Double Trouble escrita por Carol McGarrett


Capítulo 15
Capítulo 15 – Brincando de Gato e Rato


Notas iniciais do capítulo

Só uma constatação: Regra do Gibbs nº 15.
Boa leitura!!



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— Não, não, não. Não! Isso não pode ter acontecido! – Abby estava aborrecida ao meu lado.

— Calma Abby! Eles vão achá-las! Eles vão, eles sempre conseguem!

— Estávamos tão perto! Mas tão perto, Penelope! – Ela abraçava Bert em completo desespero.

— Nossas duas mini-agentes nos deram uma grande pista. Vamos trabalhar na descrição do suspeito. Sei que é isso que Hotch e Gibbs vão pedir!

— SIM! Vamos colocar um alerta nele e na placa dos carros! Vamos dar um passo à frente! Eles já estão quase em Baltimore. Tenho certeza que ainda hoje elas voltam para nós!

— Eu vou jogar no sistema do FBI a descrição e achar algum caso de incêndio em Detroit, que tenha alguma ligação com alguma Margareth e que alguém tenha saído ferido. Você disse que o unsub tem trinta anos, né?

— Isso. Eu vou tentar achar alguma descrição dele nos bancos de dados médicos, talvez uma ficha, com foto, Penelope, somos as últimas esperanças, tem que sair algo disso! – Abby disse franca.

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 Aqueles gritos vão me seguir pelo resto de minha vida. Tão perto, parecia tão fácil. Elas tinham fugido por conta própria, tinham dado um jeito de aparecerem e conseguiram chamar a atenção de alguém. Eram mais corajosas que qualquer um nestes carros.

Mas ele as encontrou. Quando tudo parecia estar certo.

Logo que a ligação foi encerrada, Hotch lançou o telefone no console do carro, pouco se importando se iria quebrá-lo ou não, em claro sinal de frustração e raiva.

Mas mesmo com a ligação delas encerrada, nossos carros continuavam conectados, e DiNozzo e Derek, não perderam tempo. O primeiro estava pedindo reforços para a área das docas secas, o segundo implorando para que Hotch chamasse a SWAT.

Pude ouvir claramente o desgosto nas palavras de Ziva e Ellie. Rossi e Reid, que acompanhavam Derek no outro SUV concordaram com a ideia, agora era hora do tudo ou nada.

Com o atalho que DiNozzo indicou, chegamos em tempo recorde na cidade. Mais um pouco e as docas. Fomos direto até o local do último sinal da ligação.

— McGee, me diga que ainda dá para rastrear o celular? – Pedi esperançosa.

— Infelizmente não, JJ. – Ele disse em um tom baixo. – Mas como não vi o aparelho aqui, muito provavelmente ele o levou. Se for ligado, será mais fácil dessa vez.

— Ele não foi muito longe, ainda. Ainda mais com duas garotas e com o fato de não se locomover muito bem. – Eu disse complementando o raciocínio de Tim.

Foi aí que nossas duas salvadoras entraram em contato, ou melhor, falaram depois de um longo silêncio.

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— Hei, vocês estão todos aí? – Penelope nos chamou como sempre.

— Sim, Garcia, pode falar. – Hotch respondeu por todos.

BossMan, temos duas dicas.

— É o melhor que conseguimos em tempos, BabyGirl. – Eu disse.

— Não me agradeça ainda, mas sim às nossas E’s que nos deram uma descrição do suspeito.

Realmente, no desespero que fiquei de ouvir as duas sendo levadas, tinha me esquecido que elas descreveram o unsub.

— Eu vou lembrar disso quando a resgatarmos, Mama. E então?

— Então que, como vocês fazem, eu restringi os parâmetros e cheguei no caso principal. No gatilho.

— Que é?

— Cory McGregor sempre foi a definição de encrenca. Nasceu em Detroit. Começou quando criança, e depois que seus pais e irmã morreram, ele passou por diversos lares adotivos e, quando tinha dez anos foi pego maltratando animais, vocês sabem o que isso significa. Daí para frente, as coisas só pioraram e ele evoluiu na sua delinquência. Aos quinze anos foi preso novamente por tentativa de estupro a uma menor, quando os policiais foram investigar o seu apartamento encontraram muita pornografia infantil e fotos de garotas aleatórias, mas sempre no mesmo padrão. Loira, negra, morena e ruiva. Ele ficou preso, por poucos meses, pois teve um incêndio na instituição e, ele, assim como outros dez presos, ficou muito ferido quando uma viga em chamas desabou sobre eles, queimando seu lado direito, o que causou uma amputação em seu pé direito. Ele foi levado ao hospital e, depois de três meses em coma, foi constatado que ele perdera a memória.  Quando se recuperou, foi posto em liberdade, pois apresentou bom comportamento. Por um tempo ficou empregado como jardineiro de uma casa, acontece que, bem, os vizinhos da frente tinham uma filha, uma linda garotinha de 10 anos, chamada Margareth, com longos cabelos pretos e olhos castanhos, a quem ele ficava observando de longe. Mas um dia, ela estava brincando no jardim dos fundos junto com outra menina, uma ruiva. O pai percebeu a tocaia dele e chamou a polícia. Ele fugiu na hora e, mais tarde, quando a ronda da polícia deu uma folga, retornou à casa e, abrindo com maestria a porta dos fundos, ele levou Margareth junto com ele. O corpo foi encontrado na manhã seguinte, no jardim da casa, com um bilhete. Ele foi pego uma semana depois, quando fez o mesmo com a garota ruiva. Ficou preso desde então e, há dez meses ele fugiu e não foi recapturado...

