Double Trouble escrita por Carol McGarrett


Capítulo 16
Capítulo 16 – Suas Últimas Palavras?


Notas iniciais do capítulo

Bem, antepenúltimo capítulo...
Aproveitem as E's...
Tenham uma ótima leitura!



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Elas estavam presas, encurraladas e tinham que encarrar a pior pessoa do mundo, mas não desistiriam fácil. Se tem uma coisa que as duas meninas de dez anos aprenderam com suas famílias é isso. Nunca desistir.

Se fosse para cair, elas mostrariam para ele que elas dariam trabalho!

— Acabaram as ideias?

As duas olharam ao redor, perto delas, ao alcance de uma mão, não havia nada. Do outro lado da cozinha, uma coleção de facas estava à mostra.

Era hora do dividir para conquistar!

Como se fossem agentes de campo prontas para pegar um suspeito, as duas se entenderam somente com um balançar de cabeça.

Estava claro. Uma tinha que distrai-lo, enquanto a outra corria até às facas.

Sem pestanejar, Elizabeth chutou o joelho de seu captor. Quando ele abaixou, ela ainda teve mira e força suficiente para chutá-lo novamente, dessa vez no nariz.

Mas, como da segunda vez, ele não caiu. E, mesmo com Elena conseguindo chegar até as facas, o plano não dera certo, pois ele as mandou para longe em um só golpe.

— Você ia fazer alguma coisa, Elena?

— Ia sim. Ia acabar com você, seu monstro! – A corajosa garotinha cuspiu as palavras de uma única vez.

— Continue assim. Vocês vão ter o que merecem.

— Nós não temos medo de você! – Liz seguiu o raciocínio da amiga.

— Olha aqui sua irritante. Acha que pode sobreviver a isso aqui? – E Cory tirou um revólver do cós da calça. – Vamos lá, quero ver qual de vocês duas é a mais corajosa para me encarar agora....

E, contra isso, elas não poderiam fazer nada. Uma arma de fogo contra nada que elas tinham... era injusto e era o fim.

Elizabeth e Elena tiveram que aceitar o inevitável. Elas lutaram. Lutaram tudo o que podiam para poderem sair daquele inferno. Mas não foi o suficiente... não dessa vez.

Elas tiveram que aceitar que iriam morrer. E só desejaram poder ver as suas famílias novamente.

Elena fechou os olhos por um momento. Seus pensamentos se voltaram para seus pais, irmão, tios e tias. Para cada um dos momentos que ela teve e para o seu melhor aniversário de todos. Por um momento, cada frase que ela achou naquela caça aos presentes voltou à sua mente. E uma silenciosa lágrima escorreu em seu rosto. Mas ela decidiu que não era uma covarde. Ela encararia o seu destino de olhos abertos.

Elizabeth, ao contrário, não fechou os olhos. Apesar de sentir que iria chorar. Ela decidiu que era assim. Ela até poderia morrer, mas ele jamais esqueceria que ela não teve medo dele, nem por um segundo. E quando ele levantou a arma e começou a escolher qual das duas iria embora primeiro, seus últimos pensamentos foram as boas recordações dos últimos anos, com sua nova família. Sua completamente disfuncional, nada tradicional e louca família, formada por um bando de agentes federais que só tinham uma única coisa em comum. Todos foram, de alguma forma, salvos por seu pai ou sua mãe.

— E então, suas últimas palavras, quais seriam? – Cory perguntou.

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Entre as equipes da BAU e da NCIS uma coisa era unânime, nunca uma viagem até à casa de um suspeito demorara tanto.

E não estava ajudando o fato de que Garcia e Abby estavam ora comemorando, ora se desesperando enquanto assistiam ao vídeo ao vivo.

Mas, finalmente ali estava. A casa. O inferno particular das garotinhas tão queridas por eles.

Faróis apagados, carros estacionados devagar, cada um dos doze agentes andaram, pé ante pé, até a entrada.

As janelas cobertas de jornais não facilitaram o trabalho de tentar localizar as duas.

— Abby, - Jenny sussurrou – alguma coisa no vídeo?

