Amor Imortal escrita por Mary Kate


Capítulo 13
Enfim Noivos.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus zamoreeees!
Estava muito ansiosa para postar esse cap, então
consegui passar aqui para deixar esse capítulo emocionante
para vocês!
Ótima leitura ;*



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POV Charlote

 

Mais um lindo dia começa com uma belíssima manhã nas Bahamas, o sol está lindo, o céu está de um azul encantador, não há nuvens encobrindo nada. Olho pela janela do meu quarto, estou incrivelmente bem disposta hoje, é tão bom estar assim, feliz e apreciando a vista. Essa noite será o meu noivado com José e só isso me gera um pequeno frio na barriga, afinal é um dia muito importante para nós e finalmente chegou. Tenho que ir ao centro para comprar umas pedrarias importantes que vou aplicar em meu vestido que usarei essa noite, quando fui atrás do material não tinha, então tive que encomendar em caráter de urgência com o dono do armarinho. Como já estou pronta para sair, com um vestido amarelo, de elástico na parte de cima, o busto e ombros são modelo ciganinha, é levemente rodado e tem flores vermelhas aplicadas nele. Esse é um dos que mais gosto! Pego minha bolsa branca de crochê de carregar na mão e logo estou na rua. Resolvo ir pela avenida principal na orla, passo em frente a sorveteria do Bill, olho lá para dentro e ele me vê, sorri e acena, aceno de volta sorrindo também e sigo caminhando normalmente. Então ouço uma voz de criança, gritar atrás de mim enquanto corre.

— Mamãe, mamãe!!! – Grita desesperada, fico aflita, será uma criança perdida?! Me viro e ela já está atrás de mim me olhando com os olhos arregalados e então se joga contra mim, abraçando minhas pernas, com a cabeça no pé da minha barriga. Fico paralisada. Ela me aperta e logo vejo que o senhor triste, ah sim, o tal Christian Grey vem correndo até mim também. – Mamãe! Mamãe! – Ela diz chorando.

— O que está acontecendo?! – Pergunto aflita para ele que nos olha com os olhos marejados.

— Eu sinto muito, Phoebe por favor solte a senhorita Pontes! – Fala com autoridade.

— Phoebe?! – Pergunto para ele que fica com os olhos saltados nas órbitas. Solto os bracinhos dela de meu entorno e me abaixo, para olha-la nos olhos. Como ela é linda! Mesmo que os lindos olhos de um azul como esse céu agora estejam vermelhos, o nariz escarlate e as bochechas lavadas de lágrimas também vermelhas. – É Phoebe o seu nome? – Pergunto a ela que me olha soluçando e secando com uma mão a face gorducha.

— É... – Diz com a voz trêmula. Sorrio para ela, então seco seu rosto com minhas mãos. Ajeito seus lindos cabelos longos, grossos e sedosos para trás de suas pequenas orelhas.

— É um lindo nome, eu gosto muito! – Digo acariciando sua bochecha fofa. Ela me olha sem expressar nada. – Você está bem? – Pergunto alisando seus cabelos.

— Tô... você é igual a minha mãe. – Ela diz triste e ao mesmo tempo curiosa, sorrio para ela.

— Seu pai já me disse isso. Eu sinto muito pequena, não queria fazê-la sofrer, mas eu não sou a sua mãe. – Digo no tom mais brando que consigo. Mesmo assim ela faz biquinho e começa a chorar de novo.

— Papai... – Ela diz muito sentida, o lindo e triste homem a pega rapidamente no colo, coloca seu rosto em seu ombro e me fala com pressa e seriedade.

— Me desculpe por isso. – Antes que eu possa responder ele começa a caminhar a passos largos na direção oposta de onde estamos.

  - Espere! Espere! – Ando rápido atrás deles. Então ele para e se vira. – Eu sinto muito, de verdade! Você gosta de bolo Phoebe? – Pergunto com um pouco de animação para ver se consigo mudar o clima. Ela levanta o rostinho e me olha esfregando o nariz.

— Gosto muito. – Fala chorosa. É de partir o coração, ela é tão linda!

— Então eu quero convida-los para essa noite irem ao José’s Restaurant! É um convite especial, vai ser uma noite agradável, vai ter música, comida boa e um bolo delicioso com recheio de três chocolates, que é o meu preferido! – Sorrio para ela e sou animada com minha resposta. Ela me olha com os olhinhos arregalados e responde contente.

 - É o meu preferido também! – Dou risada e não resisto em acariciar suas costinhas. – Nós podemos ir papai? – Ela pergunta ao homem que me olha enigmático.

