O Megatubarão escrita por Anieper


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Todas as falas crifadas são em chinês.



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Claire levou as mãos a boca enquanto via a mensagem na tela e não sabia o que fazer. Por um segundo todos ficaram paralisados, eles não estavam esperando por isso.

— Zara, responda. – Barry disse olhando para a tela. – ORRIGI, tá me ouvindo? ORRIGI, responda, por favor. Zara, responda. Esperto, está me ouvindo? Eli?

A tela se apagou e mostrou falha no link. Claire passou a mão pelo o rosto. Isso não podia estar acontecendo. Claire olhou para o pai enquanto tentava descobri o que fazer. No fim, eles foram para a sala de reunião. Eles tinham que descobri o que fazer. Claire passou por eles e teve certeza de que Maise não estava ali, ela não queria que a menina visse isso.

— Certo, pessoal, reunião. – Barry disse entrando na sala de reunião. – Certo, pessoal. Opções?

— Não muitas. – Zia disse enquanto eles iam para seus lugares.

— Sabemos que estão vivos. – Wu disse calmamente. – Tenho a telemetria dos sinais vitais.

— Quanto tempo eles têm? – Simon perguntou preocupado.

— Talvez dezoitos horas. – Wu disse sem animação nenhuma.

— As válvulas do lastro estão presas então não pode subir sozinho, se tentamos reboca-los teríamos cinquenta por cento de chances. – Zia disse quando Claire se sentou ao lado do pai. – Os tanques podem explodir e quebra a capsula.

— Dá para acionar as escotilhas? – Barry perguntou andando de um lado para o outro.

— Sem chance. – Lowery disse.

— As leituras mostram danos graves nas escotilhas. – Zia disse novamente.

— Temos que tentar alguma coisa. – Claire disse olhando para ela.

— Eles estão a onze quilômetros de profundidade, ninguém nunca tentou um resgate nessas condições.

— Só que isso não é bem verdade. – Barry disse fazendo Claire olhar para ele.

— Não. – Wu disse imediatamente. – Nem pensar.

— Nós damos conta, sim. – Claire disse não gostando nada de onde aquela conversa estava levando.

— Não á onze mil metros. – Barry negou.

— Já chegamos a cinco mil metros, oito mil metros, chega uma hora em que vira só mais um número.

— Por que não tentar esse número? Três. Esse é p número de pessoas que já tentou o resgate a baixo de dez mil metros. E o número um. Esse é o número de pessoas que sobrou para falar disso. Um homem. Owen Grady.

— E olha o que aconteceu com ele da última vez que desceu a essa profundidade. – Wu disse sem gosta nada dessa ideia.

— Ele salvou onze pessoas, incluindo você. – Barry apontou para o homem. – Foi isso que aconteceu, Wu.

— Ele deixou seus amigos morrerem, por que ele tinha psicose induzida por pressão.

— Qual é, Wu, esse foi o seu diagnóstico. Owen disse que eles foram atacados. Alguma coisa grande o bastante para acabar com um submarino nuclear.

— Ele é em bêbado. Ele está acabado, você não...

Claire olhou para os dois discutindo e se levantou batendo a mão na mesa.

— Chega. – todos olharam para ela. – Vocês estão aqui falando sobre ele e como ele está ou não estar. Mas esqueceram uma coisa. Owen não quer mais fazer isso. Ele deixou essa parte da vida dele para trás. Ele não quer voltar. Acreditem, eu tentei trazer ele para a equipe depois do que aconteceu. Achei que seria bom para Zara. Que ela ficaria mais confiante sabendo que ele estava aqui enquanto ela mergulhava. Sabe o que ele me disse? Que ele não queria estar em uma sala assistindo quando o que ele viu matasse todos.

— Nem você acredita no que ele disse. E olha que você dorme com o cara.

Claire olhou para Wu com raiva.

— Todos ouvimos a última transmissão da Zara. – Benjamim disse fazendo com que olhassem para ele. – Temos que considerar que a ORRIGI encontrou algo semelhando ao que Owen descreveu. Algo de que ele conseguiu escapar. Vamos falar com ele e o trazer para cá. Preparem o helicóptero. Temos que ir para a Tailândia.

— Pai, essa não é a melhor escolha a se fazer.

— E se ele não quiser vim? – Zia perguntou. – O que vamos fazer?

— Ele vai vim. Nem que eu tenha que arrastar ele até aqui. Não seria a primeira vez que eu o arrastei para um lugar contra a vontade dele.

