AH Academy escrita por Marceline Octos


Capítulo 2
01- Partindo Para Uma Escola Para Gente Normal Com Poderes


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOIIII Meus Brigadeiros!
Eu segurei esse capítulo por um bom tempo, para não acabar postando tudo de uma vez!
Gente vocês estão acompanhando Dororo? Eu choro muito com esse anime. (Nss que aleatória)
Ignorem os erros, sem plágio, blábláblá... sem mais delongas... aproveitem.



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(Narração Mariana)
—Então vocês finalmente chegaram –Um homem pouco mais velho que meu pai, nos recepcionou em nossa casa.
—Cadê minha mãe? –Perguntou Mano querendo chorar.
—Está aqui dentro esperando por vocês –Respondeu como se fosse o dono da casa. Que intimidade toda é essa moço?
Ele me olhou rindo de algo que não saquei.
Entramos junto com o garotinho da escola.
Meus pais estavam sentados no sofá de frente com uma poltrona na qual estava sentado um garoto da minha idade.
—Meus filhos! –Minha mãe veio correndo nos abraçar e pude perceber que ela estava chorando. Eu não estava raciocinando direito, eu devia ficar longe dela…
O garotinho da escola não soltou a Nash em nenhum momento.
Anormais não são um perigo para si próprios.
—Quem é esse filha? –Papai questionou.
—Esse é o pequeno Henrique, seus poderes se manifestaram e suas filhas o salvaram –o homem respondeu por ela.
Salvamos? Para mim pareceu que minha irmã estava apenas encrencando com pessoas amedrontadas. Concordo que foi necessário para defender o pequeno, mas ela exagerou ao liberar sua raiva em pessoas comuns indefesas. Tenho certeza que eles não sabiam o que estavam fazendo.
O preconceito não deve ser reprimido à força, isso aqui não é uma selva.
O homem estranho me olhou e negou com a cabeça, como se soubesse do meu conflito interno.
—É verdade papai, a Tasha e a Mariana tem poderes incríveis! –Mano falou soltando fogos.
Incríveis? A vontade rir é grande e eu estaria fazendo isso se não quisesse chorar também.
Eu e minha irmã estávamos mais parecendo quadros enfeitando a sala. O choque dos momentos vividos a pouco ainda se fazia presente.
O fato é: eu e minha irmã somos anormais. Somos perigosas e...
—Vocês não são perigosas –o homem respondeu como se pudesse ler minha mente –eu posso ler sua mente.
Quê? Agora fiquei assustada.
—Crianças, sentem-se e ouçam o que esse senhor tem a dizer –nossa mãe estava muito séria.
Fizemos como ela disse.
—Bem, começarei com as apresentações; eu sou o Doutor Edmond Clarkson e este é meu filho Stephen (que não fala português) –Apontou para o garoto da minha idade sentado na poltrona.
Natasha estava inquieta, se eu bem a conheço, irá interromper daqui a pouco.
—Eu tenho uma escola nos Estados Unidos, em uma cidade no interior do estado de Crystal. A escola é um internato onde seus pais não teriam de arcar com gasto nenhum pois vocês passaram na nossa "prova".
—Desculpa interromper, mas uma escola no exterior que o próprio dono vem atrás de alunos, que por um acaso são anormais? –Eu sabia que ela faria isso.
—Bem observado Natasha, a escola na verdade tem adaptações especiais para alunos dotados de habilidades sobre humanas como vocês. Nós oferecemos treinamento, equipamentos, atividades artísticas, tratamento psicológico, cursos técnicos e tudo isso aliado a uma educação de primeira –Esclareceu de uma vez.
—Espera aí... _Interrompi –Deixa eu ver se entendi. O senhor quer nos treinar e educar, mas com que objetivo? Quer que sejamos a próxima geração de Guardiões? _Perguntei desconfiada antes que minha irmã o fizesse.
Nash não seria delicada, diria "E o que você ganha com isso?".
—É claro que não senhorita. Eu e meu filho somos anormais e a AH Academy era o sonho de minha falecida esposa. Devo dizer que poucos alunos tem o desejo de ser heróis, para ser sincero a escola não incentiva esse tipo de coisa, nosso objetivo é inserí-los na sociedade de forma que possam conviver pacificamente com pessoas comuns –fiquei com um pouco de pena dele, mas entendi.
—Eu quero! –Henrique respondeu.
—Na verdade você iria de qualquer jeito mocinho, pois sua avó já deu permissão –o homem respondeu bagunçando os cabelos do menino.
Uma escola para jovens que poderiam causar o caos na sociedade, acabar com o mundo… eles pr… NÓS precisamos ser controlados.
Eu olhei para Natasha, pensei que talvez, mesmo que por pouco tempo, eu tivesse sentido medo dela. Entre nós duas, a maior ameaça, não sou eu.
Ela me olhou de volta.
—Se você quiser nós... –comecei.
—Se você for... –falou.
Se eu quiser que minha família esteja segura e junta de novo algum dia, só há uma coisa a ser feita.
Nós acenamos com a cabeça.
—Estamos dentro! –Falamos juntas.


