Evidências escrita por Aunt Apple


Capítulo 24
Capítulo 24




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"... Então, querida, agora

Me abrace com seus braços de amor

Beije-me sob a luz de mil estrelas

Coloque sua cabeça em meu coração que bate

Estou pensando alto

Talvez tenhamos achado o amor bem aqui, onde estamos... "

 

Ed Sheeran - Thinking Out Loud

 

 

Pov Sasuke...

 

Assim que chegamos na casa da minha família, Sakura e eu descemos do carro juntos e vimos que meu pai estava esperando por nós. Ela sorriu marota e pegou na minha mão, entrelaçando nossos dedos. Eu gostava daquilo, mesmo que minhas bochechas ficassem muito quentes. 

 

— Sr. Uchiha — ela o cumprimentou. 

 

— Como vai, Sakura? — ele lhe sorriu brevemente. — Sasuke. 

 

Levantei uma sobrancelha, mas resolvi fazer um esforço já que a rosada estava ali. 

 

— Pai — falei, simplesmente. Não tinha vontade de forçar mais do que isso. 

 

Olha só, quando eu digo que a minha relação com o meu pai é horrível, eu não tô brincando. Na maior parte do tempo ele me ignora, só repara em mim pra me criticar em algo ou para dizer que eu não me pareço nem um pouco com meu irmão. 

 

Isso doía muito mo começo, quando eu era um garoto que precisava desesperadamente do amor dele. Mas eu aprendi a viver sem isso. Me acostumei.

Em contrapartida, me tornei um adolescente rebelde, respondão e muito maluco. Eu fugia dos internatos, matava aulas, tinha uma necessidade enorme de me mostrar e parecer cada vez mais desigual ao Itachi. 

 

Mas quando eu entrei no Colégio Konoha, isso acabou. Quer dizer, eu não sentia mais nenhuma vontade de forçar a barra. Não sentia vontade de me mostrar, nem de infringir regras, nem de ser como era nos outros lugares. 

Talvez seja porque ali eu tenho amigos de verdade. Pessoas que gostam de mim do jeito que sou. Porque ali havia Sakura Haruno, a garota que dava um nó no meu cérebro, e fazia minhas pernas virarem gelatina. 

 

[...]

 

O quarto em que Sakura ficaria era ao lado do meu. Ela estava maravilhada com tudo que foi colocado à sua disposição (desde um dos quartos mais elegantes da casa, até o serviço de Wi-Fi e TV à cabo só dela). 

 

— Eu não preciso disso tudo — murmurou, quando (relutantemente) o nosso mordomo nos deixou sozinhos no quarto dela. Acho que ele tem medo de que eu "desonre" a rosada. 

 

Já comentei que meu pai é meio paranóico? Aposto como ele colocou Danzo para nos vigiar. 

 

— O velho Fugaku quer que você se sinta bem instalada — sorri de lado. — Gostou? 

 

— Eu amei, Sasuke! — ela me abraçou apertado. — Poderia ficar tentada a morar aqui pra sempre. 

 

Sorri com isso. Talvez eu ficasse por aqui, se realmente ela fosse resolver pôr esta ideia em prática. 

 

— Vem, vamos almoçar — eu disse. 

 

Nos sentamos junto do meu pai à mesa, um de cada lado dele e de frente um para o outro. Depois de me servir, reparei que Sakura parecia um pouco aérea. Como se estivesse com a mente muito longe. 

 

— Hum, Sakura? — a chamei, e ela me olhou. — Estava pensando em irmos ao parque hoje, o que acha? 

 

— Vai ser ótimo — ela sorriu. Um sorriso sem muita emoção. 

 

— Você pensa em voltar tarde? — meu pai me perguntou. 

 

— Talvez eu leve minha namorada para uma boate, à noite — sorri inocente. — O que acha, Sakura-chan? Eu e você, bêbados? — levantei as sobrancelhas repetidamente. 

 

Ela riu alto, com as bochechas vermelhíssimas, enquanto Fugaku fazia uma carranca. 

 

— Credo, Sr. Uchiha — eu revirei os olhos, colocando mais salada de tomates no prato. — Eu estou apenas brincando. Vamos ao parque, e talvez no cinema. 

 

— Tem um filme ótimo — Sakura concordou, mais animada, depois de beber um gole do seu suco. 

 

— Hn. 

 

Pisquei um olho para a rosada, que riu, negando com a cabeça. 

Irritar o meu pai durante duas semanas? 

 

MELHORES FÉRIAS DE NATAL!!! 

 

 


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