Zombie AU escrita por Penelope


Capítulo 5
Tudo que é bom dura pouco.




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                                               Peter Pan

Estávamos na metade do caminho e Rapunzel estava cuidando de Hiccup. Ele é forte, não reclamava de dor, só se alguém perguntasse. Só nós três estávamos acordados, na próxima noite estaríamos com nosso grupo e mais um pouco de gente. Olhei pelo retrovisor Alice dormindo, estava tão tranquila.  O rádio fez uns ruídos, e não era o MP3 de Merida. Ouvi a voz de Noel e gritei para acordar o Jack, o albino correu até o rádio e a ruiva curiosa também.

— Jack – era Noel sim, mas o sinal estava ruim. - Não – a mensagem não estava clara.

— Hiccup, como arrumo o sinal?

— Não é a gente, é ele.

— Recuar, Jackson. Recua – o sina parou e voltou – Jasmine fuja! Jack, faz o que eu to – cortou – não – e cortou – Adeus amigo. - e não voltou. Jack sentou no banco da frente tentando pensar.

— Vamos direto para a usina – Ninguém disse nada – não sabemos como eles estão, essa mensagem foi muito estranha. - Ficamos em silêncio concordando, e no dia seguinte depois do almoço Merida dirigia.

Eu jogava cartas com Hiccup, vi Rapunzel ir lá para trás conversar com Jack. Eu gostava dela, era delicada e fofa, mas era só o que aparentava ser. Alguém poderia escolher ela por ser fofa e inocente, e depois se fuder porque ela mataria geral. Estávamos chegando na Usina e vimos fumaça, chegamos mais perto e vimos o portão derrubado. Merida mal parou e Jack já abriu a porta e saiu correndo. Sai com Hiccup apoiado em mim e Merida, Alice saiu correndo até Jack enquanto ele gritava por nomes aleatórios, mas principalmente de Noel. Quando eu cheguei até o portão, vi vários corpos no chão. Alice passava as mãos pelos cabelo com lágrimas nos olhos, Jack acabou de entrar correndo no quarto de Noel. Aquilo era um massacre. Rapunzel foi até eu e pegou Hiccup, e me mandou ir atrás do Jack.

Fui andando até a cabana olhando pro chão, droga. Era a Megara, esposa do Hércules. Abaixei e analisei seu corpo, ela levou um tiro na cabeça e tinha marcas de mão de sangue na sua cintura. Provavelmente era Hércules, ele não deve estar longe. Seja vivo ou morto, ou os dois.

Entrei na cabana. Jack estava parado encarando o quarto.

— Cara – Entrei e coloquei a mão no seu ombro – seja quem for que fez isso, vamos descobrir. - Ele não disse nada, só abaixou a cabeça – vamos fazer uma varredura para achar sobreviventes, pode ser? Depois podemos ir até o pessoal da cabana, quem sabe não aconteceu nada.

— Eu vou descobrir quem fez isso. E vou mata-los. - Ele saiu.

— Jack.

— Que foi, Pan? - Ele virou com raiva – você não cansa de perder pessoas não? Por que eu to cansado. - Ele saiu resmungando algo sobre a ala medica. Naquela noite, nos reversamos para ficar com Hiccup e procurar o pessoal, o lugar era bem grande, demoramos umas 3 horas fazendo a varredura. Porra mataram até os animais. Quase todos os suprimentos foram levados, mas poucos medicamentos. O que era estranho. Eu me sentei cansado perto de Hiccup.

— To me sentindo um inútil sentado aqui sem fazer nada

— Bom, você só tem uma perna agora.

— Graças a Rapunzel. - me assustou, mano que barra ele tava vivendo eim.

— É graça a Rapunzel você só tem uma perna, e tá vivo! Hiccup, sabemos sua situação, é óbvia, mas nunca será um inútil para gente. Vamos em algum lugar e achar muletas. E achar um lugar para ficarmos né. Tomara que o pessoal da cabana esteja bem.

— A gente podia voltar para mina de ouro.

— Agora o nome da casa vai ser mina de ouro?

— De qualquer forma ela é uma. Afinal, nossa usina explodiu né? - concordei com a cabeça e Merida sentou do outro lado de Hiccup. - Então ruivos? Vamos passar a noite aqui?

— Não sei se quero passar a noite numa usina em vazamento. - eu ri e Alice se sentou.

— Por mim eu ia logo ver se tem alguém na cabana, não quero passar a noite aqui.

— Nem eu - Rapunzel chegou – Eu voto em ver a cabana.

— Então vamos – levantamos a cabeça e vimos Jack em pé com cara de bravo. - bora ver a cabana gente – ele mandou. E todos levantamos a hora, é claro que eu ajudei Hiccup.