— Caramba... isso que é uma história... – Ellie disse assustada.

— Elena e Liz são as substitutas para essas duas vítimas de doze anos atrás? – Tony perguntou.

— Pelo jeito sim. – Respondi ao italiano.

— Mal posso acreditar... É insanidade demais. – Ziva disse em um sussurro.

— Temos a história passada dele. Agora, o mais importante, onde ele está? – JJ se questionou.

 - Penelope, você disse que tinha duas notícias, a primeira é a história do Cory, e a segunda?

— A segunda, Morgan – Abby cantarolou no telefone. - É que eu consegui uma foto dele, o alerta para a placa deu certo e eu tenho um endereço. Que já estão nos celulares de vocês!

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— Então é desse jeito que vocês duas querem morrer? Eu estava pensando em algo mais discreto, contudo, como tiveram a coragem de conseguirem uma ligação, isso fica muito mais interessante a partir de agora!

Eu estava encarando o monstro que nos pegou. Dessa vez sem a ajuda de Liz, já ele a nocauteou quando a pegou no telefone. Ela ainda estava desmaiada, e duvido que acordaria por agora...

Estava tentando reunir toda a minha coragem. Precisava fazer isso se quisesse ver minha família de novo.

Nossa viagem não foi longa. Pelo pouco que pude notar, era o mesmo lugar em que fomos mantidas reféns. Definitivamente ele não sabe com quem ele está mexendo. Ainda bem! Tenho certeza que a essa altura, Tia Pen e Abby já sabem tudo sobre ele.

A única coisa que estava me assustando, foram suas últimas palavras. As coisas vão ficar interessantes... será que ele está planejando uma plateia?

O carro parou. Ele deu a volta e abriu a porta de trás. Com um solavanco me puxou para fora, com a força que ele fez isso, eu acabei por cair no chão. Ótimo, mais um machucado.

Ele me empurrava para dentro enquanto arrastava Elizabeth.

— Agora vamos começar a nos entender... Vocês se acharam as espertas. Acharam que conseguiriam fugir de mim. Mas não. Não adiantou ligar para a mamãe, ou conversar com os muitos agentes que vocês conhecem. Eu tenho certeza que você viu o meu belo mural... logo, logo as suas fotos estarão ali também. Vocês não serão esquecidas. – Ele disse com um sorriso presunçoso no rosto. – Não vai dizer nada? Pelo que me lembro você tem voz, já que conseguiu atrair atenção suficiente perto daquele bar.

— Você tá muito ferrado, seu psicopata! Meu pai vai te pegar. Minha mãe também! Toda a minha família vai vir atrás de você!! – Eu o ameacei.

— Olha, a doce Elena sabe ameaçar alguém... me pergunto de quem você puxou isso.

— Dos meus pais... você vai conhecê-los!

— Sim, eu vou, mas você não vai mais vê-los!

Com essa frase ele deixou a sala e foi para algum outro lugar. E nem que eu quisesse eu conseguiria fugir eu tinha as mãos amarradas às minhas costas e os tornozelos também estavam presos. Mas aí eu lembrei...

FUGA DE JERSEY!! Bendita seja você, Ziva David!

Doeu horrores! Mas eu consegui! Desloquei meu polegar, minha mão escorregou nas cordas e soltei minhas pernas. Liz tinha deixado tudo pronto. Era a minha vez de brincar de Esqueceram de Mim!

Eu corri para a cozinha. Ainda tinha um pouco de pimenta. Peguei o que pude e voltei para a sala. Foi bem a tempo! Com poucos segundos ele voltou.

Andou pela sala e não percebeu que eu estava solta. Quando ele virou as costas, eu vi o telefone em seu bolso. Esse plano seria melhor de duas, mas valeria a tentativa.