— Não sei querida... nós temos que... – Ele tenta argumentar, mas ela o interrompe animadamente.

— Eu quero ir papai! Quero comer bolo e dançar! – Fala com tanta convicção que parece uma adulta. Acabamos rindo.

— Tudo bem. – É só o que ele diz.

— Perfeito! Podem chegar as dezenove horas! – Digo feliz e ele só balança a cabeça em afirmação, quando vai se virar para ir embora eu falo mais uma vez. – Tchau Phoebe! – Ele já se virou e ela me olha somente com os olhinhos aparecendo com o rosto escondido em seu ombro, mas balança a mãozinha para mim, em aceno de tchau. Me sinto feliz de tê-los convidado, é muito triste ver uma criança naquele estado de desolação, espero que eles se divirtam muito essa noite e essa impressão errada sobre quem eu sou saia da vida deles. Volto a caminhar para poder chegar ao armarinho o mais rápido possível, tenho muito a fazer hoje.

...***...

Estou conversando com José em frente ao bar, o restaurante hoje está fechado para nossa festa de noivado, todos os presentes no local são nossos amigos. Está tudo enfeitado com rosas amarelas, toalhas de mesa brancas e balões em branco e prata. Meu vestido é branco, tomara que caia, na altura dos joelhos, tem predarias em torno do seu decote como eu tinha idealizado colocar.  Fiz um penteado preso, um coque baixo bagunçado, com fios soltos e a maquiagem leve como sempre, só delineador nos olhos para ressalta-los mais. José está belíssimo em um terno branco, com camisa azul clara, sem gravata, os cabelos soltos um pouco revoltos e um olhar extremamente animado.

— Eu estou aliviado de finalmente ter conseguido falar com o Andrew, naquela manhã quando ele chegou com você, estava tão aflito que não conseguia ver nada nem ninguém ao meu redor. – José fala respirando fundo.

— Eu sei meu bem, mas ele é nosso amigo não estava preocupado com isso, qualquer um via a sua angústia! E ele está embarcado é difícil falar no celular mesmo, fico feliz de você ter tirado essa preocupação boba da cabeça! – Sorrio para ele e aliso sua roupa com carinho, ele sorri para mim depois olha para onde estão as mesas.

— Amina e o senhor Gabel não param de conversar, acho que se entenderam bem... – José fala olhando para eles e depois para mim, com um jeito de criança que aprontou alguma coisa.

— Eu sabia que você tinha convidado o senhor Gabel por algum motivo, ele não é próximo da gente assim é só seu vizinho. – Cochicho para ele que sorri animado.

— Claro, ele é sozinho e ela também, precisam de companhia e de amor... olha como o amor nos faz bem, você é o que há de mais importante para mim! – Olha nos meus olhos e fala cheio de ternura. Aliso seu rosto com uma mão e o dou um selinho, estamos nos olhando com carinho quando a porta do restaurante se abre e entram Christian Grey e sua filha de mãos dadas. Phoebe está vestida como uma princesinha com um vestido rodado azul, com um laço rosa na cintura. E o lindo homem está com uma calça jeans escura, smoking preto e camisa cinza. Eles me veem e eu vou até eles.

— Olá! Que bom que vieram! – Os cumprimento feliz, eles me olham com desconfiança.

— Boa noite, não consigo conter a Phoebe quando ela quer muito algo... obrigado por nos convidar. É aniversário de alguém?! – Fala um pouco contrariado, acho que ele não queria estar aqui, depois pergunta analítico.

— Não, é a minha festa de noivado com José! Você gosta de canapé de bacalhau Phoebe? – Explico e depois me agacho para falar com a linda menina, que já tenho uma afeição grande, gosto de olhar para ela. Ela sorri um pouquinho e responde somente balançando a cabeça em afirmação. – Posso levar sua filhinha linda por alguns minutos? – Pergunto me levantando e olhando para o homem que me olha muito sério, parece ainda mais contrariado e aborrecido.

— Eu acho que talvez seja melhor nós irmos embora, é uma festa muito particular. – Fala ranzinza.

— Ah não! Por favor, os convidei com tanto carinho... a Phoebe quer comer e ainda vamos partir o bolo delicioso de recheio de três chocolates... – Argumento tentando fazer uma carinha de pedido, estilo gato de botas do Shrek, que o José ama assistir sempre que pode. O senhor Grey me olha com seriedade, então parece cansado.

