O despertar da Herdeira escrita por Course


Capítulo 8
VII - O que há na escolha


Notas iniciais do capítulo

Hello, leitores!
Aos que, ontem, tiveram acesso à esse capítulo, recomendo que leiam novamente para refrescar a memória.
Peço desculpas por ter cometido esse erro. Normalmente eu deixo os capítulos agendados para que eu organize minha escrita. Quando acabo de escrever no word, venho pro Nyah! e deixo-o agendado por aqui.
Chegamos a marca de 300 leituras ontem! YEAH! Depois de 5 dias, pra mim, essa é uma enorme vitória. Obrigada por estarem presentes em minha vida por meio dessas visualizações.
Enfim.
As coisas para a Ella começarão a mudar e, com esse capítulo, daremos o início no conhecimento da verdadeira personalidade dela (como se no anterior e o lindo discurso dela sobre união não fossem o suficiente, né?)

Aguardo os comentários ♥



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O que há na escolha

Quando senti o primeiro feixe de luz do Sol adentrar na tenda, eu sabia que, logo, seria hora de me levantar.

Eu estava hospedada na tenda de Astetis, a esposa de Elaster, com quem ele tinha dois lindos centauros como filhos e dormiram comigo enquanto os pais velavam seu sono, guardando o território da Clareira pela noite e boa parte da madrugada.

Tentei levantar sem acordar o mais novo, que tinha um dos braços bem próximos ao meu no amontoado de almofadas e tecidos do meu vestido que usamos à noite para nos cobrir e amaciar o lugar que dormíamos. Aos poucos fui me afastando e senti que o mais novo bocejou com meus movimentos, mas não necessariamente fez menção de acordar.

Já no lado de fora, pude observar o movimento ainda taciturno dos que já acordavam e buscavam seus afazeres para seguirem com o dia da melhor forma.

Não muito distante de mim, pude observar Caspian ao lado de um fauno com enormes chifres e um lobo conversarem harmonicamente enquanto pareciam observar alguns riscos na terra que um deles fizera. Como se fossemos ligados por uma corrente eletrizante, ele fitou-me imediatamente e procurou sorrir brevemente, mas nada além disso. Talvez eu o tivesse magoado por minha fuga na última noite.

Ali perto passaram a senhora Fergs, uma das ursas que, logo inicialmente, apoiou Caspian em sua fala, acompanhada de Mentis, o fauno.

― Bom dia, senhorita Ella. ― Saudaram-me em uníssono.

Sorri para os dois que se aproximavam um pouco mais.

― Desculpe a indiscrição, logo tão cedo, mas gostaria de saber se a senhorita, enquanto fada, possui o dom da cura. Estamos nos organizando para montar uma enfermaria e toda ajuda seria muito bem-vinda. ― Fergs falou, tentando soar o mais gentil e solícita possível.

― Bem... sinto muito, mas não é minha especialidade. ―Fui sincera, ou pelo menos imaginei ser ― Mas, ainda sim, gostaria de ajudar, se vocês me ensinarem como.

Parece que eu disse o que era certo, afinal, Mentis e Fergs começaram a me guiar até uma enorme pedra que possuía uma fornada fresca de pães e enquanto eu aproveitava o dejejum, explicaram-me como eu poderia ser útil.

Passei o restante da manhã ajudando Fergs a colher algumas folhagens e guardar em um saco de tecido que me fora entregue. Enquanto andávamos pelo bosque olhei-a curiosa por perceber uma delicadeza em seus movimentos enquanto evitava muito desgaste na terra ao remover as plantas. O seu cuidado com a natureza era inspirador, então, aproveitei para seguir seu exemplo e tomar cuidado no momento de remover as raízes ou os caules que me foram ensinados serem úteis para possíveis ferimentos.

Quando retornamos de nossa colheita, o grupo parecia ter aumentado em número, e agora, com o céu claro, observei que um novo grupo de faunos uniu-se ao nosso acampamento enquanto estávamos fora.