Notei que Liz começava a se mexer no seu canto. Demoraria para ela voltar... mas assim que ela acordasse ela saberia se soltar.

Ele tornou sair e Liz acordou desnorteada.

— Mas o que?

— Calma aí! Ele nos pegou de novo...

— Não... – Ela choramingou. – O que você tá aprontando?

— Vou bater nele até ele apagar e ganhar tempo pra nós duas.

— Minha cabeça dói, Elena. O que ele disse?

— Que vamos fazer parte do mural dele. E que nunca seremos esquecidas.

Essa frase surtiu efeito. Liz começou a se mexer e, por fim, xingou:

— Não acredito que vou ter que deslocar meu dedo de novo!

— Eu já fiz isso!

— E não gritou? Milagre!

— Isso lá é hora de brincar com a minha cara?

— Não... não é. E aí, qual é o plano? – Liz disse esfregando a cabeça.

— Então, tenho 12% dele formado.

— Isso não é um plano.

— Eu estava pensando em usar o seu plano. Sabe aquele que você começou...

— Cadê a frigideira?

— Você quer bater nele com a frigideira de novo?!

— Ou com o ferro de passar. Nessas horas tudo vale! – Ela foi sensata.

— Tem razão. Na cozinha tem.

— Só um segundinho que eu vou soltar os meus pés.

Não sabia o que ele estava aprontando ou onde ele estava. Fugir da casa estava impossível. A portinha do cachorro estava bloqueada e dessa fez ele trancara tudo.

— Vai ter que ser no tudo ou nada... – Eu falei com Liz.

— Melhor que seja o tudo. Pelo que vi ele não desceu no porão... – Ela me respondeu com um sorriso sinistro.

— E o que tem lá?

— Um presentinho. Agora vamos para a sala. Seu plano, sua liderança, beleza?

— Ok. – Fizemos um "toca aqui" e voltamos para a sala.

Sentamos em nossos lugares e esperamos. Quando ele entrasse, nós duas seríamos as melhores atrizes do mundo.

O maluco demorou um tempão, mas voltou. Ele parou e nos analisou friamente. Então sacou o celular do bolso e começou a nos filmar.

— Essa aqui vai ser uma pequena recordação para os seus pais.

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— Pensa pelo lado positivo, Penelope. Eles já estão em Baltimore. Tem a ajuda da SWAT e da Polícia local. Eles vão conseguir encontrar as duas! Vamos manter o pensamento em coisas boas!

—    Eu estou tentando, Abby! Mas... eu ainda estou escutando o grito das duas...

Eu apertei Bert ainda mais forte, e enchi o ambiente com o som do pum que ele soltou.

— Eu também... mas.... O celular tá ligado!

— Estou ligando para eles agora. De onde está vindo, Abby?

— De um outro endereço. Não o que a gente tinha. Mas na mesma redondeza.

— Vou atualizá-los.

E Penelope não demorou um segundo para ligar para todo mundo.

 - Isso não é nada bom....

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Estávamos a caminho do endereço que Abby tinha nos passado, quando Penelope nos ligou de novo.

— Pessoal. – Ela gritou desesperada. – Temos uma... duas novidades.

— Por favor, PG, me diga que são coisas boas!

— Emily... sim e não.

Eu não gostei do seu tom.

— Vocês precisam se apressar! – A voz de Abby foi ouvida pelo viva voz.

— Por que, Abby?

— O endereço está errado, Emily!!! Ele está em outro lugar. Aquele é o local de trabalho! Um ferro-velho! Corram!

— Me mande o endereço! – Pedi

— Rua Heaven, 666. – Nem um pouco contraditório – PG disse.

— Estamos indo pra lá agora mesmo. – Gibbs respondeu para elas.

— Vocês estão bem perto – Abby continuou – na próxima esquina, virem à esquerda. Depois à direita. Estarão logo na frente.

— Abby, eu não estou gostando do seu tom de voz! – A analista gótica não costumava ter um tom de voz tão sombrio.

— E eu não estou gostando do que estou vendo, Emily!

 - Não te entendi! – Respondi a ela.

— Abbs, o que aconteceu? O que mais você sabe? – Jenny respondeu do outro carro.

— Ele está fazendo uma transmissão ao vivo na internet. Ele vai matá-las ao vivo.... – Abby chorou ao telefone.

— Mas não vai mesmo! – Hotch gritou do meu lado e pisou fundo no acelerador.

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— McGee eu acabei de te mandar o link do vídeo. Não sei o que você vai fazer com isso, mas...

— Recebi aqui, Abby, vamos...

Eu não sabia o que fazer com o que eu estava vendo...

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— Agora não tem mais fuga, não tem telefonema, não tem mais nada para vocês duas. Só o que eu preparei.