Claire olhou para o pai e negou com a cabeça antes de ir para o quarto dela. Ela precisa falar com ele antes de seu pai.

Samut Prakan, Tailândia.

Owen estava sentado em uma mesa de bar com uma garrafa de cerveja na mão, os pés esticados e um chapéu no rosto. Quem o via, achava que ele estava dormindo, mas ele estava acordado prestando atenção em tudo a sua volta. Ele tinha desistindo do seu celular pelo o dia e estava relaxando. Ele escutou o som da buzina de um barco e saiu com sua cerveja.

Ele olhou para os homens que se aproximavam. Ele viu o capitão nervoso e sabia que não podia ser coisa boa. Lá se vai o relaxamento dele.

— Seu barco, está acabando comigo. – o homem disse fazendo Owen olhar para ele. – Primeiro o motor ficar perdendo a macha. Também tem o vazamento hidráulico.

— Eu vou arrumar. – Owen disse sorrindo para o homem. – Hoje à noite.

— Foi isso que ontem à noite, antes disso, e antes disso e desde que esse problema começou.

Owen riu enquanto entrava no barco.

— Eu tô chegando lá.

— Você bebe demais. – o homem disse para ele como se isso fosse o problema.

— Você só está dizendo isso por eu, literalmente, estou com uma cerveja na mão. – Owen disse sorrindo.

— Sempre tem uma cerveja na mão. Sabe por que?

— Por que eu bebo demais? – Owen perguntou fazendo o cara bufar de raiva.

O ex membro da marinha saiu do barco e terminou sua cerveja antes de pegar sua moto e ir para a casa. Ele tinha algumas coisas para fazer e ver se tinha alguma sorte com seu telefone. Eles tinham discutido a algumas horas. Owen cumprimentou as crianças na rua e logo parou em casa. Assim que parou notou o helicóptero na frente. Sabia que tinha visitas indesejadas.

Ele estacionou sua moto e entrou em casa.

— Quer saber, acho que essa terça vai ser horrível. – ele disse estendendo seu chapéu.

— Sabe que gosto de fazer estardalhaço, não é? – Barry perguntou se aproximando. Owen olhou para ele e depois para Bem.

— Pô, Barry, aparecer depois de cinco anos já é estardalhaço. – ele disse com raiva.

— Você está morando em cima de um bar? Sério?

— Pensei que só assim você viria me visitar. – Owen disse brincando. – E só moro aqui dois meses por ano. O resto do tempo moto na minha antiga casa, com minhas garotas.

Eles se olharam antes de se abraçarem.  Owen olhou para Bem e se aproximou para aperta a mão dele.

— Ben. – ele disse acenando para o homem. – Como vai?

— Bem. Poderia estar melhor, mas estou bem. Que lugar você tem aqui. – o homem disse olhando em volta.

— Ei, posso oferecer uma cerveja para vocês? – ele perguntou e foi para a geladeira antes deles responderem. – Por que eu vou tomar uma.

— A gente veio a trabalho, Owen. – Barry disse seguindo ele.

— Então não pegaram um helicóptero e voara até aqui só para me ver? Você machucou meus sentimentos, Barry.

— Temos um sério...

— Problema? – Owen perguntou. – Eu adivinhei. Mas como você sabe, eu não mergulho mais. Cansei de ser responsável pelos os outros.

— Owen...

— Bem, eu sei o que você vai dizer. E tem apenas duas pessoas no mundo que possam me fazer mudar de ideia. E elas não estão aqui. E pelo o que eu sei, elas estão completamente seguras. Falei com uma delas a algumas horas. A outra ainda continua me ignorando após nossa briga. E mesmo assim eu vou dizer não. Vocês vão me contar o seu problema e eu vou dizer não. Vão me oferecer dinheiro e eu vou dizer não. Vão apelar pelo o meu lado humano e eu ainda não dizer não. Então vamos sentar e tomar nossas cervejas.

— Owen, você tem que ver isso. Isso aconteceu hoje de manhã.

Barry colocou o celular na mesa e colocou a gravação de som de cedo. Owen deixou seu modo descontraído e olhou para o celular quando reconheceu a voz. Isso não podia estar acontecendo. Owen olhou para Barry antes de olha para baixo.

— É a Zara. Sua irmã e a tripulação dela estão presos a mais de onze mil metros. – Ben disse fazendo com que Owen olhasse para ele. – Receio que eles encontraram a mesma espécie que você achou lá embaixo. Tenho mergulhadores com menos experiência dispostos aí. Mas sinto que devo a minha tripulação o melhor. Por favor.