― Quem são esses? ― Apontei sutilmente aos faunos que rondavam Caspian, parecendo conspirar algo.

― São os faunos das montanhas. Devem ter atendido ao chamado de Caspian para se unirem à nós nesta noite.

― O que? Como assim esta noite?

A minha surpresa ficou em evidencia para a ursa, que não parecia acreditar que eu não soubesse ainda dos planos do Caspian.

― Bem, nós atacaremos ao entardecer o acampamento de Miraz, do outro lado do rio e seguiremos para as montanhas, para nos protegermos.

― Mas é muito perigoso! ― Arfei, com a notícia.

― Por isso tomaremos o cuidado de só enviar os que conseguirem ir na espreita, silenciosamente e que seja capaz de carregar armas e armaduras. ― Ripchip surgiu ao nosso lado e fez uma mesura antes de prosseguir: ― Bom dia, senhorita Ella.

― Ripchip. ― Sorri, apesar de um pouco descontente com a notícia ― E os que não poderão carregar nada? Como as crianças, por exemplo.

― Bem, isso a senhorita terá que ver com o Caspian, creio eu. ― O rato foi discreto em detalhes, causando-me maior confusão.

Minha vontade imediata era interromper o que quer que ele falasse com os faunos, mas precisei ser paciente para não lhe trazer nenhum desconforto ou aparentar que estaríamos brigando na frente dos outros. Precisávamos de união.

Segui Fergs até a tenda de Mentis e aprendi um pouco mais sobre a limpeza dos caules, a seleção das folhas e o uso correto das raízes que colhemos. Durante todo o tempo, o fauno e a usa foram solícitos com minhas indagações e pareciam orgulhosos com meus avanços. Talvez eu fosse mesmo uma fada da cura, não é mesmo?

Aproveitei, também, para ouvir um pouco das histórias do fauno e como foi difícil crescer na floresta enquanto, de tempos em tempos, alguns telmarinos invadiam suas terras apenas para amedrontar os nativos. Mentis contou que fora assim que sua mãe faleceu. Um ataque brutal de um dos soldados que, em sua visão, parecia ser uma espécie de iniciação ao humano no grupo que entrava. O troféu fora a cabeça da mãe de Mentis fincada em uma lança, sendo carregada pela floresta enquanto urravam palavras de vitória.

― Quantos anos você tinha? ― Perguntei, notando que ele deixava escapar algumas lágrimas.

― Bom, cerca de seis anos, senhorita. Não mais que isso. ― Mentis informou, cabisbaixo ― Por isso que, quando vi o senhor Caspian, tão de perto, temi que, a qualquer instante, ele mesmo fosse degolar-me e passear pelo bosque com minha cabeça fincada em sua lâmina.

― Não, Mentis. ― Deixei de lado as raízes que eu mergulhava em uma bacia com água para segurar suas mãos nas minhas ― Caspian nunca faria nada do tipo à você.

Um sorriso trêmulo imergiu em seus lábios e ele usou uma das mãos para limpar as lágrimas que ainda caiam.

― Ah, bem. Isso agora eu sei. ― O sorriso cresceu ― Principalmente depois do que a senhorita disse sobre a índole dele. A salvou diversas vezes, não é mesmo?

Assenti, concordando com o que ele falava.

― Imagino que tenha sido por isso que se apaixonou por ele, não é mesmo?

Com suas palavras surpreendentes, Mentis fez com que todo o sangue de meu corpo fugisse diretamente para meu rosto e queimasse minha pele como mil chamas eternas.

― Hm... é... O que? ― Guinchei, ainda chocada com o que ele falara.

Notando minha surpresa e constrangimento, Mentis deixou uma de minhas mãos e voltou-se para os caules que outrora ele cuidava.

― É que, bem... Cimnus e Caio viram e... até mesmo Ripchip viu ontem a noite a proximidade dos dois. E, é claro, também tem o fato de como os dois estão, a todo tempo, juntos e se apoiando... Fez-nos crer que estavam juntos.

