Double Trouble escrita por Carol McGarrett


Capítulo 5
Capítulo 05 - Trabalhando Juntos


Notas iniciais do capítulo

Mais um hoje!!
Se nunca houve um crossover entre Criminal Minds e NCIS para que Penelope Garcia e Abigail Sciuto trabalhassem juntas, aqui elas foram geniais!!
E um pouquinho da vida doméstica dos casais e suas meninas. Só normalidade!

Boa leitura!



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A aparição do suspeito deu um novo ânimo para a Força Tarefa – como Garcia apelidou o que estávamos fazendo. Mas, mesmo com isso, e com uma mudança no perfil. Ainda era difícil ter uma ideia de quem era o homem.

A descrição das quatro, mesmo que excessivamente detalhada, não serviu para procurar nas câmeras do país se ele estava presente quando dos outros assassinatos.

Angela era a vítima número 13. A loira, ele reiniciara seu ciclo de quatro garotas diferentes. Faltavam a afrodescendente, a morena e a ruiva. Sempre nessa ordem.

E, na busca frenética pelo unsub, a semana ia passando. Já estávamos na quarta-feira e nenhuma pista nova havia surgido.

— Hei, Hotch. Acho que vamos ter que esperar que ele mate de novo. – Reid me informou.

— É uma péssima notícia, Doutor. – McGee disse. – Sem querer ofender. Não temos a menor ideia de onde ele vai estar.

— Mas algo mudou, McGee. Nós o vimos. Isso sempre assusta os assassinos.

— Assusta de um jeito bom ou ruim, Morgan? Porque se for para ele se esconder de nós. De nada valeu.

— Bishop tem razão. Temos que tentar prever onde ele pode atacar novamente. Deve existir algum padrão que só ele pode entender! -Gibbs, surgindo do nada, disse.

— E como podemos tentar obter um padrão de um errante? Alguém tem alguma ideia?

— Eu acho que tenho, agente Rossi. – Abby, acompanhada de Garcia, disse entrando na sala.

— Diga logo, Abs. Por favor! – Tony implorou.

— Então. Eu e Penelope analisamos as frequências de rádio, celular e qualquer outra coisa que pudesse emitir um sinal próprio e reconhecido nas áreas onde tivemos os ataques e nós descobrimos uma!

— Me digam que tem um endereço, BabyGirl!

— Um mesmo número de celular pré-pago. Em todos os locais.

— Tem como saber de quem é?

— Não, Ziva. Mas sabemos que foi comprado no Estado de Wisconsin, há quatro anos. E têm viajado o país desde então. – Garcia complementou.

— E onde ele está agora?

— Inativo. Na verdade, o sinal é intermitente. Mas ainda está na área dos três estados[1]. Ou seja, na jurisdição da NCIS.

— Então, ele não foi embora?

— Não, Hotch. Ele ainda está aqui. – Abby, que já havia adotado o meu apelido, me disse.

— Obrigado, Abby, Garcia. Bom trabalho.

— Espera! Ainda tem mais! – Abby disse agitando as suas maria-chiquinhas.

— Mais o que Abbs?

— Nós colocamos um sinal de alerta neste telefone. Quando ele for ligado, nós vamos poder saber onde está, McGee!!

— E se ficar ativo por tempo suficiente, nós saberemos com precisão a localização dele. – Garcia finalizou.

— Meninas, vocês são demais!

— Obrigada, Emilinda!

Abby vez uma reverência em agradecimento.

Eu disse, onze cabeças, pensam melhor que uma!

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Com esse alerta que Abby e Garcia colocaram no celular, dispensei toda a equipe, não havia necessidade de mais uma noite trabalhando sendo que tudo dependeria da vontade do suspeito, ainda sem nome, que seguíamos, e, pela primeira vez desde domingo, eu poderia ir para casa.

O que eu pensei que poderia ser uma noite tranquila ao lado das meninas, se tornou o pesadelo. Isso porque toda a equipe resolveu que seria uma boa hora para visitar Liz.

— Ela está de castigo, DiNozzo. Que parte disso você não entendeu.

