo? – Barry perguntou preocupado.

 - Tem alguma coisa aqui embaixo. – ela disse depois de retomar o controle do submarino. – Alguma coisa bateu no submarino.

Ela voltou lentamente para onde ela estava olhando em volta tentando ver o que era. Ela sabia que podia ser a mesma coisa que atacou a ORIGI. Ela se assustou quando viu um tentáculo na frente dela e sentiu o impacto. Ela gritou e mais alguns tentáculos apareceram abraçando o submarino.

Claire, o que está acontecendo?— Barry perguntou agitado.

— É uma lula gigante. – ela respondeu tentando descobri o que fazer. – Ela pegou o planador. Barry, ela está me esmagando. Ela está me esmagando. Acho que o planador não vai aguenta.

Ele não vai aguentar. – ela escutou Zia confirmando.

Claire tentou se concentrar e por um segundo desejou que tivesse ouvido o que o marido disso. Ela respirou fundo e olhou para o painel para acionar o compensador de pressão.

— Claire, acione o compensador de pressão. – Barry mandou.

— O compensador não aciona.

Claire estava tentando descobri o que ia fazer quando viu a lula soltando tinta e os tentáculos se soltando. Ela olhou para a frente tentando entender o que tinha acontecido, quando viu um tubarão enorme se aproximando com a lula na boca. Ele passou direto por ela enquanto ela levava a mão a boca.

— Oh, meu Deus. – Owen escutou a esposa dizer e ficou mais tranquilo ao ouvir a voz dela. Ele estava indo na sua direção o mais rápido que ele podia, mas não era o bastante. – É um tubarão. Ele tem uns vinte cinco metros.

É um Megalodonte. – ele disse tentando acreditar nisso.

É impossível. – ela disse ainda olhando para cima.

— Diz isso para ele, amor. – Owen disse antes de olhar para a câmera sabendo que Wu estava olhando. – Que bom que eu não sou maluco, não é?

Owen finalmente passou pelas as nuvens e viu o submarino da esposa e começou a se arrumar para o que teria que fazer.

— Claire, desligue tudo. Ele é atraído pela a luz. – Owen disse tirando o cinto. – Desligue tudo e fique no escuro.

— Desligando tudo menos o rádio. – ela respondeu.

— Ele está se aproximando. Desligue tudo. Claire, não há tempo. Desligue tudo, agora. – Owen podia escutar a voz robótica falando que ia desligar tudo em quinze segundos. A esposa não tinha esse tempo.

Owen olhou para tudo rapidamente e achou um botão de sinal de luz. Ele sabia o que fazer.

Eu não tenho controle.

Owen apertou o botão e rezou para dá certo. Ele soltou a respiração quando viu que seu plano deu certo e continuou lançando as luzes enquanto ia para longe de Claire.

— É sua chance. Esvazie os tanques.

Não, eu vou te ajudar a salva a tripulação.— ela disse teimosamente.

— Seu planador está danificado, não pode fazer nada. Esvazie seus tanques agora. – Owen mandou.

— Droga. – ela disse e fez o que o marido mandou.

— Doutor Dearing, sua filha já foi resgatada, estou indo para ORIGI. – Owen informou ao sogro.

Owen se aproximou do submarino e ligou apenas um farol para que ele pudesse ver o que estava fazendo. Ele lentamente se aproximou e preparou para acopla. O computador foi fazendo os cálculos e Owen arrumando até que finalmente conseguiu acopla com sucesso. Ele apertou o botão para extrair a água e começou e foi para a comporta.

— Extração de água concluída.

Ele abriu a comporta e começou a trabalhar. Ele cortou a fechadura com um maçarico, depois usou um macaco para arrumar os lados e por fim deu o sinal para eles abrirem. Assim que isso aconteceu, ele viu um homem e a irmã. Ela olhou para ele e depois rolou os olhos.

— Me diga que esse não é o melhor eu te avise? – ele perguntou fazendo ela sorrir.

