Sirenverse's Powerful escrita por Thomaz Moreira


Capítulo 7
Verdade ou consequência


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoas.
Como estão?
Capítulo fresquinho saindo!
Espero que gostem e comentem!



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            É, estávamos todos nós reunidos em casa. Os pais em um canto e os filhos no outro. Eu não fiquei por muito tempo perto dos meus pais. Eles ficaram o tempo todo conversando sobre coisas do passado. Eram conversas sobre lutas e como os tempos antigos eram bons, pelo menos na visão do meu pai. Eu preferi me juntar aos outros. Troy, apoiado ao lado da parede de braços cruzados junto a uma menina que eu julguei ser sua irmã. Ela não parecia ter nada a ver com o sangue sombrio da família. Lena ficou sentada numa cadeira mexendo em seu celular. Claramente o assunto lá estava mais interessante do que a reunião na minha casa. Travis ficou tentando puxar assunto com Kimberly, enquanto a mesma tomava vodka pura. Sem se preocupar com a presença de pessoas mais velhas. Nós estávamos bem afastados deles, então não haveria problemas. Mesmo assim eu fiquei preocupado.

— Vamos para a casa da piscina. É melhor pra beber lá. — Falei.

— Vocês têm uma casa de piscina? — Kimberly perguntou surpresa. — Meu pai não exagerou quando disse que vocês são mauricinhos.

            Movimentei a todos para dentro da casa da piscina. Apesar dela ter muitas janelas, ainda era um bom lugar para esconder as coisas. E tinha um som bem alto, som esse que Kimberly se apossou assim que viu. Colocou suas músicas pesadas, se jogou na cama e começou a virar a vodka.

— Você não acha que tá bebendo demais, não? — Troy questionou.

— Tá preocupado comigo agora, fashion week?

— Com certeza não.

— Gente, já chega. — Gritou Travis chamando atenção. — Nós vamos ser obrigados a gostarem uns dos outros, então por que não tentamos?

            Eu olhei no rosto de cada um deles. Nenhum queria estar ali, nenhum menos a irmã do Troy que se mantinha feliz, observando os quadros da casa da piscina. Foi depois desse esporro que Kimberly pareceu ter uma ideia, uma bem ruim, deu para ver pelo seu sorriso malicioso.

— Vamos jogar um jogo. — Falou.

— Que jogo? — Perguntei.

— Verdade ou consequência. — Respondeu sorrindo mais ainda.

            Ela sabia, era óbvio que ela sabia, e queria me provocar. Queria provocar todos nós. E é claro que eu neguei, assim como Lena também disse não.

— Eu topo. — Falou Travis empolgado.

— Tô fora. — Resmungou Troy.

— Ótimo, a sua irmã pode jogar no seu lugar então. — Ela olhou para a garota. — O que me diz Yara?

            Ela fez de propósito. Queria tentar Troy, dava para ver no olhar dela.

— Eu quero! Amo jogos.

— Não, você não quer! — Respondeu o irmão bravo.

— Vai dar uma de babacão agora? — Kimberly provocou.

— Tá querendo embebedar a minha irmã.

— Tô querendo embebedar você, mas você não quer então eu preciso de outro Sanders.

            Ele bufou com raiva. E então aceitou o jogo para que sua irmã não jogasse. Kimberly me convenceu quando disse que diria aos meus pais que eu dei vodka para ela, caso eu não jogasse. E eu, como um belo medroso, acabei topando jogar, mesmo depois da última experiência.

— E você, patricinha?

— Sem tempo.

— Jura? O que você tem de tão importante para fazer num churrasco com pessoas que você não quer estar?

            Ela encarou Kimberly com um certo ódio. Bloqueou a tela do celular e se juntou a nós num círculo ao redor da garrafa de vodka que Kimberly estava bebendo.

— Eu começo. — Disse a dona da ideia do jogo.