Owen bebeu o resto de sua cerveja de uma vez e colocou na mesa.

— Acho que três pessoas são capazes disso. – ele se levantou. – Claire e Maise estão bem?

— Sim. Elas estão. – Barry disse olhando para Owen. – Elas sentem sua falta.

— Eu não posso fazer isso. Mandem outra pessoa.

— Claire disse que vai descer se você não ir. – Benjamim falou fazendo Owen olhar para ele. – Ela queria descer, não deixamos, mas você a conhece, sabe como ela é teimosa e como gosta de fazer o que quer. Eu não gosto de você e não acho que você seja bom para minha filha e minha neta, mas elas te amam. E eu sei que você as ama, pelo o bem das duas, você precisa fazer isso.

— Saímos em vinte minutos. Blue vai com a gente, apenas para vocês saberem. – Owen para o quarto e entrou no banheiro para tomar banho. Ele passou uma água rápida no corpo e foi preparar uma mala. Ele jogou algumas roupas dentro e saiu. Ele trancou tudo e seguiu os outros. Ele sabia que não ia voltar para lá depois disso.

Estação de pesquisa Mana Um

Claire olhou para Maise brincando. Seu pai tinha mandado uma mensagem falando que eles estavam a caminho com Owen. Ela não achou que eles iam conseguir realmente converse o marido dela a voltar.

Owen passou os últimos anos tentando converse a todos que realmente tinha alguma coisa lá embaixo. Depois do que tinha acontecido com ele, Owen se recusou a mergulhar novamente. Ele tinha sido severamente punido e Claire não achou justo que Wu fosse escolhido para examinar Owen, já que tinha obvio conflito de interesse. Henry acreditava que Owen deixou os amigos para morrer por que não conseguiu lidar com as escolhas que teve que fazer. Claire não acreditava nisso. Isso simplesmente não era uma coisa que Owen faria.

Claire respirou fundo e sorriu para Maise fazendo sinal para ela se aproximar. A menina foi pulando alegremente até a mãe.

— Oi. – a menina sorriu para ela. – Sabia que eu vi um tubarão? Ele estava nadando aqui perto. Lucy o espantou.

— Isso é muito legal. – Claire se ajoelhou para ficar na mesma altura que a filha. – Eu tenho uma surpresa para você.

— O que?

— O papai está vindo para cá. Isso não é legal?

— Mesmo?

— Sim. – Claire beijou a bochecha da menina e se afastou arrumando o cabelo dela. – Ele vai chegar em poucas horas com o vovô.

— Você falou com ele?

— Não. Mas o vovô me mandou uma mensagem. Ele e o Barry foram buscar o papai para ajudar a resgatar nossos amigos. Ele está vindo e Blue vem com ele.

— Ele veio salvar a tia Zara?

— Isso mesmo. – Claire se levantou e sorriu novamente.

— Posso falar com você? – Claire olhou para trás e viu Wu se aproximando.

— Muito bem, querida. Volte a brincar.

— Claro, mamãe.

Claire olhou para o homem e se afastou indo para a sala de reunião. Wu foi até a mesa e ligou o computador.

— Eu quero que você veja algo. – ele se sentou e fez sinal para a mulher se sentar ao lado dela. – Eu quero que você veja a minha entrevista com seu marido.

— Do que isso importa? Pensei que Owen fosse apenas um bêbado.

— Claire, seu pai está preocupado com você. Preocupado com Maise. Ele disse que da última vez que viu Owen, ele não era mais o mesmo. Ele estava irritado. Disse que vocês estavam brigando.

— Owen não queria que eu trouxesse nossa filha para cá. Ele ficou irritado. Meu pai se preocupa demais. Sim, Owen beber, mas nunca ficou bêbado perto de Maise, nunca me agrediu como sei que você acha que ele fez. Todas as cinco vezes que ele chegou em casa bêbado, ele ria mais do que qualquer coisa, fazendo piadas sem sentido algum. Se ele fica alguma coisa quando bêbedo, é idiota.

— Eu vi as marcas em seu braço.

— Não foi ele. – Claire suspirou antes de fechar os olhos. – Eu fui atacada na rua. Assaltada. Você pode pergunta para o policial que estava passando na rua e viu tudo acontecer se quiser. Pode também rastrear o boletim de ocorrência. Assim como ver que Owen quebrou a cara do idiota que segurou meu braço.