************************************


—Pente... escova de dentes... –dei uma última fuçada na minha mala, porque quando eu estiver nos EUA, obviamente não vou poder voltar pra pegar... se bem que talvez eu consiga atravessar o oceano em apenas alguns segundos com minha veloci… Não! Isso é muito coisa dos quadrinhos que a Nash lê.
Eu posso acabar fazendo merda com esses poderes. Eles são parte de mim, mas uma parte sombria.
—MARI, VOCÊ VIU MEU PERFUME CÍTRICO? –Nash gritou da sala.
Ai, ai. Peguei o perfume em nossa penteadeira e em menos de 1 segundo já estava ao seu lado. Inevitável.
—Aí que susto! Para de fazer isso –Minha irmã falou pegando o perfume da minha mão.
—Desculpe.
Eu não posso controlar direito ainda. Quando perguntei mais ao Doutor Edmond, ele disse que meus poderes estão se manifestando mais em meu dia a dia porque foram "destravados" de certa forma no incidente de semana passada.
Em nossa cidade não tem muitos anormais. E imagina o que foi ter um desses em minha escola? E depois ainda descobri ter uma em minha própria casa. Tudo isso sem falar nos meus instintos protetores para com meus irmãos.
Uma reação em cadeia ativou meus genes anormais e agora parece que isso sempre esteve em mim. Todos temos um lado negro dentro de nós, eu acredito que o meu seja a garota veloz.
Estamos indo o mais rápido possível em nossa viagem que vai ocorrer hoje.
Nessa semana que se passou, fomos em várias reuniões de família banhadas por muitas lágrimas. Primos de terceiro e quarto grau e tios avós que moram em outra cidade, tivemos que nos despedir de todos, pois além da gente, nossos pais iriam se mudar para a cidade vizinha.
E descobrimos algo bem interessante sobre nossa linhagem.
Nossa avó paterna Marilu, é uma de nós. Quando chegamos na casa dela, a mesma contou que já sabia de tudo, pois ela viu o que aconteceu há mais de um mês.

(Flashback on)

—Espera! Como assim a senhora já sabia? –Nash perguntou.
—Na verdade, eu me surpreendi por apenas um dos meus filhos ter as habilidades, quanto mais as minhas netas –falou fazendo pouco caso –e devo dizer que vocês tiveram coragem naquele dia. Eu teria desmaiado.
—A senhora tá querendo dizer que um dos tios é anormal também? –Perguntei surpresa.
Ela suspirou e fez uma expressão triste.
—Seu tio Jorge era como nós –disse com pesar.
Nosso tio desapareceu por meses até acharem o corpo dele na beira da estrada. A Nash sempre disse que é um crime suspeito, pois ele não tinha inimigos e nem dinheiro. Nunca descobrimos onde ele passou seus últimos dias de vida. Para falar a verdade, meus irmãos não tinham nem nascido e eu era só um bebê quando aconteceu.
—A senhora disse nós? –Minha irmã sempre perspicaz.
—Eu preví que ele apareceria morto. Disse para que tomasse cuidado e não corresse de moto –soltou um riso sem graça –mas não é porque posso ver o futuro que posso mudá-lo.
Minha irmã e eu nos olhamos entristecidas.
—E o que ele fazia? –mudei de assunto.
—Ele podia mover objetos com a mente depois de tocá-los –dessa vez ela riu com vontade –Me dava um trabalhão porque todos os outros achavam que tinha assombração em casa! E na escola ele fazia traquinagem de acender e apagar a luz.
—Parece algo que eu faria –Nash riu com ela.
—Ah, mas não se engane pensando que somos os únicos da nossa família. Meu avó era curandeiro de uma tribo no litoral. Ele foi levado até Portugal para curar um Duque com seus poderes –Contou animada.
—Caramba! –Exclamamos juntas


