Sirenverse's Powerful escrita por Thomaz Moreira


Capítulo 10
Skins


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Bom primeiramente, tenho que me justificar AGAIN.
As minhas aulas voltaram recentemente e eu consegui um emprego na mesma semana. Está tudo uma loucura, eu estou escrevendo um roteiro para uma web série e organizando a minha viagem do mês que vem junto com a minha festa de aniversário. Sim, muita coisa, por isso acabei não postando na última semana. Resolvi pegar um tempo para descansar.
Mas eu já voltei! Peço desculpas pelo atraso!!!!



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Foi meio estranho, acordar, tentar ir no meu banheiro favorito e descobrir que já tinha alguém lá dentro. Ainda levaria tempo para eu me acostumar com a ideia do Evan em casa. Quando ele saiu, usando a minha toalha, me disse alguma coisa sobre a minha mãe ter falado que era para ele usar as minhas roupas. Eu não tinha muito o que falar, mostrei a ele o guarda-roupas e o deixei a vontade. Tomei o meu banho e arrumei os meus cabelos. Limpei o vapor no espelho do banheiro, e só então notei como os meus cabelos já estavam voltando ao normal. Saí de lá um pouco frustrado, pensando em fazer a mesma coisa que fiz antes, mas não havia tempo. Desci as escadas depois de colocar qualquer coisa. Quase dei risada quando vi aquela cena. Evan parecia um mauricinho, usando aquele suéter azul. As roupas eram minhas, mas ainda era um pouco engraçado ver ele usando.

            Na mesa, o café da manhã estava servido. Não tivemos muito tempo para comer, muito menos para conversar. O meu pai disse que nos levaria para a escola, mas que precisávamos nos apressar, e assim fizemos. Foi uma longa viagem cheia de perguntas sobre a vida do Evan. Atleta e galã eram as coisas mais reforçadas pelo meu pai. Ele adotou o garoto a um dia, e já tratava como o filho favorito.

            Quando finalmente chegamos na escola, todos estavam nos esperando. Todos de braços cruzados, menos a Yara, ela só estava olhando para o céu. O meu pai nos deixou e então a bronca começou.

— Ficamos muito agradecidos por ter nos consultado antes de espalhar os nossos segredos para um estranho. — Kimberly falou com sarcasmo.

— Se serve de consolo, mesmo que eu fale para alguém, ninguém acreditaria. — Evan tentou ajudar.

— Agora vocês são amigos? — Travis questionou, julgando o garoto da cabeça aos pés.

            Evan estava claramente desconfortável. Eu já tinha percebido que ele não era de falar muito, e aquele julgamento não estava ajudando em nada.

— É permanente? Você vai morar com os o’Tony? — Lena e Troy eram os únicos que não pareciam tão irritados, claro, Yara também.

            Evan balançou sua cabeça e os outros fingiram não ficarem tão irritados. Já estava feito, não tinha como simplesmente chutar o garoto para fora, não depois de contar todos os segredos para ele.

— Bom, já que você faz parte do “grupo”, vai ajudar com a festa. — Kimberly anunciou.

— Festa?

— Sim, e é claro que nós não queremos que os nossos pais saibam disso.

            O garoto coçou sua cabeça e ajeitou os cabelos loiros. Não parecia concordar muito com a festa, mas precisava se enturmar.

— O que eu faço?

— Vai me ajudar a encontrar alguém bom para tocar na festa.

— Bom, eu conheço um cara, posso entrar em contato.

— Perfeito!

            Tínhamos acertado algumas coisas. Lena comentou sobre a lista das pessoas confirmadas até então. Eram mais de vinte e cinco, eu achei um grande número, Kimberly achou pouco e disse que iriam muito mais. Isso me assustou bastante, e eu só conseguia pensar nos possíveis prejuízos.