— Eu entendi tudo, Chefe. Ela está de castigo. Ela não pode sair de casa, ver televisão ou mexer com qualquer eletrônico.

— Mas nós podemos ir vê-la! Não estamos de castigo, Gibbs! - Abby complementou.

— A não ser que você não nos queira lá... – Ziva disse.

Eu pensei, poderia dizer não. Mas se Jenny descobrisse. Eu ouviria isso pelo resto da minha vida.

— Que horas?

— Vamos junto com você, oras! A Noemi já deve ter feito o jantar, não é? – Bishop ponderou.

Eu tinha outra escolha?

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Mamãe já havia chegado e inspecionado meu castigo. Sinceramente, eu acho que já tinha passado a matéria da escola. Não é possível. Estudar em casa é melhor do que na escola. Mas ela nem poderia sonhar que eu pensava assim.

— E então? Como vão os pedidos de desculpas?

— Alguns estão prontos. O da diretora, e o que eu escrevi para a escola também. O da equipe eu já escrevi e guardei, vou entregar quando eu os vir... seja lá quando isso for.

— E o mais importante?

— Então... – eu disse balançando os pés na cadeira. – Eu já comecei, mas não sei se está ficando bom. Por que é tão difícil de se pedir desculpas, mesmo quando você sabe que está errada, mamãe?

— Não é difícil, Lizzy. Se você já sabe que errou, isso é metade do caminho. Agora ponha no papel como você se sente.

— Entendi... ou não...

— Pare de franzir a testa. A senhorita sabe muito bem o que quis dizer. Muito bem, estes pontos do castigo estão indo bem. E quanto a ajudar a Noemi?

— Esse está indo melhor ainda. E posso te garantir que não estou passando nem perto da tv.

— Bem, vou atualizar o seu pai, enquanto você lava as mãos, vamos jantar logo, logo, e você está autorizada a ficar lá enquanto não fica pronto. Saia deste quarto um pouco.

— Isso é uma saída temporária, mamãe?

— Não, um prêmio por bom comportamento. Agora vamos. E depois temos que levar essa dupla de estressados para passear, ou a Ginger vai arranhar o barco do seu pai.

— Melhor levar logo, ou ela vai perder as unhas e eu vou ter meu castigo duplicado. Falando nisso, marquei o veterinário deles. Na próxima quarta-feira. A Noemi falou que vai comigo, se vocês permitirem a minha saída.

— Tenho que conversar com o seu pai. Se ele achar que está dentro das tarefas, tanto quanto eu acho, você poderá ir. Mas é ir e voltar. Sem passar em lugar nenhum.

— Mas onde mais eu poderia passar, se eu vou levar a Ginger?

— No hospício?

— Bem lembrado.

Estávamos descendo as escadas, quando um farol iluminou a sala de estar. Pelo visto papai irá jantar conosco hoje!

Não demorou, e outro par de faróis também iluminou a sala. E, antes que papai pudesse entrar em casa e nos avisar. Escutamos as vozes de todos da equipe. Eu achei que eles não apareceriam aqui durante o meu castigo...

— Oi papai! Boa noite! – Corri na sua direção, estava morrendo de saudades. Não o via desde de domingo à noite!

Enquanto ele me abraçava de volta, e forte, tanto quanto a Abbs abraça. Mamãe só perguntou:

— Companhia?

— Tentei deixá-los longe dessa aqui, mas não funcionou. – Ele respondeu enquanto me dava um tapinha na cabeça.

— Não digo nada! Vou arrumar a mesa.

Ela não teve tempo de sair e Abby já pulava dentro de casa, fazendo Ice, que estava abanando a cauda para papai se assustar e Ginger miar raivosa, sendo seguida por uma Ellie já dizendo que estava com fome, Tim quieto e tímido como sempre e Tiva, ou melhor, Tony e Ziva, brigando por qualquer coisa, como de costume. Minha família estava em casa reunida.

— Ducky não vem? Nem Jimmy? – ouvi mamãe gritar da sala.

