O sucessor escrita por HinataSol


Capítulo 4
A prefeitura de Nara e a Nara Gakuen.


Notas iniciais do capítulo

Oi, tudo bom?
Esse capítulo é o mais curtinho por enquanto...
Espero que gostem e leiam as notas finais, por favor!
Boa leitura! :)



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Hinata acordou ainda bem cedo na medida em que havia pegado no sono logo no início da noite anterior.

Ela levantou e, ainda com os seus olhos — um poucochinho — pesados, seguiu até o banheiro. Após usar o sanitário, ela deu descarga e lavou as mãos e, em seguida, o rosto, fitando seus cabelos um tanto desgrenhados no reflexo do espelho. Ela pegou sua escova de dentes lilás e a pasta para higiene bucal.

Tomou um breve banho e vestiu-se habitualmente.

Voltou a checar o aparelho celular que Kushina havia lhe entregado. Existia ali uma notificação de mensagem ainda da noite anterior.

“Já foi enviado tudo o que precisa para o seguinte e-mail” junto ao endereço de correio eletrônico havia uma senha de acesso.

Hinata acessaria um computador e imprimiria o formulário que vinha em anexo.

Ela foi até à secretaria da prefeitura já com a ficha impressa e preenchida, lá recebeu da funcionária a instrução de que agora só precisaria ir até a Nara Gakuen e entregar o comprovante que havia carimbado para Hinata.

A Hyuuga a agradeceu cordialmente e se despediu da mulher.

Chamou um veículo particular e seguiu até o prédio da Nara Gakuen.

A escola era bem maior do que ela esperava para uma cidade do tamanho de Nara.

O edifício escolar seguia o tradicional do padrão japonês e, assim que ela adentrou o pátio, seguiu até a secretaria. Lá explicou à secretária escolar o que estava fazendo ali. A mulher se chamava Yūgao Uzuki e devia ter algo em torno dos trinta anos de idade. Ela era educada e parecia ser uma pessoa reservada. Tinha o rosto pouquinho rechonchudo, seus fios de cabelo tingidos de cor violeta e seus olhos eram escuros. Vestia uma calça cinza que ia até metade das pernas e uma blusa levemente folgada na cor azul claro, além de um par de pequenos brincos e uma pulseira fina prateada. Depois de acertado todo o trâmite com ela, Yūgao-san pediu para sua assistente levar Hinata até à bibliotecária para que ela visse em qual horário ficaria por lá.

Hinata desejou bom dia novamente à Uzuki se despedindo e cumprimentou educadamente sua assistente. Shiho, era o nome da moça. Seu cabelo liso e loiro bem claro amarrado em um rabo de cavalo estava levemente desgrenhado e com uma franja comprida lhe caindo pela lateral do rosto. Shiho tinha um rosto fino além de usar um par de óculos de grau com a lente meio escurecida. Hinata julgou que tivessem quase a mesma idade.

Durante o breve percurso até à biblioteca, Hinata teve as seguintes impressões de Shiho. Ela era simpática e desajeitada. Hinata também ponderou um instante sobre se ela seria uma pessoa distraída ou centrada, visto que ela tentava puxar assunto, porém logo se distraía com qualquer coisa ao seu redor, como os alunos que chegavam naquele instante à escola ou nas aves que estavam perto, e os focava com muita atenção.

A biblioteca ficava em um corredor do prédio de laboratórios e pesquisas, sua entrada era em grandes portas duplas deslizantes cuja havia um aviso, para que as mantivessem fechadas devido ao ar-condicionado, logo abaixo da plaquinha que tinha escrito “Biblioteca”. Shiho abriu uma das portas e Hinata a acompanhou.

— Irei apresentá-la à Kurenai. Ela é a bibliotecária. Vou explicar que você é a nova assistente dela e depois vocês conversam para saber em qual horário você vai ficar aqui, se durante a manhã ou à tarde. — Shiho disse e ajeitou os óculos sobre o fino nariz.

Hinata concordou com um aceno de cabeça. Mal teve tempo de passar os olhos pelo local quando Shiho a chamou a atenção.

— Veja, ali está Kurenai!

Shiho a chamou com um gesto de mão.

— Ohayo. — Kurenai as cumprimentou de modo educado assim que as avistou. Ela vinha com algumas pastas finas encaixadas em um braço contra o corpo e uma xícara de café esfumaçando na outra mão. — Shiho-san, o que a traz aqui?

— Kurenai-san, ohayo. Esta é Hinata-san. Ela vai ser sua nova assistente aqui na biblioteca. Vim trazê-la até a senhora para que conversem e instrua Hinata em que horário ela irá ficar aqui e como irá auxiliá-la.

Kurenai fitou Hinata a avaliando.

— Kurenai-san, ohayo gozaimasu. — Hinata curvou-se levemente. — Será um grande prazer trabalhar aqui com a senhora.

Kurenai sorriu.

Que moça adorável, ela pensou.

— Arigatô, Shiho-san. Hinata-san, venha comigo. Vamos até o balcão principal para que eu coloque essas fichas e lá mesmo nós podemos conversar um pouco. — Ela olhou em seu pequeno relógio de pulso, verificando as horas. — Ainda está cedo e poucos são os estudantes que vêm até aqui por agora.

