Zombie AU escrita por Penelope


Capítulo 3
Noites sem esperança




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/775879/chapter/3

                       

                                              Merida Dubroch

Já estávamos chegando em Bratenahl, e Hiccup não trocou o volante nem uma vez e isso deixou todos preocupados. Principalmente eu e Jack. Ele não trocou nenhuma palavra com a gente desde ''A chave, Jackson'' ele nem deixou Jack explicar. Quando tentei falar com ele, ele simplesmente ignorou. Ele passou por de baixo de uma placa que dizia o nome da cidade, e uns 10 minutos depois na entrada da cidade, estavam placas amarelas e pretas. Dizendo algo sobre toque de recolher e algumas falando sobre evacuação. Estava perfeito, a cidade já tinha sido evacuada, então não teria cabeças mortas.

Hiccup parou em dois bairros depois que chegou, paramos em frente a uma casa branca. Rapunzel se levantou, e foi até Hiccup, colocando a mão em seu ombro.

— Vamos ver as casas, para colher mantimento. Depois procuramos o hospital. - Hiccup abriu as portas e desceu depois de Rapunzel.

— OK. - Peter bateu alto as mãos. - deu 30 minutos, voltem para cá. Vou ver se acho uma casa para dormimos está noite. - Jack acompanhou Peter, e eu acompanhei Alice, vendo que Hiccup foi para um lado e Rapunzel pro outro fiquei aliviada. Mas, ainda me preocupa Hiccup tão calado. EU nunca admiti gostar do Hiccup, e nem ele para mim. 


Entrei na casa e Alice parecia estar no segundo andar já, então eu fui checar a cozinha, passando pela sala e dando uma olhada se não havia mesmo perigo. Não havia. Cheguei na cozinha e vi algo se mexer no forno. Preparei minha hogue 18000, abri o forno rápido, e duas vezes mais rápido um guaxinim saiu correndo assustando Alice que entrava na cozinha.

Ela começou a mexer no armário e colocar um kit de facas para fora, e olhando se estavam boas.

— Estão meio enferrujadas, mas acho que dá para usar. - Ela disse pegando duas, as maiores, e deixando na mesa. Ela subiu no balcão, por ser baixa, para olhar o armário de cima. - Olha o que eu achei!!! - Ela tinha achado uma lata de doce de leite – pega colher para gente – peguei e ela sentou no balcão, me deixando apoiada do lado dela. - Hiccup tá estranho, você não acha?

— Alice – ela resmungou um ''hm'' – Não pode contar para ninguém o que vou te dizer. Nem pro Peter.

— Meu Deus, o que?

— Promete.

— Ta legal, prometo.

— Eu e o Jack nos beijamos.

— QUE? - Tampei a boca dela para ela não fazer um escândalo, ela me olhou calma então tirei a mão – mas por que? Que aconteceu?

— Nós estávamos lembrando como paramos de nos sentir só quando encontramos um ao outro. Ai ele foi me abraçar e nos beijamos. Foi um erro. Rimos e ele falou que parecia que tava beijando a irmã dele, e eu pensei o mesmo. Mas, o pior vem aí – ela ouvia atentamente, e até respirou ansiosa enquanto eu tentava respirar calma. - o Hiccup viu. - ela arregalou os olhos – Ele não deixou a gente explicar, não quis saber. E por isso ele tá assim, e eu não sei o que fazer. - Fiquei de frente para ela, que me acompanhou com a cabeça. Ficamos nos encarando – Me ajuda, Alice. - tentei fazer ela cair na real e ela gaguejou antes de falar algo.

— Tá, calma. Você sabe que ele gosta de você né? Todo mundo zoa, mas é por que é verdade. Ele só não admite. Mas, a pergunta que não cala é se você gosta dele. Porque se você gosta dele, você tem que dizer isso né, e explicar que a parada com Jack não foi nada. Você gosta dele?

— Ainda não sei – Claro que sabe Merida – é complicado. Vamos pegar as latas e levar.

— Ta fugindo do assunto.

— To nada – eu tava, abri o armário, e cada lata que eu pegava, dava uma olhada na validade. - Eu só, preciso pensar sobre isso. - Ela disse algo que não entendi, quando me virei ela não estava lá. Uma bolsa estava no balcão, ela tinha deixado para mim encher, e me deixou para pensar sobre isso. Sentei no chão e comecei a pensar. 

Levantei rápido, isso ia me deixar maluca. Coloquei as latas separadas na bolsa e também alguns talheres, as facas que Alice separou e o doce. Sai da casa, e vi Rapunzel trazendo uma espingarda e umas flores.

— Para que as flores? - perguntei entrando no ônibus junto com ela para guardar as coisas.

— Flores me lembram a casa que passei a infância. Principalmente as brancas – ela sorriu cheirando elas em seguida – sei que não vão durar. Mas – ela respirou, provavelmente lembrando de sua casa e mudou de assunto – sabia que tinha um jardim enorme aqui perto? - rimos e Alice entrou, trazendo cobertores.