Entramos no ônibus, e Jack começou a dirigir, olhei para o lado e Alice chorava, levantei e fui abraça-la. Não deixaria ela chorando sozinha. Menos de duas horas e chegamos perto da placa. - Peter deixa o ônibus ligado. Se eu não voltar em uma hora, vai! - Concordei.

— Que? Não – Rapunzel disse saindo do ônibus. - Você não vai sozinho. Ta achando o que? Que vamos ficar aqui batendo palminha enquanto você pega o pessoal? - Os outros olhavam a cena da janela.

— Para Rapunzel – Jack levantou a voz. - Você tem que ficar e cuidar do Hiccup.

— Alice pode cuidar. Mas, eu não vou ficar parada de novo. - Jack me olhou de novo, parecia que ia explodir. - Jack, eu tenho potencial para fazer muitas coisa, você que não vê – A mina tava se revelando. Jack segurou no ombro dela.

— Não posso perder mais ninguém. - Ele gritou – Por isso se eu for sozinho sei que estarão seguros. - Ela tirou a mão dele do ombro.

— Cala a boca Jack. Você não vai perder ninguém. - Ele ficou encarando – Sei que é o líder, mas vai na minha . - Ela olhou para mim – Peter vamos com Jack, Merida como você sabe dirigir isso. Você vai ficar e deixar ligado, Alice vai cuidar de Hiccup. Uma hora, Rida. - Rapunzel pegou o facão e estava andando para dentro da floresta, se virou e nos chamou. - Vamos bonitões. - Não discutimos e fomos. A ideia dela era ótima, com três indo para cabana ia ser mais rápido e menos perigoso.

A cabana realmente não era longe, e bem na direção da placa, descendo um barraco. Era uma cabana pequena e bem escura, devim ter menos de 10 pessoas lá. Isso se tivesse pessoas lá, estava um silêncio.

 

Jack e eu fomos na frente posicionando as armas.

Jack abriu a porta e a cabana estava do teto ao chão cheia de sangue, só alguns cabeças mortas não poderiam fazer isso. E falando em cabeças mortas, tinha três vindo em nossa direção, atirei em um, depois peguei o de Jack, fazendo ele me olhar com uma cara de '' Porra, era meu''. Rapunzel pegou o terceiro.

— Que merda – Rapunzel levantou um pé por ter pisado numa poça de sangue – Meninos – ela apontou para parede. Tinha algo escrito na parede, com sangue. OS IMPUROS NÃO SÃO BEM VINDOS. - que horror. - Jack entrou na porta ao lado e eu e Rapunzel entramos na outra. Não sobrou nada.

— Vamos embora - Eu disse, e voltamos para o ônibus.

— Ouvi tiros, eram cabeças mortas? - Alice perguntou na porta e eu assenti puxando ela para dentro. Decidimos voltar para mina de ouro, tínhamos alimentos suficientes só para dois dias, por isso para não parar e o alimento durar três, até a mina de ouro, iríamos racionar e ter só uma refeição por dia. Rapunzel discutiu dizendo que Hic merecia duas, pela perna, mas no final ele fez ela calar a boca. Merida dirigia, daqui a pouco vou ter que trocar com ela. - Peter – Alice me chamou no banco de trás. - Dica dois? - ela queria minha dica.

— Não mesmo – Rapunzel olhou para gente

— Também quero.

— Não, vocês são muito burrinhos. A dica 1 é tão fácil.

— Você que achou que eu era cientista louca.

— E você achou que Hiccup era da NASA.

— Dica 2 – Alice disse para todos escutarem  – eu usava muita saia.

— Prostituta – Jack resmungou e Alice jogou a mochila nele.

— Prostitutas não prendem o cabelo – Eu disse.

— Pelo visto você sabe muito, em Pan. - Hiccup falou lá da frente e o ônibus saiu um pouco da estrada. - Merida! - Ela tinha cochilado, parou o ônibus.

— Sinto muito – cheguei até ela e pedi para trocar. Ela saiu e deitou num banco, onde Rapunzel deu um cobertor para ela.

Chegamos em Bratenahl e fomos direto para mina de ouro, descemos e a casa estava revirada.

Jack teve um ataque e chutou literalmente o balde, da cozinha.

— Porra! - Jack gritou e se sentou no chão – o que vamos fazer? Pra onde vamos? O lugar não é seguro, se chegaram e saquearam essa casa, se tinham cabeças mortas no hospital, esse lugar não é mais seguro.

— Vamos com calma, Jack – Alice falou olhando para ele no chão. - Vamos ver o que dá para levar e depois procuramos uma casa diferente aq em Bratenahl, passamos a noite e decidimos o que fazer – Foi então que eu olhei o calendário torto pendurado perto da porta. Nele tinha uma foto de um shopping, com Ohio no canto.

— Eu tive uma ideia maravilhosa. - Ninguém me escutou, estava discutindo. - PORRA! EU TIVE UMA IDEIA MARAVILHOSA, ME ESCUTEM! - Gritei.

 


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