— Ah, sim, claro! — titubeou Hinata. Voltou-se para Shiho e a agradeceu pela gentileza de a ter levado até ali.

— Ah, disponha! — Rebateu ela de súbito e logo resmungou — Aliás, eu vou indo. Yūgao-san e eu ainda temos que terminar de organizar os formulários que o diretor nos pediu. — Logo foi-se dali.

Kurenai depositou os papeis que carregava sobre o balcão e sentou-se em sua cadeira confortável, indicou uma outra que havia ali à menina. A bibliotecária da Nara Gakuen sorveu um gole de seu café e pôs a xicrinha sobre um daqueles suportes de copos que parecem tapetinhos. Kurenai passou os olhos atentamente pela ficha que Hinata a acabara de entregar.

— Hm. Você terminou a kōtōgakkō faz dois anos — Kurenai disse em um murmurejo — e é da capital, Tóquio. Confesso que isso me surpreende. Não é comum um jovem, hoje em dia, sair de Tóquio e vir para uma cidade como Nara para ser assistente em meio período em uma biblioteca escolar.

Hinata constrangeu-se com o olhar inquisitivo de Kurenai sobre si. Os olhos castanhos da bibliotecária possuíam um brilho que parecia meio avermelhado sob a luz.

Mordeu brevemente o canto da boca.

— Eu vou ficar um tempo indeterminado em Nara e gosto muito de livros, de ler... uma amiga soube da biblioteca e me falou sobre — Hinata surpreendeu-se em como conseguiu dizer apenas a verdade sem que se comprometesse.

A mulher sorriu.

— Bom, em qual período você gostaria de trabalhar? Pela manhã ou à tarde?

— Posso escolher? Poderia ser pela manhã? Sei que há outra pessoa que trabalha em meio período aqui, mas não sei em quais horários. — Hinata ponderou. Evidentemente, pela manhã seria o ideal para ela, entretanto havia outra pessoa e precisava levar isso em consideração.

— Oh, não se preocupe com isso. Meu outro assistente não se importa com horários — Kurenai riu brevemente ao dizer isso. — Se você quiser ficar aqui já hoje para ir se habituando.

Hinata mordeu os lábios outra vez, sentiu-se coagida. Ainda precisava se organizar e verificar os imóveis nos arredores de Nara Gakuen, todavia não queria parecer desinteressada e consequentemente causar uma má impressão sua à Kurenai. Contudo, sinceramente, para ela, naquele momento, ficar ali na biblioteca parecia muito mais convidativo.

— Na verdade, eu preciso ainda resolver algumas coisas... mas acho que posso ficar aqui um pouquinho já hoje.

— Claro! — Exclamou Kurenai. — Por agora não há muito o que fazer, mas você pode dar uma olhada pela biblioteca, conhecer as seções de livros.

Ela anuiu a cabeça em concordância.

..

Na tarde do dia anterior, Hinata havia entrado em contato com alguns anunciantes de imóveis para locação em Nara que ela encontrara na internet. Combinou de, no dia seguinte (hoje), visitar imóveis, os pequenos, para apenas uma pessoa, próximos a Nara Gakuen. A moça não se considerava uma pessoa exigente, prezava mais a praticidade.

Ela já havia visto três pequenas casas, mas a quarta foi a que mais lhe agradou. Ela era pequena, inda mais se comparada à casa em que Hinata morava em Tóquio. Tinha cerca de 40m² construídos. Uma sala, uma pequena cozinha que também servia como sala de jantar, um banheiro e um quarto, além de uma varandinha e um pequeno quintal, sendo estes dois últimos o que conquistara Hinata. Os cômodos eram bem distribuídos e já vinham mobiliados. O aluguel que Hinata pagaria seria de 24.000 Ienes/mês. Ela achou o valor bem razoável. Além de ter gostado muito da casinha, ela distava apenas 1,7Km da Nara Gakuen. Hinata poderia caminhar ou ir de bicicleta todos os dias para a escola.

..

Apesar de toda importância e responsabilidade que a ida dela à Nara representava, Hinata sentia-se contente e acolhida pela cidade. Embora ainda não houvesse feito contato com ninguém além de alguns poucos funcionários da escola, ela não podia deixar de achar Nara um local aconchegante.

Sentia-se como se houvesse sido feito para aquele tipo de lugar.


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Notas finais do capítulo

Então, eu queria avisar que talvez o próximo capítulo demore um pouco a sair. Até o final do mês, eu vou estar com o meu horário comprometido e, em decorrência disso, sem tempo para escrever. Espero que entendam caso o capítulo demore um pouco mais para sair.

Quero dizer que a biblioteca da Nara Gakuen será um local importante nessa primeira fase da história. Não sei se digo o porquê dessa importância. rsrs

Não vi ninguém dizer nada sobre quem seria o rapaz que a Hinata viu no capítulo anterior...

Bom, ademais, peço que comentem e me digam se estão gostando, se a história está muito devagar, se está bom, o que pode melhorar...



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