            A minha cabeça estava rodeada de preocupações. A festa estava próxima, e o Evan estava vivendo com a gente agora. Era muita coisa para pensar. Além disso, tinha a escola, e eu me lembrei dela quando o sinal tocou. Aula de química, e lá fomos eu e Travis juntos. Ele não parava de falar enquanto andávamos nos corredores. Ficou tagarelando sobre o estrago que fizemos na escola e sobre o Evan. Eu não tinha muito para dizer, tudo já tinha sido esclarecido. Chegou a ser um pouco irritante.

            Entramos no laboratório e sentamos juntos. Eu sabia que teríamos que fazer algum trabalho. Sempre me dei bem com várias matérias, química não é uma delas, mas eu queria melhorar. Ter o Travis do meu lado era muito bom, ele tem o dom da química.

            Ver todos aqueles objetos em nossa frente me dava um pouco de medo. Era o clássico cenário de laboratório de química. O lugar onde testaríamos as nossas experiências. Eu nem consegui esconder o nervosismo, até recebi um puxão de orelha do Travis por estar batendo muito os pés.

            A aula seguiu. Algumas piadas em alguns cantos, alguns micos em outros, conversas paralelas e chamadas de atenção. Eu até ouvi alguma coisa sobre uma briga que tinha acontecido mais cedo, mas não dei muita atenção aos detalhes. O típico ambiente escolar. Eu até que estava bem concentrado, para quem não estava entendo nada.

            Foi mais um dia cansativo e monótono. Travis e eu fomos para a cantina no final. Comemos bastante, não satisfeitos saímos para comer mais. Tinha uma lanchonete na frente da escola. Uma lanchonete muito boa.

— E então, tá animado pra essa festa? — Perguntei.

— Ainda tô pensando em como dizer pros meus pais que eu vou...

— Sabe, eu acho que você tem uma imagem muito negativa dos seus pais. Eles parecem ser legais, não rigorosos.

            Travis deu uma bocada naquele sanduíche e me encarou mal.

— Toda família tem seus problemas, Toby. É diferente.

— É, mas eu ainda acho que é pior você guardar tudo isso pra você.

— A gente ainda tá falando da festa, ou a pauta virou a minha orientação sexual?

— Bom, eu... — Nem soube o que dizer.

— Não é tão fácil assim. Se você fosse saberia.

            Eu não sei como aquela conversa ficou com um clima ruim. Nós estávamos conversando tão bem, e de repente o papo ficou sério. Eu realmente gosto do Travis e o jeito sincero dele de ser. Gosto das conversas dele, e vê-lo tentando ser uma pessoa que ele não é na frente dos pais é horrível.

— Eu já estou terminando aqui. E daqui a pouco tenho que sair com o Troy, inclusive me deseje sorte.

— Achei que vocês fossem comprar a comida para a festa, e não apostar na loteria.

— Conseguir o que eu quero e ganhar na loteria dá no mesmo, querido. — Brincou.

            Enquanto conversávamos, a televisão da lanchonete exibia alguma reportagem. Nós nem prestamos atenção, estávamos rindo das besteiras que contávamos. Então, um dos clientes pediu para aumentar o volume, e foi aí que nós vimos. As imagens vindas de um helicóptero captavam um prédio em chamas. O prédio em questão era em Light City. A reportagem dizia “Incêndio em prédio de Light City pode ter sido gerado propositalmente por meta-humano desconhecido.”. A repórter falava mais sobre o caso. Disse algo sobre não saberem a identidade da pessoa, mas disse que houveram testemunhas dizendo que um homem ateou fogo com as próprias mãos no local. Era uma cena horrível. Um prédio inteiro em chamas. Era um banco, o que levantava mais suspeitas. Por sorte, ninguém morreu, houveram apenas alguns feridos, segundo a repórter.

— Acha que foi mesmo um meta-humano? — Travis questionou.

— Eles estão voltando! — Murmurou um velho sentado atrás de nós. — É só ver nos jornais. Existem evidências. A mídia é obrigada a dizer que as coisas que acontecem são de causas naturais, para abafar os casos. Mas isso não dá para esconder, e eles sabem.