— Perdemos as imagens há alguns minutinhos, Jenny. Nada.

Intuitivamente as equipes se separaram.

Hotch, Gibbs, Tony e Derek se preparavam para abrir a porta principal. Enquanto Emily, Jenny, Ziva e JJ, caminharam para a porta dos fundos. Reid, Rossi, Ellie e McGee ficaram de apoio externos dois de cada lado da casa.

Cory McGregor só tinha dois meios de sair dali: ou rendido ou morto.

 - Ziva, a porta dos fundos? – Tony perguntou.

— Devidamente destrancada, estamos esperando o sinal. – A israelense responde.

— Laterais? – Derek coordenou.

— Limpo. – Reid e McGee disseram.

— Entrada silenciosa e todos cobrindo as costas dos outros. – Gibbs coordenou.

— Ótimo! Ao meu sinal. – Hotch disse.

Os dois segundos que o SSA da BAU demorou para responder pareceram uma eternidade para os demais.

— Já.

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Passo a passo os oito agentes foram vasculhando à casa. Chegaram praticamente juntos à cozinha e, das duas portas que ficavam às costas de Cory observaram a cena que se desenrolava ali.

— E então, suas últimas palavras, quais seriam? – Ele perguntava para as garotas enquanto brincava com o revólver.

Foi o que bastou para que os gritos fossem ouvidos.

Quatro vozes gritaram: FBI! E outras quatro: NCIS.

— Largue a arma. – Hotch ordenou.

— Nem em um milhão de anos. – Cory desafiou o líder da BAU. – A sua princesinha é essa aqui, não é?

Cory puxou Elena pelo braço e a fez de escudo humano. Impedindo que qualquer um dos agentes atirasse.

— Pai! – Elena chorou.

Acontece que Cory esqueceu que eram duas e que ele não tinha imobilizado nenhuma delas. Mas ele só foi lembrar disso quando sentiu a dor. A dor de um pé acertando em cheio a parte de trás de seus dois joelhos, o fazendo perder o equilíbrio.

Enquanto ele caia, acabou por soltar Elena, que correu o mais rápido possível para a segurança dos braços de sua mãe.

Elizabeth ainda estava encurralada. Não poderia passar por cima de Cory, pois ele, em um átimo, levantou do chão, pegou sua arma e, mirando em direção da ruiva, apertou o gatilho.

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Não sei se foi sorte de Lizzie ou falta de mira de Cory, mas o tiro, que passou raspando pelo braço da ruiva, foi o estopim para que cinco agentes invadissem o cômodo e partissem para cima do atirador.

Elena ainda estava abraçada em mim. E meu coração de mãe me dizia que deveria tirá-la de lá imediatamente, mas Lizzie ainda estava ali dentro. E Cory ainda estava vivo.

Chamei JJ, sei que ela, melhor do que qualquer um ali, me entenderia.

— JJ, pode me fazer um favor?

Não precisei explicar. Ela me entendeu na hora e guardando sua arma no coldre de sua cintura, caminhou até onde eu estava com Elena.

— Vai, Emily, eu tomo conta dela.

— Mamãe – minha pequena choramingou. – Fica comigo.

Me abaixei para ficar na altura de seus olhos castanhos e tentei explicar algo que ela só entenderia se um dia fosse mãe.

 - Hei, eu vou voltar, só vou ajudar a Liz. Prometo que depois que tudo isso aqui acabar, a mamãe não vai te soltar, tudo bem? Vai com a tia JJ, e me espere lá fora, a mamãe só vai terminar um assunto aqui.

Muito a contragosto ela foi. E eu agora estava pronta para ter a minha vingança.

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Ver Liz tomar um tiro, mesmo que de raspão foi uma das piores experiências da minha vida. Se, depois do sequestro eu já queria por um alvo em Cory, soltá-lo em um campo aberto, para então, muito pacientemente, esperar por ele entrar na mira de rifle e atirar, agora eu não tinha mais essa vontade. Iria matá-lo dentro dessa maldita casa. Na frente de quem fosse. Ele não veria o sol nascer de novo.