— Você quer ficar mesmo Phoebe?! – Olha para a filha, creio que pedindo internamente para que ela diga que não.

— Quero papai! – Ela diz o olhando com doçura.

— Tudo bem, pode ir com a senhorita Pontes, eu vou me sentar. – Fala desanimado, eu chamo Phoebe com uma mão, que logo solta a mão do pai e segura a minha, é tão quentinha, pequenina e macia, sinto meu coração aquecido, como quando a gente olha aquelas fotos fofas de filhote na internet.

— Me chamem de Charlote, vou leva-lo até uma mesa. – Explico e caminho na frente enquanto ele me segue. O coloco na mesa de Amina e senhor Gabel, é uma mesa de quatro cadeiras de modo que ficarão só eles. – Senhor Grey, estes são Amina e senhor Gabel! Excelentes pessoas, antigos amigos. O senhor Grey é um amigo novo, vocês vão compartilhar a mesa, então façam amizade!  – Os apresento e sou bem-humorada, eles ficam se cumprimentando e eu vou com a pequena rumo a mesa dos salgados. – Do que você gosta de comer? – Pergunto pegando um prato, ela me olha com atenção, como se analisasse cada movimento meu.

— De salgadinhos de festa eu gosto de: bacalhau, queijo, presunto, frango e mini hambúrguers. – Explica mexendo nos dedinhos como se enumerasse mentalmente as preferências. – Mas nada com amendoim, eu tenho alergia. – É taxativa com sua fofura, sorrio para ela parando de colocar coisas no prato.

— Eu também sou alérgica a amendoim, mas por sorte não é uma alergia forte... até que de vez em quando eu posso comer alguma coisa com amendoim. – Explico e ela me olha com os olhinhos saltados.

— Eu não posso nada nada... o papai disse que eu posso morrer se eu comer amendoim. – Diz um pouco chateada.

 - Ele sabe o que diz, é melhor você nunca colocar amendoim na boca! – Advirto levantando as sobrancelhas.

— O que é aquilo? – Pergunta apontando para uns bolinhos fritos achatados.

— São bolinhos de siri, já comeu? – Pergunto.

— Não, é gostoso? – Fala curiosa.

— Sim, quer experimentar? – Eu amo bolinhos de siri, os que o José faz são excelentes.

— Sim! – Ela responde com animação. Sorrio para ela e então coloco um no prato junto com os outros salgadinhos e vou com ela para a mesa aonde eu e José estamos sentados, é uma mesa média, mas só está com duas cadeiras. Nos sentamos e começamos a comer, falamos sobre os salgados, ela come de uma forma tão fofa que não consigo parar de olhar. Então José vem até a mesa sorrindo e olhando para nós.

— Quem é essa linda menininha?! – Pergunta a nossa frente na mesa.

— Eu sou Phoebe Steele Grey. – Ela diz tirando um pedaço de um bolinho de siri com suas mãozinhas e colocando na boca logo depois de responder. José ama crianças, ele sempre diz o quanto quer ter vários filhos, ele a olha com carinho e admiração posso perceber.

— Muito prazer senhorita Grey! Está gostando dos aperitivos? – Fala interessado, ela faz um som de concordância por estar com a boca cheia e então responde após terminar de mastigar.

— Sim, bolinho de siri é muito bom! Quem é você? – Ela continua tirando os pedacinhos do bolinho, mas olha para ele com atenção. Me levanto para pegar uma cadeira para José, está mais para trás de mim, perto das portas de vidro e quando volto ele está a respondendo ainda.

— Eu sou José e estou noivando com a linda Charlote Pontes hoje! Você gosta de festas Phoebe? – Ele pega a cadeira da minha mão para coloca-la no lugar a minha frente. – Obrigada meu bem! – Agradece para mim, vemos a pequena parar de comer.

— Eu gosto, mas é mais legal festa que tem criança. Aqui não tem nenhuma! Eu tô com sede, tem suco de uva? – Ela é inteligente, fala com propriedade, claramente se vê que tem a personalidade forte.

— Hoje a única criança na casa sou eu, infelizmente... mas eu vou buscar o seu suco! – Ele brinca com ela e sai para pegar a bebida.

— Ele não é criança nada... Por que você vai casar com ele? Você deveria casar com o meu pai! – A pequena me olha séria ao falar, me sinto até um pouco intimidada.

— Por que Phoebe? – É a única coisa que consigo dizer.

— Porque... o papai me disse para eu não falar mais isso... mas você é a mamãe, é sim, só esqueceu disso! – Ela pausa, pensa, abaixa os olhinhos e depois fala com tanta convicção. Me sinto mal, talvez não tenha sido uma boa ideia convida-los.