— Deixei a minha bolsa com você, só trouxe isso na mão - Vimos Hiccup entrar com uma sacola com alguns alimentos, ele olhou forte para mim. - Cade os meninos?

— Ainda não deu trinta minutos – Ele olhou para o relógio e fez uma carinha engraçada de confuso para Rapunzel. As flores. - Pra que flores?

— Faz ela lembrar de casa – eu disse, na verdade basicamente atropelei Rapunzel que ia falar. Mas, eu queria tanto trocar uma palavra com ele. Então ele desceu balançando a cabeça. Desci determinada em esclarecer as coisas, e ainda escutei Rapunzel perguntar o que deu em mim para Alice. - Haddock! - ele odiava o sobrenome. O fazia lembrar do pai. - Hiccup Haddock – Peguei ele pulso e o virei – você vai me ouvir – ele tirou seu braço rapidamente.

— Não tenho nada para ouvir, Dunbroch – eu fiquei paralisada por um momento e quando eu ia falar algo, Peter e Jack apareceram.

— A uns 4 quilômetros tem uma casa enorme! O portão tá aberto, acho que saíram com pressa. Mas, da para gente passar a noite em estilo! - Peter disse animado, levantando Alice no ar – Bora até o hospital, por que eu to louco para mostrar a casa para vocês! - Peter entrou no ônibus puxando Alice, Rapunzel subiu sorrindo e quando Jack tentou falar com o Hiccup, ele subiu também Nos olhamos e subimos, vendo Peter já no volante para ir até o hospital.

Não era difícil achar o Hospital, Peter sabia ler bem as placas e as vezes fazia piada gritando pro nada lá fora, se alguém sabia onde era o hospital. Rimos muito e chegamos. Entramos e vimos o caos que parecia ter sido, uma porta estava quebrada e tinha duas ambulâncias abertas e mal estacionadas, simplesmente jogadas no pátio. Entramos com nossas armas posicionada. Rapunzel foi correndo para recepção.

— O que está fazendo? - Jack perguntou olhando ela mexer atrás do balcão e depois levantar um objecto.

— Chaves. Devem abrir qualquer deposito. - Ela voltou para perto da gente. - Geralmente os depósitos não são longe da recepção. - Andamos mais um pouco – Aqui – Rapunzel disse parando numa porta com o nome deposito. Ela entrou com um facão grande na mão. Não tinha ninguém. Eu e ela olhamos o galpão e tinha um monte de caixa revirada e só um kit de primeiros socorros. Ela pegou e colocou na bolsa – Já é alguma coisa.

— Tenho certeza que tem mais de um deposito – sai e comecei a andar, parando diante de dois corredores, virei – vamos nos separar.

— Não sei se é uma boa ideia. - Alice disse.

— Tenha dó, Alice. A cidade tava evacuada, não tem cabeças mortas.

— Ta bom. Eu, vou com Peter e Jack. - Hiccup tentou discutir, mas Alice já tinha puxado Peter e já estavam longe. Rapunzel  olhava os nomes nas portas, ela entrou em uma e gritou Eureca. Eu e Hiccup rimos e eu olhei para ele.

— Não vai mesmo me ouvir? - Rapunzel apareceu, droga Rapunzel! Ela estava sorrindo com a mochila transbordando de remédio, dividimos um pouco para minha mochila, escutamos a porta bater forte. Olhamos assustados. - Jack? - Nada, mais um estrondo na porta. - Peter? Pessoal, não tem graça! - Viramos o corredor e tinha uma cabeça morta batendo na porta tentando abrir. Apontei minha arma e Rapunzel me fez abaixar dizendo que não sabia se ele era o único. Ele não estava tão ossudo ou sujo, parecia que alguém tinha vindo buscar remédio achando que a infecção ou/e mordida era curado com anti-gripe, idiota!

Rapunzel foi na direção dele, para matar com seu falcão, ela assobiou para chamar atenção dele. Ele olhou para ela e ela meteu o facão na cabeça dele fazendo- o cair.

Quando, então eu senti alguém me empurrar, tudo ficou em câmera lenta, mas ao mesmo tempo aconteceu rápido demais. Rapunzel gritou, e Hiccup caiu no chão gritando de dor também, uma cabeça morta mordia sua perna. Olhei para o lado, minha arma. Atirei três vezes gritando. Eu estava paralisada. Estava chorando. Não sei como a cabeça de Hic foi parar no meu colo, sua perna estava destrambelhada e ele segurava forte minha mão. Os outros estavam vindo correndo, senti Rapunzel correr também, mas para o direção contraria. Olhei ela arrancar o facão da cabeça do cabeça morta. Ela correu para Hiccup e gritou. Cortou a perna dele que foi mordida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Zombie AU" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.