Assim que o estampido do tiro cessou, vi que tanto Tony quanto Jen e Ziva se postaram do meu lado. Não duvidava que Hotchner, Prentiss e Morgan viriam logo atrás. Elena poderia já estar em segurança, mas eles também queriam sua vingança.

Cory armou o mesmo plano, quando notou que Liz estava assustada e com dor do tiro, a agarrou pelos ombros e a carregou para o outro canto da casa. Parando a bons metros das janelas, ele a usou de escudo, ameaçando atirar na cabeça dela se fizéssemos qualquer movimento.

Acontece que ele estava cercado. Não tinha para onde ir e, muito provavelmente não teria uma arma com muitas balas.

Ele foi para o tudo ou nada. Assim como nós.

Morgan e DiNozzo deram a volta pela casa e pararam em um cômodo atrás dele. Jenny, Ziva, Hotchner e Prentiss formávamos uma meia lua em sua frente.

— Vocês vão arriscar o pescoço dela?

— Não. Vamos pegar o seu. – Prentiss respondeu fria.

Eu estava alguns passos atrás, o tinha em minha mira. Estava esperando o momento certo, o momento em que ele baixasse a guarda por um segundo e tirasse Liz de perto dele o suficiente para que ela não se machucasse.

Então, depois de muitas ameaças, ali estava. O momento de distração.

Não precisei de muito para pensar. Apertei o gatilho e, depois de voar, a bala o acertou no ombro esquerdo.

Liz foi esperta o suficiente para se abaixar e, ao notar que o aperto em seus ombros havia relaxado, correr em direção à Jen.

Ela estava à salvo, ou quase, ainda tínhamos que olhar o seu braço.

Ele, bem, ele só estava no início dos últimos momentos de sua vida.  

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— Vem aqui, Lizzy. Tá tudo bem, já acabou. Você fez tudo certo.  – Tentava, em vão, acalmar a pequena em meus braços, ao mesmo tempo que a tirava da sala.

Quando passamos perto de Jethro, ele deu uma boa olhada nela, rasgou um pedaço de sua blusa e fez um pequeno torniquete em seu bracinho.

— Isso aqui vai deixar uma cicatriz – ele suspirou.

— Tá doendo...mais para queimando... – Liz resmungou.

— Eu sei, ruiva. Sua mãe vai te levar para olhar isso aí. Prometo que vai parar de doer. – Ele beijou a testa da filha.

Quando ficamos na mesma altura, ou quase, eu apenas sussurrei:

— Pegue ele. Não o quero vivo. Lembre-se de todas as catorze meninas, de Elena e dela.

— Deixa comigo. – Ele me garantiu.

Por mais que eu quisesse tirar a vida de Cory, que quisesse que ele sofresse por horas em uma das salas de tortura que eu conhecia, Liz era a prioridade agora. Ela tinha se machucado, tinha um tiro de raspão no braço, parecia ter uma concussão na cabeça e estava toda arranhada, ou seja, não poderia ficar sozinha, além do mais, eu sabia que tinham ficado três pessoas que seriam muito capazes de fazer o que eu faria. Jethro, Tony e Ziva, com certeza sabiam exatamente qual destino eu esperava para Cory.

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Com Lizzy salva, meus pensamentos se voltaram para a minha filha. Tinha certeza que Aaron poderia muito bem eliminar McGregor sem minha ajuda. Eu queria matá-lo com minhas mãos, o ódio que senti quando fiquei sabendo do sequestro. A raiva que me subiu depois de tudo, não tinham passado. Mas eu tinha outro foco, minha filha. Eu não precisaria vê-lo morrer. Aaron e Derek, assim como o time do NCIS, fariam isso por mim.  E foi o que fiz. Logo depois que Jenny levou a filha para fora, eu a segui. Seja lá o que os cinco resolvessem fazer. Para mim estava de bom tamanho.

Minha filha já estava comigo. Já estava à salvo. E ela agora precisaria mais de mim do que nunca. Os primeiros dias depois de um stress tão grande são os piores. Eu estaria ao lado dela todo o tempo, até que a minha menininha estivesse de volta, são e salva e levada como sempre.