(Flashback off)


Observei a Nash que estava trocando mensagens com um leve sorriso.
Na hora eu soube de quem se tratava. Aquele crush que ela tem há mais de um ano.
—Oh Mari! Terra chamando... –Mano chamou com voz de robô.
—O quê? –perguntei avoada.
—O Manoel falou que vamos dar um último passeio com ele no parquinho –Nash falou rindo.
Ambas concordamos que sentiremos falta do nosso pirralho. Mas é para o bem dele que estamos nos afastando.
Não acho que o machucaria com meus poderes, mas não quero pagar para ver. Nash e eu ainda não entendemos a intensidade de nossos poderes. Ainda nem sabemos direito o que a Nash faz.
Ontem, minha irmã disse que conseguia ouvir perfeitamente o que acontecia na casa da vizinha estando com a porta do quarto fechada. E ela me disse que quando lançou a garota, ela não era mais ela pois tinha pego as habilidades de outra pessoa, sabia karatê e mais um monte de coisas. O Doutor disse que ela podia pegar "lembranças" das pessoas, e tinha os sentido aumentados (isso explica o fato dela reclamar do fedor do lixo que o cachorro rasgou na rua mesmo estando no quarto), mas também afirmou que só o tempo nos diria a intensidade de seus poderes.
Avisamos nossa mãe e saímos.
Brincamos praticamente em tudo, balanço, gangorra, a rodinha que gira até cansarmos e decidirmos apenas sentar ficar vendo nosso irmãozinho brincar.
Foi bom me sentir criança outra vez. De agora em diante, não terei mais meus pais para cuidarem de mim, não que eu não fosse responsável, mas nunca havia me cuidado sozinha antes.
—Henrique! Oi! –Mano avistou o garotinho anormal que estava acompanhado de seu avô que se sentou no banco ao nosso lado.
—Olá minhas jovens! Eu ainda não tive chance de agradecer por cuidar do meu menino –O senhorzinho simpático nos disse.
Mano e Henrique brincavam de esconde-esconde.
—Não foi nada! –Nash disse envergonhada. Ela não gosta de elogios, são a única coisa que pode deixá-la tímida.
—É verdade, faríamos por qualquer um que precisa...
—Ah... ai?! –Nash interrompeu fazendo uma cara de dor e tocando a têmpora.
—Você está bem? –o senhor perguntou.
—Estou, é uma dor psicológica... como se algo fosse acontecer... meu corpo quer me obrigar a ficar preocupada _falou pausadamente.
—Você já sentiu isso antes? Pode ser a sua anormalidade –fiquei com medo.
Ela ficou séria e fechou os olhos, respirou fundo, parecia comigo quando estava meditando.
—Seis caras... dobrando a esquina nesse exato momento.... –disse ainda com os olhos fechados _um deles é o Thiago!
—Cadê os meninos? –Me levantei bruscamente e contornei todas as árvores do parque velozmente achando o Henrique que levou um susto ao me ver de repente.
—Onde está o Manoel? –falei preocupada.
—Eu também queria saber... –peguei ele e o levei o seu avô, que também se assustou.
—Vão pra casa –ordenei aos dois que logo saíram correndo –Ouviu a voz do Mano?
—Espera... Ele está falando com os garotos! –Nash se desesperou.
Ela saiu correndo na frente, mas eu a alcancei e toquei seu braço fazendo com que nós duas ficassemos velozes como o vento.
Paramos na frente dos garotos que conversavam com o nosso irmão.
—Manoel! Atrás de mim –falei para o menor que obedeceu prontamente.
Thiago e alguns dos meus antigos amigos me olharam com deboche.
—O moleque corre mais perigo com vocês do que conosco –o meu ex babaca disse.