            Ela girou a garrafa que ficou por alguns segundos rodopiando. Eu fiquei tenso por me lembrar do que tinha acontecido na outra festa. Então a garrafa parou. Estava apontando para Travis. Ele que parecia bastante empolgado.

— Verdade ou consequência?

— Verdade. — Disse firme e forte.

            Ela lançou um sorriso de canto a canto do rosto.

— Você nunca contou aos seus pais que você é gay.

— Verdade.

            Ele ficou um pouco mal, com uma certa raiva. Kimberly sabia muito bem como tocar na ferida dele, os dois eram amigos a muito tempo. Isso serviu para mostrar que esse jogo não seria leve como o outro.

            Travis girou a garrafa com um pouco de força, descontando seu ódio nela. Instantes depois ela parou. Apontou para mim e eu dei um nó na garganta.

— Verdade ou consequência?

— Verdade. — Falei jogando olhares tristes para que ele sentisse dó.

            Demorou um pouco para pensar em algo. Olhou para um canto depois para o outro e então falou.

— Você é inseguro com o seu corpo, por isso não consegue ficar com alguém. Esse é o motivo de você estar sempre de moletom e sempre mudando seu visual.

            Eu gelei. Ele parecia ter lido a minha mente. Fiquei em silêncio, não sabia como responder. Todos me olharam aguardando por uma resposta. Eu realmente achei que o Travis fosse pegar leve. E todos aqueles olhares não me ajudaram em nada.

— Minha vez. — Falou Lena cortando o clima tenso na hora.

— Ei, não é assim que funciona. O jogo tem regras. — Kimberly retrucou.

— Eu tô pouco me fodendo pras regras. — Rebateu.

            Por um instante eu achei que as duas fossem começar a brigar, mas então...

— Tô começando a gostar disso. — Kimberly comentou com malicia.

            Lena girou a garrafa que ficou por uns dez segundos rodopiando. Quando ela parou, estava apontando para a própria Kimberly. Era o destino querendo fazer as duas brigarem.

— Verdade ou consequência?

— Consequência, patricinha.

— Ótimo. — Rebateu com o olhar.

            Ela pegou a garrafa. Tirou a tampa e encheu um copo inteiro. Deu para Kimberly e então disse:

— Beba.

— Sem problemas. — Respondeu na hora, aceitando o desafio sem medo algum.

— Espera, não tá falando sério, ou tá? — Indaguei.

            Kimberly nem me ouviu direito. Colocou toda aquela vodka na boca, ela desceu pela garganta em segundos. Eu nunca tinha visto alguém beber algo tão rápido. Ela virou como água, nem pareceu ter sentido o sabor. E quando terminou ainda comemorou o feito. Girou a garrafa novamente e ela parou na frente de Troy, esse que resmungou algo.

— Verdade ou consequência, bonitão?

— Verdade. — Falou, claramente não queria estar ali.

— Você quer transar com a Lena. — Ela falou dando uma leve risada. Já estava um pouco alcoolizada. Deu para ver.

            Eles estavam realmente pegando pesado. Lena virou o rosto para ele no mesmo instante. Troy manteve sua pose séria e Travis ficou de boca aberta.

— Não. — Respondeu seco.

— Sei, dá pra ver como você olha pra ela... — Ela continuava a provocar.

— Então você ficaria surpresa em saber que eu não gosto apenas de garotas, e que no momento não estou interessada em nenhuma delas.

— Espera, o quê? — Todos nós falamos em coro.

            Todo mundo ficou chocado. Ninguém esperava que o misterioso Troy, a quem todas as garotas da escola babavam, fosse bissexual. E deu para ver que Travis foi o mais feliz com a revelação.

            Troy ignorou o choque de todo mundo e rodou a garrafa. A mesma parou em mim. Depois do choque eu nem estava mais tão tenso. Todos estavam sendo expostos mesmo.

— Espera, você não vai falar sobre isso? — Kimberly questionou.