— O que está voltando? — Perguntei.

— Os que se esconderam na escuridão por um longo tempo. Esperando que a luz finalmente fosse embora.

            Eu olhei para o Travis que ficou tão tenso quanto eu. Eu não gostava de pensar nessas coisas. Era um assunto complexo. Os meta-humanos são sim perigosos, mas não necessariamente se isolaram por conta dos heróis. As aulas de história nos explicaram isso. Eles passaram a se esconder por conta dos “humanos normais”, esses que oprimiram eles, os forçando a viver escondidos de nós. Muitos se tornaram maus por isso, mas nem todos. É realmente uma situação complicada.

— Quem é o profeta shakespeariano? — Kimberly surgiu apontando o nariz para o velho atrás de nós. Ela estava carregando um violão nas costas.

            Eu já estava tendo certeza de que ela tinha o poder de se teletransportar.

            Ela também focou sua atenção na televisão e ficou em silêncio por alguns segundos. Isso até ouvir a repórter dizer “Acabamos de confirmar a primeira morte causada pelo incendo, esperamos que seja a única. Que deus tenha pena dessa pobre alma.” Kimberly respirou fundo, me olhou profundamente e viu o quão concentrado e mal eu fiquei com aquilo.

— Vem, vamos dar uma volta. — Ela me puxou pelo braço, me trazendo para a realidade. — E você precisa encontrar o Troy.

— Tem razão.

            Nós pagamos a conta e deixamos o local. Travis foi em direção a escola, eu e Kimberly fomos para a conveniência.

            Era meio estranho repetir aquele percurso. É claro que eu não deveria estar fazendo ele, ir até lá era muito arriscado, mas como o próprio dono disse, não teríamos que nos preocupar com a polícia.

            Kimberly acendeu um cigarro e caminhamos debaixo daquele sol ardente. Vimos diversas pessoas no caminho, todas seguindo suas rotinas. Cruzamos algumas ruas, enquanto eu ouvia alguns comentários sobre os motoristas que não davam seta.

            Em um momento, Kimberly tirou seu moletom, não aguentando mais o calor. Jogou seus cabelos roxos para trás e amarrou o moletom na cintura. Estava usando um top de academia. Deu para ver o quão segura ela era sobre o seu corpo. Tinha um piercing no umbigo, nem fiquei surpreso por isso. Eu até suspeitei que ela tinha um piercing ali, já que tem na boca. Um pouco de preconceito da minha parte, talvez.

— Eu sei que não é da minha conta, mas...

— Se não é da sua conta, então não se meta. — Me interrompeu no mesmo instante.

            Eu fiquei sem jeito na hora.

— Estou brincando, continue.

— Por que você fuma?

            Ela deu mais uma tragada, uma bem forte. Olhou para o alto, como se estivesse se lembrando de algo. Respirou fundo e então disse:

— Algumas pessoas têm maneiras diferentes de lidar com problemas.

            Eu confesso que achei que ela iria brigar comigo ou algo do tipo, mas ela até que reagiu bem a pergunta. Não recebi nem um soco pela pergunta. Me sentindo mais confiante eu acabei insistindo.

— Bom, eu acho que fazendo isso você só está gerando mais problemas para si própria.

— É? E como o psicólogo o’Tony me ajudaria com essa questão? — Riu com sarcasmo.

            Talvez fosse melhor eu não me meter mesmo, pelo menos foi o que eu pensei naquele instante. Um pensamento que logo se foi quando eu começar a me colocar no lugar da família dela. Fiquei em silêncio por alguns instantes até notar aquele violão ali de novo.

— Você pode trocar o cigarro por uma música.

— Como?

— Toda vez que der vontade de fumar, você toca uma música com esse violão. — Apontei para ele.

— Seriam muitas músicas para tocar. — Brincou, tragando o cigarro novamente.