— Oi Jenny! Jimbo vai passar um tempo com a pequena Victória. Duck-man disse que aparece. Mas não disse a hora. – Tony respondeu, e depois se virou na minha direção:

— Fala Ruivinha! Senti sua falta nessa semana! Precisei de uma advogada e você não estava lá para me defender. – Ele teve a capacidade de me tirar do abraço de papai para começar a fazer cosquinhas em mim.

— Oi Tony! Também senti a sua falta! – Eu o respondi em meio a um ataque de riso. – para com isso, por favor!

— Ou o que?

— Eu jogo a Ginger em você!

— Tá aí algo que não quero! – Mas mesmo assim não me soltou e eu já estava ficando sem ar.

— Tony, sai daí, não é só você que tem direitos sobre ela! – Ziva disse.

— Direitos Ziva? – Papai perguntou.

— Mas é claro! Ela é propriedade de toda a MCRT! – Abby disse alegre.

— Eu sou o que?

— Nossa! De todos nós! – Tim complementou.

— Só nas partes boas. As ruins a gente delega pra você...

— Ellie! Você perdeu a noção do perigo?! – Eu gritei pra ela! – Olhe onde você está!

— Não, não perdi não, Pimenta. – eu só tô com muita fome! – Ela disse me dando um abraço.

— E qual é a novidade nisso?

— Nenhuma – papai respondeu – não se esqueçam, ela está de castigo. Nada de brincadeiras, nem coisa nenhuma. É jantar e depois quarto.

— Tomara que Noemi tenha se atrasado com o jantar hoje. – Tony sussurrou conspirador.

— Você não teve essa sorte, Dinozzo!

— Como você escutou isso, Jenny?!

— O que você acha que ela faz para viver? – Eu, Ziva, Ellie e Tim perguntamos ao mesmo tempo.

— Mas ela tá na cozinha. O Gibbs na porta não escutou!

— Escutei sim!

— É melhor você ficar quieto, Tony. Ou as coisas vão ficar piores para você. – Tim disse.

— Você acha isso, Ruivinha?

— Não.

— Tá vendo? Ela tá do meu lado. – Ele disse vitorioso.

— Eu tenho certeza.

— Ela não está do meu lado. – Disse em um muxoxo.

— Vamos jantar, venham. – Mamãe chamou.

— Para piorar a sua situação, Tony, que tal sentar no meio de Jibbs? – Abby disse.

— Jibbs? Que porcaria é essa? – Ziva perguntou, parecendo ofendida.

— É o que é? – Tony perguntou com o garfo a meio caminho da boca.

— Gente! Vocês não ouviram nada sobre shippar casais não?

— Sim.

— Não.

— Shippar? – Esse foi papai.

— Abby, explica.

— É fácil, Tim! É a mistura de Jenny + Gibbs. Jibbs.

— Isso soa tão esquisito que chega a ser fofo. – Ellie falou com a boca cheia.

— Não liguem pra ela – Tony disse. – Ela mesma disse que não está fazendo sentido, porque...

— Está com muita fome? – Mamãe complementou.

— Sim, morrendo!

Ellie não tem jeito. Acho que o único que salva nessa equipe é McGee.

—-------------

Como papai já tinha alertado. Eu ainda estava de castigo. Portanto a equipe não demorou muito, mas mesmo no pouco tempo em que eles ficaram, nós fizemos bagunça. Bem, eles fizeram a maioria da bagunça, pois se eu saísse da linha...

Por fim, mamãe, cansada das implicâncias de Tony, das ameaças loucas de Ziva à integridade de qualquer um ali, de Ellie comendo sem parar e de Tim falando que ele queria instalar uma inteligência artificial na casa, disse que eu tinha que voltar para o meu quarto e que ela tinha uma reunião cedo. Era a deixa para todos irem embora de vez.

Enfim, paz e sossego. Só nós três, certo? Certo. Mas nem deu pra conversar. Porque não sei quem dormiu primeiro. No sofá. Pois foi lá que acordamos.

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A noite tinha chegado, e eu estava esperando para ver se papai e mamãe iriam vir hoje. Mesmo sendo um caso local, eles estavam trabalhando duro. O que não significava que eles não ligavam para conversar comigo ou com Jack. Eles só estavam ocupados demais caçando o cara mau da vez. 