— Verdade ou consequência, Toby? — Ele ignorou.

— Verdade.

— Você não tem o controle dos seus poderes.

— Isso é fácil demais! — Kimberly retrucou. — A gente quer coisa pesada. Vamos lá!

            Eu me senti mais tentado do que irritado. A verdade é que estavam todos sendo expostos, então ninguém ligaria para nada mesmo. Então eu mudei a minha posição. Troquei a verdade pela consequência. Nesse instante Travis disse algo sobre eu ter dado sorte por não ter sido a Kimberly quem escolheu a sentença. Troy ficou um pouco surpreso, e então pensou em algo. Alguma coisa que fosse pesada, ele tentou me poupar, mas depois do que eu disse, ficou claro que eu queria alguma coisa pesada.

— Escolha alguém daqui pra você beijar. — E então, todo o medo voltou e a coragem foi embora. — E se você olhar para a minha irmã eu te mato aqui mesmo.

            Eu fiquei sem opções, na verdade eu tinha muitas, mas eu não queria. Agora não tinha como voltar atrás. Tentei pensar que era só um beijo e que tudo seria normal depois dali. Olhei para Travis, mas eu não sou gay, então não fiz. Olhei para Troy e pensei a mesma coisa. Olhei para Kimberly e ela mesma disse “Nem vem, riquinho rico!”. Fiquei tenso demais e então ouvi:

— Minha nossa, é só um beijo! Que frescura! Vem cá! — Lena retrucou e me puxou.

            Me agarrou pela gola e beijou meus lábios, eu confuso sem saber o que fazer tentei entrar em sintonia. Meu coração disparou e tudo o que eu pensei foi que eu estava fazendo besteira, e que eu beijava ruim. Mas esse pensamento passou um pouco quando eu comecei a aproveitar o beijo, pena que foi rápido demais e então desgrudamos.

— Gente... — Travis disse chocado.

            Ele não era o único chocado, todos estávamos chocados. Até mesmo a Kimberly ficou sem palavras. E antes dela dizer qualquer coisa, a porta se abriu. A senhora Johnson entrou e Kimberly escondeu a garrafa no mesmo instante.

— Toby, seus pais querem falar com você. — Anunciou. — E bala de menta tira o gosto de vodka, querida.

— Obrigada. — Ela sorriu, tirando a vodka de trás das costas.

            Eu senti um frio na barriga meio que instantaneamente. Já não bastava toda a situação estranha ao meu redor, agora eu tinha certeza que tinha me metido em algum problemão.

            Me pus de pé depois de receber os olhares desconfiados de Kimberly e Travis. Segui a senhora Johnson, deixando os outros lá. Passei pelo jardim, quintal, corredor, até que entramos em casa. Lá estavam os dois sentados no um de frente para o outro, naquela ilha na cozinha. A senhora Johnson nos deixou sozinhos, eu puxei uma cadeira e me sentei, pronto para ouvir qualquer tipo de esporro. A verdade é que eu não tinha a mínima ideia do que eu tinha feito, mas já fiquei na defensiva.

— Eu e o seu pai conversamos sobre o caso recente envolvendo aquele garoto da escola.

— Tá falando do Evan?

— Ele mesmo. — Ela tomou deu um gole no refrigerante. — Nós queremos que você peça desculpas ao garoto, amanhã.

— Como é?! — Levantei a voz.

            Eu não conseguia me imaginar chegando na aula no dia seguinte e pedindo desculpas. Passando por todo pessoal tóxico do time de futebol para falar com um completo babaca. Eu com certeza não iria fazer isso. Já tinha chamado atenção demais na escola, e fazer isso é basicamente começar outra briga.

— Você sabe que as coisas não funcionam assim na escola, não sabe? — Questionei. — Eles não são negociantes, como as pessoas que você trata na empresa. São babacas que só se preocupam com a popularidade na escola. E vão ver nisso uma oportunidade para passarem por cima de mim.

