Zombie AU escrita por Penelope


Capítulo 8
Algumas coisas temos que perder




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Hiccup Haddock

As coisa pareciam estar menos caóticas. Eu finalmente terminei a prótese e a mente brilhante do Lewis me ajudou. Não é fácil se acostumar com a prótese, manco as vezes. Eu estava no telhado observando os malditos cabeças mortas perambulando. Merida chegou e me deu um refrigerante, se sentando ao meu lado.

— Sinto falta de conversar com você – Encarei ela – assim, a sós. -abrimos as latas e fizemos um brinde.

— Então, ruiva. – Sorri. Não tinha nem assunto direito. Fico tímido perto dela, e eu já era meio tímido. Afinal, é a Merida. Ruiva, olhos claros. Linda , forte, corajosa e o sorriso dela é de arrasar. Principalmente a risada. Ela percebeu que eu fiquei meio sem assunto.

— Você percebeu?

— Oque?

— Jack e Rapunzel, seila. Tá acontecendo algo, ele anda meio preocupado com ela e ela é super carinhosa com ele e

— Você quer mesmo falar deles?

— Como assim? – Eu cansei de ter medo. De ser tímido. 

— Merida – tomei um gole de coca cola, como se tomasse um gole de coragem – você sabe que eu gosto de você. – Ela não disse nada –  Posso ser um tolo por ta te falando isso, mas eu não mais segurar


— Eu também gosto e você – Olhei espantado. – Não é fácil pensar nisso, Hic. Mas, quando você quase virou um, eu pensei que perderia você para sempre e nunca iria contar o quanto eu sinto medo de te perder.  – Eu estava feliz. Me aproximei dela e sorri ao encostar meu rosto no dela, ela me beijou. 

Descemos, e tentamos ser discretos quanto nossa relação. Quando observei o pessoal, vi que Rapunzel estava secando o cabelo. Ela tinha cortado ele até os ombros. Estava linda, me separei de Merida e fui conversar com a loira, que acabou de desligar o secador.

— Acho que gostei dele assim – Ela sorriu – Você tá melhor? E o corte?

— Esta sim, obrigada. – Ela se sentou e eu sentei perto dela. – Estou feliz pela sua prótese, Hick. - ela falava com um sotaque fofo meu apelido - E feliz por estar aqui.


— E feliz por estar com o Jack? – provoquei.


— EU e Jack não temos nada. – Ela riu.


— Vi vocês na loja de lingerie outro dia.


— Viu nada – Ri, e é meia verdade. Eu vi Rapunzel experimentando roupa e Jack brincando com ela cantarolando quando ela apresentava a roupa, até Alice entrou na brincadeira.


— Eu nunca tive a chance de agradecer, Punzel – Ela perguntou pelo oque – Por ter me salvado – bati na perna de metal. – você é extraordinária. E por isso, vou te dar uma dica. – Ela bateu palminhas comemorando – Eu sou parecido com Arquiteto.


— Perda de tempo essa dica – Ela riu e se levantou brincando e eu fui atrás, estava quase na hora do jantar.

Todos sentaram na mesa, eu estava feliz com essa nova família. Elena sentava na ponta e Zezé entre ela e Beto, ao lado dele, Violeta, depois Flecha, Jack e Rapunzel. Na outra ponta estava Lewis depois Wilbur, Eu, Merida, Alice, Peter e Lucio.


Estávamos brincando e rindo.


— No que você era bom? – Elena perguntou a Jack.


— Em ser irmão mais velho. – Ele olhou para Merida, afinal cuidou muito dela. Mas, sabíamos que ele falava de Emma – Eu era brincalhão e para ela, era muito inteligente. Só por que fui o primeiro da família a passar na faculdade.


— Puxa. e em que faculdade? – Beto perguntou. Se ele desistisse do jogo, eu desistiria. Era um trato nosso. Que se acontecesse isso, é por que estávamos no age do conforto e tranquilidade, e felicidade. Ele olhou para mim, ia desistir.


— Eu tinha acabado de me formar para ser Piloto – filho da mãe.


— Fazia engenharia mecânica. – Levantei meus olhos para Jack que parecia lembrar do trato. - Fui contrato uma vez para uma empresa para criar máquinas...