E como eu havia prometido, minha babá estava durando. Eu realmente notei que não tenho que ficar bisbilhotando a vida alheia, mesmo que a verdade esteja na minha cara. Todos merecem ter privacidade.

Senhora Davis era uma simpática senhorinha que, juro por Deus, tinha uma energia que eu achava ser impossível. Conversando com ela, ela me disse que cuidou dos irmãos, dos filhos, - cinco!! -  dos sobrinhos, e agora era a vez dos netos. Mas seus filhos estavam espalhados pelo país, e ela tinha medo de viajar e se perder, por isso resolveu ser babá. Ela adora crianças.

Não que não desse para notar...

Um pouco antes do jantar, escutei um barulho. Reconheci o carro, dessa vez eles conseguiram!

A porta nem tinha sido aberta, quando pulei no colo do meu pai.

— Pegaram o cara mau? Pegaram o unsub?

— Olá para você também, senhorita de castigo. Onde está a Senhora Davis?

— Oi mamãe! Ei pai! - Eu o abracei mais apertado, mais para escalei, para poder ver mamãe. - Ela está na cozinha! Estamos fazendo o jantar.

Estamos? – Mamãe pareceu confusa.

—Sim. Terminei minha lista de tarefas de hoje. Tudo está em dia. Não posso ver tv, nem perturbar Jack, o Estudioso, então vim ajudá-la.

— Muito bem. E?

— E o que, pai?

— Só isso? “Vim ajudá-la”?

— Sim. Eu tava atoa e ela precisava de ajuda. Eu me ofereci.

 - Certo. E o castigo. Andou pensando no que fez?

— Andei... sim. E já estou nas cartas... mas é complicado.

— O que é complicado, Elena?

— Pedir desculpas, mamãe. Não sei nem por onde começar. Como explicar que eu sinto muito por tudo o que eu disse e fazer a pessoa entender que eu estou sendo sincera?

— É esse o ponto, Elena. Você vai ter que achar o jeito de fazer isso certo.

— Mas, será que vocês poderiam me ajudar?

— Desta vez, não querida. Só posso ler para ver se fico bom. Mas é você quem deve fazer. Você tem que demonstrar que está arrependida.

— Tudo bem, então... eu acho.

— Tudo bem, mesmo filha?

— Sim pai. Eu vou conseguir!

— Confio em você!

O jantar foi tranquilo. E, por mais que eu estivesse de castigo, eles me deixaram ficar em seus escritórios enquanto trabalhavam. Fiquei um pouquinho com cada um, a verdade era que eu já estava ficando entediada de ficar em casa sozinha o dia inteiro.  

Mas eu não poderia ficar pela noite inteira. Eles tinham trabalho cedo e eu tinha que cumprir com minha agenda. Então, quando eu estava quase caindo de cochilar no puff que tem no escritório de papai, ele me jogou sob seu ombro e me levou pro quarto, como se eu fosse um saco de batatas!

— Pai! Eu. Não. Sou. Uma. Coisa!! – Eu dizia aos solavancos enquanto ele fazia questão de me balançar.

— Eu não estou fazendo nada, Elena!

— Pai. Eu. Tô. Sendo. Sacudida!

— Não tô vendo nada!

— Mas. É. Claro. Que. Não! É. Você. Quem. Está. Me. Carregando. – Passávamos perto do quarto de Jack nessa hora.

— Achei que a Diabinha estava de castigo! – Meu irmãozão saiu pra ver de onde vinha todo o barulho.

— E está. – Papai disse lacônico.

— E isso é?

— Ele tentando me matar! – Respondi, mas mal tinha fechado a boca papai me jogou pra cima e para baixo de novo.

— Boa sorte para você, Elena. Só digo uma coisa, quando ele te arremessar na cama, vai ser pior.

— PIOR?! Paiê! Para!

— Dê boa noite pro seu irmão.

— Boa. Noite. Jackkkk!

— Boa noite, Gato Preto!