— Você falou como se você se preocupasse com popularidade também. — Rebateu.

— Eu não me importo!

— Então vai pedir desculpas, sem se preocupar.

            A minha mãe tem a mania de concluir uma conversa se levantando da cadeira e indo embora. Faz isso para que justamente as pessoas não queiram rebater, e quando ela faz isso não é bom querer rebater. Sei bem o que é por experiência própria. O problema é que eu não estava nenhum pouco disposto a fazer isso.

— Eu tentei conversar com ela, mas você conhece ela. — O meu pai tentou argumentar.

— Tenho certeza que essa conversa não teria acontecido se você não tivesse perdido o controle naquele dia!

— Eu perdi o controle porque eu vi alguém ameaçando o meu filho! — Ele aumentou a voz de uma maneira diferente e autoritária. — E não se esqueça que eu sou o seu pai! Nunca mais aumente a voz comigo desse jeito, garoto!

            Eu me levantei olhando bem nos olhos do meu pai, que também estava com raiva, e deixei o lugar. Ele ficou lá por mais um tempo. Eu passei reto por todos os convidados e fui direto para a casa da piscina com um objetivo. Entrei e fechei bem as portas, acho que todos notaram a mudança de humor. Me sentei na roda e peguei da mão da Kimberly aquela vodka. Ouvi ela me xingar de alguma coisa, mas ignorei completamente, virando todo aquele liquido na minha boca. Aquele liquido amargo e quente. Continuei a virar enquanto via a cara de espanto do resto do grupo em silêncio. E aos poucos o sabor amargo e quente foi aumentando, até chegar ao ponto de eu não aguentar. Eu cuspi tudo para fora, quase vomitando. A sensação era terrível, como se a minha garganta estivesse pegando fogo.

— Vai com calma aí, menino rico. — Kimberly me deu uns tapinhas nas costas.

— O que houve? — Travis perguntou.

— A minha mãe quer que eu peça desculpas para o Evan na frente do time todo.

— A sua mãe não entende bem como funciona um diálogo em uma escola. — Comentou.

— Eu tô atraindo todo o tipo de atenção naquela merda, e agora ela quer que eu faça isso? — Reclamei.

            Kimberly respirou fundo e se levantou. Abriu a porta da casa e antes de sair eu questionei, e aí fui recebido com um:

— Vou fazer um drink pra você. Melhor do que ficar cuspindo a vodka dos outros.

            Ela nos deixou, fechando bem a porta. Eu procurei manter a calma respirando fundo.

— Você precisa se acalmar. — Falou uma voz feminina bem calma. — Não é o fim do mundo, e tenho certeza que esse tal Evan vai ser legal com você.

            Eu olhei na direção da origem da voz. A irmã do Troy que me olhava com um sorriso no rosto.

— Quem é você mesmo? — Questionei imediatamente.

— Yara. — Eu me lembrei na hora.

— Ela tá certa. — Lena afirmou. — Evan não é esse cara babacão que você tá pintando. Talvez fosse legal você falar com ele.

— O quê? Não! — Eu e Travis falamos no mesmo instante.

— Você tá parecendo a minha mãe agora.

            Kimberly entrou de volta na casa. Estava com um copo cheio até a boca. Ele tinha um liquido meio verde. E ela o encarava como uma mãe encara uma filho recém-nascido. Me deu o copo e eu dei um leve gole com receio. O problema é que aquilo era bom demais, era doce na medida certa. Em instantes eu virei todo aquele copo.

— Eu acho que você deveria ser sincero com a sua mãe, dizer que não é uma boa falar com aquele cara. — Troy opinou.

— O que é isso? Todo mundo é psicólogo agora? — Kimberly questionou. — Já pensou em simplesmente mentir para a sua mãe?

— É por isso que eu gosto da Kimberly! — Travis apontou para ela.

— A gente pode mudar de assunto? — Perguntei. — Jogar outra coisa, sei lá.