— Vão desistir do jogo? – Rapunzel perguntou. E eu e Jack demos de ombro


— Pois eu não, quero ver quem vai ser a mente brilhante que vai adivinhar o meu – Peter brincou fazendo todos rirem, então a luz apagou e todos se assustaram.

Pegamos o mapa do shopping que ficava na sala de segurança. E vimos que o fuzil era no estacionamento.


— Elena – Ela tinha colocado Zezé para dormir e estávamos reunidos. – Quero que preparem tudo. Não estou dizendo que eles estão aqui, e nem que vamos morrer, mas vamos prevenir


— Para não remediar – todos completamos, então eu, Jack, Lúcio, Beto e Lewis fomos para o estacionamento. Não sei como deixaram eu ir, afinal minha prótese só tinha um mês. Estávamos no estacionamento, tínhamos lanternas forte. Não foi fácil achar o fuzil. Mas, quando achamos ele, apenas tinha desarmado. Parece que não vai aguentar muito tempo, foi oque eu disse. E parece que Lewis concorda.


— Ouviram isso? - Lúcio falou mirando sua arma para trás, de onde ouviu um barulho. Um barulho alto que pareia ser no céu. – Acham que é um helicóptero? – Não deu tempo de responder, vimos um cabeça morta cair na nossa frente. Jack atirou. Escutamos barulhos, olhamos para trás e vimos mais cabeças mortas vindo.


Só pensamos em correr, e atirar para trás. Talvez atrasa-los, ou mata-los, mas tudo era em vão.

Entramos atrás das cercas feitas de arames que depois de mais uma daria em uma outra porta para o andar de cima.

Os cabeças mortas começaram a tentar derruba-las e escala-las, Beto foi rápido e derramou gasolina, que tinha ali, nos cabeças mortas. Jack acendeu seu isqueiro e jogou neles, atrasamos eles.

Não por muito tempo, porque quando íamos atravessar a outra cerca, eles começaram a entrar. Olhamos um pro outro e tentamos correr rápido para porta.


— Não vamos conseguir – Lúcio disse entre respirações fortes por estar correndo. – Beto, obrigado por ser meu amigo. Eu te amo cara – Lúcio parou e atirou em um, fazendo os outros caírem para cima dele. Beto parou e começou a gritar. Tentou voltar, mas puxamos ele. Ele era muito forte e só se deixou ser levado por nós pelas lágrimas que o enfraquecia.

Estávamos perto da porta, mas algumas cabeças mortas nos seguiram e quando tentamos fechar a porta um deles mordeu Lewis.


Chegamos até os outros, ofegante e destruídos pelo que acabou de acontecer. Merida me viu e correu, e na frente de todos me beijou.

Fiquei surpreso mas, não questionei, e parece que por mais que por alguns segundos essa nossa cena romântica tenha chamado atenção. Outra coisa chamou, alias várias coisas chamara.


Olhei direito e vi que havia 3 pessoas novas no local. Uma mulher, uma menina e um garoto. Olhei para Elena que abraçava Beto chorando, e olhei para Wilbur que abraçava seu irmão mais velho.


Tudo estava desmoronando de novo.


Estávamos nos despedindo de Lewis, que iríamos deixar partir. No final tinha restado eu, Wilbur e Lewis na sala. Ele me pediu para mata-lo. Disse que achava a gente parecidos. Ele conversava com Wilbur se despedindo.


— Você é muito corajoso. Papai e Mamãe estariam orgulhosos. Sabe qual a primeira lembrança que me vem a mente quando penso em papai, mamãe e você? – Wilbur não respondeu pelo choro. – Quando você roubou o carro do papai pra recuperar o carro da mamãe. Que você deixou roubarem, só por deixar a porta da garagem aberta – eles riram – eles te deram uma bronca. Eu te amo Wilbur. Seja sempre assim: Corajoso e inteligente. – Eles se abraçaram e Wilbur saiu, antes da porta se fechar vi ele abraçar Violeta. – Quero aproveitar cada segundo, amigo. – E ele aproveitou. Dois curtos segundos depois que ele fechou os olhos, ele virou. Ele gritou, Lewis se foi. E eu atirei.


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