Eu queria poder dizer a ele que não estávamos e que tudo não passou de um mero engano, mas não seria verdade, não é mesmo? Até porque, se os próprios narnianos conseguiram, em um dia, notar que havia algo, como contradizer o que parecia óbvio? Limitei-me, então, a voltar para minha raiz e aproveitar o tempo de silêncio para refletir sobre o que, de fato, eu e Caspian representávamos um para o outro.

― E, senhorita, se me permite dizer, um dos incentivos para aceitarmos Caspian como rei era a suspeita de que você seria a nossa rainha um dia.

Encarei o fauno, incapaz de esconder o turbilhão de sentimentos que se afloraram em mim.

― Mas vocês mal me conhecem. ― Sussurrei, incapaz de levantar voz, notoriamente embasbacada com seu relato.

― Desde que você chegou, sentimos as mudanças nos ares. ― Ele, por fim, falou ― Segurança, certeza, fé, esperança. Mesmo que os outros faes não se unam a nós, só de tê-la conosco e toda a energia positiva que traz junto de si, já é um grande motivador ao nosso povo, senhorita. Para mim, já é nossa rainha.

Encarei a bacia por mais tempo do que realmente deveria, lavando a raiz detalhadamente, como se fosse possível encontrar ainda qualquer resquício de terra em seu entorno.

― Nem todos concordarão com você. ― Não precisei especificar sobre o que eu falava, pois ele era um fauno inteligente.

― Nós escolhemos quem nos lidera, senhorita. E eu escolhi Caspian e você.

O assunto não demorou a morrer, já que Fergs surgiu com novos suprimentos. Ela conseguira algumas faixas de tecido com texugo e pediu que eu a ajudasse a cortar para que pudéssemos fazer curativos, caso fosse necessário. Quando Elaster chegou à nossa tenda, informando que era chegada a hora do almoço, pausamos nosso serviço e o seguimos até o centro da Clareira, onde todos pareciam compartilhar uma sopa feita pelos esquilos.

Encontrei Caspian, sentado ao lado de Caça-trufas que acenou com a cabeça e olhou rapidamente para o lugar vago ao seu lado e para a pequena cumbuca de sopa extra nas suas mãos.

Não pude conter um sorriso ao perceber que ele havia me esperado para comer, então me despedi rapidamente de meus colegas e segui até o lugar que me era aguardado.

― Passei para procura-la na tenda de Mentis mais cedo, mas me informaram que você estava na floresta. ― Caspian falou, depois de um longo período em silêncio enquanto eu bebericava lentamente a sopa quente.

― Estava aprendendo um novo ofício. ― Um outro sorriso escapou quando notei uma pontada de preocupação em sua voz ― Fique tranquilo ― Resolvi o assegurar ―, o exército de Miraz não viria tão longe.

― Mesmo assim, é melhor você se prevenir. ― Pareceu buscar algo ao seu lado e ergueu uma pequena adaga, com o coldre avermelhado ― Me sentiria mais seguro sabendo que você carrega isso.

Erguendo o cabo da adaga em minha direção, aceitei o presente um pouco hesitante, analisando de perto o entalhe no punho que aparentava ser de ferro.

Era estranho me pegar reconhecendo coisas simples como essa. Eu saberia descrever corretamente a diferença entre cobre, prata, ouro e ferro. Conhecia perfeitamente as diferentes composições do couro elaborado para o coldre desta adaga. E quando retirei a lâmina da proteção, soube que era um aço reforçado em ambos os lados. Era uma arma letal.

Da mesma forma, peguei-me pensando que não foi difícil, no fim das contas, aprender sobre as raízes, caules e folhas. Mentis sequer teve muita dificuldade em descrever as plantas que desejava que eu pegasse e não foi necessário ensinar-me a forma de limpeza das raízes que eu coletei.

Como eu poderia saber tanto sobre tantas coisas, de forma tão natural, mas incapaz de recordar de meu passado?

Voltei à realidade e peguei Caspian notando minha familiaridade com a adaga enquanto a guardava novamente e a depositava ao meu lado, na pedra em que estava sentada.