— Por favor.

Claire olhou para ele por um momento e concordo, fazendo com que ele apertasse o play. Claire olhou para a tela e viu o marido sentando no consultório de Wu alguns anos atrás. Owen tentava explicar o que tinha acontecido. Quer conhecia a história, conhecia a raiva que Owen tinha sobre esse assunto. Ela tinha escutado essa história várias vezes, ela tinha visto Wu e Owen brigando várias vezes.

A ruiva assistiu Wu e o ex-chefe de Owen acusarem ele de várias coisas. Claire sentiu a raiva borbulhando dentro quando Wu o acusou de ter deixado os amigos para morrer. Ela tinha vivido com os pesadelos de Owen. Era ela que acordava no meio da noite com o marido resmungando coisas ao lado dela enquanto suava em seu sono. Ela era que tinha que acorda ele e ver a culpa brilhando em seus olhos.

— O que você acha que aconteceu lá embaixo? – Claire perguntou quando Wu parou o vídeo.

— Ele enlouqueceu. – Wu disse sem nem mesmo pensar. – E estamos preste a mandar ele na mesma situação. Olha, Claire, eu sei que ele é seu marido. Sei que você o ama e quer acreditar nele. Mas isso não é a melhor coisa que podemos fazer. Owen não pode descer lá e você é a única pessoa que pode impedir isso.

— Ele nunca deixaria a irmã dele lá. Ele nunca deixaria outra pessoa ir resgata-la.

— O que seu pai disse? Ele aceitou na hora, eles tiveram que dá mais dinheiro que o normal...

— Owen não liga para o dinheiro. Se ele pudesse, estaríamos vivendo em uma casa no meio da floresta caçando para viver. Acredite, ele já comprou o terreno e disse que quando voltar da Tailândia, vai começar a construir.

— Eu...

— Desculpa interromper. – Lowery disse entrando na sala. – Mas, Claire, você precisa ver isso. É uma emergência. Tipo, uma bem urgente.

Claire se levantou e o seguiu para a central de controle. Eles correram até lá quando Lowery disse que algo tinha acontecido com a tripulação. Algo tinha mudado.

— O que foi, Zia? – ela perguntou para a mulher descendo as escadas enquanto corria até ela.

— Eles estão perdendo oxigênio. – Zia respondeu enquanto Claire ia ver os dados ela mesma. – Eles mais duas horas, talvez, mais.

— Eu vou até lá. – Claire disse sentindo o coração bater mais rápido.

— O que? – Zia olhou para ao mesmo tempo que Lowery falava não.

— Vou levar um dos planadores, pegar a ORRIGI e reboca-la para cima. – ela disse se virando para se afastar deles e ir se preparar.

— Espera aí. – Zia disse se levantando. – Se os tanques da ORRIGI explodirem, você morre também.

— Nós temos que tentar.

Claire se virou e saiu. Ela mal deu dez passos quando ouviu a voz da filha a chamar. Claire olhou para trás e viu a menina com alguns dos seus brinquedos no chão. Claire colocou um sorriso reconfortante no rosto enquanto se aproximava da filha.

— Maise. – ela disse suavemente. – Aqui está você. — a mulher tinha uma essa coisa de sempre falar em Chinês com a filha quando não queria que as pessoas soubessem o que elas estavam conversando. As únicas pessoas que podiam falar Chinês na estação. Eram elas suas e seu pai. Claire colocou o cabelo atrás da orelha e segurou a mão da filha delicadamente. — Alguns dos nossos amigos estão presos, você sabe disso, certo? Eu vou salvá-los.

— É perigoso? Eu posso ir com você?

— Um dia você vai. Você é minha garota muito corajosa. Certo? — Claire abraçou a filha. – Eu te amo.

— Eu também te amo. — Maise olhou para a mãe. – Não dá para esperar o papai?

— Não. Mas vai ficar tudo bem.

Claire beijou a bochecha da filha e saiu. Ela trocou de roupa rapidamente e amarro o cabelo enquanto ia para as docas. Ela entrou em um planador e começou a preparar tudo para o mergulho. Eles começaram a arrumar tudo e ela colocou o comunicador enquanto escutava as últimas ordens.

Claire, está liberado para lançamento.

Ela arrumou os últimos detalhes e se lançou ao mar enquanto o planador começava a descida. Claire iniciou a descida automática e viu o reflexo da filha dando tchau para ela de um observatório. Ela suspirou e voltou a presta atenção no que fazia.