— Você veio até aqui só para me dizer isso, não veio? – ela perguntou

— Pode acreditar que sim. – ele sorriu para ela. – Me dá sua mão.

Zara fez o que ele mandou e ele a puxou para cima. Assim que ele pode ver metade do corpo dela vou que ela tinha uma chave enfiada na barriga.

— Não está com uma cara boa. – ele disse a puxando. – Vem. – eles mal saíram do lugar quando escutaram o som de apito. Os dois olharam para trás e viram o radar – Ele está vindo. Vamos embora.

— E se essa coisa bater enquanto estivemos conectados? – ela perguntou quando ele finalmente a afastou e a deixou no chão.

— Então, vamos todos morrer. – Owen voltou para pegar os outros. O homem que apoiava Zara foi o próximo. – Vamos. Vai ser por pouco. Me dê a mão, eu te pego.

Owen o puxou para cima enquanto os apitos ficavam loucos.

— Não vamos conseguir. – o homem disse.

— Vamos. – Owen disse.

— Eli, rápido. – ele disse quando escutaram a porta se fechando. – Eli, não.

Era tarde demais. A comporta foi fechada e o submarino solto. Eles começaram a subir e acabaram vendo a explosão.

— Responda EVOLUTION.— Barry disse pelo o rádio. – Owen, responda. Vocês estão bem? O doutor Wu tem os sinais vitais da Zara e do Esperto, mas não temos o do Eli. O Eli está bem? Owen, o Eli está bem?

— O Eli morreu. – Owen disse por fim. – Estou levando de volta Zara e Esperto. Chegamos logo. Claire já chegou?

— Sim. O que aconteceu?

— Agora não. Quando chegamos eu conto. Zara precisa de assistência médica. Ela tem uma chave de fenda na barriga. Owen desliga.

Owen tiro o comunicador e jogou de lado enquanto continuava a pilotar. Quando eles chegaram a doca, ele acoplou e logo Wu entrou para examinar Zara com um enfermeiro. Não demorou muito para colocarem ela em uma maca e tirarem ela. Esperto foi o próximo a sair, Owen o último. Barry estava lá e apertou a mão dele antes de levar Esperto. Owen ficou para trás enquanto eles desciam.

— Você está bem? – Benjamim perguntou colocando a mão no ombro dele.

— Mais um minuto e eu tinha tirado todos ele de lá. Um maldito segundo.

— Você não pode salvar a todos Owen.

— Não deu para trazer o Eli? – Claire perguntou se aproximando dele.

— Não.

— Poe que?

— Ele fechou a escotilha. Ele nos salvou.

— Você deixou ele. – Claire acusou. Owen olhou para ela e negou com a cabeça antes de começar a se afastar. – É assim que você é. Isso é culpa sua. – ela começou a seguir ele. – Você é o homem que deixa as pessoas para trás.

Owen se virou para ela furiosos.

— Nessa profundida você arisca sua própria vida. – ele se aproximou dela. – Foi escolha sua manda-los lá para baixo. Não me culpe pelos seus erros e principalmente, não me culpe pelas as escolhas dos outros. Eu não o deixei. Ele fechou a escotilha e desacoplou. – ele olhou para Barry que estava olhando para eles. – É por isso que eu não faço mais isso.

Owen olhou uma última vez para a mulher e se afastou. Ele precisava de um tempo. Ele foi para o elevador e foi para a enfermaria. Ele queria ver como a irmã estava. Ele viu a filha no meio do caminho brincando com Blue, mas não parou, apenas acenou para ela que acenou animadamente de volta. Ele chegou a enfermaria e teve que esperar um pouco até a enfermeira o levou para ver a irmã.

— Como ela está? – ele perguntou para Wu.

— A chave não acerto o ficado por pouco. – ele respondeu se aproximando de Owen. – Ela perdeu muito sangue. Mas está estável. – Wu olhou para ele sem jeito.

Owen concordou com a cabeça e se afastou.

— Owen? Eu te devo um pedido de desculpa. Me desculpa, eu estava errado.