            Kimberly se pôs de pé com um sorriso no rosto. Eu sabia que boa coisa não viria dali. Apesar disso, ela não me veio com mais alguma brincadeira maliciosa, ela veio com uma ideia.

— E se a gente desce uma festa para o pessoal da escola?

— Como é?

— Bom, isso resolveria o seu problema com o Evan. Ele não te veria como um metrossexual com problemas de acne, veria você como um fodão. Ele mesmo te pediria desculpas.

— Dar uma festa é a solução mais idiota para um problema como esse, não acha?

— Eu concordo. — Troy afirmou.

— Vamos, todos vocês vão ganhar algo em troca se ajudarem. — Ela insistiu.

            A verdade é que nenhum de nós nos animamos. E todos ficamos em silêncio, esperando alguém ir contra a ideia dela. O problema é que ninguém foi.

— Pensem comigo. — Falou. — Toby, você vai resolver o seu problema com o Evan. E certamente ninguém no time de futebol vai te encher o saco. — Falou olhando para mim. — Travis. — Apontou para ele. — É a sua chance de ser quem você é, e pegar os garotos mais gatos desse lixo de escola. — Depois olhou para a Lena. — Patricinha, bem, é a sua chance de subir no degrau da escola. Chamar as suas amigas de enfeite e mostrar pra elas do que você é capaz. — Por fim, apontou para o Troy. — E Troy, eu tenho certeza que você vai ganhar alguma coisa com isso.

— E eu? — Perguntou Yara.

— Ah, bom... — Ela coçou a cabeça. — No que você é boa?

— Eu sou boa em fazer brownies. — Arriscou, tímida.

— Perfeito! Com as suas mãos e a minha maconha, nós vamos fazer os melhores brownies dessa festa! — Quase gritou, empolgada.

— Não vai rolar. — Troy quebrou o clima, como esperado.

            Lena se levantou. Cruzou os braços e deu um passo a frente. Ergueu a cabeça e levantou o nariz pontudo.

— Não é uma má ideia. — Falou.

— É sério isso? — Troy questionou.

— Bom, até que me parece legal. — Travis sorriu, tentando conter a empolgação.

— Vamos, gatinho. — Ela falou para o Troy. — Quando foi a última, digo, primeira vez que você se divertiu? Dá para ver no seu rosto que você nem sabe o que é isso. A gente sabe como é a cobrança com o seu pai. É só uma festa, o que pode dar errado?

— Posso listar todas as milhares de coisas que podem dar errado. — Rebateu. — No entanto, talvez você esteja certa...

— Isso! — Gritou. — Bom, eu vou fazer os planos agora.

— Espera, eu não tenho voz aqui? — Questionei.

— A gente já tá em maioria, Seth Cohen. Ou você participa da festa, ou eu invento alguma besteira pra sua mãe. E eu sei bem que ela vai acreditar.

            Ela estava certa. Não me intimidou nenhum pouco, mas talvez fosse legal uma festa. E eu não sabia como eu pensava daquela maneira, levando em consideração as últimas experiências em uma festa.

— Certo! — Ela falou. — Primeiro, precisamos alugar um espaço para a festa. Essa parte fica com o Toby. Já que ele obviamente é o cara com mais dinheiro aqui. — Isso até que foi um pouco chato. — Lena é a famosinha desse grupo, também vai ficar responsável pela lista de quem vai e quem não vai. Convide somente as pessoas do alto nível, eu não quero nerds ou conspiracionistas, certo?

— Certo. — Concordou.

— Travis, você e Troy vão ser os responsáveis por comprar a comida que o Toby vai pagar.

— Ei! — Protestei.

— E quanto a você? — Troy perguntou.

— Eu sou a responsável pelas bebidas e as drogas, amor. — Lançou um sorriso malicioso.   


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Notas finais do capítulo

E então galerx
oq vcs acharam?
Comentem!
Até a semana que vem!



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