— Phoebe eu sinto muito, mas... – Aliso seu rostinho e tento falar, mas ela se levanta da cadeira em um pulo.

— Eu quero ficar com o papai! – Seu olhar é triste, seus olhinhos estão marejados, meu coração fica apertado.

— Que tal uma dança?! Quer dançar comigo? – Não posso deixar que ela corra para o pai chorando, ele vai acabar achando que eu maltratei a filha dele. Ela me olha pensativa, então um garçom chega à mesa trazendo um copo de suco e o coloca sobre a mesa.

— José pediu para entregar, ele está resolvendo um problema com o jantar. – Diz, eu agradeço e ele se vai para outras mesas. Pego o copo e dou para a pequena que toma quase o suco todo e depois coloca o copo na mesa.

— Vamos dançar? – Pergunto novamente a olhando com animação, ela meio que dá de ombros, parece que não sabe se aceita ou não. Então eu me levanto e pego sua mãozinha, ela vem de bom grado e logo estamos no outro lado do salão, onde ficou reservado o espaço para uma pequena pista de dança. Tem jogo de luzes, fazendo alguns desenhos em amarelo e azul pelo chão e entorno, enquanto o ambiente em si é meia luz, a música está mais alta, pois é aonde está posicionada a caixa de som. Está tocando pop americano, começo a dançar com ela, a faço girar algumas vezes e de repente ela ri. Acho que está gostando, assim como eu também. Nós dançamos animadas de mãos dadas, a rodopio e também rodo. Depois a pego no colo e giramos pela pista de dança, dançamos assim por vários minutos, entre coloca-la no chão e também dançar com ela em meus braços. Então toca uma música lenta e começos a dançar mais devagar de mãos dadas, ela me olha com atenção, vejo que analisa cada traço meu, me abaixo e ela toca meu rosto com suas mãozinhas, acho que nem estamos dançando mais... mas prossigo assim agachada com a linda menininha alisando meu rosto como se o desenhasse, como se tentasse decora-lo de alguma forma. Passeia com os dedinhos contornando todo desenho da minha face, pelas minhas bochechas, pelo meu nariz, fecho os olhos e ela passa os dedinhos nas minhas pálpebras, os abro quando sinto eles sobre os meus lábios, depois em meu queixo e então ela acaricia os meus cabelos, sem bagunça-los. Vejo que ela fica com os olhinhos brilhando, então ouço a voz grave, agora rouca como quando a pessoa segura o choro, falar se aproximando de nós.

— Phoebe venha comigo! – Olhamos para o senhor Grey que está ao nosso lado, seus olhos estão vermelhos, seu maxilar travado, está com a mão estendida para a filha. Que prontamente a segura.

— Não vão embora! – Digo me levantando enquanto ele coloca a pequena em seu colo.

— Já está tarde, nós precisamos descansar. – Ele diz e começa a andar rumo a porta, Phoebe esconde o rostinho em seu ombro.

— Mas ainda está cedo e... – Tento argumentar indo atrás deles, mas somente quando estão na porta ele se vira para me olhar, parece arrasado.

— Obrigado pelo convite, tenha uma boa noite. – Fala secamente e sai, fico ali parada por alguns segundos com os olhos vidrados, me sinto incomodada, não queria que eles fossem assim. Parece tudo tão errado! Saio rápido pela porta e vejo que ele entra em um carro, enquanto um homem o aguarda segurando a porta. Não há mais o que fazer, respiro fundo vendo o carro partir e depois entro no restaurante.

— Aí está você! Finalmente vamos poder conversar um pouco... por que você estava dando tanta atenção para essa menina?! – Assim que passo pela porta Adriana chega a minha frente falando um pouco contrariada e curiosa.

— Deixa de ser ciumenta! Já moramos juntas, nos vemos o tempo todo... Eu só estava sendo educada com uma linda garotinha, que precisa de atenção. – Respondo um pouco irritada.

— Um pouco de atenção?! Como você pode saber? O que você sabe sobre esses desconhecidos? Eu já te disse para ficar longe desse homem, ele é estranho, tem uma possessividade anormal por você! Parece um louco, isso é perigoso! Fique longe deles! – Ela fala enfática, até levemente alterada, parece nervosa.

— Adriana eu não estou entendendo você, mas... – Tento falar me afastando um pouco dela, pois essa atitude da mesma me deixou bem irritada, ela me interrompe.