— Que seja! — Insisti. — O mundo precisa de mais músicas.

            Ela me deu uma encarada fechada. Franziu o cenho bem séria, pensei que iria morrer naquele instante, mas depois ela sorriu. Deu para ver o piercing no septo. Um belo sorriso, inclusive.

— E o que eu ganho com isso?

— Bom você não vai ganhar nada, pelo contrário, vai perder.

— E isso é bom por qual motivo?

— Vai perder um vício terrível.

            Ela riu e me deu um soco leve no ombro. Acariciou os cabelos e disse:

— Eu gosto da sua maneira de ver o mundo. Acha que tudo é inocente, mesmo não sendo.

— Eu sei que o mundo não é bom, mas são as iniciativas que podem mudar ele.

            Nós havíamos chegado, ela parou em frente a conveniência e cruzou os braços. Respirou fundo e bateu os pés, estava um pouco nervosa. Caminhou até a lata de lixo mais próxima e jogou aquela carteira de cigarro inteira fora. Eu me impressionei, não pensei que fosse fazer aquilo, pelo menos não tão cedo. Ela voltou de braços cruzados e deu um sorriso falso no canto da boca.

— Satisfeito agora?

— Quem tem que ficar satisfeita é você, e não eu.

            Entramos na loja. O vendedor nos viu e já ficou em alerta. Eu olhei para aquele canto que teve a confusão, as coisas já estavam melhores. O problema era o vendedor que nos olhava com receio.

— Espero que não tenham vindo atrás de mais encrenca. — Falou.

— Pode ter certeza que não. — Disse Kimberly.

            Ela pegou uma cesta e começou a colocar as bebidas na mesma. Eu quis ajudar, mas ouvi que iria acabar atrapalhando por não entender de bebidas. Acabei sendo o burro de carga enquanto ela amontoava todas as garrafas. Eu fiquei um pouco assustado com a quantidade de álcool. No total foram mais de dez cestas e cinco carrinhos. Compramos praticamente todo o estoque de bebidas, e eu não fazia ideia de como levaríamos aquilo para a festa. Enquanto eu pagava tudo, ouvi Kimberly conversando com o vendedor. Eles negociavam uma entrega, o que já facilitava todo o trabalho. Depois de discutir tudo, ela virou para mim, acariciou o meu rosto como se estivesse acariciando um cachorrinho.

— Não se preocupa, eu te pago.

            Achei que ela estivesse zoando, mas estava falando sério. Eu não via problema em pagar a bebida, realmente não me incomodava com aquilo.

— Não precisa, sabe que não faz diferença. — Argumentei.

— O seu namorado fala? — O vendedor brincou.

— Não somos namorados. — Falamos em coro.

— Tem certeza? É melhor aproveitar, ele parece um bom partido. — Brincou novamente. — É forte e rico, precisa de mais o quê?

— Cala a boca, Steve!

— Tá bem! Não tá mais aqui quem falou. — Riu.

            Terminamos as compras e finalmente saímos daquele lugar. Passamos pela porta e eu ouvi o celular da Kimberly tocando. Ela o pescou no bolso e atendeu. Não entendi nada da conversa, só ouvia “Como assim? Não, sim, entendi.” Isso me deixou curioso, e quando a ligação terminou eu não me segurei.

— O que houve?

— Travis não conseguiu encontrar o Troy, ele disse que mandou mensagens, mas ele não respondeu.

— Isso é um problema?

— Os dois estão responsáveis pela comida, e a festa é amanhã!

— Eu vou com o Travis, não tem problema.

— Sabia que ele iria furar em cima da hora... — Murmurou irritada. — Não precisa fazer isso, eu posso ir lá.

— Eu não tenho nada para fazer mesmo. — Justifiquei.

— Então vamos nós três.