― Não sei como uma faca irá garantir a segurança dela, sendo que nem mesmo usá-la ela deve saber. ― Nikabrik passou reclamando, na companhia de um outro lobo enquanto olhava-nos carrancudo.

Pensei em algo para dizer e quebrar o clima desagradável que o anão deixou, então lembrei-me de algo importante que queria discutir com Caspian.

― Nós atacaremos o acampamento de Miraz hoje. ― Falei e olhei-o aguardando uma explicação.

Parece que ele teve dificuldades em engolir o restante da sua sopa e isso o fez demorar para voltar a falar.

― Na verdade, Ella... eu gostaria de lhe propor uma outra coisa. ― Virando seu corpo o máximo que conseguiu em minha direção, Caspian diminuiu o tom de voz, querendo que somente eu ouvisse o que tinha para falar ― Conversando com Ciclone e os outros, percebemos que nosso ataque será mais eficaz se levarmos um numero pequeno de soldados. E, como iremos direto para as montanhas dos faunos, eu achei que seria melhor se você acompanhasse os pequenos até lá, enquanto estivéssemos do outro lado, com o exército.

― Está fazendo isso pensando que eu sou mais útil ajudando de outra forma ou simplesmente para me proteger, Caspian?

― As duas coisas, para ser sincero. ― Ele falou, por fim ― Olhe, você não é obrigada a seguir nada aqui. Tem total liberdade para ir conosco, mas Ciclone comentou que... bem, quando você chegou ao acampamento, alguma coisa mudou nos ares, como se você trouxesse mais-

― Segurança e paz. ― Finalizei sua frase, lembrando-me do que Mentis havia me dito.

― Isso. E, por causa dessa sensação, pensamos que essa sensação que você trouxe ajude os pequenos a atravessarem a floresta com mais facilidade.

Levei um tempo para assimilar a proposta e ponderar minhas opções.

― Olhe, se quer mesmo saber, não vai ser fácil ficar longe de você. ― Sua mão pousou sob a minha que descansava em meu colo ― Mas estou disposto a isso, se for para garantir a segurança dos pequenos.

Usei uma das minhas mãos para direcioná-la e coloca-la acima da sua e respirei fundo, permitindo-me sentir todas as sensações que a proximidade de Caspian traziam à tona.

― Eu não seria útil com vocês no acampamento de Miraz, de qualquer forma. ― Dei de ombro e senti um sorriso fraco florescer em meus lábios, concordando com o plano dele.

Aliviado, Caspian suspirou e sorriu de volta. Deixou sua outra mão livre deslizar por minha face, até instalar-se em minha nuca e puxar minha cabeça para mais perto de si, depositando um cálido beijo em minha nuca. Assim, percebi que minha fuga na outra noite não havia nos distanciado, no fim das contas, e pude sentir meus músculos relaxarem sem em sequer perceber que estavam tensos.

Olhando ao nosso redor, pude perceber que alguns narnianos nos olhavam com curiosidade e poucos outros conversavam entre si, aos sussurros, enquanto nos encaravam furtivamente.

Forcei-me a não me concentrar nas fofocas que logo cresceriam e passei a dedicar meu tempo em ouvir o que Caça-trufas, Mentis e Soah, uma dos esquilos responsáveis pela refeição, conversavam sobre o uso de diferentes ervas em sopas para aliviar dores musculares que poderiam coletar para o uso medicinal.

Ao final do período de refeições, Caspian e eu fomos obrigados a nos afastar novamente, já que me fora encarregado a supervisão, junto de Caio, do desmontar do acampamento e da organização para nossa caminhada noturna.

Seph, um dos faunos que veio direto das montanhas, acompanhou-nos e resolvi, enquanto ajudávamos no desmontar da tenda de Mentis, perguntar um pouco mais sobre o trajeto que enfrentaríamos.

― Haverá espaço para todos?

― Oh, sim. Posso garantir que nossas montanhas serão capazes de suportar até o triplo de homens que aguardamos para essa nossa revolução.

