Com o primeiro choro de cada criança para ela é designado um bicho-papão – alguns desses temíveis monstros vagam a Terra a incontáveis eras e gerações tendo dezenas, centenas ou milhares de anos de experiência em assustar e amedrontar... Papão, por outro lado, nasceu hoje e – como um bicho-papão de primeira viagem – não tem a mínima ideia do que está fazendo.
Papão só sabe que, talvez, não queira assustar ou apavorar essa criança.

Caroline tinha uma vida normal e comum. Cursava turismo e, no tempo livre, escrevia fanfics dos casais que nunca ficariam juntos nos livros e séries que gostava. Isso até ela comprar uma varinha numa feira de antiguidades, achando ser uma réplica de Harry Potter e, um tanto sem querer, desejar que sua vida fosse como das personagens de fanfics.

Ana estava cansada da cidade grande, por isso entrou no primeiro trem que encontrou. Seu destino era o mais longe possível de sua vida anterior. Mas nada sai como esperado.

Histórias costumam começar pelo começo e caminhar até o final, em ordem cronológica. No entanto, e se começássemos pelo fim? O destino de Gaspar era um só desde o início, porém, ninguém soube explicar como ele chegou naquela situação, quais fatores desencadearam os eventos que o conduziriam até a sua morte. Para saber o que houve, vamos refazer os passos do protagonista, do último até o primeiro.

Canta, ó deusa, da desafortunada fortuna do escravo Tatius, cujos louros colhidos na vitória em lágrimas mil e riso algum transfiguraram-se. Canta da dor de mil pais e mil mães em agonia ao coração de um homem que não tivera sequer uma desta e um daquele. Canta do homem que foi derrotado em vitória.

Uma adolescente cuja família que deveria amar lhe faz sentir cada dia menos parte dela.
Uma mãe cujo seus olhos deixaram de brilhar quando seu coração partiu.
Um pai que todo dia a vida o faz lembrar de tudo aquilo que já perdeu.

Felicidade é algo momentâneo ou duradouro? A resposta, nenhum dos três sabe.

Durante toda a adolescência Joice foi apaixonada pela melhor amiga Lucia. Agora, alguns anos depois, vivem juntas essa paixão.

Quanto mais essa nossa cumplicidade crescia mais iludida eu ficava. Passava noites em claro pensando no que poderia acontecer e isso me deixava totalmente inconsequente.
Durante os momentos que não estava com ele era como se estivesse presa ao chão, com um enorme caroço na garganta e o sono era como meu inimigo.
Mas quando ele estava por perto era como se todo o mal do mundo tivesse ido embora, tudo eram nuvens fofinhas e aconchegantes.
Sentir isso tão fortemente por uma pessoa me deixava assustada e as vezes eu me sentia fora de mim mesma. Não sabia nem se aquilo que sentia era real ou se era apenas delírio. Não confiava nem em mim mesma.
Era como se estivesse me afogando em meus próprios sentimentos.

Amores, amizades, notas altas e baixas, provas, ensaios de teatro, momentos vergonhosos...

Que adolescente não passa por isso e muito mais no ensino médio?

Para os alunos da San Peter é a mesma coisa. Com uma diferença: Eles só podem dar aquela fugida dos dramas adolescentes aos fins de semana, quando podem ir para casa. Isso se morarem perto.

O que não é o caso de Bruna, que teve que sair de Mogi das Cruzes para estudar em Bertioga, na tão famosa escola particular onde seu pai estudou.

Ao contrário do que você pensa, ela não será a única que passará bons e maus bocados.

Aparentemente, não existe um aluno dessa escola que já não tenha sofrido por alguém... Ou será que só fizeram drama mesmo?

Miguel é um garoto de 14 anos, que se pega apaixonado por Pietro, namorado da sua melhor amiga, Drica. A partir deste momento problemas começaram a aparecer, como se assumir gay para a família e amigos? E sua amizade de anos, pior, como ele conseguiria alguma coisa com Pietro, que é aparentemente hetero?
Com tudo vem as tentativas de suicídio, afastamento e todos os problemas de um garoto gay rejeitado.