Não resisti e tive que mostrar a língua para ele, afinal, papai não iria ver mesmo. Mas tinha mamãe:

— Aaron, para te sacudir a menina, ela vai passar mal! E você mocinha, não mostre a língua para o seu irmão! Já tá indo deitar, amor? – A última pergunta foi dirigida a Jack.

— Tô sim, mãe. Só vim me despedir e descobrir porque a Lena estava falando aos trancos.

— Seu pai...

— Eu vi! – Ele ria do meu azar! – Boa noite, mãe. – Ele deu u beijo em mamãe. – Boa noite, pai! E garanta que esse corpo vá ficar muito bem escondido. – Ele continuava a rir da minha sina!

— Boa noite para você também, senhor perfeição! – Eu disse, já que ele resolveu me ignorar.

— Olha, esse saco de batatas fala! É geneticamente modificado?

— JACK!

— Os dois, cama. Agora. – Mamãe ordenou. – Aaron, coloca essa boneca de pano na cama. Ela ainda está de castigo.

— Sim, Madame.

— Boa noite, boneca de pano! Desse apelido eu gostei.

— Argh, Jack! Você vai ver! Eu ainda te pego.

— ELENA!

— Quando eu sair do castigo! – E foi aí que papai me arremessou na cama, como se eu fosse uma trouxa de roupa. – AI! – Mãe, olha o papai!

— Resolve isso aí, logo, Aaron!

Hoje não era meu dia! Mas o fim do castigo estava próximo. Ainda bem!

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O dia começou como se fosse ser de paz e tranquilidade. Todo mundo sem brigar, as duas equipes já dando claro sinal de que estavam se entendendo. As equipes. Não os chefes. Eles ainda se mordiam de vez em, sempre. Às vezes descobríamos uma coisa nova, uma pequena pista. Mas era um falar uma palavra errada e, bang, começavam de novo. Mas estávamos fazendo o nosso melhor para ignorar os rompantes deles. O que estava irritando Gibbs ainda mais. E nem digo do Hotchner. Qualquer hora eles realmente iriam voar um no pescoço do outro.

Estávamos sentados, na verdade, repassando o perfil e tudo o que pudemos descobrir com as coordenadas do celular que Abby e Penelope haviam conseguido. Era certo que ele sempre voltava a um ponto comum. A cidade de Detroit, mas lá não tinha morte, e o tempo que ele passava por lá era mínimo. Nada que pudesse dizer que era ali que ele morava.

E quando chegamos nessa conclusão. Só restava outra por vir. De onde era esse homem? Ele tinha que ter um passado que pudesse explicar o seu presente. E o mais importante, onde e quando ele atacaria de novo?

— Então, por favor, me fale que estamos errados!

— Não, Ziva. Não estamos. Ele vai ter que atacar de novo para podermos segui-lo.

— Mas, Rossi! Uma outra menina não pode morrer para que possamos fazer nosso trabalho!

— Vai por mim, Ziva, isso acontece com mais frequência que você pode imaginar ou aceitar.

A próxima menina, se ele seguisse o padrão inter-racial que ele tinha, seria uma afrodescendente. E se não o pegarmos antes, ele passaria para a morena e depois a ruiva. E a imagem de duas meninas de uniforme, deixando a escola na última sexta-feira, me veio à mente.

— Vocês estão cientes - eu disse – que tanto Liz quanto Elena se encaixam na vitimologia, não é?

Ninguém me respondeu. Mas eles devem ter notado isso antes de mim. Nós não poderíamos deixar isso acontecer.

Foi quando o alerta que as versões noturna e diurna o Google  - apelido cortesia de Tony, obviamente - disparou. O celular estava ativado. Ele atacaria de novo!

 

[1] Área que envolve a Região Metropolitana de DC, Virgínia e Maryland. (mais informações: https://en.wikipedia.org/wiki/Tri-state_area)


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Notas finais do capítulo

Apelidos de monte. Abby dando uma aula sobre o que é shippar... e Jack Hotchner fazendo uma pequena participação!
Muito obriga por lerem! Até o próximo!



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