Não sabia muito bem se suas palavras eram motivadoras ou se sua descrença fora bem abafada com um sorriso animado que o fauno lançava-me.

― O tempo é favorável. Não está tão calor hoje, o que significa que nossa noite será fresca e segura para transporte. No interior da montanha temos água e fornos para forjar novas lâminas ou, então, preparar uma boa refeição. Além disso, gostará muito de se hospedar no quarto que prepararemos, senhorita Ella. Uma cama muito confortável, verá.

― Irão preparar um quarto para mim? ― Aquilo me surpreendeu tanto que, por pouco, não esbarro na coluna central da tenda.

― Mas é claro! Foi um dos primeiros pedidos do senhor Caspian, hoje pela manhã.

Mais uma notícia que me pegou desprevenida e não soube muito bem como reagir, senão, deixar que o rotineiro sorriso escapasse de meus lábios enquanto refletia sobre os cuidados que Caspian estava tomando para a minha segurança e bem-estar.

Por fim, quando estava quase anoitecendo, conseguimos terminar de organizar tudo e bem a tempo de nos despedirmos dos que partiriam para o assalto às armas dos soldados telmarinos.

Fiquei alguns minutos conversando com Elaster e Astetis, absorvendo atentamente as instruções para cuidar das crianças agitadas, mas também dos possíveis riscos que encontraríamos na floresta, como animais que perderam a essência narniana e agora vivem como selvagens no meio dos bosques. Depois foi a vez de me despedir de Ciclone e alguns dos lobos que iriam junto. Mentis decidiu, de última hora, unir-se aos outros faunos também, imaginando que poderia encontrar alguma espécie rara de planta ou raiz que poderia vir a ser útil.

Era admirável observar a esperança de todos ali que, mesmo que precavidos, já contavam com a vitória eminente, guiada pela liderança de Caspian. Não pareciam tensos, na verdade, animados e ansiosos, certos de que o plano daria certo. E aquela sensação era um calmante para meus nervos que pulsavam enquanto observava todos se organizarem para partir.

Caspian surgiu, no meio dos centauros, e veio em minha direção apressadamente, como se tivesse me buscado a muito tempo, mas sem efetivamente me achar.

― Achei que iria sem se despedir. ― Tentei soar suave, porém a incerteza em minha voz falou mais alto.

― Os soldados telmarinos teriam que me matar antes que eu fosse capaz de algo assim. ― Seu sorriso intenso estava lá e logo sua mão entorno da minha cobriu-me com seu calor mais uma vez.

― Por favor, Caspian, tome cuidado. ― Sussurrei, enquanto deixava minha mão livre deslizar por seu colete, tentando arrumar o que já estava arrumado ― Precisamos que você volte inteiro.

― Caspian! ― Ciclone gritou, mais a frente, chamando nossa atenção. Observando-nos a distancia, apenas fez um leve aceno com a cabeça, indicando que era a hora.

Ele pressionou seus dedos levemente em torno da minha mão e voltou-se para mim, fitando meus olhos ardentemente.

― Eu voltarei inteiro para você.

Deixou sua mão escapar da minha, caminhando em passos largos de volta ao grupo de centauros que o aguardava.

Fiquei onde estava, analisando atentamente enquanto o grupo partia, seguindo o seu rei, rumo ao que parecia ser o passo inicial da vitória narniana sobre os telmarinos.

Enquanto eles partiam, percebi que a paz e a segurança continuaram conosco e senti, em meus instintos, que, no fim das contas, tudo daria certo, no final.


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Notas finais do capítulo

Viva a rainha Ella!
Só eu que amo essa fada, gente? Não é possível!
Uma das personagens mais sensíveis e amigáveis que já criei até hoje.

Sobre comentários: Eu sei que vocês estão aí. Eu queria MUITO conhecer vocês e saber a opinião de cada um, então, POR FAVOOOOR!, comentem. É importante pra mim, para que eu não me sinta uma idiota por postar uma história que amo tanto pra ninguém.

Vejo vocês nos comentários?

Beijos.



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