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Mesmo com um tiro no braço, um dos joelhos estourado por conta de um chute, Cory não se entregou. Assim que notou que não tinha mais nenhum de seus alvos ao seu alcance, ele correu par atacar o responsável. Escolha errada.

Apesar de Jenny ter abandonado a vingança, todos ali sabíamos que ela o queria morto. E, não seria por ela que o mataríamos. Seria pelas catorze garotinhas que tiveram as suas vidas interrompidas. Seria pela Elena que estava lá fora esperando junto com a mãe que o pai saísse dali, esperando poder dormir uma noite segura e em casa novamente. E seria pela Liz que tinha acabado de ser ferida.

Ele poderia atacar quem quisesse, da forma que quisesse. Pois ele só sairia dali, dentro de um dos sacos pretos de Ducky.

Ele, covarde, correu, voltando em direção à cozinha, sem seu revólver, ele tentava se armar como dava.

E nós deixamos ele fazer o que quisesse.

Cory se achou o esperto, apesar de conhecer a casa, ele não nos conhecia. Não sabia que poderíamos cobrir toda uma residência e, mesmo assim, pegá-lo quando ele menos esperasse.

Com uma faca em mãos, ele partiu para cima dos pais.

Escolha errada, eu diria. Muito errada. Hotch e o Chefe eram a encarnação do espírito da vingança nessa madrugada.

Morgan, Ziva e eu apenas observamos, sendo a cobertura quando fosse necessário, enquanto os dois pais avançaram de encontro ao sequestrador de suas filhas.

 Em qualquer outro lugar, uma briga em desigualdade de condições seria injusta, contudo, McGregor procurou por isso. Não tinham injustiças nesta noite. Apenas justiça e vingança.

A briga não era nada equilibrada. Posso afirmar que o desgraçado do Cory nunca tinha apanhado tanto na vida dele.

Ele não tinha defesa contra dois agentes treinados. Treinados e em busca de vingança.

Teve um momento em que pensei que deveríamos intervir e deixar que McGregor pagasse por tudo o que ele tinha feito da forma tradicional.

Mas foi só por um momento.

Ele, covarde como só, mesmo sendo o único armado naquela briga, resolveu se abrigar no corredor que levava ao porão.

Ele atacou uma vez Hotch, que se desviou. Então, não satisfeito, tornou a avançar na direção do Chefe da BAU, dessa vez levando um belo cruzado de esquerda na cara. Ele se desequilibrou, quase foi ao chão. Mas permaneceu de pé e tentou mais uma vez, sem sucesso.

Vendo-se sem saída, ele tentou ir para cima do Chefe, se um tapa na cabeça sem motivo aparente já te deixa vendo estrelas, não quero saber o que Cory viu quando Gibbs o acertou no meio do estômago. Contudo ele não desistiu. Será que ele não sentia a dor. Ele avançou mais uma vez e o Chefe, desta vez, não se conteve e o acertou no rosto. Era uma vez um nariz, que já não estava lá muito inteiro.

Já ferido e mal se aguentando de pé, ele correu para dentro do porão.

Não vi o que aconteceu depois. Simplesmente saí daquela casa. Tem casos que, mesmo depois de encerrados, conseguem te fazer enjoar.

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 Ele mal se sustentava de pé e tentou correr para o único lugar da casa que não tinha nenhuma saída. Devia estar muito desesperado quando fez isso.

Todavia não deixamos de segui-lo. Ele correu, parando no último degrau. Eu parei no meio da escada, Gibbs manteve-se no alto.

Foi quando Gibbs chamou a minha atenção. Tinha um barulho de água corrente vindo do fundo. Foquei a minha lanterna no chão do cômodo e notei, realmente o lugar estava inundado.

Cory pareceu não notar a água, mas percebeu que estava sem saída. Em um último ato de desespero, jurou que sairia de lá vivo.

Eu tinha certeza que não.

McGregor colocou o pé esquerdo para fora do último degrau e Gibbs simplesmente disse:

— E então, as suas últimas palavras, quais seriam?