            E lá fomos nós, eu não queria questionar. Travis estava perto, o encontraríamos em alguns minutos. E no caminho Kimberly comentou as coisas da festa que já estavam certas. Me deu um embrulho no estômago pensar que ela estava tão próxima. O medo de dar tudo errado era bem grande. A responsabilidade cairia sobre mim. Quis conversar sobre decoração, mas aparentemente não era necessário, já que nem tive uma resposta. Me pareceu que um som e bebidas já eram o necessário.

            Cruzamos mais uma rua e encontramos o Travis nos esperando na esquina. Estava batendo seus pés impaciente.

— Finalmente! — Bufou. — Achei que todo mundo tinha me abandonado.

— Que dramático.

— Cala a boca Toby! — Protestou. — Vamos logo fazer isso.

            Deu para ver o quão irritado ele estava. Eu não quis julgar, ficaria do mesmo jeito se eu tomasse um bolo daquele sem aviso nem nada, por isso ficamos calados.

            O destino era uma loja de doces e salgados por encomenda. E depois de algum tempo caminhando nós chegamos. Ela era bem simples, porém bonita. Uma fachada toda rosa com algumas listras amarelas. Tinha um cheiro tão bom que já dava fome. Uma senhora nos atendeu. Baixa, cabelos grisalhos e encaracolados. Ela tinha um sorriso doce e inocente.

— O que as crianças desejam? — Perguntou num tom calmo e amigável.

            Travis se colocou na frente e passou a lista com tudo o que precisava. Era muita comida, e certamente alguém teria que buscar com um carro. — Eu até mandei uma mensagem para o Evan fazer isso antes da festa começar. — A lista era tão grande que na metade a Kimberly desistiu e foi ao banheiro com muita pressa. Então terminamos os pedidos. Eu paguei adiantadamente e agradeci a senhora. Nós dois fomos esperar do lado de fora.

— Toma cuidado pra não fritar pensando no Troy.

— Diz pra mim que isso não foi uma piada. — Falou num tom sério de braços cruzados.

            Ele ainda estava bem irritado, mas era questão de tempo até as coisas mudarem, afinal, tínhamos uma festa para ir. E ele mesmo percebeu que precisava parar com esses pensamentos, preocupações tolas. Provavelmente Troy teve um motivo para não ter ido.

— Percebeu que a Kimberly não fumou um único cigarro durante todo o caminho? — Travis tentou puxar assunto para ficar mais calmo.

— Ela prometeu pra mim que iria parar.

— Como é?! — Questionou surpreso.

— A gente conversou sobre isso e... — Fui interrompido.

— A Kimberly disse que iria parar de fumar?! — Falou mais alto.

— Sim, ela falou! — Gritei no mesmo tom depois de ter os meus tímpanos explodidos. — Por que a surpresa?

— Tem noção de que é a Kimberly parando de fumar? — Me fez pensar. — Que tipo de voodoo você fez, garoto?

— Sei lá, eu só pedi...

— Essa safada é uma chaminé ambulante! Conheço ela a muito mais tempo que você e sempre tentei fazer ela parar com esse câncer. Aí você me aparece do nada e consegue! Como?

— Eu só pedi! Agora dá pra mudar de assunto antes que ela chegue?!

— Eu já cheguei. — Apareceu atrás de mim me dando outro susto.

— Diabos, mulher! — Gritei. — Tá querendo me matar?

— Talvez... quem sabe...?

            Travis não perdeu tempo e logo deu de dedo na Kimberly lhe cobrando sobre os cigarros. Nem pareceu que ele ficou feliz com a decisão dela. Era como se ele até tivesse ficado com ciúmes. Pela primeira vez eu vi a Kimberly não se importar. Travis estava o tempo todo gritando nos ouvidos dela, e era como se ela estivesse com a cabeça em outra dimensão. 

            Nós estávamos com tudo pronto. Os convites, a comida e a bebida. A festa estava certa para acontecer. E mesmo com um certo frio na barriga, eu estava confiante de que iria dar certo.


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Notas finais do capítulo

E então?
O que acharam?
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