Cory McGregor caminhou em direção à Elena. Mesmo à beira de ser descoberto, ele não deixaria o seu M.O. ser esquecido.

Como ele dissera antes para as meninas, elas nunca mais seriam esquecidas, nem ele. Afinal, qual serial killer chegou tão perto assim de matar filhas de agentes federais? Que ele conhecesse por alto, somente um.

Ele parou para contemplar as suas duas próximas e talvez últimas vítimas. Agora elas eram indefesas. Separadas, amarradas, sozinhas. Morreriam lentamente em suas mãos, como as outras antes dela.

Cory caminhou em direção à Elena. Bem devagar, como um animal faz com sua presa, ele queria ver o medo, o abandono, a constatação que, dessa vez, os pais não estariam ali por ela, dentro dos olhos castanhos da menina. Mas tudo o que ele viu foi determinação. Ela estava brincando com ele. E ele iria gostar de tirar a vida dela lentamente.

Quando estava perto o suficiente, mais precisamente ajoelhado na frente da morena, ele notou. As cordas. Estavam soltas. Mas como isso era possível.

Tão possível quanto ele ser novamente atacado com pimenta. No rosto, nos olhos. A cegueira e ardência momentânea. A sensação de que talvez você nunca mais consiga enxergar.

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Em algum outro lugar, mais precisamente no Estaleiro Naval, sede da NCIS, Penelope Garcia assistia aflita ao vídeo, e, mesmo sendo contra qualquer tipo de violência física, não deixou de comemorar quando Elena acertou de forma inteligente o unsub.

— Essa aí – Disse a colorida analista – é bem a cópia da mãe mesmo!

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Em Baltimore, quatro carros seguiam em alta velocidade pelas decrépitas ruas das docas secas. Conectados em conferência, puderam ouvir o som da comemoração de Garcia.

— Uma atualização seria bem-vinda. – A reclamação da ex oficial do Mossad, Ziva David, foi ouvida acima dos gritos da analista.

— Elena. – Garcia informou. – Elena acaba de acertar o Cory com pimenta nos olhos.

— Elas não vão desistir. Lutarão até o último segundo. – David Rossi constatou.

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Sim, as duas garotinhas lutariam até o fim, seja qual fosse.

E, agora, era a vez da ruiva fazer a sua parte.

Aproveitando que Cory estava ainda tentando se recuperar da pimenta, Liz chega ao seu lado, e reunindo toda a sua coragem e força, ela faz uso do ferro que encontrou e o acertou na cabeça, certa que isso não vai pará-lo, mas, ao menos, poderá dar a elas a chance de tentar chamar por ajuda.

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Dessa vez o som de comemoração veio de Abby e seu inseparável hipopótamo de pelúcia. Quando a gótica viu o que a filha de seu chefe tinha feito, soltou o maior dos gritos

— YEAH!!! Viu como ela aprendeu direitinho? Essa é a nossa mascote!!

— Abby! O que a Liz aprontou?

— Simples, Ellie. Nossa adorada Ruivinha acabou de acertar a têmpora direita de Cory, e com que força!

— Essa é a minha garota! – Gibbs disse.

— Então, Gibbs, acelera, pois não sei quanto tempo elas têm!  - Abby disse alarmada.

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Ele escutou uma voz de criança gritar perto de seu ouvido esquerdo. Mas seu movimento foi lento, ela não estava mais ali. Mas ele pode sentir algo em seu lado direito.

Primeiro a sensação de que tinha alguém ali. Depois sentiu algo frio em sua têmpora. E algo quente escorreu. Era a segunda vez que ele era nocauteado com algo. Será que ela usara a frigideira de novo?

Contra todos os prognósticos existentes ele se manteve de pé. E as duas meninas correram.

— Regra 15 – Elena grita.

— Sempre! - É a resposta de Liz.

Cory não entendeu o que elas queriam dizer com isso, apenas sentiu algo ser arremessado em sua direção.

Elas tinham acabado de acertá-lo com o seu precioso mural!

— Vocês duas voltem aqui! Agora a que eu pegar primeiro, vai morrer. E vai ser lento e doloroso.

— Boa sorte! – As duas garotas gritaram em uníssono.

 E elas, sabendo que todos os corredores daquele lugar levariam à cozinha e consequentemente à porta do porão, correram para lá

Só não contavam com o fato de que ele ainda poderia encurralá-las.

E foi exatamente o que ele fez.

Elas estavam presas dentro da cozinha com um Cory muito furioso.


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Notas finais do capítulo

E depois eles dizem que um raio não cai duas vezes em um mesmo lugar...
Elena e Liz seriam uma dupla e tanto se um dia virarem agentes federais...
Muito obrigada por lerem!
Até o próximo!



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