—Ninguém te perguntou nada –Natasha respondeu.
—Eu sempre te achei estranha cunhadinha, sempre defendendo essas aberrações, não sei porque me surpreendi quando descobri que você é uma delas... Mas, Mariana, gata eu jamais pensei que você fosse um monstro –falou se aproximando de mim.
Eu fiquei imóvel pois ele ainda mexia comigo. Mesmo depois de ser cruelmente desenganada.
—A minha garota não gostou de ser jogada por você amorzinho –um cara falou olhando a Nash.
—Mas eu adorei! Ela caiu que nem a bosta que ela é –minha irmã rir em uma situação bem tensa, não me surpreende nem um pouco.
Ela me olhou e por um momento eu pude captar seus pensamentos... ela queria que tirasse o Mano de lá.
O levei em menos de um segundo para o outro lado do parque e o coloquei em  cima de uma árvore.
—Não sai daqui.
E saí correndo de volta em poucos milésimos de segundo.
—Uou, imaginei o que você poderia fazer com essa sua rapidez... –Pedro, o melhor amigo do Thiago e namorado da garota que a Nash derrubara, começou.
—Poderíamos até perdoar vocês por aquele dia –Meu ex disse.
—Perdoar pelo quê? Por salvar uma criança de um bando de maricas? _ousada ela.
Os caras fecharam as caras e dois dos meus amigos pareciam querer concordar.
Thiago gargalhou alto.
—Hum, ela acha que é uma heroína... vai entrar para os Guardiões agora e salvar o mundo? –Perguntou irônico.
—Talvez... porque não? –falou na cara dele.
—Você está se achando muito por causa desses poderes não é? Quero ver com quantos você pode –Pedro teria puxado minha irmã pelo braço se eu não tivesse sido mais rápida e o empurrado.
—Não encosta nela –falei para o garoto que caiu sentado.
—Eu não to nem aí, vou acabar com as cadelas –Se levantou e veio pra cima de nós.
Nash me tocou pegando minha velocidade e parou acertando um soco em cheio na cara do infeliz que desmaiou na hora.
Senti alguém me segurar por trás me imobilizando.
—O que você tá fazendo? Me solta agora!! –Gritei para os dois que seguravam.
—É hoje que eu você vai conhecer meu quarto, gatinha. Como você sempre quis –Thiago passou a mão pelo meu colo descendo vagarosamente –podemos fazer tudo o que quisermos agora, linda. Vamos, eu sei que você quer aproveitar esses poderes…
Cuspi em seu rosto e comecei a me sacudir.
Meus movimentos eram tão rápidos e os caras que me seguravam acabaram soltando.
Corri para pegar impulso me jogando sobre eles, os derrubando como pinos de boliche.
Minha irmã já havia nocauteado mais dois quando a vi. Ela viu o que o Thiago fez e foi até ele.
Os olhos de Natasha estavam mais brilhantes do que na última vez quando deu o primeiro soco na cara do meu ex namorado.
—Quer dizer que você gosta de tocar em garotas sem permissão? Eu não me surpreendo –Disse dando mais um soco que dessa vez o levou ao chão.
Ele até tentava revidar, mas Nash era muito mais rápida e estava muito forte. Ela sentou sobre ele e continuou a socá-lo, mesmo com as mãos sujas de sangue ela não se satisfez. E parecia que ela iria demorar para acabar ainda.
—Nash acho que já chega –comecei, mas ela não me ouviu, socando o garoto com mais fúria ainda. Ele parecia inconsciente –Natasha para! Vai matar ele!
Meu grito a acordou. Ela se deu conta do exagero quando viu o rosto desfigurado do garoto.
O mais assustador era que ela pareceu não se abalar nenhum pouco.