— Char! – Alisa meus braços chegando perto de mim e me olhando nos olhos. – Eu só estou tentando cuidar de você! Eu sou sua melhor amiga e só me preocupo... é só isso. – Ficamos nos olhando por alguns segundos, então eu respiro fundo.

— É que eu não gosto de excesso de zelo, você sabe que já tenho pais controladores, não preciso passar por isso com você também! – Digo fazendo um pouco de careta, ela sorri de lado.

— Eu sei... me desculpe! Eu só quero que você seja feliz e você é frágil, temo pela sua segurança... – Fala e me abraça. A abraço de volta e ela fala em meu ouvido. – Eu te amo amiga, vamos aproveitar pois essa noite é uma grande noite! – Nos afastamos sorrindo uma para outra, mas lá no fundo ainda estou um pouco contrariada.

— Vamos beber alguma coisa! – A convido para tentar passar essa situação desagradável. Vamos para o bar e eu peço um drink sem álcool, minha amiga bebe vodca com gelo. Então logo José se aproxima, chega perto de mim e me segura pela cintura.

— Vamos dançar minha linda?! – Sorrio ao olhar para esse homem tão lindo e tão maravilhoso para mim.

— Sim, com certeza! – Respondo feliz e ele me conduz até a pista de dança segurando em minha mão. A música do momento é lenta, dançamos abraçados, é gostoso, aconchegante e cheio de carinho.

— Por que o tal Grey estava na nossa festa de noivado? – Pergunta um pouco sério ao meu ouvido. Sinto meu corpo ficar tenso, respiro fundo e respondo ainda abraçada a ele.

— Tive um encontro ao acaso hoje cedo com ele e a filha, a menina me confundiu com a mãe e foi uma situação triste, tensa, horrível... Enfim, quis ser gentil, compensar a garotinha de algum modo. – Explico também um pouco atordoada.

— Eu entendo, mas não gosto dessa aproximação com ele... é um homem muito estranho, é triste só de olhar para a cara dele. Fora a arrogância, se acha como se tivesse um rei na barriga! – José começa ponderado, mas depois fala irritado, sinto seus músculos se retesando sob a roupa.

— Eu sei, ele é desolador só de olhar. Mas a Phoebe é linda, tão encantadora, queria fazê-la sorrir um pouquinho para compensar a tristeza que deve ser não ter a mãe mesmo ainda tão novinha. – Digo com um pouco de pesar, mordendo os lábios. José então vira o rosto para mim, nos olhamos com ternura, ele é um bom homem, sei que entende o que fiz, pois ele sempre tem boas ações. Então aproxima seu rosto do meu e me beija com carinho.

Os minutos vão passando e a festa continua de forma mais normal, todos conversam, muitos dançam, comemos todos à vontade, estou feliz, ansiosa pelo casamento com José, mas lá no fundo algo me incomoda muito desde a partida dos Grey. Mas com o tempo ao longo da festa eu acabo me esquecendo, meu noivo me tira para dançar mais outras vezes, danço com os meus amigos, me sento a mesa de outros para conversar, só com a Dri acabo passando a festa um pouco mais distante do que o de costume, apesar disso todos nos divertimos bastante. Então finalmente chega a hora do anel. A música para, as luzes ficam completamente acesas e vamos eu e José para frente da mesa onde está o bolo, todos os convidados estão de pé olhando para nós.

— Meu amor Charlote Pontes! Você me faz o homem mais feliz do mundo a cada dia, olhar para você me faz sonhar acordado, seu amor me tira do chão! Te dou essa aliança pedindo você em casamento. Quer casar comigo? – Fala com emoção ajoelhando-se sem parar de me olhar nos olhos, enquanto segura a minha mão e com a outra a aliança, sorrio por ver sua expressão tão linda e apaixonada.

— Claro que sim, eu aceito! Eu te amo! – Digo e me agacho o beijando depois dele colocar a aliança em meu dedo, todos aplaudem, o puxo e ele se levanta me beijando com paixão.

— É isso aí amiga! – Ouço Adriana gritar animada, enquanto todos prosseguem aplaudindo.


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Notas finais do capítulo

Genteeeeeeee
Esse encontro da Phoebe com a Charlote acaba comigo! :'T
Como não chorar com um encontro desses?!
Tadinha da nossa pequena espoleta!
Me contem o que acharam???
Comentem muuuuuito, quero vocês aparecendo!!!
Não esqueçam de favoritar e acompanhar no modo visível!
Uma semana maravilinda para todossss, bjinhuuuuss ;*



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