Ele não disse nenhuma, pois assim que pisou no chão inundado, ele perdeu o equilíbrio e começou a tremer e convulsionar. Até que parou.

Ele estava morto.

— Corrente elétrica. – Gibbs comentou acima de mim. – A corrente elétrica o matou.

Foi quando notei, no escuro que ficou a casa, vi as fagulhas da corrente elétrica em contado com a água não muito longe de onde o corpo de McGregor jazia.

— Você fez isso, Gibbs?

— Não. Mas duvido muito que tenha sido alguém das equipes.

— Mas como...

— E acho melhor não perguntar para as meninas também. Não sabemos se ele as traria para cá ou...

— Ou? – Perguntei.

— Ou se foi uma delas quem armou essa armadilha.

— Elena não mexe com eletricidade. Ela não faz ideia de como fazer isso. – Eu confirmei. Sabia que minha filha não tinha como ter feito isso.

— Então não foi ela. – Foi tudo o que ele me respondeu quando ligou sua lanterna e fez seu caminho para a porta.

Será que Elizabeth sabia como fazer isso?

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Todos se assustaram quando as luzes da casa se apagaram de repente. E a preocupação com a segurança de Gibbs e Hotch foi lida em cada um dos rostos ali.

Pareceu demorar mais do que realmente demorou, mas, enfim, vimos o clarão de uma lanterna pelas janelas cobertas de jornal. Instintivamente levamos nossas mãos às nossas armas, prontos para qualquer coisa, seja para proteger Elena que dormia no colo da mãe dentro da SUV ou Lizzy que, um pouco mais calma, ainda reclamava da dor em seu braço.

Contudo eram Gibbs e Hotch que saiam da casa.

— E então? – Rossi foi o primeiro a perguntar. – Onde está Cory?

— Melhor chamar Ducky. – Gibbs respondeu seco.

— Ainda bem. Não suportaria olhar para a cara dele, seja na sala de interrogatório ou atrás do vidro. – Ellie disse.

— Como? – JJ perguntou.

— Eletrocutado. – Hotch disse sem muita convicção.

— Eletrocutado?! Mas como? – McGee perguntou curioso.

— Isso realmente importa? – Eu disse de maneira abrupta. – O mais importante nós fizemos, Elena e Elizabeth estão à salvo. E, com a morte de Cory, por mais que ele não enfrente a justiça para ouvir a sua pena, no final era isso que ele receberia, a morte. Acabou. Vamos à papelada e tentar superar isso.

— Concordo com você, Morgan. No fundo, no fundo, era o que queríamos mesmo. Ninguém aqui vai perder o sono por isso. – Ziva disse.

— Então é hora de voltar para a sede, preencher a papelada e depois, um merecido descanso! – Tony se encaminhou para a direção do carro onde Jenny estava com Lizzy.

— Não, Tony, vocês vão para casa agora. A papelada pode esperar. Ninguém vai morrer por isso. – Gibbs ordenou. – Voltem na segunda, às sete da manhã.

— O mesmo para a BAU. – Hotch aproveitou a ordem de Gibbs.

— Só uma última pergunta – Reid interrompeu – para onde vão levá-las, elas precisam de um check up completo, exame neurológico, psicológico e psiquiátrico.

— Elena detesta hospitais. – Emily disse em voz baixa, de dentro do carro.

— Eu sei quem pode resolver tudo isso de uma única vez. –  McGee falou.

— E seria? – Perguntei.

— Ducky. Elas não precisam ser levadas e separadas de nós novamente dentro de um hospital, Morgan. – McGee respondeu.

E, então, estávamos todos voltando para a sede da NCIS. Dessa vez com boas notícias.


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Notas finais do capítulo

Acho que o final dele não foi nada do que vocês estavam esperando, não é?
Recebi comentários de que queriam que Jenny e Emily vingassem as meninas... Mas elas são mães, escolheram as filhas à vingança...
Muito obrigada por lerem e comentarem, a história já está escrita e, em breve vou voltar para a Cartas para Você... estou precisando escrever sobre Jibbs!!
Até o próximo!
xoxo



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