Owen estalou o pescoço quando o helicóptero posou. Ele tinha tentado falar com Maise e Claire, mas nenhuma delas atendia. Ele tinha visto que a esposa tinha ligado para ele depois que ele viu algumas ligações perdidas dela, Claire não atendeu, mas pelo o que Barry e Benjamim tinha falado para ele, não tinham problema nenhum na estação, o único problema era com o submarino que ele tinha que resgatar.

Assim que o helicóptero posou Barry saiu e Owen o seguiu. Uma mulher e um cara foram direto para Benjamim.

— Senhor, temos um novo problema. – ela disse fazendo Owen presta atenção. Claire deveria estar ali, e se ela não estava ali, ela era o problema.

— É a sua filha. – o homem falou. Owen se xingou por estar certo.

— Ela levou o planador para tentar salva-los. – a mulher disse.

— Por que deixou ela ir? – Bem perguntou fazendo Owen bufar.

— Pode acreditar eu não deixei ela fazer nada.

— Você não conhece sua filha mesmo. Não é? – Owen perguntou fazendo com que os outros olhassem para ele. – Sua filha é como uma força da natureza, ela não pode ser parada.

— Achei que você que deveria salvar as pessoas que estão morrendo no fundo do oceano. – o homem com boné disse.

— Quem é ele? – Owen perguntou para Barry.

— Sou o cara que assina o cheque aqui. – ele respondeu.

— Ãhã. – Owen disse sem dá muita atenção.

— Sabe, ele tem um jeito de herói, anda rápido. Mas tem uma atitude um pouco para baixo.

— Cadê Maise? – Owen perguntou fazendo todos olharem para ele.

— Você também conhece a pequena espoleta? – o dono do cheque falou.

— Bom, um pai deve conhecer sua filha, não é?

— Ela está bem. – Ben disse. – Claire nunca deixaria nada acontecer com ela.

— Ela nem deveria estar aqui para começo de conversar. Quanto tempo? – Owen perguntou tentando manter a mente no problema.

— Vai ser por pouco. – a mulher disse fazendo Owen se virar para olhar para ela.

— Quem é você?

— Foi eu quem projetou tudo isso aqui. – ela respondeu cruzando os braços com um pequeno sorriso no rosto.

— Então minha vida estar nas suas mãos. – ele afirmou.

— Isso mesmo. Algum problema?

— Não. Você leva jeito de quem sabe o que estar fazendo. Diferente da minha mulher, aparentemente.

— Claire apenas quer ajudar. – Ben disse.

— Eu avisei para ela que não era uma boa ideia ela vim trabalhar aqui, mas ela queria trabalhar com o pai. Se eu não poder ficar com meu pai e ajudar nos sonhos deles, o que mais posso fazer? Ser como minha mãe e ficar trancada em casa cuidando dos filhos? — todos olharam para o homem falando em chinês. – Olha só o que aconteceu.

Todos ficaram sem silêncio antes de Simon se apresentar e apresentar Zia. Logos eles chegaram em seu andar. Todos começaram a andar para fora e quando Owen ia segui-los, Ben colocou as mãos nos ombros dele.

— Espere, Owen. – ele disse fazendo o homem olhar para ele. – Barry, fale para o doutor Wu nos encontrar na enfermaria.

— Wu?

 - Ué, eu não te avisei? – Barry perguntou cinicamente.

— Seu filho da... – a porta se fechou antes que Owen pudesse terminar o xingamento. – Wu, sério?

— Ele é o melhor, você sabe disso.

— Assim como eu sou o melhor. E eu pensando que eu era apenas um maluco.

— Owen, eu sei que eu não acreditei e você...

— Benjamim, você falou para Claire se separar de mim. Você a fez sair da nossa casa com nossa filha por que queria que que ela ficasse longe de mim.

— Wu disse que você é perigoso. Você deixou...

— Alguma vez eu levantei a mão para sua filha? Alguma vez ela apareceu marcada? Alguma vez ela foi para o hospital seriamente ferida sem uma boa explicação?

Ben ficou em silêncio. Ele sabia que Owen tinha um ponto. Claire nunca apareceu ferida ou marcada. E a ferida mais seria que ela teve após começar seu relacionamento com Owen, o homem estava em uma viajem de resgate, e Benjamim estava com ela no momento do acidente. O elevador parou novamente e eles saíram. O homem mais velho levou Owen para o quarto da filha e depois dele ter jogado a mala em um canto, eles foram para a enfermaria.


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