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(Narração Natasha)

Jamais pensei que iria me descontrolar assim, eu tinha a força de todos os quais eu toquei.... e tinha os pensamentos também. Pensamentos podres dotados de preconceito nojento. Eu poderia ser covarde e dizer que por não ser totalmente eu naquele momento acabei exagerando, mas… não seria verdade.
As lembranças e pensamentos distorcidos me fizeram ficar meio grogue, mas a verdade é: posso até brigar com a Mari todos os dias, mas NINGUÉM encosta nela.
Mesmo em casa ela ainda me olhava estranho.
—Eu não ia matar ele –tranquilizei.
Ela me olhou suspirando.
—Eu sei, só me assustou um pouquinho –confessou.
—Você sabe que ele mereceu, não é?
Ela me olhou com horror e negou com a cabeça.
Eu sempre procurei ser justa com todos, então nada mais óbvio do que castigar quem merece, não?
—Eu vou falar com a mamãe... –disse.
—E eu vou falar com o papai sobre o que o seu namorado ia fazer com você e nosso irmão... Não era você que não admitia que tocassem na sua família?
Ela ficou um pouco triste. Admito que toda a vida é preciosa, mas eu estava defendendo minha irmã.
Tudo tem uma exceção. A minha é: descer a porrada em gente preconceituosa.
—Vamos terminar de arrumar as nossas coisas... –Mari desconversou.
—Espera –segurei seu braço –eu preciso que você faça uma pesquisa antes. Não vamos para um lugar desconhecido sem estar preparadas.
Não que eu seja desconfiada… ah tudo bem! Eu sou muito desconfiada. Mas o mundo é dos espertos, não?

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(Narração Natasha)

Eu sorri amarelo para todos os meus parentes em quanto minha irmã dava falsos detalhes da nossa escola.
—Eles tem faculdade também? Vocês já tem uma bolsa universitária também? –Nossa tia Carlinha perguntou.
Todo o rebanho insistiu em vir até o aeroporto conosco.
—Sim! Eles tem desde o fundamental 2 até ensino superior –Mari falava sendo mentalmente instruída pelo Diretor Clarkson.
—Ainda não acredito que mantiveram tudo em segredo! –Vovó Simone disse secando os olhos.
A abracei com carinho. Éramos muito ligadas.
—Que inveja de vocês! Vou estudar pra caramba e quem sabe, um dia, eu vou estudar com vocês! –Disse a prima Anoca esperançosa. Coitada.
"Sua família é bem apegada a vocês..." disse Stephen em inglês pela conexão mental do pai dele.
"E como! Minha mãe e minhas avós não param de chorar " pensei.
—ABRAÇO EM GRUPO! –Mano gritou deixando a Mari com vergonha por estarmos no meio da área de embarque do aeroporto.
Chamaram nosso voo.
—Tchau pessoal! –Gritei.
—Se cuidem meninas! –Nosso pai gritou.
—Nada de ficarem namorando! –Óbvio que isso foi minha mãe.
Rimos.
—É isso, a última vez que vemos o nosso país tropical... –Eu estava emotiva demais.
—Não acho que seja a última vez... Pretendo voltar assim que for seguro para todos –Mariana disse decidida.
—E se gostarmos de lá? E se ficarmos cada vez mais poderosas? E se tivermos mais oportunidades lá? –Falei demonstrando insegurança, coisa que detesto fazer.
—São tantos "E se"... só lembre-se que vou te acompanhar, mesmo que não possa e vou te apoiar em tudo o que você escolher.
Dito isso ela segurou em minha mão, demos um último adeus para a nossa louca família para depois olharmos para o Senhor Diretor Clarkson, Stephen e Henrique que nos esperavam para entrar no avião.
—Pronta –Confirmei com um sorriso.
Ela me sorriu de volta e assim fomos de mãos dadas para o futuro.


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Notas finais do capítulo

Brigadeiros, os "Guardiões" citados no capítulo são tipo a Liga da Justiça do universo de Cristay.
Esse capítulo ainda é meio introdutório, juro que vou arrumar umas tretas melhores nos próximos!
~Vão deixa um review plá mim?~kkkkk
Até a próxima! Beijinhus da Marce.



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