— Apenas ajude ela a melhorar e estamos quites. – Owen disse antes de se virar e sair.

Ele andou pelos os corredores antes de ir para o quarto de Claire. Ele precisava de um banho. Ele entrou no quarto e tirou uma muda de roupa da bolsa antes de ir para o banheiro tirando a roupa. Ele ligou a água e entrou debaixo d’água. Ele não demorou muito para sair. Assim que ele chegou ao quarto Claire entrou como um furacão.

— Eu vim aqui para me desculpar por hoje cedo. – ela disse passando por ele sem nem olhar para ele. – Eu estava com muita raiva e acabei perdendo a calma e salvou a minha vida... – ela finalmente olhou para o marido parado na porta com as mãos na cintura. – Você está pelado.

— Estou de toalha.

— Por que você estar de toalha?

— Eu estava no banho. – ele disse simplesmente e começou a se aproximar dela. – Você também tomou um. Pude sentir o cheiro fresco de baunilha assim que entrei aqui.

— Eu sei que você fez tudo o que pode. – ela disse quando ele colocou as mãos na cintura dela. – Muito obrigada.

— De nada. – ele disse se aproximando mais dela. – Eu sei que não é fácil ser a pessoa que sobrevive.

— Eu só conseguia pensar em Maise e em você quando aquela lula me pegou. – ela disse apoiando as mãos no peito dele. – É sempre assim?

— Sim. – ele tirou o cabelo dela do rosto. – Eu não queria que você tivesse que passar por isso.

— Eu sei.

Claire se inclinou para cima e o beijou. Owen devolveu o beijo enquanto apertava a cintura dela. Claire se surpreendeu quando Owen começou a andar fazendo com que ela andasse para trás até que ela batesse contra a parede. Quando pressionou o corpo da esposa contra a parede e o corpo dele, Owen puxou ela pelas as pernas e a fez abraçar ele pela a cintura. Quando o ar se fez necessário, Owen passou a beijar o pescoço dela.

— Owen, você viu... – Barry parou a pergunta quando notou o que estava acontecendo entre os dois. – Eu sinto muito.

— Saia. – Owen rosnou enquanto Claire escondia o rosto no peito dele envergonhada.

— Precisamos dela na sala de reunião. Queremos falar sobre o que aconteceu e qual será o próximo passo.

— Eu mandei você sair.

— Apenas queria...

— Saia, inferno. – Owen gritou fazendo o outro homem levantar as mãos e sair.

— Que vergonha. – Claire disse com o rosto ainda escondido.

— Podia ser pior.

— É? Como?

— Poderíamos está realmente transando e ao invés do Barry, seria seu pai.

— Você tem razão. – Claire soltou as pernas da cintura dele e passou os braços pelo o pescoço dele. – Eu preciso ir. Maise vai estar comigo e depois podemos jantar juntos. Quando a Maise dormir, vou pedir desculpa direito.

— Vamos conversar sobre o que estamos ignorando alegremente nos últimos dias.

— Depois. Eu realmente preciso ir.

— Vai lá. – Owen se afastou dela e a viu se afastando. – Fale para Maise que vou me encontrar com vocês na sala de reunião. Quero que ela me espere lá antes de voltar a explorar tudo por aqui.

— Pode deixar.

Claire foi para a porta e parou antes de olhar para ele.

— Eu te amo. Você sabe disso, certo?

— Eu não estaria aqui se não soubesse. – ele sorriu para ela. – E eu também te amo. Agora vai para a sua reunião antes que seu pai venha atrás de você. Ele vai pensar que eu estava fazendo coisas pecaminosas com você. – Claire rolou os olhos e saiu. – Ei, querida? Você realmente trouxe a lingerie vermelha?

— Não. Karen me pediu emprestada para ter uma ideia do que comprar para usar com Scott.

— Essa é uma cena que não vai sair tão cedo da minha mente. – Owen fez uma careta. – Obrigado.

— As ordens.

Claire sorriu antes de sopra um beijo e sair.


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